Investimento, economia e comportamento: segredos dos bilionários


Fonte: InfoMoney

O número de bilionários brasileiros aumentou no último ano. De acordo com o ranking publicado pela revista Forbes na última quarta-feira (09), enquanto em 2010 o País tinha 18 bilionários, em 2011 já são 30. A soma das fortunas desses 30 bilionários chega a cerca de R$ 217 bilhões. Entre eles Eike Batista é o melhor posicionado. Já os estreantes na lista são o controlador do banco BTG Pactual, André Esteves, além de acionistas dos bancos Itaú Unibanco (três integrantes da família Villela e quatro da família Moreira Salles) e do Bradesco (as duas filhas do fundador Amador Aguiar) e o empresário Edson Godoy, dono da Amil, e sua ex-mulher, Dulce. 

Mas quais cuidados esses bilionários tomam com suas finanças e que você também pode adotar para ter uma vida senão bilionária mais tranquila e equilibrada financeiramente? De acordo com o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, economizar e investir são as atitudes mais importantes para este objetivo.

“A base de tudo é a economia. Todo mundo que economiza tem mais hoje do que tinha ontem e terá amanhã mais do que tem hoje. De nada adianta ganhar R$ 1 milhão e gastar R$ 1,5 milhão. Isso fará apenas que você seja um endividado de proporções milionárias. A economia é a base da riqueza”, garante.

Investimentos

O planejador conta ainda que, outra semelhança entre esses bilionários é que todos eles são grandes investidores.

“Ninguém fica rico por acaso. A grande maioria que ganha na loteria, por exemplo, em três anos volta à mesma situação que tinha antes do prêmio. Então é preciso investir e saber investir. Tem quem ache que comprar um carro é investimento, mas não é. Tem quem ache que fazer quatro faculdades, dois mestrados e um doutorado é investimento, mas se isso não lhe trouxer retorno financeiro, também não é saudável. Um estudo norteamericano mostra que, nos EUA, 100% dos milionários possuem investimentos em ações”.

Não esbanjar

Calil conta ainda que, esse mesmo estudo, chamado O Milionário Mora ao Lado, mostra que, nos EUA, 99% dos milionários têm perfis de pessoas comuns.

“É o cara que tem um carro pior que o seu, uma casa igual a sua, os filhos estudam em escolas públicas e ele conseguiu acumular milhões. Quem enriquece não esbanja. No Brasil a pessoa que se torna milionária acha que precisa ter uma Ferrari. Mas com R$ 1 milhão ela não tem renda para sustentar esse carro, ela tem patrimônio para comprá-la, mas não para sustentá-la”, explica.

O especialista diz ainda que, desse estudo, pode-se tirar uma grande lição: “O essencial é a diferença entre poder ter e se abster de ter. Se você pode ter e se abstiver de ter, em breve você terá duas vezes, mas as pessoas confundem muito ter um milhão com aparentar ter um milhão”.

Mente e comportamento

A psicóloga econômica Paula Schurt diz ainda que, mais do que cuidar do seu dinheiro, para acumular riqueza é preciso ter atitude e pensamento corretos. “A questão financeira é muito mais uma questão comportamental do que matemática, senão ninguém teria problema, já que conta todo mundo sabe fazer. Uma pessoa que pensa que nunca terá dinheiro suficiente para comprar um carro, por exemplo, provavelmente nunca chegará lá”, afirma.

A especialista completa afirmando que, por causa disso, é preciso ter um pensamento e um comportamento diariamente voltados para a abundância e prosperidade. “É comum colocarmos teto nas coisas. Olhamos um carro importado na rua e pensamos: nunca poderei ter. Dessa forma, provavelmente, nunca poderá mesmo, porque você já se impôs um limite. Agora, se o pensamento for: hoje não posso ter esse carro, mas um dia poderei, muda todo o sentido e você passa a trabalhar para conseguir aquilo. Se você não acreditar em seus objetivos, se acomoda em uma zona de conforto e não batalha por eles”.

Paula lembra também que, muitos dos bilionários que integram a lista da Forbes não nasceram com essa condição financeira: “Alguns, inclusive, vieram de situações de miséria, mas isso não impediu que eles acreditassem em si próprios e alcançassem o posto que ocupam hoje. E falta muito disso nos brasileiros. Para se ter uma ideia, nunca chegou no meu consultório alguém que dissesse firmemente que acreditava em si”, finaliza.

A Copa do Mundo em 2014 e os bons negócios


O maior evento do futebol vai movimentar vários setores da economia e gerar oportunidades para pequenas empresas. Os preparativos para o evento devem movimentar cerca de 30 bilhões de reais e gerar quatro milhões de empregos, segundo o SEBRAE.

O programa prevê a construção de estádios, hotéis, restaurantes e apoio logístico para receber milhares de turistas que torcem e vibram com o futebol. Um estudo encomendado pelo SEBRAE mostra os benefícios que o evento traz para a economia brasileira. Quase oito mil micros e pequenas empresas devem fechar algum negócio gerado pela Copa do Mundo. As possibilidades são mais fortes em nove setores: construção civil, tecnologia da informação, turismo, produção, agronegócio, madeira e móveis, têxtil-confecção, comércio varejista e serviços.

Segundo o estudo, as pequenas empresas deverão ficar com 15% do dinheiro investido na Copa. E, segundo informações do novo presidente do SEBRAE, Luiz Barretto,  estão sendo mapeadas as possibilidades de cada setor. Além disso, o SEBRAE vai promover seminários empresariais em cada uma das 12 cidades-sede da Copa: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador. O objetivo é melhorar o nível de gestão das pequenas empresas.

Para isso o SEBRAE vai investir 48 milhões de reais. De acordo com Luiz Barretto, presidente do SEBRAE, o importante é inserir as pequenas empresas nesse contexto, com qualidade e competitividade. Só no ano da Copa, o país espera receber oito milhões de visitantes, sendo 600 mil apenas no mês do mundial. O número de brasileiros que deve viajar pelo país durante o evento esportivo deve chegar a três milhões.

