quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bati no meu filho e meu coração quase secou

Ainda não é esta a postagem sobre a polêmica da proibição da palmada". É quase.

Porque no texto abaixo tento deixar um pouco mais claro meu interesse pelo debate criado em torno da proposta de lei (PL 7.672/2010), que pretende garantir que crianças sejam educadas e cuidadas sem o uso de “castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”.

Na verdade, já faz alguns anos que me preocupo com o “tema”. Para ser mais preciso desde o dia 19 de julho de 2007 quando bati no João Pedro, então com três anos e meio.


Nesse dia cheguei em casa (do trabalho) em torno das 20 horas e encontrei o João Pedro dormindo. Perguntei para a mãe dele o que havia acontecido e ela me explicou que ele havia entrado no banho lá pelas 18:30h, sem jantar, e ficou brincando na bacia por uns trinta minutos. Quando saiu, pôs roupa e pediu para ver um filme. Deitado no colchãozinho da saleta, não passou do segundo trailer.

Dormiu quase duas horas e meia, e ao acordar disse, fazendo manha, que queria comer bombom sonho de valsa. Como ele estava de férias e eu estava com saudades dele, decidi levá-lo ao supermercado para comprar chocolate.

Entre sair e voltar, levamos uns quarenta minutos.

Conseqüência: às 22 horas o João Pedro estava completamente agitado, falando alto, inventando brincadeiras e formas de chamar a atenção de seus pais cansados.

Quem tem filhos já sabe que esta é uma relação diretamente proporcional: quanto maior o seu cansaço, maior a agitação de seu filho e, portanto, o incômodo que ele causa.

Depois de quase duas horas de muitas broncas (“não faça barulho porque os vizinhos já estão dormindo” ou “porque seu irmãozinho pode acordar”, vale frisar que o Antônio tinha apenas três meses na época), pedidos de silencio e várias ameaças, decidimos ir para cama dormir. Mas o João Pedro disse: “eu quero levar meus hominhos para dormir comigo”.

Eu disse “não” e a mãe disse “sim”. Quando os pais divergem assim são os filhos que deitam e rolam.

Na cama com os brinquedos, a mãe queria contar histórias, o pai queria apagar a luz e o filho queria, é óbvio, ouvir histórias de luz acesa e brincando com seus hominhos.

O pai apagou a luz e a mãe foi buscar uma lanterna. E quem “acendeu”? Não é preciso ler Piaget para saber que o João Pedro ficou completamente aceso.

Passaram-se alguns minutos — para mim, que tentava dormir, uma eternidade — e, então, o Antônio chorou porque queria mamar. O que fez a mãe? Simplesmente disse para um menino com uma lanterna numa mão e um monte de brinquedo na outra que ficasse quieto e que esperasse ela voltar. E foi socorrer o bebê.

Eu, o pai, já sem paciência, dei a última bronca e fiz mais uma ameaça: fica quieto e dorme ou então vai dormir lá no quartinho dos fundos (escrevendo agora a ameaça parece ainda pior).

O João Pedro deu de ombros, se levantou e foi para o outro quarto atrás de sua mãe.

Bom, é preciso dizer que nessa época eu e o João estávamos dormindo no quarto de casal, na mesma cama, enquanto o Antônio e a Emiliane dormiam no quarto dos meninos para que a amamentação e as trocas de frauda não atrapalhassem a todos.

Quando eu começava a pegar no sono, ouvi barulhos fortes semelhantes a pancadas no chão: era o João Pedro com sua lanterna caminhando pela casa com seu tênis de solado duro.

Foi a gota d’água.

Peguei o João pelo braço — aí ele começou a chorar alto —, tirei seu tênis, joguei-o na cama e disse bravo com o dedo em riste: “fica quieto moleque se não quiser apanhar!” Ele, chorando ainda mais alto, começou a gritar pela mãe. Dei dois tapões na bunda dele e então entrou a mãe no quarto para resgatá-lo das minhas terríveis garras. Sem exagero, no segundo seguinte já me sentia um monstro.

E para agravar ainda mais minha derrota, a Emiliane me diz que ela é quem tinha deixado ele andar pela casa para depois ir dormir com ela.

