segunda-feira, 28 de março de 2011

LISTA DE EXERCÍCIOS – Idade Média





ALTA IDADE MÉDIA: A FORMAÇÃO DO FEUDALISMO.

1. (PUC-SP)  "A própria vocação do nobre lhe proibia qualquer atividade econômica direta. Ele pertencia de corpo e alma à sua função própria: a do guerreiro. (...) um corpo ágil e musculoso não é o bastante para fazer o cavaleiro ideal. É preciso ainda acrescentar a coragem. E é também porque proporciona a esta virtude a ocasião de se manifestar que a guerra põe tanta alegria no coração do homens, para os quais a audácia e o desprezo da morte são, de algum modo, valores profissionais."
Bloch, Marc. A SOCIEDADE FEUDAL.
Lisboa, Edições 70, 1987.
O autor nos fala da condição social dos nobres medievais e dos valores ligados às suas ações guerreiras. É possível dizer que a atuação guerreira desses cavaleiros representa, respectivamente, para a sociedade e para eles próprios:
a) a garantia de segurança, um contexto em que as classes e os estados nacionais se encontram em conflito, e a perspectiva de conquistas de terras e riquezas.
b) o cumprimento das obrigações senhoriais ligadas à produção, e à proibição da transmissão hereditária das conquistas realizadas.
c) a permissão real para realização de atividades comerciais, e a eliminação do tédio de um cotidiano de cultura rudimentar e alheio a assuntos administrativos.
d) o respeito às relações de vassalagem travadas entre senhores e servos, e a diversão sob a forma de torneios e jogos em épocas de paz.
e) a participação nas guerras santas e na defesa do catolicismo, e a possibilidade de pilhagem de homens e coisas, de massacres e mutilações de inimigos.

2. (Fuvest) "O Feudalismo medieval nasceu no seio de uma época infinitamente perturbada.  Em certa medida, ele nasceu dessas mesmas perturbações.  Ora, entre as causas que contribuíram para criar ou manter um ambiente tão tumultuado, algumas existiram completamente estranhas à evolução interior das sociedades européias."
                             (Marc Bloch, A SOCIEDADE FEUDAL)
O texto refere-se:
a) às invasões dos turcos, lombardos e mongóis que a Europa sofreu nos séculos IX e X, depois do esfacelamento do Império Carolíngio.
b) às invasões prolongadas e devastadoras dos sarracenos, húngaros e vikings na Europa, nos séculos IX e X (ao Sul, Leste e Norte respectivamente), depois do esfacelamento do Império Carolíngio.
c) às lutas entre camponeses e senhores no campo e entre trabalhadores e burgueses nas cidades, impedindo qualquer estabilidade social e política.
d) aos tumultos e perturbações provocadas pelas constantes fomes, pestes e rebeliões que assolavam as áreas mais densamente povoadas da Europa.

e) à combinação de fatores externos (invasões e introdução de novas doutrinas e heresias) e internos (escassez de alimentos e revoltas urbanas e rurais).

3. (Vunesp) "Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e o chefe mais próximo. De escalão em escalão os nós assim formados uniam, tal como se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os mais pequenos aos maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter 'homens' remunerando-os."
                        (Marc Bloch, "A SOCIEDADE FEUDAL")
O texto descreve a:
a) hierarquia eclesiástica da Igreja Católica.
b) relação de tipo comunitário dos camponeses.
c) relação de suserania e vassalagem.
d) hierarquia nas Corporações de Ofício.
e) organização política das cidades medievais.

4. (Fuvest) O sistema feudal caracterizava-se:
a) pela inexistência do regime de propriedade da terra, predomínio da economia de comércio e organização da propriedade pública.
b) pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para os vassalos.
c) pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado dos vilões nas pequenas propriedades senhoriais.
d) pela divisão da terra em pequenas propriedades e utilização de técnicas avançadas de cultivo.
e) pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases essencialmente agrárias.

5. (Fuvest) Sobre o feudalismo no Ocidente, é correto afirmar que:
a) nasceu na Idade Média, mas sobreviveu ao fim desta época, como demonstram sua difusão pelas Américas, espanhola e portuguesa, e sua permanência na Europa, ao longo do período moderno.
b) seu período de incubação, entre os séculos IV e VIII, e de decadência, entre os séculos XIV e XVI, foram quase tão longos quanto seu próprio período de plenitude (séculos IX e XIII).
c) não teria se desenvolvido, não fossem a expansão árabe e, depois, a presença das demais civilizações orientais, que obrigaram a Europa a se isolar e construir sua própria identidade.