Só o setor hoteleiro pretende investir dois bilhões e meio de reais na construção de noventa e dois estabelecimentos. Um programa vai qualificar mil e trezentos hotéis e pousadas para 2014. É neste ramo que o empresário Francisco Castro Júnior deseja entrar. Ele é dono de uma pequena construtora em Brasília. A empresa dele tem 18 anos de mercado e no momento constrói casas populares. O empresário deve aumentar em 50% o faturamento da empresa com a Copa do Mundo. E para resolver o problema das construtoras com a falta de mão-de-obra qualificada, o SEBRAE, o SENAI e as empresas do setor fizeram uma parceria para capacitar e reciclar os funcionários.

O SEBRAE também vai desenvolver ações para que os estrangeiros visitem várias cidades com atrações turísticas, durante a Copa de 2014.

CONTATOS:

SEBRAE

Central de Relacionamento: 0800-570-0800

www.sebrae.com.br

Consultorias:

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INCUBATIC – Incubadora de Base Tecnológica de Inovação e Conhecimento

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DRAKAR ENGENHARIA LTDA

Empresário: Francisco Castro Jr.

Tel.: (61) 3361.8099/ Cel.: (61) 9982.1346

SIA Sul Quadra 5 C , número 135 – sala 206

CEP: 71200-055 – Brasília – DF

drakarjr@ig.com.br

Reportagem:

Pequenas Empresas Grandes Negócios

  • Programa 966
  • TV Globo
  • No ar – Inédito – Domingo – Dia 06/03/2011 – 07h30

Reapresentações

Globo News

  • Domingo – 06/03/2011 – 09h05

Canal Futura

  • Segunda-feira – Dia 07/03/2011 – 07h30
  • Terça-feira – Dia 08/03/2011- 04h00

Consumidor força marcas a fazerem SAC através de redes sociais


Redes Sociais

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O projeto Telefonica em Ação deu origem ao Canal RP 2.0, que tem como função receber dúvidas dos internautas
Rio de Janeiro – O Serviço de Atendimento ao Consumidor, o famoso SAC, começa a disputar lugar com a internet. Muito mais do que um canal de interação entre marcas e consumidores, as redes sociais passam a ser vistas como um meio importante para quem deseja reclamar, tirar dúvidas ou fazer sugestões. Marcas como Telefonica, LG e até mesmo escolas como o Insper já entenderam a necessidade de não apenas monitorar o que é escrito na web, mas também atender e orientar clientes, evitando que tenham sua imagem afetada por críticas negativas.

O exemplo mais notável é o caso do músico canadense Dave Carroll e da companhia aérea United Airlines. Após testemunhar sua guitarra sendo jogada de um lado para o outro pelos carregadores de bagagem da empresa, causando danos ao instrumento, Carroll postou no Youtube um vídeo satírico que reconstituía o episódio. Batizado de “United Breaks Guitars”, o clipe acumula milhões de visualizações desde o ano passado e o caso virou notícia em importantes veículos mundiais como CNN, The LA Times, Chicago Tribune, Revista Rolling Stone e BBC.

Para não correr o risco de verem surgir Carrolls no Brasil, as empresas estão de olho. “Antes, se a pessoa ligasse para o Call Center e não fosse atendida, o máximo que poderia fazer era reclamar com a família, os amigos e os colegas de trabalho, o que não era suficiente para punir as empresas. A internet possibilita que a mensagem chegue muito além do círculo de convívio”, acredita Andre de Abreu, gestor da Máquina Web, unidade de mídias digitais e redes sociais da Máquina Public Relations.

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Telefonica e o RP 2.0

O fenômeno ganha força com a chamada Geração Y, ultrapassa as redes sociais e ganha espaço também em blogs, fóruns e sites de reclamação. Acostumados à internet e às novas tecnologias, para estes consumidores, escrever no mundo virtual é muito mais lógico do que pegar um telefone ou ir até um órgão de defesa do consumidor. Por isso, mesmo não tendo estes canais regulamentados, a Telefonica atende os internautas que se referem à empresa na internet, muitas vezes para reclamar.

Desde o ano passado, após enfrentar problemas com o seu serviço de banda larga, a companhia percebeu que era necessário adotar uma estratégia para redes sociais. O primeiro passo foi criar perfis nos sites Twitter, Orkut, Facebook, Flickr, Youtube e Blip, além de um blog. O projeto Telefonica em Ação deu origem ao Canal RP 2.0, que tem como função única e exclusiva receber dúvidas dos internautas relacionadas à empresa e ao atendimento.

“Atendemos pela internet os casos mais graves. Não resolvemos todos, porque o serviço não é regulamentado. Quando o problema é recente, encaminhamos para o SAC da empresa. Se o SAC não resolve, aí ajudamos de alguma maneira”, explica Ricardo Leite, coordenador das redes sociais da Telefonica dentro da Máquina Web.

Mais de 2.600 casos atendidos

Entre os casos de destaque atendidos pela Telefonica estão reclamações do apresentador Cesar Filho e de blogueiros famosos no meio virtual, como Caio Novaes, do Brogui. Ao reclamar dos serviços da empresa no Twitter, os internautas foram contatados pela Telefonica, explicaram o problema e conseguiram solucioná-lo. A blogueira Juliana Sardinha, do Dicas Blogger, também teve uma experiência positiva com a companhia.

Diariamente, ela postava em seu Twiter “Bom dia, eu odeio a Telefonica”. Até que a empresa entrou em contato, entendeu o problema e se propôs a ajudar. Depois que viu seu caso ser solucionado, Juliana passou a defender a marca. “A resolução do problema também funcionou como uma ação de relacionamento, que mostrou atributos positivos da Telefonica”, diz Leite.