Fiquei arrasado, me sentindo um covarde, um desses marmanjões que batem nos pequenos. Mas o que mais me doía era imaginar o que o João Pedro pudesse estar sentindo naquela hora.

Nunca saberei o que se passou pela cabeça do João Pedro, mas estou certo que sua “estrutura mental”, ou melhor, sua maturidade intelectual o levou a fazer as melhores escolhas. Pois na manhã do outro dia, aconteceu o seguinte: me sentindo um pouco menos humano, um pouco envergonhado e muito frustrado, tomei café em silêncio e antes que o João Pedro, o Antônio e a Mi se acomodassem à mesa fui me esconder no chuveiro. Enquanto me banhava, o João Pedro quis fazer cocô. Abri a cortina do banho para me enxugar e ele me abriu um sorrisão meio forçado como ele sempre faz para se desculpar.

Sem saber o que dizer e o que fazer, disse apenas: “filho dá licença para o papai passar”.

Coloquei meu “uniforme” e fui saindo discretamente; lá da porta anunciei: “tchau Mi, tchau Antonio, tchau João”.

Da saleta onde brincava o João Pedro gritou: “Papai, papai, você tá esquecendo uma coisa?”

Voltei e o encontrei no corredorzinho do apartamento, exatamente onde nasceu o Antônio, de braços abertos para me dizer em seguida: “você tava esquecendo o meu abraço e o meu beijo”. Ele se atirou em meus braços e me deu um beijo apertado. E eu finalmente aprendi.



Aprendi enfim que quem bate em criança comete duas violências a um só tempo: uma contra a criança, evidentemente, e outra contra si mesmo. Quando eu era pequeno ouvia os adultos dizerem que “quando a criança bate na mãe, a mão seca”; hoje, sei que quando o pai bate no filho é seu coração que seca.

67 comentários:

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  2. Olá li seu texto e de alguma forma ele me ajudou.
    Não bato em meu filho, até porque ele já tem compreenção necessária para entender o que faz de certo e errado. Mas fiz isto ontem, dei dois tapas em seu rosto.
    Ele tem 13 anos e fez algo sério, passou todos os limites possíveis para uma aceitação e deveria entender que existe uma consequência.
    Mas durante a conversa, continuava negando, mentindo e todos sabíamos que era uma mentira.
    Ele tinha que entender a consequência e gravidade do que havia feito. Mas ainda sim, com todas as evidências mentia, em um momento de total desespero, avisei que caso ele continuasse mentindo sobre algo tão grave, eu lhe daria um tapa no rosto para que acordasse. E o fiz.
    Doeu muito mais em mim. Não fui trabalhar hoje, não conseguia simplesmente. Foram dois tapas, para nunca mais. E sei que fiz por ter razões graves e sérias para isto. Pelo futuro dele e de outras pessoas, pela preservação dele.
    Não aconselho de forma alguma a atitude e não agi da melhor maneira, mas me vi encurralada, diante da seriedade e gravidade do erro que ele cometeu, e diante do fato de ele não assumir e negar. Foi horrível, triste e nunca mais quero passar por isso. Mas lendo seu texto, vejo que independente do que gerou a ação, a reação ao nosso coração é triste, um remorso corrosivo e inexplicavelmente perpétuo.

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  3. MEUS PAIS SEMPRE ME ESPANCAVAM MUITO.E nao eram palmadas nem tapas,e sim fortissimas surras como se eu fosse um dos piores monstros.Resultado:Hoje sou inimiga do meu pai,nao nos falamos,nao sinto menhum pingo de falta dele,nem mesmo consigo falar a palavra pai.Pra nao ter que conviver com ele o tempo todo e apanhar e obvio,sair de casa aos vinte anos de idade(nao fugir)hoje quebrei a cara varias vezes,e estou aque ja com trinta e seis anos de idade.mais essa pessoa que se dizia meu pai e o maior monstro da minha vida.Cumpliçe de tudo demal que aconteçeu comigo e nao tem corajem de pedir perdao, que nao e o seu caso.Voçe e um pai maravilhoso que com certeza seu filho te ama, porisso nao se culpe ninguem e perfeito!concerteza a palavra dura cussita a ira ,mais a branda destroe o furor!Parabens,continue sendo esse exemplo de pai.Que Deus te abençoe sempre!!!!!!!!!!!!