6. (PUC-Camp Adaptado) A Igreja integrou-se ao Sistema Feudal através dos mosteiros, cujas características se assemelhavam às dos domínios dos senhores feudais. Como tinha
a) o controle do destino espiritual, procurou combater a usura entre os integrantes do clero e entre os judeus, no que foi rigorosamente obedecida.
b) o monopólio da cultura letrada, tinha também o monopólio da interpretação da realidade social.
c) grande influência na formação da mentalidade, insistia no ideal do preço justo, permitindo que na venda dos produtos se cobrasse a mais apenas o custo do transporte.
d) o controle da realidade social, exigia que os cristãos distribuíssem os excedentes entre seus parentes mais próximos para auferir lucros.
e) a fiscalização sobre a distribuição dos excedentes em épocas de calamidade, inibia a atuação dos comerciantes inescrupulosos, ameaçando-os com multas ou com a perda de suas propriedades.

7. (FGV) As principais características do feudalismo eram:
a) Sociedade de ordens, economia levemente industrial, unificação política e mentalidade impregnada pela religiosidade.
b) Sociedade estamental, economia tipicamente artesanal, organização política descentralizada e mentalidade marcada pela ausência do cristianismo.
c) Sociedade de ordens, economia terciária e competitiva, centralização política e mentalidade hedonista.
d) Sociedade de ordens, economia agrária e auto-suficiente, fragmentação política e mentalidade fortemente influenciada pela religiosidade.
e) Sociedade estamental, economia voltada para o mercado externo, fragmentação política e ausência de mentalidade religiosa.

8. (UEL) Alguns dos princípios que constituem o código ético da cavalaria feudal são:
a) a intelectualidade, a fraternidade e a tradição.
b) a competição, a usura e a castidade.
c) o desprezo por valores espirituais, o luxo e o desregramento moral nos torneios.
d) o egoísmo, a vida mundana e o aventureirismo.
e) a honra, o desprendimento e a destreza nos combates.

9. (Udesc) Assinale a alternativa CORRETA.
São características do feudalismo:
a) a economia de consumo baseada em mercadorias industrializadas, produzidas pelas corporações de ofício;
b) a centralização do poder político em mãos dos reis e dos imperadores, em detrimento da nobreza e da burguesia;
c) o estabelecimento de fortes vínculos de dependência pessoal, na forma de suserania e vassalagem;
d) a valorização da terra mediante cultivos intensivos, levados a efeito por mão-de-obra assalariada;
e) o desenvolvimento de uma cultura laica baseada em valores humanistas, antropocêntricos e universalistas.

10. (PUC-Camp) A Igreja Cristã foi a instituição mais importante durante a Idade Média. Esta importância, que já existia nos séculos finais do Império Romano, continuou crescendo na medida em que
a) associada à sociedade bizantina atuou no combate às heresias.
b) sua influência política, obtida com o apoio dos alamanos, permitiu-lhe que organizasse um Estado em território conquistado aos saxões.
c) conseguiu ter êxito na conversão dos bárbaros germânicos.
d) aumentou seu domínio, através do Colégio dos Cardeais, sobre o Sacro Império Romano-Germânico.
e) fortaleceu seu papel no combate ao reformismo exigido pelos monges de Cluny.

11. (Mackenzie) A respeito do Sistema Feudal, assinale a alternativa correta.
a) A sociedade feudal era estática e não permitia a mobilidade social, era uma sociedade de castas - dela faziam parte quatro ordens hierarquizadas: os nobres, o clero, os servos e os escravos.
b) Consistia em um sistema de relações onde os vassalos doavam terras aos seus suseranos, que ficavam obrigados a pagar impostos nas formas de produtos e serviços.
c) Esse sistema foi condenado pela Igreja Católica, que não concordava com as exigências senhoriais que sobrecarregavam os camponeses.
d) Através do domínio político, exercido por meio da violência e da obediência aos costumes, o servo era obrigado a prestar trabalhos e serviços ao Senhor Feudal.
e) A principal fonte de lucro era o excedente de produção, oriundo do trabalho servil e livremente comercializado pelos senhores feudais e servos.