O serviço, no entanto, não atende apenas os conhecidos como “formadores de opinião” na internet. Para a Telefonica, o foco é o internauta, famoso ou não. Desde a criação do Canal RP 2.0, em junho de 2009, foram resolvidos mais de 2.600 casos. Assim como a Telefonica, a LG também investe nestes canais e não deixa o consumidor falando sozinho.

LG é uma das mais citadas na internet

Há cerca de um ano, a marca criou o seu blog, o seu perfil no Twitter e, mais recentemente, sua página no Facebook, sabendo que os consumidores procurariam estes canais para tirar dúvidas, buscar informações e reclamar sobre a assistência técnica. Oficialmente, a LG também não realiza atendimentos da área de suporte pela internet. Apenas orienta e encaminha as solicitações para o canal responsável. Quando a pergunta é mais simples ou a resposta está no próprio site, a equipe da empresa responde ou direciona o internauta para a página oficial.

A LG é uma das marcas de eletrônicos mais citada nas redes sociais. Um levantamento sobre TVs LCD, LED e Plasma feito pela Miti – Soluções Dinâmicas em Comunicação, com a ferramenta para monitoramento de mídias sociais postX, mostra que a marca registrou 133 interações entre os dias 1 de maio e 6 de maio. O resultado deixou a LG longe das concorrentes. A Philips, que foi a segunda mais citada, registrou apenas 51 posts referentes às TVs da marca, seguida pela Samsung, com 46, e pela Sony, com 32.

A maioria das interações (100) foram negativas, mas a empresa apresentou um índice de respostas de 99% e de soluções de 67,8%. Apenas a Samsung teve também um índice de respostas de 99%. Já o de soluções foi mais baixo (54,2%). Apesar de responder os consumidores, a LG não acredita que este seja o foco das redes sociais para a empresa.

LG foca relacionamento na internet

“Hoje temos advogados da marca que já fazem o trabalho de respostas. Nos fóruns, principalmente, os internautas se moderam e respondem uns aos outros, baseados em experiências próprias ou no que ouviram falar. Apenas monitoramos para que não respondam algo errado ou incorreto em relação ao uso do produto”, conta Cristiana Agostini, gerente da área de marketing digital da LG no Brasil.

Entre as prioridades da LG na internet está o site oficial da marca. “Queremos que o site seja extremamente informativo para que não precisem entrar em contato com o suporte ou o SAC”, explica Cristiana. Uma forma de resolver o déficit de informação são os tutoriais que explicam como utilizar os produtos. Quando a empresa monitora e percebe que alguma dúvida se repete constantemente, lança vídeos explicativos no próprio site, que também são úteis para os varejistas do e-commerce.

Para a LG, a principal função das redes sociais é construir reputação e gerar relacionamento para conquistar internautas que defendam a marca e troquem informações com outros consumidores. Esse também é o objetivo do Insper. Em seus canais, a escola recebe mais dúvidas e solicitação de informações do que reclamações. A importância da presença digital é entender como a marca é vista no mercado e se relacionar com os internautas.

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Contato com internautas gera informações

Desde o ano passado, o Insper acompanha a evolução das mídias sociais e faz análises sobre o que é postado, principalmente dos alunos de graduação e dos futuros alunos. Dúvidas como a existência de aulas virtuais são respondidas ou encaminhadas para o setor responsável pelo atendimento. A promoção de eventos também faz parte da estratégia digital do Insper.

Apesar de não estarem ligados diretamente ao atendimento, os convites enviados a partir das redes sociais ampliam o relacionamento da instituição com os internautas. Recentemente, o acesso às inscrições para o Insper Business Fundamentals a partir de canais como Twitter e Linkedin ficou em segundo lugar, atrás apenas dos acessos diretos ao link do convite.

O contato com os internautas, uma espécie de SAC na web, além de promover a marca, solucionar dúvidas e gerar relacionamento, também é um importante elemento para reunir informações. “Com o monitoramento das redes sociais, conseguimos juntar dúvidas de várias áreas e interesses de alunos e prospects para embasar decisões futuras”, aponta Angelita Baratela, analista de marketing do Insper e responsável pelas ações digitais da escola.

Canais virtuais reduzem custos

Outra vantagem do atendimento realizado nos canais virtuais é a redução dos custos. A partir do momento em que a internet faz um atendimento eficaz e gera a percepção de valor dos consumidores em relação às marcas, eles tendem a deixar de usar o Call Center, que tem custo elevado.

“As marcas têm condições de ter atendimento on-line mais eficaz e mais barato. A web é muito personalizada, ao contrário dos canais tradicionais que têm custo fixo. Empresas de todos os tamanhos têm condições de fazer esse trabalho”, diz Abreu, da Máquina Web. Seja por relacionamento, redução de custos ou promoção de marca, os canais virtuais precisam entrar na estratégia das companhias.

“Acredito que o SAC virtual substituirá o atendimento telefônico em longo prazo. A nova geração começa a ter mais poder de compra e tem uma cultura de web muito forte. Qualquer problema, sempre procura a internet para resolver, sem colocar a mão no telefone”, ressalta Leite, que coordena as redes sociais da Telefonica.

Fonte: Portal Exame | Mundo do Marketing

 

Saiba como conversar com seu cliente, através das redes sociais


Já percebeu que possuir um perfil corporativo nas redes sociais não significa possuir uma estratégia eficaz de marketing digital?

Para obter a atenção do seu cliente e gerar um bom relacionamento através das possibilidades digitais é preciso personalizar o diálogo. O que eu quero dizer com isso é o seguinte: não adianta massificar nas mídias digitais. Elas tem a característica inerente de se adaptar a cada consumidor e é este o rumo para as marcas na web.

A imagem acima ilustra um destes momentos em que a empresa entra na vida dos clientes por sua própria vontade. A usuária do Twitter @letyciabb tinha dúvidas sobre a empresa e recorreu a esta rede social para solucioná-las. A empresa respondeu alguns dias depois, aumentando a confiança da cliente na marca e o próprio valor da mesma. Vale lembrar que neste caso a empresa Frango assado demorou 8 dias para responder, tempo muito acima dos padrões do Twitter – que exige instantaneidade.