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  4. Hj tive uma explosão de raiva assim como vc. Fui buscar o Joao Pedro na escola e ele pediu para brincar mais 5 minutos. Passaram-se 5 minutos e disse que iriamos embora e ele teve mais ataque de raiva, começou a bufar, me empurrar, jogou a carteira de identificação da escola no chão e começou a chutar. Como eu corrijo na frente de um monte de pessoas? Ele ja tem 7 anos!
    Não deu outra: chegamos em casa dei algumas palmadas e esta de castigo. Não acho que bater eduque mas também na quero esperar para apanhar dele. Eu ja apanhei quando criança e não tenho raiva dos meus pais. Não foi fácil bater nele mas ja tentei de tudo: castigo, conversa, tirar brinquedo preferido, ... eu não quer criar uma pessoa que não tem limites e respeito por ninguém. Se tiverem que me criticar que critiquem agora.

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    2. Justamente pessoas sem culturas como voce consegue criar argumentos assim pra bater nos filhos. Voce mesmo disse que ja apanhou dos seus pais quando era criança, e nao sente raiva dos seus pais. Sabe porque? Porque voce ja tem alguem pode descontar as raivas acumulados dos seus pais, que é o seu filho indefeso. Sera que voce nao reparou que voce tava fazendo a mesma coisa com seu filho o que seus pais fizeram com voce na infancia? Dizendo que nao sente raiva dos seus pais..haha..pare de ser hipocrita e olhe os erros que esta cometendo no momento. Realmente espero que o seu filho nao faz a mesma palhaçada com seus netos.

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  5. Hoje batemos em nosso filho. Ele tem 14 anos, é lindo e inteligente. Infelizmente vem cometendo erros e neste fds a coisa piorou: Nos roubou, mentiu, fugiu, enfim, aprontou. Quando retornou para casa, a mãe, muito nervosa, deu-lhes socos, inclusive na cara. Eu estava com o cinto e dei-lhe umas cintadas tb. Nos sentimos os piores pais do mundo mas o que ele fez foi demais. E o pior, não demonstra arrependimento, não pede desculpas com sinceridade (somente aquele "desculpa" baixinho em tom de impaciência). Tomei celular, troquei senhas de e-mail e facebook dele, mesmo sob os protestos dele de invasão de privacidade. Na verdade não olhamos as mensagens e apenas trocamos as senhas. Não sei mais o que fazer. Amo demais mas não estou sabendo lidar com ele. Tenho muito medo pq apesar das nossas conversas sabemos que o mundo está de braços abertos para ele oferecendo tudo "muito fácil". Preciso de ajuda...

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    1. Olhe veja só um pai ou uma mãe quando bate no filho(a) em intenção de machucar e errado seja qual for o motivo, agora quando bate sem essa intenção por causa de alguma coisa que ele fez, e para educa ló a não cometer o mesmo erro. E enquanto a isso não se sinta culpado! Conversar com ele seria um bom começo a renovar as situações dependendo de sua condição moral, do filho mas garanto que irá fazer com que ele entenda boa sorte!��

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    2. Olá Ricardo, hoje depois de 10 anos, espero de coração que ele tenha se tornado um homem de respeito, e espelhado os pais maravilhosos que ele tem, parabéns pelo reconhecimento do erro. Ele tem a minha idade também, e eu não era muito diferente dele, e me tornei um homem responsável e de família, Deus esteja contigo!

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  6. Estou com o meu coração sequinho... mas acho que hoje, eu e o meu filho aprendemos uma grande lição. Há que mudar comportamentos, há que ter mais tolerância, e acima de tudo há que ter mais respeito um pelo outro. Mas as dores que eles sentem ou as marcas que eventualmente possamos ter deixado neles, acho que não são nada, face à dor que nós sentimos quando nos apercebemos que acabámos de magoar a pessoa a quem mais amamos no mundo. Eu, pelo menos, quando penso no que apanhei dos meus pais, não me sinto triste, porque agora sei que talvez tenha sido pelo melhor. Mas consigo perceber agora que é como se morrêssemos um pouco por dentro quando passamos das marcas, quando batemos com mais força do que devíamos. É remorso, tristeza, arrependimento, tudo junto... Tive hoje essa experiência e garanto que não se vai voltar a repetir, para meu bem e deles... Obrigada pelo seu post.