12. (UECE) São características do Feudalismo Europeu Medieval:
a) centralização do poder, intenso comércio internacional, fraqueza da Igreja Católica Romana
b) absolutismo real, mercantilismo e liberdade de religião
c) autarquia econômica dos feudos, centralismo político e administrativo e forte poder da Igreja Católica Romana
d) fraqueza do poder central, autarquia econômica dos feudos e forte poder da Igreja Católica

13. (Mackenzie) NÃO correspondem às características do período feudal:
a) A produção se realizava fundamentalmente nos feudos ou domínios, cujos detentores eram nobres e alto clero.
b) A submissão do camponês à servidão era garantida através da coação militar e jurídica, além da ideológica garantida pela Igreja.
c) A aplicação do sistema de trabalho escravo que forçava a permanência dos escravos nos campos e a inexistência do regime de propriedade da terra.
d) As técnicas de cultivo eram rudimentares, resultando em baixa produtividade e as culturas eram alternadas a cada dois ou três anos mantendo-se os campos de repouso.
e) Nos feudos a produção buscava a auto-suficiência, ou seja, adaptar a produção ao consumo, concentrando atividades agrícolas, mas também a criação, indústria caseira e comércio local.

14. (UFRS) Em relação à Igreja Católica durante o período feudal, NÃO se pode afirmar que
a) assumiu as críticas ao sistema de poder feudal, preocupada com a situação de penúria da maior parte dos servos.
b) foi a principal instituição com a função de veicular a ideologia das classes dominantes, no caso, os senhores feudais.
c) estava diretamente interessada na defesa das relações servis, na qualidade de grande proprietária de terras na Europa Ocidental.
d) apregoava ser a distinção entre senhores e servos absolutamente normal dentro de uma sociedade cristã.
e) freou os movimentos contrários às classes dominantes e combateu as heresias através da Inquisição.

15. (Fuvest) "Assim, pois, a cidade de Deus que é tomada como una, na realidade tripla. Alguns rezam, outros lutam, outros trabalham. As três ordens vivem juntas e não podem ser separadas. Os serviços de cada uma dessas ordens permitem os trabalhos das outras duas e cada uma por sua vez presta apoio às demais ".
O trecho anterior, escrito em 998 d.C., representa
a) um ataque à representação do Deus uno, defendida pelos monofisistas.
b) uma justificativa funcional das diferenças sociais no mundo medieval.
c) um retorno às concepções de Santo Agostinho, que opunha à cidade de Deus a cidade dos homens.
d) uma descrição da estrutura social de Roma, sede do papado e considerada a cidade de Deus.
e) uma crítica à desigualdade entre os homens, pois estes são considerados iguais perante Deus.

16. (FATEC) Observe os seguintes textos.
I - "(...) nunca bebe o produto de suas vinhas, nem
prova migalha do bom alimento; muito feliz será se puder ter seu pão preto e um pouco de sua manteiga e queijo (...)"
        (Texto de um cronista do século XII)
II - "Se ele tiver ganso ou galinha gorda
Bolo de farinha de trigo em seu armário,
Tudo isso terá de ser do senhor."
            (Trecho de uma canção popular)
            (Apud Huberman, Leo - HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM.)
A classe social a que os textos se referem é:
a) o clero.
b) o servo.
c) a burguesia.
d) o proletariado.
e) a nobreza.

17. (PUC-Camp) Os povos germânicos contribuíram para a formação do sistema feudal na medida que trouxeram, para a Europa Ocidental,
a) a idéia de poder político local, a estrutura das vilas, do clientelismo e do colonato.
b) as bases da organização política, social e judiciária, e os elementos que contribuíram para o fortalecimento do poder da Igreja.
c) a prática de economia natural, a imobilidade social, a ausência do Estado e o "comitatus", com sua noção de reciprocidade.
d) o regime de trabalho servil baseado nas obrigações devidas pelos servos fundamentadas na talha, nas banalidades e nos tributos de casamento.
e) os princípios da corvéia, o da hospitalidade forçada aos nobres e o clima de insegurança que obrigava as populações a se refugiarem no campo.

18. (UFRN) Os estudos recentes sobre a Idade Média avaliam esse período da história como um(a):
a) período de dez séculos durante o qual houve intensa atividade industrial e comercial, sendo a cultura intelectual exclusividade dos mosteiros e da Igreja.
b) período de obscurantismo e atraso cultural - a longa noite de mil anos - em virtude do desprezo dado à herança intelectual grega e romana da época precedente.
c) época que pode ser chamada de "Idade das Trevas", em razão do predomínio da Igreja, que, com sua ideologia, contribuiu para a estagnação cultural, a opressão política e o fanatismo religioso.
d) época que não se constitui uma unidade: em sua primeira fase, houve retrocesso cultural e econômico, porém, posteriormente, ressurgiu a vida econômica e houve grande florescimento cultural.