Segundo Alexandra Cojocaru: “Você odeia ser interrompido com ligações telefônicas, banners e mensagens de spam. Não seria mais fácil se você pudesse interagir com pessoas conhecidas sobre assuntos relativos a empresas e negócios? Se você pensa dessa maneira, conversar com seu cliente é sempre a melhor opção.”

Deste pensamento de Alexandra é possível extrair um resumo do novo modelo que vem transformando a Internet nos últimos tempos: páginas como Facebook e iGoogle adaptam o conteúdo a cada consumidor, personalizando a sua experiência. Trata-se de criar um valor muito maior do que os produtos de massa, pois o próprio usuário é um co-criador ativo desta experiência. C.K. Prahalad – falecido este ano e eleito um dos maiores pensadores de gestão de todos os tempos, fundamenta o assunto em seu livro “A Nova Era da Inovação”, sobre o qual comentamos neste post.

Algumas ideias para facilitar o seu trabalho em contatar o consumidor:

  • Não espere o cliente iniciar a conversa. Puxe assunto!
  • Produza conteúdo relevante nas suas mídias sociais. Por exemplo, posts informativos sobre a sua área do mercado. Se for uma plano de saúde, discuta opções saudáveis de vida. Os blogs são excelentes ferramentas para atrair consumidores através da relevância.
  • Se você está disposto a estar nas mídias sociais deve ter consciência dos seguintes fatores: (1) a resposta precisa ser realmente rápida, caso contrário vai gerar frustração, (2) a sua marca não é unanimidade e (3) informação demais pode torná-lo um chato.

Abraços!

Fonte: E-Commerce

INOVAÇÃO


Numa escola de desenho industrial Holandesa chamada Design Academy Eindhoven, o genial aluno Jelte van Geest entrega em seu projeto final, um puff móvel. Através de um chip com freqüência de rádio (RFID Chip), o puff segue o seu usuário para qualquer lugar, assim, no momento que a pessoa quiser sentar, está lá o puff para acomodá-lo. Vale dar uma conferida no portfólio deste gênio, que além de designer, está bem atualizado em novas tecnologias.

Assista o vídeo


Case de inovação: SERASA


serasa

Mais de 65% da receita de tecnologia da Serasa vem de projetos de inovação

Programa informal de estímulo à criatividade criado há 3 anos resulta em grande participação nos resultados da área de tecnologia.

Três anos depois da implementação de um programa de open innovation – que reúne funcionários, fornecedores, parceiros e acadêmicos em workshops e fóruns para discutir formas de inovação -, a fornecedora de serviços financeiros Serasa Experian contabiliza que 65% das receitas geradas pela área de TI têm origem nas sugestões dos colaboradores do projeto.

Dorival Dourado, principal executivo de tecnologia – Chief Information Officer (CIO) – da empresa, conta que a área de tecnologia atua na geração de resultados corporativos e é avaliada de forma independente das demais unidades de negócio. “Hoje somos uma provedora de soluções e serviços específicos para os clientes e a TI responde pelo desenvolvimento desses produtos”, diz ele, que lidera a iniciativa de transformar a companhia em um ambiente favorável à inovação e a construção coletiva de conhecimento.

Em vez de estruturar um projeto formal de inovação, Dourado optou por criar um movimento de estímulo à mudança e à criatividade dentro da companhia. “Não temos um nome, uma sede ou uma forma, espalhamos a iniciativa pelos corredores de forma viral”, conta ele, que complementa: “Em um exercício puro de liderança, ando pelos departamentos conversando com os funcionários e identificando oportunidades e seus agentes viabilizadores – que são aqueles que se dão uma ideia e se animam com a possibilidade de sua implementação.”

Depois dessa etapa de relacionamento, os colaboradores que tiveram contato com o CIO ou souberam da iniciativa por terceiros procuram os fóruns de discussão internos e formalizam suas sugestões. “Eu e minha equipe analisamos as ideias e, se a julgarmos pertinentes e viáveis, incumbimos a pessoa que sugeriu a liderar sua implementação”, diz Dourado.

A empresa não bonifica os funcionários financeiramente por isso. “Damos o que eles mais almejam: o reconhecimento profissional. Quando uma ideia se torna projeto, toda a companhia fica sabendo, comenta e reconhece o mérito de seu criador”, conclui ele.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, a inovação gera capital intelectual e tecnológico, e é o catalizador dos países emergentes na economia mundial .

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, presta consultoria em empreendedorismo e inovação, e capacita empresas a investirem cada vez mais em projetos inovadores e de alto valor competitivo.
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Casos de sucesso sustentáveis


IX Conferência Anpei

Empresas como Fiat, Pirelli, DuPont e Petrobras apresentaram, em evento, produtos e processos inovadores que preservam meio ambiente e permitem uso racional de matérias-prima.

A IX Conferência Anpei de Inovação Tecnológica terminou, na última quarta-feira (10/06), com a palestra do presidente do Intelligent Manufacturing Systems (IMS), Claudio Boer. Durante a apresentação, Boer defendeu que a cadeia de inovação deve ser apoiada em estratégias de longo prazo para ter resultados consistentes. “O sucesso está ligado a todos os níveis da empresa e, portanto, todos têm de estar envolvidos no processo de inovação”, acrescentou.

Boer afirmou que a inovação nasce em mentes inovadoras. “O pensamento criativo leva a ideias inovadoras”, observou. Segundo ele, a produção está em uma nova fase. Depois de evoluir da forma artesanal para a fabricação em massa, chegou a vez da produção customizada. “A customização em escala industrial é um novo paradigma”, afirmou o presidente da IMS, uma organização global com foco em inovação na fabricação e que tem uma rede de mais de mil pesquisadores.