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  7. Ontem meu filho de três anos e oito meses aprontou...eu acabei dando uns tapas no braço dele,pois ele jogou o danoninho que a avó tinha dado na mão dele. Gritou e jogou, quando bati disse para não jogar as coisas, não é assim que funciona. Foi na frente dos avós, que por sua vez, sempre me cobraram uma postura mais firme. Agora, meu pai me fala que bati com muita força...eu já estava com remorso e agora estou pior...
    Tenho bastante paciência e conversei com ele depois. Espero tentar não bater ou ter essa reação da próxima vez.
    Pelo menos, meus pais não vão poder dizer que eu estou mimando e fazendo tudo. Eu sempre tento colocar alguns limites,pois quando ele tiver maior, como vai ser??

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    1. Aconteceu comigo exatamente o mesmo, não sou de bater no meu filho, mas por ter feito algo errado na frente dos meus pais, e minha mãe exige essa postura firme, já chegou a me dizer que meu filho é indisciplinado porque não bato. Acabamos sendo manipulados.
      Depois vem nos fazer sentir o pior ser do mundo. Dizendo q foi exagerada. Nunca mais vou me deixar influenciar por qualquer pessoa que seja, meu coração secou

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  8. Hoje dei duas chinelas no bumbum do meu filho de 3anos e 10 meses porque ele estava batendo na minha mãe com a chinela. Começou como brincadeira e ela depois não conseguiu controlar e ele ficou batendo nela apesar dos pedidos pra que ele parasse. Eu entrei no quarto peguei a chinelinha da mão dele e dei duas chinelas no bumbum, apenas e disse pra ele ficar sentado no sofá e eu fiquei sentada ao lado. Me arrependi muito e sei que não se deve bater em criança porque é a pior sensação do mundo a gente nunca esquece. Na hora da raiva o sangue sobe e muitas vezes perdemos a paciência mas eu faço uma promessa hoje de jamais bater nele de novo. Ele precisa de muito carinho e amor e não tapas e chineladas. Estou arrasada me sentindo a pior mãe do mundo. Parece que só eu perco a paciência com meu filho. Tô muito mal.Me deem um conselho por favor.

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  9. remorso corrosivo e inexplicavelmente perpétuo... ACHO QUE NINGUÉM NUNCA DESCREVEU TAO BEM O SENTIMENTO QUE FICA AO BATER NUM FILHO, E OLHA QUE EU SÓ DEI UMAS CHINELADAS E POR CIMA DA FRALDA

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  10. seria maravilhoso se todos os pais fossem como voces ,seus filhos além de pai e mae brilhantes possuem em voces dois amigos geniais,parabéns.

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  11. meus pais me batem quandio temo mais era so uns tapinhas de nada mais quando fiso 10 anos meu pai me deu uma surra daquelas minha bunda e minha perne ficou vermelinha ai eu chorëu muito devo odiar meu pai porcausa disso ?

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  12. hoje aconteceu comigo, eu estou me sentindo péssima, eu bati nele e fiquei com meu coração humilhado, eu falei com ele dormindo e pedi desculpas por mamãe ficar nervosa, ele é apenas uma criança rebelde de 4 anos, eu tenho que ter calma . e as vezes como ele é agitado d mais eu perco, pedi perdão para DEUS e calma, para tentar conversar com ele e dar os castigos para ele não sofrer . ele soluçou de uma forma que eu nunca vi, meu coração ficou doendo, nossa , me sentindo uma mostra . :(

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  13. hoje meu pai tentou bate na minha mae tenho 15 anos e ja sei de artes marciais faso capoeira e karate to no 2 grau quando ele tento levanta a mao pra acerta a minha mae n deu outra vuei nele torci o braço dele derubei ele no chao e imobilizei ele tava bebado e agora disse q foi embora to nem ai odeio ele mesmo ja aturei de mais mais tenta bate na minha mae foi de mais