19. (Fuvest) A economia da Europa ocidental, durante o longo intervalo entre a crise do escravismo, no século lII, e a cristalização do feudalismo, no século IX, foi marcada pela
a) depressão, que atingiu todos os setores, provocando escassez permanente e fomes intermitentes.
b) expansão, que ficou restrita à agricultura, por causa do desaparecimento das cidades e do comércio.
c) estagnação, que só poupou a agricultura graças à existência de um numeroso campesinato livre.
d) prosperidade, que ficou restrita ao comércio e ao artesanato, insuficientes para resolver a crise agrária.
e) continuidade, que preservou os antigos sistemas de produção, impedindo as inovações tecnológicas.

20. (PUC-PR) Dentre os vários Reinos Bárbaros que se formaram na Europa, após a queda do Império Romano Ocidental, um teve grande destaque, em virtude de personagens como Clóvis e Carlos Magno.
O grupo Germano organizador de tal reino foi o dos:
a) Saxões.
b) Godos.
c) Ostrogodos.
d) Francos.
e) Vândalos.

21. (FATEC) A experiência social do servo medieval era pautada pelas seguintes circunstâncias:
a) subordinação exclusiva a autoridade religiosas e trabalho urbano, através do qual poderia acumular dinheiro e ascender social e politicamente.
b) trabalho agrícola e relativa autonomia em relação ao senhor feudal, tendo a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento.
c) vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra e proteção militar.
d) submissão aos direcionamentos da Igreja Católica e do Estado, pagando impostos ao senhor feudal apenas nos momentos de guerra ou de epidemias.
e) ampla liberdade de pensamento e autonomia política, sendo opção individual e engajamento militar nas guerras entre os feudos e na luta contra os muçulmanos.

22. (Vunesp) Na Idade Média ocidental, a Igreja cristã justificava e explicava o ordenamento social. Ao lado dos clérigos, que detinham o conhecimento da leitura e da escrita, um dos grupos sociais da época era constituído por
a) assalariados, que trabalhavam nas terras dos que protegiam as fronteiras da Europa medieval das invasões dos povos bárbaros germânicos.
b) usurários, que garantiam o financiamento das campanhas militares da nobreza em luta contra os infiéis muçulmanos.
c) donos de manufaturas de tecidos de algodão, que abasteciam o amplo mercado consumidor das colônias americanas.
d) servos, que deviam obrigações em trabalho aos senhores territoriais que cuidavam da defesa militar da sociedade.
e) escravos, que garantiam a sobrevivência material da sociedade em troca da concessão da vida por parte dos seus vencedores.

23. (Fuvest) Perto do ano 1000, manifestações de medo foram verificadas em todo o Ocidente, como se o fim do milênio trouxesse consigo o fim dos tempos. Tal situação deve ser entendida como
a) manifestação da crescente religiosidade que caracterizava a sociedade feudal.
b) indício do crescente analfabetismo das camadas populares e diminuição da religiosidade clerical.
c) decorrência da tomada do Império Bizantino pelos muçulmanos do norte da África.
d) traço típico de uma sociedade em transição que se tornava mais clerical e menos guerreira.
e) característica do momento de centralização política e de formação das monarquias nacionais.

24. (Unifesp) Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor... Só há cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiados, campos reduzidos ao abandono... Por toda parte o poderoso oprime o fraco e os homens são semelhantes aos peixes do mar que indistintamente se devoram uns aos outros.
Este documento, do séc. X (ano 909), exprime
a) a situação criada tanto pelas invasões de sarracenos, magiares e vikings quanto pelas freqüentes pestes e guerras internas.
b) uma concepção da sociedade que, apesar de fazer referência a Deus, é secular por sua preocupação com a economia urbana e rural.
c) o quadro de destruição existente na Itália e na Alemanha, mas não no resto da Europa, por causa das guerras entre guelfose gibelinos.
d) uma visão de mundo que, embora religiosa, é democrática, pois não estabelece distinções sociais entre os homens.
e) um contexto de crise existente apenas na Baixa Idade Média, quando todo o continente foi assolado pela Peste Negra.

25. (PUC-SP) As "três ordens" que caracterizam o funcionamento da sociedade na Idade Média européia podem ser identificadas com:
a) plebe, patriciado e tribunos.
b) monarquia, república e império.
c) militares, políticos e escravos.
d) tirania, autoritarismo e democracia.
e) religiosos, nobres e servos.