Inovação contra a escassez de recursos

Os participantes do evento concluíram que há uma considerável e nunca vista consciência social no mundo, que tende a valorizar a vida, a produção, o valor agregado pelo trabalho, a eficiência e a inovação, ao invés de uma visão expansionista e consumista. Busca-se a sustentabilidade através do consumo necessário diante de recursos escassos e finitos.

No encerramento da Conferência, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) elogiou a iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de criar a Secretaria de Inovação Tecnológica, que substitui e amplia a abrangência da Secretaria de Tecnologia Industrial, e comemorou a criação do Cartão BNDES para financiar a contratação de serviços relativos à inovação.

Casos de sucesso

Os gestores de projetos de inovação demonstraram, pelos casos apresentados durante a Conferência, que já existe um elevado grau de consciência sobre os danos causados pela falta de atenção aos efeitos da cadeia produtiva no meio ambiente. Na apresentação dos casos de sucesso dos setores de energia, químico, petroquímico, metalmecânico, eletroeletrônico e automotivo, ficou clara a opção pela inovação sustentável.

Energia

A Tecnopuc-RS relatou os passos dados para implantação da planta-piloto para fabricação de células solares e módulos fotovoltaicos com tecnologia nacional, abrangendo infraestrutura montada, processos de fabricação e resultados alcançados. Para viabilizar o projeto, a Rede Brasil de Tecnologia (Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT) fez, em 2004, uma parceria com a Financiadora de Estudos e Projeto (Finpe), a Petrobras, a CEEE e a Eletrosul, com o objetivo de transferir a tecnologia de fabricação de células solares desenvolvida pela PUC/RS para uma linha pré-industrial, a fim de verificar sua viabilidade técnica e econômica para produção em larga escala.

Outro case da área de energia foi o da VSE, controlada por Vale, BNDESPAR e Sygma-Tec. A nova empresa está focada em aumentar a oferta energética com equipamentos e processos que permitam amenizar ou anular o dano ambiental. Neste painel também foram apresentados os cases “Células e combustível – energia limpa, sustentável e eficiente”, da Electrocell; “Descentralização Internacional de P&D – energia eólica na 3M do Brasil”, da 3M; “Uso de Lodo e estação de tratamento de efluente industrial como biomassa”, da 3M; e “Inovação para sustentabilidade de geração de valor – o caso do P&D Light”, da Light.

Celulose

A VCP elaborou seu inventário de emissões, cobrindo suas operações florestais, industriais e logísticas da unidade de Jacareí. A companhia apresentou o levantamento de todas as emissões de carbono da cadeia de produção de celulose e os resultados serviram para orientar o plano de redução de emissões da empresa, direcionando estratégias de sustentabilidade.

A Votorantim apresentou o caso “Uso de seleção assistida por marcadores na estratégia de melhoramento genético do eucalipto”, e a Aracruz mostrou seu case sobre inovação tecnológica sustentável, que aumentou em 85% a produtividade de celulose por hectare, produzindo mais com menor dispêndio de área e energia, contribuindo para a preservação de recursos naturais.

Energia e Eletrodomésticos

Projetos inovadores em cocção, refrigeração e lavanderia foram desenvolvidos pelos três centros de tecnologia da Whirlpool Latin America, que é representada, no Brasil, pelas marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. Segundo levantamento da empresa, a Whirlpool registrou 721 pedidos de patentes no Brasil e no exterior até fevereiro de 2008. Suas ações de responsabilidade social e ambiental resultaram em programas como o Projeto Ozônio, que promove o recolhimento de gases refrigerantes usados em freezers, refrigeradores e condicionadores de ar.

A empresa, uma das maiores detentoras de Selos Procel de Eficiência Energética, adotou um programa de logística reversa para reciclagem de eletrodomésticos.

O laboratório LABELO, da PUC/RS, apresentou um case sobre o apoio da universidade na redução do desperdício de energia dos produtos elétricos fabricados no Brasil.

Automotivo

O centro da Pirelli em Santo André, no ABC paulista, desenvolve os pneus para as montadoras atendidas pela empresa no continente americano, incluindo os Estados Unidos. “Testamos mais de 30 mil pneus por ano”, diz Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da companhia. “O mercado nunca esteve tão atento à sustentabilidade. Isso mudou totalmente o trabalho de P&D.”

Segundo o executivo, o pneu é responsável por 20% do gasto de combustível do veículo. “Desenvolvemos um pneu verde, com menor resistência à rolagem, que permite a economia de 5% de combustível na estrada, quando o carro está a 100, 110 quilômetros por hora, sem afetar a segurança e sem dispersar na natureza elementos contaminantes”, informou.

O diretor da Pirelli apontou que, atualmente, os veículos geram em média 160 gramas de dióxido de carbono por quilômetro rodado. A União Europeia tem como meta chegar a 120 gramas até 2015.

A Pirelli tem cinco fábricas no País. Em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, em Sumaré (SP), atuam 180 pessoas. Anualmente são testados mais de 30 mil pneus, o que corresponde a mais de 10 mil quilômetros rodados. Em 2008, a empresa obteve 63 novas homologações e neste ano, já há mais de 60 novos projetos em desenvolvimento.

Preocupada com a geração de CO² na produção, a Pirelli busca fontes alternativas de energia, como a sílica, e pesquisa o uso de matérias-primas renováveis como extração de borracha de algas e obtenção de sílica de casca de arroz. A Pirelli também promove estudos para redução do peso do pneu, que tem impacto em toda a cadeia produtiva.

A empresa se preocupa também com o pós-consumo, para que o pneu, ao invés de se tornar um lixo inconveniente, possa ainda trazer benefícios no momento de seu descarte.

Outro case de sucesso foi o projeto Flex Star, da Bosch, que é um sistema de gerenciamento de partida acionado eletronicamente, levando em conta as condições de operação do motor e a temperatura ambiental. O reservatório de gasolina dos veículos a álcool foi eliminado, o que levou à redução de 40% na emissão de poluentes.

