Bem vindo a página de estudos sobre Friedrich Froebel

Este blog foi criando no contexto da disciplina de Teorias em Pedagogia do curso de Pedagogia Noturno da UFMG com o objetivo de compreendermos o contexto histórico, político e educacional vivido por esse pensador e as influências que as suas teorias pedagógicas tiveram nos contextos educacionais de sua época e no contexto atual.







sexta-feira, 14 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Material didático

CONSTRUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS






Biografia e Principais Obras de Froebel

FRIEDRICH WILHELM AUGUST FRÖBEL

"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal". (FROEBEL, 1826)


Biografia:

Froebel nasceu em
Oberweißbach, sudoeste da Prússia(1), em 21 de abril de 1782. Sendo o sexto filho do pastor protestante Johann Jakob Froebel e de Eleanore Hoffmann, nove meses depois de seu nascimento a mãe faleceu em função de problemas decorrentes do parto, dessa forma recebeu os cuidados de irmãos mais velhos .
Posteriormente mudou-se para Stadtilm, onde fez a escola primária, sob a proteção de um tio materno. Seu pai casou-se novamente em 1785, viveu, portanto, uma infância solitária, em que se empenhou em aprender matemática e linguagem e a explorar as florestas perto de onde morava. Apesar da ausência, foi o pai quem ensinou Froebel a ler, escrever e calcular; considera-se importante salientar que era considerado lento nos estudos, portanto deveria seguir uma carreira prática.
Em 1797, aos quinze anos, trabalhou como aprendiz de um guarda florestal, momento em que se iniciou seu interesse pela natureza. Aos dezessete anos, ao visitar seu irmão na Universidade de Jena, após permanecer por lá alguns meses, surgiu o desejo de ingressar nessa Universidade. Com o dinheiro da herança da mãe que lhe cabia cursou Filosofia e dedicou-se ao estudo da Arquitetura, Ciências Naturais e Mineralogia.
Em 1802 seu pai faleceu, o que o faz retornar para casa e iniciar alguns trabalhos. Entre 1803 e 1805 trabalhou na área da agrimensura e arquitetura, após esse período lecionou aulas de desenho em uma escola normal, onde reconheceu sua vocação no trabalho pedagógico. Durante três anos, entre 1807 e 1810, esteve com seus pupilos na escola de Pestalozzi, em Yverdon, na Suíça, Froebel tinha vinte e cinco anos, e Pestalozzi sessenta e um. Esse contato criou as inspirações para as futuras idéias pedagógicas de Froebel. De volta à Alemanha, estudou nas universidades de Göttingen e Berlim e começou a desenvolver suas teorias, que tinham como elementos fundamentais os jogos e as atividades livres.
Em 1813, Froebel alista-se voluntariamente na guerra, combatendo no exército Prussiano contra a França de Napoleão. Já em 1816, ao retornar à terra natal , dedica-se à educação dos sobrinhos. Na cidade alemã de Griesheim, funda o “Instituto Educativo”, aplicado à verdade, sendo que dois anos depois, a escola foi transferida para Keilhau, onde Froebel pôs em prática suas teorias pedagógicas.






À esquerda de Froebel, Henriette Wilhelmine Hoffmeister – depois de anos trocando correspondências durante sua estadia na universidade em Berlim, Froebel a pede em casamento. Esta o acompanha em seus ideais e no trabalho em Kindergarten.
À direita de Froebel, Louise Levine – amiga de Froebel e companheira em sua causa idealista na escola de Keilhau.


Froebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a apreender o significado da família nas relações humanas. Suas idéias foram expostas depois, em 1826, em sua mais importante obra, “Die Menschenerziehung”, “A Educação do Homem”. Ainda neste ano começa a publicação de um jornal semanal -A Família Educadora - destinado a divulgar seu sistema de educação.

No ano de 1832, as autoridades, que reagiam às idéias pedagógicas de Froebel, afastaram-no da direção da escola e ele partiu para a Suíça. Em 1836 falece sua primeira esposa Henriette Wilhelmine Hoffmeister,sendo que neste mesmo ano cria os materiais chamados de Dons. Quando se estabeleceu na Suíça, treinou professores e dirigiu um orfanato. Todas essas experiências serviram de inspiração para que ele fundasse o primeiro jardim-de-infância, em 1840, na cidade alemã de Blankenburg, o “Instituto para o Cuidado da Infância e da Juventude”, que mais tarde rebatizou de Kindergarten.
Em 1844 publica a obra Canções para a mãe que acalenta seu filho constituída de várias canções para ajudar a mãe a estimular sensoriamente a criança nos primeiros anos de vida. Paralelamente as suas atividades, administrou uma gráfica que imprimiu instruções de brincadeiras e canções para serem aplicadas em escolas e em casa.