26. (FATEC) Sobre a Paz de Deus e a Trégua de Deus, estabelecidas a partir dos séculos X e XI, na Europa Ocidental, é correto afirmar:
a) Eram tentativas de os poderes eclesiásticos controlarem as ações da nobreza.
b) Representaram uma política de tolerância religiosa com relação aos judeus e bizantinos.
c) Eram movimentos inspirados nas pregações de São Francisco de Assis.
d) Eram formas de reação às ações militares desenvolvidas na Península Ibérica.
e) Eram manifestações heréticas contrárias à política belicista da Igreja de Roma.

27. (UFRS) Sobre o período histórico denominado Alta Idade Média, considere as seguintes afirmações.
I - Carlos Magno foi responsável pela unificação de grande parte do antigo território romano na Europa.
II - As cidades permaneceram como importantes centros econômicos e culturais, devido, em parte, à reabertura do mar Mediterrâneo pelos cruzados.
III - A Europa cristã, fragilizada pelo declínio do Império Carolíngio, foi vítima de inúmeras invasões, principalmente por parte dos povos escandinavos e dos sarracenos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

CRISE DO FEUDALISMO

1. (FAAP) "O tempo não pertence a ninguém para que possa ser vendido; o tempo pertence a Deus e ninguém tem o direito de vendê-lo."
Pensamento medieval contra o (a):
a) moeda
b) comércio
c) usura
d) guerra
e) paganismo

2. (Mackenzie) "Chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou profundamente toda a vida da Idade Média. O século XI viu o comércio andar a passos largos; o século XIl viu a Europa ocidental transformar-se em conseqüência disso.''
                        Leo Huberman
Assinale a alternativa relacionada ao texto anterior.
a) Os efeitos do renascimento urbano e comercial foram sentidos simultaneamente em todo o território europeu.
b) O modo de produção servil foi imediatamente substituído pelo desenvolvimento de centros industriais e pelo trabalho assalariado.
c) A ampliação de novos mercados e centros urbanos contribuiu para a redução do crescimento demográfico e da migração.
d) A expansão marítima comercial européia, através da aliança dos reis com a burguesia, consolidou as relações mercantis na Ásia, Europa e América.
e) O renascimento comercial trouxe o crescimento das cidades, a expansão do mercado e a ascensão de um novo grupo social.

3. (UFC) Leia o texto seguinte.
"Entre o início do século XII e meados do século XV, por todo o Ocidente se produziu, em graus de fato diversos, uma mutação profunda, ligada à generalização da escrita nas administrações públicas, que levou a racionalizar e sistematizar o uso da memória."
(ZUMTHOR, Paul. "A Letra e a Voz: a Literatura Medieval." São Paulo. Companhia das Letras. 1993. p. 28)
Considerando o comentário apresentado acima sobre a Idade Média, é correto afirmar que:
a) a centralização monárquica, na maioria dos países europeus, popularizou o uso da escrita.
b) as transformações culturais registradas resultaram da Revolução Comercial iniciada no século VII.
c) a valorização da escrita na administração pública decorreu da expansão das universidades medievais.
d) a descentralização política incentivou a concorrência feudal, favorecendo o desenvolvimento cultural.
e) o renascimento urbano e o desenvolvimento comercial estimularam o emprego da escrita para além dos mosteiros.

4. (UEL) "Durante os séculos XI a XIII verificou-se nas atividades agrícolas e artesanais da Europa Centro-Ocidental um conjunto de transformações (...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se aí historicamente o chamado renascimento urbano medieval."
Fonte: RODRIGUES, A. E.; FALCON, F. "A formação do mundo moderno". 2. ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006, p.9.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que tais mudanças econômicas:
a) Caracterizaram-se pelo desenvolvimento das técnicas de produção e amplo emprego de recursos energéticos, tais como carvão e petróleo.
b) Implicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo comércio atlântico, fomentado por negociantes italianos e príncipes alemães.
c) Aumentaram a produção no campo e na cidade e fomentaram a circulação de bens e moedas, viabilizados por novos instrumentos de crédito a governantes e comerciantes.
d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produção fabril, promovido pelo governo britânico.
e) Reforçaram o predomínio político e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos.