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    1. Olá tenho 13 anos sou menina olhe na minha opinião relaxe e ore por ele lhe digo é o melhor e único remédio para quaisquer problemas todos todos e acredite que vai passaram e conversar on seu pai é o melhor

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  14. Estou passando por uma situação muito difícil. Há quase 2 anos atrás apareceu na minha casa uma sobrinha do meu pai ( que eu só tinha visto umas 2 vezes na vida) pedindo que minha mãe e meu pai ficasse com o filho dela, porque ela estava com problemas com o juizado (droga e violência em casa) . O juizado de menor exigia que ela mudasse a situação em que ele estava, tanto tratamento para o vício, quanto o ambiente violento que ela tava submetendo a criança. Minha mãe aceitou com a promessa que ela pagasse 400 reais pra ajudar na despesa da casa e suprisse as necessidades básicas da criança (leite, fralda, roupa e sapato). Eu, desde o começo fui contra essa ideia, até porque o ambiente da minha casa sempre foi muito pesado pra uma criança. Meu pai sempre foi muito agressivo desde que eu me entendo por gente. Eu não tenho ódio dele, porém não o admiro de nenhuma forma. Ele reúne, na forma de ser, todas as características que eu desprezo numa pessoa: (interesseiro, hipócrita na alma,agressivo, incompreensível). Outro motivo era o medo da "sobrinha" sumir e deixar minha mãe no nada (porque minha mãe é desempregada), com a dura decisão de entregar a criança para o orfanato ou ficar de vez com a guarda dele. Hoje, já fazem quase 2 anos, e a criança está aqui dormindo ao meu lado, num pequeno quitinete que eu aluguei e moro com o meu namorado. Eu trouxe ele pra cá porque depois de várias tentativas de audiência com meus pais e a mãe (que não se tratou) nada se resolveu. Ele continua na minha casa, sobre os cuidados da minha mãe, que embora eu não a considere uma pessoa má, não tem paciência mas com a criança, que tem hoje 3 anos e 6 meses. Até porque, depois que a mãe biológica já disse várias vezes que não quer mais a criança, minha mãe teve que "dá seus pulos" pra tentar garantir o básico para a criança e por isso ela se submete de segunda a sábado , o dia todo, a cuidar de outra criança pra garantir o básico para a criança rejeitada pela mãe.

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  15. continuando...
    Meu pai?? Lhes conto: ano passado aconteceu uma tragédia na família, perdi uma irmã de 19 anos por uma doença. Ela era a única que se preocupava com a criança, ela realmente o amava e sempre foi a favor da ideia do bebê ficar de vez na família. Ela garantia o lazer, comprava calçado, roupa e tudo mais. Mas ela se foi e por mais que eu saiba que verdadeiramente meu pai tenha sofrido com a perda, ele foi novamente hipócrita. Nas audiências realizadas, ele foi inimigo numero 1 da mãe biológica da criança, fez de tudo e mais um pouco pra criança não voltar pra mãe ( que até então, embora errada, queria a criança). Meu pai assumiu perante ao juiz a postura de generoso e preocupado com o bem estar da criança. E dizia na minha casa que era desejo da nossa irmã que ficássemos com a criança. Eu, ainda assumia a postura de contra, não aguentava mais ver minha mãe louca pra cima e pra baixo cuidando de duas crianças que não param de brigar. Tinha até vontade de ir ao Juiz e contar tudo o que de fato passava na minha casa e dizer que não tínhamos condição de ficar com a criança. Meu pai sustentava a ideia de que ele tinha que ficar, mas nunca trouxe sequer uma cueca pra criança. Nunca o fez dormir, nunca deu banho. E ainda, de hipócrita que é, me criticava quando eu rejeitava cuidar da criança, alegando que isso era responsabilidade dele e minha mãe cuidar do menino, já que eles haviam se responsabilizado durante o juiz. Hoje, eu tento de todas as formas defender essa criança. Meu pai anda dizendo que vai entrega-lo pro juiz e esse é o meu maior medo. Sei que aqui na minha cidade, um orfanato não é algo bom(não sei se em algum lugar é). Essa mudança do meu pai, segundo o "coro" da minha casa, é porque a criança é muito agressiva, fala palavrões, desobedece minha mãe, chama de idiota, diz que vai mata-la, bate nela e etc. Ontem tive que ouvir da minha irmã ( que quer de todas as formas que minha mãe devolva ele) que a criança é maquiavélica, e que tem medo que um dia ele faça mal a mãe. Eu não pude aceitar essa abominação sabe, chorei. Chorei por essa criança, que carrega o peso do que a mãe fez com ela. Chorei porque a julgam tanto, e não a tentam entender.