Em 1837, Froebel abriu o primeiro jardim de infância, Kindergarten, onde as crianças eram consideradas como plantinhas de um jardim, do qual o professor era o jardineiro.









Além de a Instituição enfrentar graves problemas econômicos, em 1851, Froebel foi confundido com um sobrinho esquerdista, e o governo da Prússia proibiu as atividades dos jardins-de-infância. Casa-se novamente. Froebel ainda tentou, sem êxito, dar continuidade a seu trabalho em Marienthal, na Saxônia, onde morreu em 21 de junho de 1852.O banimento para as atividades do jardim de infância só foi suspenso em 1860, oito anos mais tarde.




Nota:
(1) Prússia




A Prússia foi uma poderosa nação européia que dominou boa parte do centro do continente no século 19. Suas raízes, porém, vêm da Idade Média, quando o país era habitado por caçadores e criadores de gado. Do século 13 em diante, a área caiu na mão de reinos germânicos, que impuseram costumes próprios e transformaram a Prússia em uma máquina de guerra.
O auge dessa fera militar ocorreu em 1871, quando o ministro- presidente prussiano Otto von Bismarck liderou a unificação dos Estados de origem germânica para criar um novo país, o Império Alemão.
Depois desse processo, a Prússia passou a ser um Estado dentro do Império Alemão, com uma constituição própria e relativa liberdade de decisão em relação ao governo central. Essa organização começaria a ruir com a derrota alemã na Primeira Guerra, em 1918. Na ressaca da surra, o Império Alemão tornou-se uma república - que depois ganhou o nome de Alemanha - e a Prússia perdeu território para países vizinhos. As dificuldades aumentaram na década de 30, quando Hitler chegou ao governo na Alemanha. Concentrando o poder em suas mãos, o ditador acabou com a autonomia administrativa da Prússia e meteu a Alemanha na Segunda Guerra (1939-1945). Por causa da nova derrota, os nazistas foram varridos do poder e a Alemanha passou por uma reestruturação. Na onda da reconstrução, a Prússia deu adeus ao mapa. Em 1947, o Estado foi oficialmente abolido, perdendo seu governador e seu representante parlamentar.


Referências bibliográficas

ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002.

FRIEDRICH FROEBEL (1782 A 1852). Disponível: www.pedagogiaespirita.org/ escola_virtual/pedagogia/froebel.htm> Acesso em: 15abr.2010

FRIEDRICH FROEBEL – O FORMADOR DAS CRIANÇAS PEQUENAS. Disponível: www.revistaescola.abril.com.br/

FROEBEL. Disponível: www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2135



Estrutura da Educação

As ideias que fundamentaram a Revolução francesa, contribuíram com a origem da educação nacional no século XVIII. Esse que foi considerado como o século das luzes e teve a atuação dos chamados “déspotas esclarecidos”[1], adotaram muitas das ideias do Iluminismo, e criaram escolas do estado. No final da década da Revolução Francesa, surgiu o Romantismo; como tendência militante e consciente, na Grã-Bretanha, França e Alemanha. As ideias sobre a infância, difundidas pelo movimento romântico, alicerçaram os trabalhos de muitos educadores, inclusive de Froebel. Neste século se desenvolveu a educação estatal, com maior participação das autoridades oficiais no ensino; houve o começo da educação universal, gratuita e obrigatória em nível primário e acesso do estudante burguês aos graus superiores; a ideia de laicismo do ensino, substituindo-se o ensino de religião pela instrução; orientação cívica e patriótica baseada em princípios democráticos e de liberdade.
Tais princípios foram adotados por quase toda Europa central e pelos Estados Unidos no âmbito da estruturação dos seus sistemas nacionais de ensino. Pois, com as transformações no capitalismo, com as mudanças científicas e tecnológicas, a criança precisava de cuidados para atuar no futuro. E as mulheres passam a ter acesso à educação.
Para Froebel a mulher possui naturalmente os tributos necessários para ser uma educadora.
elegerá a família cristã base da vida do indivíduo, a mãe como seu alicerce e a criança como centro e razão da existência de ambos (ARCE, 2002, p. 122).

