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Como controlar o fluxo de caixa de um escritório de arquitetura:

setembro 9, 2009

Neste espaço, quero compartilhar conteúdos de fundamental importância e de fácil entendimento para efetivamente tirar dúvidas e agregar conhecimento. Como sou especialista em gestão, planejamento e marketing  e tenho uma relevante experiência na gestão e planejamento de escritórios de arquitetura; quero dividir com vocês conteúdos específicos desta área e que dificilmente vocês encontrarão em livros. O Assunto dessa semana é como controlar o fluxo de caixa , que se divide em: Periodicidade, controle mês a mês, investimentos, fuja dos riscos, empréstimos e descontrole financeiro.

Hoje, a dica será sobre periodicidade, controle mês a mês e investimentos. Boa Leitura!

O fluxo de caixa de um escritório de arquitetura deve ser controlado levando em conta a relação criteriosa e detalhada de todas as receitas e despesas. Com essas informações em mãos, o arquiteto pode prever o quanto deve ser guardado para eventuais baixas de mercado, programar investimentos em infra-estrutura e destinar valores para a contratação de funcionários. Evitar desperdícios, ter prudência nas previsões e manter um capital de giro mínimo de seis meses de custo fixo são algumas das sugestões.

Em linhas gerais, fluxo de caixa significa a movimentação do dinheiro de uma empresa. Seu controle compreende a gestão de entradas (recebimentos) e de saídas (pagamentos) e, conseqüentemente, a administração dos saldos (sobras ou falta de recursos). Caso seja mal-administrada, a empresa pode ficar descapitalizada sendo obrigada a tomar recursos junto aos bancos, pagando juros elevados. “O maior risco é onerar a operação com uma despesa desnecessária e, ao elevar os custos dos serviços prestados, perder competitividade”.

Periodicidade: De preferência, o caixa da empresa deve ser feito todos os dias. Já a previsão dos pagamentos e recebimentos futuros, levando-se em conta um cenário conservador, deve ser feita para o período mínimo de seis meses. “O ideal é que seja feita para um ano”. Seja qual for o período adotado, o importante é fixar exatamente qual a margem de lucro com que o escritório deseja trabalhar, o pró-labore dos sócios, as receitas provenientes de contratos já assinados e a relação de custos fixos e variáveis.

Controle mês a mês: O planejamento deve ser revisto mensalmente, de acordo com a confirmação das ocorrências previstas. Ao estimar a previsão do fluxo de caixa é importante que, a cada mês, ao fechar novos negócios, tais receitas sejam atualizadas de acordo com o novo cenário. Sem esquecer de acrescentar os novos custos, como impostos.

Investimentos: Outra dica importante é não deixar dinheiro parado na conta bancária. As “sobras” deverão ser investidas de forma segura a fim de render frutos adicionais à empresa. “É uma ‘gordura’ que enquanto não utilizada rende juros e está disponível de forma imediata para qualquer eventualidade”. A melhor opção é investir em uma aplicação conservadora, de baixo risco, que possua liquidez e possa ser sacada quando a empresa necessitar de capital de giro para sua operação. “Fundos de investimento lastreados em CDI são um exemplo de investimento seguro”.

Amanhã, ainda sobre fluxo de caixa: Fuja dos riscos, empréstimo e descontrole financeiro.

Um abraço! Até amanhã!

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