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  16. ...Chorei por me sentir tão inútil diante dessa situação. Rebati minha irmã com toda a minha indignação. Questionei o seu cristianismo hipócrita, sua merda de curso de pedagogia. Sua burrice, em não saber que uma criança (principalmente que não é estimulada para nada) só tende a repetir o que ela escuta e ver. E pior, logo ela, que conhece tão bem quanto eu o caráter do pai que temos, para já saber de onde vem as palavras feias que o menino repete. Minha mãe vive repetindo que tá no sangue a maldade do menino ( a família do meu pai). Tudo que o menino faz ta errado. E ele tenta chamar atenção toda hora, talvez por sentir que ficar quieto é como se não existisse. Eu encontrei esse blog porque eu estava procurando sobre comportamento infantil. E hoje eu o trouxe para o meu ap, pra passar uns dias pra ver se ele se distrai um pouco. Mas o que acontece é que hoje ele estava muito estressado. Tentamos de toda maneira agrada-lo, com base na unica disciplina que eu tive de psicologia da educação na faculdade e a psico pedagogia que o meu namorado estudou na faculdade de professor de jardim. Nada adiantou, jogava o brinquedo fora, queria que a gente juntasse. Pedia uma coisa, depois não queria mais. Levei ele pra brincar na praça para ver se melhorava, mas nada. Meu namorado ia sair pra comprar comida e ele quis ir, falei que só depois que juntasse o brinquedo que havia atirado fora, ele juntou de má vontade e meu namorado o levou. Voltou em menos de 3 minutos, porque mesmo eu explicando pra ele que era pra pegar na mão do tio, antes de sair, ele saiu correndo sozinho pela rua. Meu namorado o pegou e o trouxe de volta ele veio fazendo escândalo. Chegou, falei pro meu namorado ir sem ele, foi pior. Quando ele saiu , a criança ficou chorando que queria ir, eu disse que não. Ele ficou com raiva, reagindo muito agressivo, falando palavras feias e vendo que eu ignorava, começou a gritar " Me ajuda" como se eu o tivesse machucando e dizendo que queria minha mãe. E gritava muito forte, e queria me bater. Então o agarrei e dei 3 chineladas na perna. E falei que parasse de chorar imediatamente de escândalo, com um choro que nem lagrima havia. ele foi parando devagarinho. E eu me senti igual a todos os que o julgam e o tratam mal de certa forma. Eu nem se quer consigo dormir. Eu queria ajuda-lo, mas eu não sei o que fazer. Eu não tenho condições de cria-lo. Eu tento tirar ele um pouquinho de casa, pra se divertir, levo na biblioteca pro espaço infantil. Nos parquinhos das praças. Tento ser compreensiva o máximo, mas eu sei que ele precisa de muito mais. Sou totalmente contra ele ir para o orfanato. E cada vez que eu exponho minha opinião na minha casa, sou contestada com um "então porque tu não cria ele?" ou um " se família dele não se preocupa, porque que eu tenho que me preocupar?". É difícil .

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    1. O que aconteceu de dezembro pra cá? Estou muito curiosa em saber se ele mudou, o que aconteceu com a criança. Espero em Deus que tudo isso seja apenas uma fase, e ele se torne um homem digno. Fica com Deus.

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    2. Fiquei com o coração apertado. Como está esse pequeno? Espero que tenha superado essa fase...

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    3. Estudo psicologia e aprendi que todo mal comportamento se resolve com muito amor. É um caminho longo e demorado até a criança se sentir amada e confiar em você, mas é o único caminho para reverter a má criação (má criação porque o criaram mal).
      Fiquei muito triste com essa história e espero q hoje, 2017, essa criança esteja mais feliz... Tomara q vc não tenha desistido pois estava no caminho certo... Toda criança também tem sua fase de revolta... Em torno dos 2 e 3 anos a criança se torna rebelde, mas passa se tiver muito amor.