A sociedade capitalista, através da ideologia burguesa, propõe que a criança como um ser a-histórico, a-crítico, e economicamente não produtivo, precisa do adulto para cuidar. “Isso justifica a subordinação da criança perante o adulto” (http://www.uff.br/feuff/departamentos/docsorganizacao_mural/educacao_infantil_e_ leis.doc). A constituição de Estados laicos trouxe modificações sociais e intelectuais, mudando a visão que se tinha em relação à criança. Porém, a infância na classe burguesa é tratada diferentemente da pobre, passa-se a ter amor por aquela. Porem, de acordo com Arce, em Froebel percebe-se a ausência da preocupação com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que viviam em situação de pobreza, uma vez que:

O educador alemão focaliza em sua obra sujeitos abstratos, não se importando com sua condição social, com as condições nas quais transcorre sua vida cotidiana (ARCE, 2002, p. 122).

Portanto, a organização do sistema escolar se fazem pelo primário para as classes populares, de pouca duração, com ensino prático para formação de mão-de-obra; e o ensino secundário para a classe burguesa de longa duração, com o interesse de formar eruditos, pensantes e governantes. No final do século XIX, difunde o ensino superior na burguesia.
No Brasil do século XVIII a educação estava a cargo dos jesuítas, que aportaram em terras brasileiras no século XVI e ergueram a primeira escolar elementar brasileira, moldando a educação brasileira aos costumes europeus. No mesmo século foi instituído a instrução primária gratuita para os cidadãos, porém não se falava em universalização e nem obrigatoriedade. Porém, nos Regulamentos da Instrução Pública sempre foi proibido à educação pública aos escravos, mais tarde as pessoas que nasceram livres e nunca foram escravizadas podiam frequentar essas escolas. A criança branca burguesa, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de línguas, gramática, matemática e boas maneiras:

As primeiras iniciativas voltadas à criança tiveram um caráter higienista, cujo trabalho era realizado por médicos e damas beneficentes, e se dirigiram contra o alto índice de mortalidade infantil, que eram atribuídas aos nascimentos ilegítimos da união entre escravas e senhores e a falta de educação física, moral e intelectual das mães
(http://www.uff.br/feuff/departamentos/docsorganizacao_mural/educacao_infantil_e_leis.doc).


Referências Bibliográficas:
ARCE, Alessandra. A Pedagogia na “Era das Revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas: Autores Associados, 2002, p. 101-103; 122-136; 178-200.

ARCE, Alessandra: Jardineira, tia e professorinha: a realidade dos mitos. Dissertação de mestrado. Campo-Grande, 1997, MS: UFMS.

ARCE, Alessandra. Friedrich Froebel: o pedagogo dos jardins de infância. Petrópolis: Vozes, , p.35-72.;83-86.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado: Veja Larousse. São Paulo: Ed. Abril, 2006, Vol. 08.
NOVA ESCOLA. Edição Especial, n 10. Grandes Pensadores: vida e obra de Educadores que fizeram história, da Grécia antiga aos dias de hoje. Friedrich Froebel: o educador das crianças pequenas. São Paulo: Fundação Victor Civita, p. 37 a 39.

KUHLMANN, M., BARBOSA, M. C., (1998). Pedagogia e rotinas no jardim-de-infância. In: KUHLMANN, M. Infância e educação infantil; uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação
1http://www.adonaimedrado.pro.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=56&Itemid=97. Acesso em: 01/05/2010
http://www.estudantedefilosofia.com.br/conceitos/educacaonosseculosxviiexix.php. Acesso em: 01/05/2010
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_018.html. Acesso em: 01/05/2010
http://www.uff.br/feuff/departamentos/docs_organizacao_mural/educacao_infantil_e_leis.doc. Acesso em: 01/05/2010


Grupo: Guilherme Macedo, Thais Frauches, Juliana Horta, Juliana A Fortunato, Márcia Pascoal e Maria Aparecida de Moura.

[1] Déspotas Esclarecidos-Governos do séc. XVIII que visavam à conciliação do poder absoluto com o desejo de progresso. Dicionário Enciclopédico Ilustrado, Veja Larousse.