Químico

A Rhodia apresentou três casos de sucesso no setor químico, com destaque para o desenvolvimento de sistemas com polímeros especiais que, aplicados a superfícies rígidas, impedem a deposição de sujeira, facilitando a limpeza no local e diminuindo o consumo de água. O produto é atualmente utilizado pela Rhodia Internacional em países europeus e norte-americanos.

Outro projeto apresentado pela Rhodia foi o fio Emana, uma inovação de caráter inédito no mundo. Trata-se de um fio produzido com base em poliamida 66 (PA66), um tecido com propriedades que proporcionam o bem-estar, por meio da estimulação do metabolismo da pele e regiões adjacentes. O mecanismo de ação do produto envolve a absorção/emissão de ondas na região do infravermelho longo, ativadas pela transmissão de temperatura ao contato com o corpo humano. A absorção/emissão de infravermelho promovida pelo tecido em contato com a pele promove uma interação benéfica com o organismo, promovendo uma melhoria da circulação periférica no local em que o tecido é utilizado por um período prolongado.

A Fosfértil mostrou, em seu case, a importância dos catalisadores secundários para a redução de 80% da emissão gasosa de óxido nitroso (N²O) nas duas plantas de ácido nítrico da empresa, enquanto a Oxiteno apresentou seus estudos em campos inovadores como, por exemplo, a aplicação de tensoativos em nanotecnologia de dispersões e compostos de materiais poliméricos. A Corn Products Brasil desenvolveu, em parceria com a BASF S.A, a resina EcobrasTM, totalmente biodegradável e compostável, que possibilita também a economia de energia.

Petroquímico

A Braskem apresentou o Projeto Ecobraskem, cujo objetivo é racionalizar o consumo de água e energia na Unidade de Insumos Básicos da empresa (UNIB-BA) e, ao mesmo tempo, gerar efluentes. A UNIB-BA utilizava o equivalente a 1% do consumo energético nacional. Desenvolvido juntamente com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), o projeto levará a unidade industrial a outro patamar de ecoficiência, com redução de consumo de água e energia.

A Altus apresentou um case sobre a implantação, na Floresta Amazônica, do gasoduto de 662 km da Petrobras, o Urucu-Manaus, que envolveu as áreas de automação, instrumentação, logística, telecomunicações e energia elétrica. A Innova-CENPES (Centro de Pesquisa da Petrobrás) mostrou o desenvolvimento da HIPS, um novo tipo de resina termoplástica de poliestireno de alto impacto, que pode ser utilizada nos segmentos de embalagem, refrigeração e eletroeletrônicos.

Metalmecânico

A WEG mostrou seu projeto de substituição gradativa do ferro gusa por sucata de aço na produção de ferro fundido cinzento, que é utilizado na fabricação de carcaças e tampas para seus motores. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável com o aumento do uso do resíduo e a diminuição dos impactos ambientais. Atualmente, a empresa processa, a cada mês, uma média de 8,1 mil toneladas de ferro fundido, que produzem, em média, 5,6 mil toneladas de sucata de aço.

A Ciser apresentou seu projeto de soluções em componentes de fixação. Um dos produtos resultantes desse trabalho foi o Tenex, um fixador inteligente de tensão que pode ser aplicado ao setor de construções metálicas. Outras iniciativas da empresa são o Centro Tecnológico, que é referência no estudo de juntas, o Projeto de Preservação de Nascentes do Rio Quiriri e o Projeto Elos da Aliança.

Sustentabilidade

A Embraco apresentou duas tecnologias de produtos e processos de fabricação de compressores, a Embraco VVC e Embraco CO2. A primeira possibilita a redução em até 40% o consumo de energia de refrigeradores e freezers e a segunda, para operações em altas pressões. A empresa mostrou também seu Programa de Valorização da Diversidade.

A DuPont Guarulhos apresentou o Green Thinking, criado para contribuir com a preservação ambiental e tornar-se referência no segmento para clientes e fornecedores. Já a Nokia apresentou o NDG (Nokia Data Gathering), solução tecnológica para coleta de dados, em tempo real, que colabora para diminuição do uso de papel e gastos com transporte, permitindo respostas rápidas à crises e ações de prevenção de epidemias.

A BWE falou sobre o lançamento do W-33, o primeiro produto biodegradável, renovável, sustentável e de origem vegetal no mundo para o tratamento de águas de refrigeração, e a Perenne apresentou um case sobre técnica de reuso da água, que inclui processos de separação por membranas, cada vez mais utilizados em estações de tratamento de águas industriais. A a Petrobras/CENPES mostrou os projetos de responsabilidade ambiental nas Unidades de Coqueamento Retardado da empresa.

Ao fazer o próprio inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), a Celulose Irani conseguiu neutralizar o processo, o que a transformou de devedora a credora de créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. A empresa, que já tem a certificação Carbono Neutro graças ao plantio e ao manejo florestal realizados com responsabilidade ambiental e graças à execução de projetos segundo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da Organização das Nações Unidas (ONU), também é pioneira com o projeto Irani Wastewater Methane Avoidance Project , primeiro no mundo em tratamento totalmente aeróbico de efluentes, aprovado pela ONU.

A Dedini, que é líder mundial no fornecimento de tecnologias e soluções para o setor sucroalcooleiro, já conta com projetos de ponta visando à sustentabilidade. A empresa propõe um novo conceito de usinas de açúcar e etanol, que gere receita com menos insumos e, conseqüentemente, com menor emissão de gases de efeito estufa e de efluentes, além de preservar a integridade física das pessoas envolvidas a partir de equipamentos mais seguros.