5. (Mackenzie) "Rotas e cidades, cidades e rotas não passam de um único e mesmo equipamento humano do espaço (...) a cidade do Mediterrâneo é criadora de rotas, e ao mesmo tempo é criada por elas."
(Fernando Braudel - "O Mediterrâneo e o mundo mediterrâneo")
Relacionando o texto acima com o renascimento comercial e urbano, podemos afirmar que:
a) as rotas das invasões bárbaras desenvolveram locais fixos de comércio, responsáveis pela formação de cidades.
b) as cidades costeiras da Itália tiveram seu crescimento ligado ao desenvolvimento das rotas comerciais marítimas.
c) as cidades do Mediterrâneo produtoras de lã e especiarias desenvolveram o monopólio das rotas comerciais através da liga hanseática.
d) as cidades da região dos Pirineus monopolizaram o comércio de produtos orientais, dominando a Rota da Champagne.
e) a rota do Mediterrâneo impedia o crescimento da rede de comunicação entre as cidades.

6. (UEL) No processo de formação das monarquias nacionais européias, o desenvolvimento do comércio e das cidades
a) criou a necessidade de centralização do poder para unificar os tributos, as moedas, os pesos e medidas, as leis e mesmo a língua.
b) ocorreu sob uma luta de interesses que aliou a burguesia, a Igreja, os artesãos e os servos contra o rei e a nobreza.
c) contribuiu para que a nobreza e a burguesia impusessem uma autoridade de cunho particularista no controle das cidades.
d) criou condições para que a autoridade do rei, no Estado Moderno, fosse limitada pelo parlamento.
e) promoveu a subordinação do poder real aos duques e condes, que possuíam grandes exércitos.

7. (Fuvest) A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média,
a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero e iniciar a modernidade;
b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na servidão feudal;
c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade;
d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia urbana até o fim do Antigo Regime;
e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia.

8. (Fatec) Entre os séculos XIV e XVI a Europa viveu uma época de muitas transformações no campo das técnicas, das artes, da política, da religião e do próprio conhecimento que o homem tinha do mundo em si mesmo.
Sobre esse período histórico, é correto afirmar:
a) Os reinos da França e da Inglaterra enfraqueceram-se devido à crise do sistema feudal, que empobrecera os nobres exatamente no momento de enriquecimento da burguesia mercantil e financeira, o que permitiu que os reis concentrassem mais poder em suas mãos.
b) Surgiram nessa época "projetos" políticos que diziam respeito às formas de um governante proteger e aumentar seu poder.
c) Durante esse período, quando os reinos independentes se fortaleceram, a Igreja esforçou-se para assegurar o poder espiritual, abandonando sua preocupação anterior com a manutenção de seu poder temporal.
d) Esse período foi de paz entre os papas e os imperadores; por isso, não se investiu na criação de armas de guerra nem em fortificações.
e) Os comerciantes começaram a entrar em choque direto com a antiga ordem medieval, impondo sua forma de vida e seus valores, à medida que passaram a concentrar as riquezas, das quais dependiam também a Igreja e governantes.

9. (Fuvest) "Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto ordem, os soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas".
Esta frase, extraída da obra de Max Weber, "POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", refere-se ao processo que, no Ocidente:
a) destruiu a dominação social da nobreza, na passagem da Idade Moderna para a Contemporânea.
b) estabeleceu a dominação social da nobreza, na passagem da Antiguidade para a Idade Média.
c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média.
d) conservou o privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a Restauração.
e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na passagem da Idade Média para a Moderna.

10. (UFPE) (UFPE) Sobre o movimento das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as “terras santas” dos mouros, assinale a opção correta.
a) As Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia;
b) As Cruzadas foram financiadas unicamente com recursos da Igreja e não tinham fins comerciais;
c) Os senhores feudais que financiavam as Cruzadas eram recompensados unicamente com títulos religiosos;
d) Do ponto de vista militar, as Cruzadas obtiveram êxito total contra os mouros, expulsando-os da Europa e da Terra Santa.

11. (VUNESP) Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, um historiador escreveu: “Eram cartéis que tinham por objetivo a eliminação da concorrência no interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma minoria de mestres sobre o mercado urbano”.       (Jacques Le Goff, A Civilização do Ocidente Medieval.)
O texto caracteriza de maneira típica:
a) as universidades medievais;
b) a atuação das ordens mendicantes;
c) as corporações de ofício;
d) o domínio dos senhores feudais;
e) as seitas heréticas.