Contexto Político e Econôminco

FROEBEL (1782-1852)



Froebel viveu em uma época que a Europa atravessava um intenso período de guerras e conflitos por seus territórios.
Duas tendências históricas são essenciais para a compreensão da obra de Froebel. A primeira é a valorização da infância (que passou, entre os séculos XVIII e XIX, a ser encarada como uma fase da vida com particularidades bem marcantes e com duração longa, pois foram atribuídos à criança modos de pensar e sentimentos anteriores à razão e aos bons costumes.). Cerca de um século antes do nascimento de Froebel, tamanha era a mortalidade infantil que a infância não passava de um período de experiências para candidatos a adultos. Na Idade Média, a idéia de infância simplesmente não existia: as crianças eram adultos esperando adquirir a estatura "normal".
E a segunda tendência histórica marcante do período em que este grande pensador viveu foi o individualismo burguês, simbolizado pela figura de Napoleão, que encarnava o ideal do homem que se fez sozinho e se tornou imperador da França.


1. Revolução Industrial (Séculos XVIII e XIX):


A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo, a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. (HOBSBAWN, 2003).
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.





Gráfico da transição demográfica na Inglaterra e País de Gales (baseado em P.C.Beltrão "Demografia: Ciência da População, Análise e Teoria", Sulina, 1972)







(Mecanização da produção – século XVIII)








2. Revolução Francesa – séc. XVIII:


A fumaça das indústrias e a exploração dos trabalhadores era o preço exigido pelo capitalismo para a Revolução Industrial e todo o desenvolvimento econômico por ela gerado. Todavia, se por um lado a economia européia do final do século XVIII e primeira metade do século XIX foi essencialmente formada pela Grã-Bretanha, por outro lado, a França alicerçou a ideologia política da sociedade capitalista européia desse período através da Revolução Francesa. Segundo Hobsbawn (1996a) a França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical democrata para a maior parte do mundo. A Revolução Francesa foi ecumênica e radical. As principais categorias para uma concepção de desenvolvimento de uma sociedade baseada no modelo liberal burguês foram fornecidas pela França e pelo Iluminismo, dentro do qual a educação passou a desempenhar um papel muito importante pois ela seria o único instrumento capaz de formar o cidadão para o novo regime pelo qual se ansiava.

Em conseqüência da Revolução Industrial na Inglaterra e da Revolução Francesa, os poderes das sociedades eram submetidos a mudanças estruturais em toda a sua esfera, utilizando-se do campo da política e da educação. De acordo com Arce (2002):

“Enquanto a Grã-Bretanha procurava aperfeiçoar o modo de produção e expandir seus mercados, na França os interesses do velho regime feudal e os da classe burguesa em ascensão mostravam-se cada vez mais conflituosos no plano da política”. (ARCE, 2002. p. 23)






(A Liberdade Guiando o Povo, por Eugène Delacroix)




(França Napoleônica)




3. Iluminismo (Início do século XVIII):


É um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas, correntes intelectuais e atitudes religiosas.
O Iluminismo levantou questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que fosse considerado contrário a busca da felicidade, da justiça e da igualdade.
Por essas noções instalava-se uma noção otimista do mundo que não teria como interromper seu progresso no momento em que o homem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitos naturais, o respeito à diversidade de idéias e a justiça deveriam trazer a melhoria da condição humana. Oferecendo essas idéias, o iluminismo motivou as revoluções burguesas que trouxeram o fim do Antigo Regime e a instalação de doutrinas de caráter liberal.






(Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost)



Bibliografia utilizada:

ARCE, Alessandra. Friedrich Froebel: o Pedagogo dos Jardins-de-infância. Petrópolis: Rio de Janeiro, Ed. Vozes. 2002.

FROEBEL, F. A educação do homem. Trad. Maria Helena Camara Bastos. Passo Fundo: UPF, 2001.

NOVA ESCOLA. Friederich Froebel: o educador das crianças pequenas. Revista Nova Escola Edição Especial Grandes Pensadores: vida e obra de educadores que fizeram história, da Grécia antiga aos dias de hoje. Vol. 2.


Grupo: Amanda Mendes, Ana Carolina Campos, Carolina Amaral, Lívia Henriques.