Na área automotiva, a Fiat mostrou o Fiat Concept Car II (FCC II) totalmente desenvolvido no Pólo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli, em Betim (MG), símbolo das novas soluções de mobilidade com materiais alternativos, reutilizáveis e não poluentes. O motor elétrico é alimentado por 93 baterias de íon lítio, que podem ser recarregadas em qualquer tomada 220V. Com autonomia de até 100 km, desenvolve 59 kW (80,2cv) e torque máximo de 220 Nm (22,9kgfm). O carro utiliza transmissão Dualogic e o sistema de bloqueio de diferencial Locker. A carroceria é de fibras naturais de fontes renováveis para ter menor impacto ao meio ambiente e da nanotecnologia para fazer peças mais leves e resistentes. Os painéis de carroceria, como o capô, por exemplo, foram injetados em composto com nanoargila, e a chave de fenda que acompanha o kit de ferramentas foi injetada em plástico reciclado com fibras de curauá e sisal. Peças como reparos, discos de freio, molas e montantes de suspensão receberam revestimentos organometálicos isentos de metais pesados. A espuma que reveste os bancos foi feita com 30% de poliol de óleo de soja reciclado.

Além das companhias, as associações e entidades também fizeram sua contribuição no painel. A Serasa apresentou o Relatório de Responsabilidade Ambiental, que tem como objetivo mensurar o comprometimento das empresas brasileiras com as questões relacionadas ao meio-ambiente, e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) do Acre destacou o investimento das indústrias madereira e moveleira na preservação florestal, garantindo matéria-prima abundante e de qualidade e o aproveitamento total da madeira, sem deixar resíduos. A Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), do Amazonas, apresentou o equipamento modular para tratamento de esgotos e o programa Design Tropical da Amazônia.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) falou sobre seu Programa de Inovação Tecnológica, que culminou no desenvolvimento, entre 2005 e 2007, de 527 produtos e processos, com 192 projetos em andamento. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Distrito Federal mostrou a metodologia de redução de custos e de impactos ambientais negativos e de aumento de produtividade. Já o Sebrae-SP apresentou a experiência de implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) para tornar micro e pequenas empresas mais eficientes e competitivas.

Por fim, a Inova Unicamp e a Contech apresentaram um case sobre busca por tecnologias limpas que beneficiem o meio ambiente, resultando na formulação de novas soluções para a redução do impacto de efluentes industriais nocivos ao ecossistema.

Fonte: Anpei

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, os congressos promovidos pela Anpei contribuem para o aumento da inovação das empresas, e impulsionam a economia do País.

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Sebrae/SC lança versão 2.0 de sistema de inteligência


sis

Projeto atende micro e pequenos negócios de mel, móveis seriados de madeira, confecções e calçados femininos; dentre as novidades estão a Sala de Imprensa e uma Biblioteca.

O prêmio que consagrou o Sistema de Inteligência Competitiva Setorial do Sebrae/SC como um dos melhores projetos de IC do País, em abril, motivou o aperfeiçoamento ainda maior do portal SIS (www.sebrae-sc.com.br/sis), ambiente online de disseminação de informações do projeto gratuito de inteligência competitiva que atende micro e pequenos empresários de Santa Catarina.

A premiação foi entregue em São Paulo pela Associação Nacional dos Analistas em Inteligência Competitiva (Abraic). Planejada especialmente para beneficiar os empresários participantes do projeto, a versão 2.0 do portal foi lançada no dia 15 de junho.

Navegar pelas páginas do projeto na internet ficou mais fácil e prático para os participantes. Especialistas em usabilidade na web providenciaram mudanças para deixar o portal mais atrativo, organizado e, ao mesmo tempo, mais simples para os usuários.

Além disso, o conteúdo do portal foi enriquecido com a criação de novos espaços para informações estratégicas, matérias-primas da inteligência competitiva. “O incremento do portal é uma resposta do Sebrae/SC aos empresários, pela seriedade que demonstraram desde o início do projeto. Eles apostaram numa tecnologia inovadora e criaram condições para que o SIS fosse reconhecido nacionalmente”, lembrou o gestor estadual do projeto, Douglas Luís Três.

Mudanças

Logo que acessar o portal, o usuário vai se deparar com o novo visual da página principal do SIS. No canto direito, os visitantes poderão se cadastrar para receber por e-mail o informativo do setor que escolherem e votar nas enquetes elaboradas pela equipe do portal. Na parte superior da página, foi acrescentado o link Sala de Imprensa, destinado a jornalistas.

Já nas páginas internas de cada um dos setores foco do projeto – Calçados Femininos, Confecções, Móveis Seriados de Madeira e Mel – a alteração mais significativa foi a criação de uma Biblioteca, onde serão guardados, dentre outros documentos estratégicos, artigos técnicos. Ao lado da Biblioteca foi inserida outra novidade: o link Cotações, que manterá dados relativos a câmbio de moedas, bolsas de valores e indicadores diversos. E ao lado direito da página, um quadro dinâmico vai mostrar a previsão do tempo para as cidades onde o projeto atua.

Níveis de Acesso

O portal tem agora três níveis de acesso, que variam de acordo com o tipo de cadastro do usuário. Os assinantes, empresários que fazem parte de um dos arranjos produtivos locais (APL) atendidos pelo SIS, têm acesso a todas as informações e podem solicitar relatórios específicos (os chamados ad hocs).

Os convidados, empresários de outros APL, mas que trabalham no mesmo ramo de um dos APL foco, têm acesso a alguns relatórios publicados no portal e a todas as demais informações. E, por último, os visitantes, internautas que não possuem nenhum tipo de cadastro no portal, têm acesso às notícias, à agenda e podem se cadastrar para receber o informativo.

“A versão 2.0 do portal SIS representa o compromisso da equipe do Sebrae/SC em levar informação cada vez mais qualificada e de fácil acesso a empresários que visam a vanguarda da competitividade”, concluiu o assessor de planejamento do Sebrae/SC, Marcondes da Silva Cândido.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, o Sistema de Inteligência Competitiva Setorial do Sebrae é um exemplo de caso de sucesso da Gestão do Conhecimento Empresarial.