12. (FUVEST) As feiras da Idade Média constituíram-se:
a) instrumentos de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano dos seus habitantes;
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias;
c) locais de comércio de amplitude continental que dinamizaram a economia da época;
d) locais fixos de comercialização da produção dos feudos;
e) instituições carolíngias para o renascimento do comércio abalado com as invasões no Mediterrâneo.

13. (FGV) No decurso desse processo, a antiga aristocracia feudal foi obrigada a abandonar as suas velhas tradições e a adquirir outras numerosas aptidões. Ela teve que renunciar ao uso privado da força armada, ao modelo de lealdade dos vassalos, aos seus hábitos econômicos de avidez hereditária, aos seus direitos políticos autônomos (...) A história do absolutismo ocidental é, em grande parte, a história da lenta reconversão da classe dirigente fundiária às formas exigidas pela manutenção do seu próprio poder político, apesar e contra o essencial da sua experiência e dos seus instintos anteriores.                                                         Perry Anderson. Classes e Estados: Problemas de Periodização.
O autor pretende demonstrar:
a) a origem da burguesia fundiária no período moderno;
b) as contradições entre a burguesia e a nobreza feudal durante o Iluminismo;
c) o caráter político feudal presente na formação dos Estados nacionais modernos;
d) a viabilidade da permanência da antiga classe dirigente fundiária com os mesmos valores e hábitos na formação dos Estados nacionais modernos;
e) a inflexibilidade da classe dirigente fundiária diante das mudanças necessárias a sua preservação.

14. (F.M. Itajubá) A formação das monarquias nacionais, na Europa, nos séculos XIV e XV, teve como condições as seguintes, exceto:
a) A crise do feudalismo;
b) O enfraquecimento dos poderes locais da nobreza;
c) A necessidade de recorrer ao rei, como articulador da aristocracia contra as massas;
d) O desenvolvimento social e urbano, que exigia uma unificação nacional;
e) A falta da tradição de hereditariedade do poder real.

15. (Fuvest) “É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados.”
Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578.
Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias européias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de
a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei;
b) completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes;
c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei;
d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas;
e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.

16. (U. Salvador) Um dos fatores que impulsionou a expansão marítima européia, no início da Idade Moderna, foi:
a) a utilização do Mar Mediterrâneo, principal eixo econômico europeu, pelos navegantes portugueses;
b) o bloqueio do comércio das especiarias que vinham do Oriente e chegavam à Europa através de Gênova e de Veneza;
c) o enfraquecimento das monarquias nacionais, impedindo a expansão do capitalismo comercial;
d) a posição geográfica da Inglaterra, facilitando a organização de expedições para alcançar as Índias;
e) a aliança estabelecida entre Espanha e Portugal, após a assinatura do Tratado de Tordesilhas.

17. (Cefet-RJ) Na passagem do século XV para o XVI, ocorrem importantes modificações nas concepções econômicas na Europa Ocidental. Essas modificações estão ligadas:
a) definitiva implantação do capitalismo na economia européia, anulando todos os traços de feudalismo;
b) à internacionalização do comércio, com a busca cada vez menor de metais preciosos;
c) a uma forma inicial de capitalismo, voltada para o consumo interno, sendo o lucro um fator esporádico;
d) à ampliação do comércio internacional, com o uso cada vez maior da moeda e uma busca crescente de lucros;
e) a uma modificação do feudalismo, ampliado para as novas áreas descobertas.

18. (Fuvest) A proliferação das universidades medievais, no século XIII, responsável por importantes transformações culturais, está relacionada:
a) ao Renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que trouxe para sua corte.
b) à invenção da imprensa que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos.
c) à importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas e livros.
d) ao crescimento do comércio, ao desenvolvimento das cidades e às aspirações de conhecimentos da burguesia.
e) à determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada Idade das Trevas.

19. (Vunesp) A vida cultural européia, na Baixa Idade Média (do XI ao XV séculos), pode ser caracterizada pelo(a):
a) esforço de Ptolomeu para estruturar os conceitos geográficos.
b) multiplicação das Universidades e difusão da arquitetura gótica.
c) deslocamento, de Córdoba para Paris, do centro de gravidade da cultura muçulmana.
d) difusão do dogma escolástico baseado na negação da união entre a fé e a razão para a busca da verdade.
e) decadência do ensino urbano seguido de sua ruralização.

20. (FGV) Na Idade Média, desenvolveram-se dentro da Igreja, instituições que tinham corporações de mestres e aprendizes, com privilégios e autonomia administrativa, e significaram importante avanço intelectual.
O texto anterior refere-se:
a) às Irmandades;
b) aos Museus;
c) às Bibliotecas;
d) aos Conventos;
e) às Universidades.