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  17. Maurício

    bati no meu filho ontem, usei uma régua na hora da raiva. foi uma vez, no braço , ficou uma marca e isso tem me deixado muito triste. Não me controlei, não importa o que ele, eu errei.

    Hoje ele me perguntou o que dizer se alguém perguntar sobre a marca da régua no braço dele , disse para dizer a verdade, que o pai se excedeu.

    Estou triste por constatar que sou capaz de machucar alguém que amo tanto. Por constatar que não domino a mim mesmo.

    Pedi perdão ao meu filho e a Deus.

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    1. Depois seu filho crescer e deixar uma marca roxo no seu rosto, e quando as pessoas perguntam sobre a marca, como voce vai responder?
      Isso é questao de vergonha familiar. Se voce tem vergonha de falar disso pros outros, seu filho tambem tem a mesma vergonha de fazer o mesmo.

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    2. Com medo de apanhar de novo e pra não ser ameaçado, ele será obrigado a mentir pros colegas na escola, que ele queimou o braço com um ferro quente! A culpa sempre será do pai ou da mãe que bateu!

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  18. Hoje meu marido bateu no nosso filho de 4 anos depois de muito pedir que ele ficasse quieto um pouco, pois ele queria passear e tinha que ser no momento dele. Expliquei que iríamos sair, ele só precisava esperar um pouco. Mas não quis saber, falou alto, começou a pular no sofá, foi nesse momento, onde ele quase caiu, que o pai bateu. Ele chorou, e pediu para que eu brigasse com o pai pela atitude tomada. Depois de estar mais calmo, subiu no sofá procurando a chupeta e o pai, sem entender o que ele queria, brigou. Então meu filho disse: Ele brigou de novo! E começou a chorar. Meu coração doeu tanto. Sei que não devia, mas o chamei e coloquei no colo. Logo depois ele dormiu. Ele apenas estava querendo sair, mas também estava cansado, não sabe controlar os sentimentos, óbvio. Mas fiquei com muita raiva do meu marido. Mas conversamos e está tudo certo. Na hora da raiva e depois de tantos pedidos feitos não realizados, não nos controlamos mesmo. Mas filhos são anjos que Deus nos deu a honra de termos. Antes do meu filho dormir, disse a ele que o papai dele e ele o amamos muito, ele balançou a cabecinha e dormiu. Mas me senti um péssima mãe. Mas ele precisa entender que o não é para o seu melhor. Apenas preciso pôr em meu coração que sou uma mãe e não a perfeição.

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  19. Triste...
    Acabei de bater na minha filha de 10 anos...
    Não justifica, mais né desafia o tempo todo,converso bastante mais esta difícil a relação..
    Meu filho de 3 anos viu
    ..
    Estou me sentindo um monstro

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    1. Esta errada que voce se sente um monstro. Na verdade voce é um monstro. Use palavras corretas pra nao mascarar seus erros.

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    2. Seu marido quando descobrir vai pedir a separação e a guarda dos filhos!

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  20. Ja estive no lugar de filho onde depois de broncas levava palmadas... nunca senti raiva ou algo do tipo...fui uma criança mto "levada"
    N estou defendendo quem faz parte disso pelo contrário admiro mto aos pais q sempre manteve apenas no diálogo...hj sou pai, aprendizado é feito no dia a dia. Sim aprendo mto com meu filho mesmo ele ter apenas meses já pude aprender mta coisa...mas quero dizer sobre a omissão de mães e pais de ver um ato desse tipo e simplesmente deixar acontecer...sou casado aliás mto bem casado...temos nossa divergências, mas temos uma coisa q se chama cumplicidade aonde um tenta ajudar um ao outro e n deixando um ao outro fingindo n ver pra depois criticar principalmente agora q está criança depende dos dois....e um ajudando o outro sem sobrecarregar ninguém mas n para nos mesmos e sim para q nosso filho tenha todo amor e paciência de ambas as partes p sim ser um ser humano melhor. E tem maes q criam seus filhos sozinho bem melhor q casais mas pq? Sendo pai e mãe devia ser melhor mais fácil até n enxergarmos nosso papel ainda ouviremos infelizmente história q nem um pai ou mae gostará de compartilhar