A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, presta consultoria de Gestão da Informação e do Conhecimento Empresarial

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Inovação: Google inicia oferta de serviço Voice, que centraliza linhas telefônicas


Google Voice ICOMUNI

Voice cria um número que toca em celulares ou telefones no trabalho e em casa. Serviço é oferecido três meses após lançamento.

Pouco mais de três meses após anunciar o serviço, o Google afirmou nesta quinta-feira (25/6) que começará a distribuir convites para o Google Voice.

Baseado na tecnologia da Grand Central, comprada em julho de 2007 por preço não esclarecido, o Google Voice permite que usuários utilizem apenas um número de telefone que tocará em celulares ou telefones no trabalho e em casa, além de contar com um serviço de recados online onde usuários podem buscar transcrições de gravações deixadas por amigos ou familiares.

Em março, ao anunciar o serviço, o Google deixou usuários interessados se cadastrarem para quando o serviço fosse aberto gradualmente. O buscador anunciou em seu blog oficial nesta quinta que vem enviando e-mails para os interessados com instruções sobre a inscrição.

O Google não revelou quantos usuários receberão os convites para o Voice.

O Grand Central foi fundado em 2005 propondo apenas um número telefônico para usuários – quando uma ligação era recebida, o aparelho mais cômodo para o usuário tocaria, fosse ele um número corporativo, doméstico ou um celular.

Além da centralização do número telefônico, usuários podem ouvir e buscar mensagens deixadas na caixa postal, além de procurar mensagens de SMS, que também ficam armazenadas online.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, o Google se destaca mundialmente como um centro de referência tecnológica para a Sociedade da informação e do Conhecimento do século XXI.

”A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, sinaliza o interesse em firmar parceria com as universidades e centros de pesquisa para prover e disseminar soluções inovadoras e a baixo custo voltada para as micro e pequenas empresas do Nordeste do Brasil”.

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Caso de Sucesso: Sonda Procwork reforça negócio de terceirização


Sonda Procwork

Aposta da companhia é oferecer equipamentos sob demanda.

No filme de 1999 “Piratas do Vale do Silício”, que conta a história da criação da Microsoft e da Apple, uma sequência chama a atenção. Ao oferecer à gigante IBM o sistema operacional que havia desenvolvido na recém-criada Microsoft, Bill Gates escuta de um executivo: tudo bem, afinal o dinheiro não está no software, e sim no equipamento.

Os anos seguintes mostraram o quanto a afirmação estava equivocada, mas não tiraram da venda de equipamentos seu valor. No mercado de tecnologia da informação atual eles podem não ser mais as grandes estrelas, mas se tornaram a porta de entrada para a oferta de software e serviços.

É nesse conceito que a Sonda Procwork está apostando suas fichas. A companhia está investindo US$ 4 milhões no fortalecimento da área responsável pela terceirização de equipamentos de tecnologia, modalidade também conhecida como hardware como serviço, ou HaaS. Em vez de comprar os equipamentos, o cliente paga uma mensalidade pelo seu uso. “É um termo da moda, mas é um conceito sem volta”, diz Carlos Henrique Testolini, executivo-chefe da Sonda Procwork.

Ter uma oferta que começa em equipamentos e pode ser complementada por software e serviços é estratégico pois estimula a assinatura de contratos de longo prazo com os clientes, o que garante um fluxo de receita contínuo. De acordo com Testolini, no Chile a Sonda tem contratos de até 15 anos. No Brasil eles ainda estão na faixa dos três a cinco anos.

Computadores, servidores, impressoras e qualquer outro tipo de equipamento podem ser terceirizados com o pagamento feito apenas pelos recursos usados. Assim como no mundo do software como serviço, o cliente troca um custo fixo por outro variável. A atividade é um dos principais focos da Sonda no Chile. No Brasil, a empresa já terceirizou 3 mil equipamentos – um dos clientes é a rede McDonald’s. Na avaliação de Testolini, metade dos clientes da empresa adotarão o modelo nos próximos dois anos. “Depois vem o movimento de manada”, diz.

O centro da atividade ficará em um andar do prédio que a empresa está construindo no município de Santana de Paranaíba, região metropolitana de São Paulo, mas estoques avançados de equipamentos ficarão disponíveis nas unidades da empresa em 13 Estados.

O passo seguinte, avalia o executivo, é a evolução para a terceirização de processos de negócios como folha de pagamento e gestão de recursos humanos, conhecida como BPO (do inglês “business process outsourcing”). “As empresas estão começando a experimentar o modelo internamente com a criação dos centros de serviços compartilhados. O próximo passo será entregar isso para outra empresa”, diz Testolini.

A Procwork caminhava no sentido de se tornar uma fornecedora de serviços de TI quando foi vendida para a chilena Sonda em 2007. A aquisição, de R$ 230 milhões acelerou, o crescimento das atividades de serviços. De 2006 a 2008, o número de clientes no Brasil passou de 300 para 800 e o faturamento subiu de R$ 257 milhões para R$ 482 milhões. A atividade brasileira foi responsável por 43% do faturamento de US$ 650 milhões da Sonda no ano passado. “Queremos ser uma alternativa regional às grandes companhias de tecnologia e a escala é muito importante nesse processo”, diz Testolini, referindo-se à competição com IBM, Hewlett-Packard (HP) e Accenture.

Opinião da Cysneiros Consultores:

Flammarion Cysneiros - CEO - ICOMUNI ConsultoriaPara Flammarion Cysneiros, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos da ICOMUNI Consultoria, a Sonda Procwork tem crescido a cada ano com uma inovação de processo e modelo de negócio que vêm dando certo. Cada vez mais a TI tem sido tratada como commodities devido ao alto grau de inovação tecnológica do setor.

”A ICOMUNI Consultoria empresa há mais de 5 anos no mercado, sinaliza o interesse em firmar parceria com Sonda Procwork para prover e disseminar soluções a baixo custo voltada para as  empresas do Nordeste do Brasil”.

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