O ISLÃ

1. (Vunesp) Os árabes, entre os Séculos VII e XI, ampliaram suas conquistas e forjaram importante civilização. Sob a ação catalisadora do Islã, foi mantida a unidade política, enquanto que o comércio destacou-se como elo do relacionamento tolerante com muitos povos.  Além disso, argumenta-se que os valores culturais da Antigüidade Clássica chegaram ao conhecimento do Mundo Moderno Ocidental porque os árabes:
a) traduziram e difundiram entre os europeus importantes obras sobre o saber grego.
b) propagaram a obra 'Mil e uma Noites', mostrando que ela se baseia em lendas chinesas.
c) introduziram na Europa novas técnicas de cultivo e a habilidade na representação de figuras humanas.
d) profetizavam o destino do homem através das estrelas.
e) desenvolveram uma ciência não submetida aos ensinamentos religiosos.

2. (Vunesp) O Império Árabe está associado a um legado cultural islâmico secular. Assinale o significado histórico correto da expressão islâmica que se manifesta na crise atual do Golfo Pérsico.
a) "Jihad" é a luta pela fé, pela restauração da palavra de Alá e ação contra a opressão.
b) "Muçulmano" é ser árabe necessariamente.
c) "Mesquita" é livro sagrado.
d) "Kiffer" é aquele que pratica rezas diárias e segue o Islã.
e) "Hégira" é vocábulo árabe que no léxico português significa tufão.

3. (FGV) A batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois
a) terminou com a influência que o Império de Bizâncio exercia sobre a cultura da França.
b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel.
c) representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de Roma.
d) significou o fim da influência dos governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo.
e) unificou a Gália Cisalpina, que passou a ser governada pelos Carolíngios impostos pela Igreja.

4. (UEL) A religião muçulmana, que contribuiu para unificar os povos de origem árabe e lhes forneceu amparo espiritual ao longo de sua expansão,
a) inspirava a forma de governo parlamentar, pois os líderes religiosos reuniam-se numa assembléia proporcional.
b) pregava o politeísmo na medida em que reconhecia a adoração de vários deuses.
c) retirava a sua orientação dos textos considerados sagrados, contidos no Corão.
d) reconhecia em Maomé o único e verdadeiro Deus a ser adorado pelos islamitas.
e) tinha, como seu mais importante centro espiritual, a cidade de Bagdá.

5. (FGV) Para explicar a rápida expansão muçulmana, ou do Islão, há vários fatores. Qual dos tópicos a seguir não é explicativo disso:
a) o crescimento demográfico da população árabe, que pressionava o povo a procurar terras favoráveis à agricultura;
b) à fraqueza defensiva do Ocidente, devida à política de paz e tolerância da Igreja Católica;
c) o império Bizantino e o Império Persa guerrearam durante séculos, enfraquecendo-se mutuamente;
d) no Ocidente a expansão árabe soube aproveitar as fraquezas dos Estados bárbaros descentralizados, que sucederam o Império Romano;
e) o estímulo muçulmano à Guerra Santa (Jihad), coordenado pelos califas, em nome da expansão da fé islâmica.

6. (Vunesp) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval. As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a
a) acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africano e asiático, para obter produtos e especiarias.
b) conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
c) difusão das idéias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d) acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das idéias e ciências romanas, fundamentais para o crescimento comercial e das artes náuticas.
e) contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.

7. (UFPE) A expansão muçulmana atingiu territórios da Europa, contribuindo para a divulgação de hábitos culturais que marcaram a formação histórica da Península Ibérica. Além disso, mudou as relações comerciais da época. Em relação a outros povos e à Igreja Católica, os muçulmanos:
a) mantiveram, ao longo de sua história, uma tradição de total tolerância religiosa.
b) eram temidos, em razão do seu grande poderio militar.
c) mantiveram uma convivência sem choques culturais, revelando-se, no entanto, intolerantes com os judeus.
d) foram intolerantes e violentos, não assimilando as culturas adversárias.
e) só eram temidos em Portugal, pelos cristãos e pelos judeus, sendo bem aceitos na Espanha.

8. (Vunesp) Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana durante o período medieval.
a) Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do Império Romano.
b) A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um mesmo estado, sunitas e xiitas.
c) Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela difusão, via Espanha muçulmana, do legado grecoromano.
d) O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e negou se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
e) A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o declínio do Império Otomano.

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