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  21. Nossa...chorei.Senti exatamente o mesmo, meu coração secou depois de dar uma forte palmada em filho, ele me perdoou no mesmo instante, eu é que não consegui me perdoar

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    1. Nao se engane! Ele não te perdou. Se nem voce com a sua idade aprendeu direito como perdoar as pessoas, imagine seus filhos com menos experiencias de vida ainda. Ele apenas disse que te perdou porque ele tem medo de apanhar mais de voce. As crianças mentem quando ficam indefesas.

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  22. Fiz um coisa muito ruim e ta me mantando por dentro, pedi pra ele pegar pra mim um fio dental e quando ele trouxe jogou na minha cara fraco não entregou na minha mão ele tem 7 anos, e fiquei com raiva pois ja estava chateado, e acabei excedendo. Expliquei pra ele com grosseria e joguei de volta nela só que não era pra pegar no seu rosto, foi ai que me bateu o meu desespero pelo que fiz ele começou a chorar e correu e eu corri abracei ele e disse que me perdoa-se, pois o amava demais. To mau, por mim nem voltava pra casa mais, pois não bato nos meus filhos, sera que ele vai lembrar disso? Será que ele vai me odiar?? Mesmo ele me perdoando e disse que me amava não consigo me perdoa...Faço de tudo por eles amo eles demais. To morrendo por dentro...horrível.

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    1. Nao precisa de tentar advinhar se ele vai lembrar ou esquecer disso pelo resto da vida. Pergunte a mesma pergunta pra si, voce conseguiu esquecer alguma cena de que seus pais te bateram quando voce era criança, mesmo eles tendo razão? É bem probavel que a sua resposta é NAO, a não ser que voce já pegou um sindrome de osaime. O seu amor por seus filhos nunca vai apagar as cicatrizes que voce deixou pros seus filhos.

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    4. Esse perfil Bioterra provavelmente não tem filho só pode,vários pais se sentindo a pior pessoa do mundo e ainda vem uma pessoa com esses comentários acabar de vez com as pessoas,só quem é pai e mãe sabe o quão difícil criar e educar uma criança e principalmente nos dias de hoje,bater não é certo nem é a melhor solução,mas as vezes é necessário pq ou vc bate ou vc apanha de um ser que vc mesmo colocou no mundo os dias de hoje estão assim os filhos querem dar na sua cara.

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  23. cheguei aqui neste texto com enorme remorcio por ter dado dois tapas na minha filha de 2 anos e 8 meses... enfim tentei dar remédio para ela e ela não tomava de maneira alguma depois das tentativas pacíficas passei para o dar na mara o que ocorreu é que ela o gospia fora foram mais 3 tentativas e nada aquele remédio escória por tudo no que ela gospia... triste decisão sangue ferveu não sabia o que fazer e tudo muito rápido se tornei o mostro mais feroz e a puchei de mal geito a chaqualhei e dei os dois tapas, depois do choro é de limpar todo aquele remédio no corpo dela, falei: não precisava disso tudo olha a bagunça o grude em Vc eu te bati brigamos nós duas eu tô muito triste eu não queria te bater mais se vc não tomar o remédio eu vou ser obrigada novamente ela respondeu: desculpa mamãe eu não faço mais bagunça aí meu coração cortou em dez mil pedaços e tive q me conter pra não chorar... eu bati nela e quem devia pedir desculpas era eu.. enfim ela tomou o remédio com muita cara feia e disse a gente somos amigas... lição nunca mais bater na minha princesa por que dói e essa dor de arrependimento acaba com a gente nunca vou me perdoa pelo que fiz...

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    1. A questao não é voce nunca se perdoa, é a sua filha que nunca vai esquecer disso. Mais cedo mais tarde ela vai descontar isso em alguem. A melhor opção é ela desconta todo isso em você quando voce precisa dela pra tomar remedio. A pior opção é quando ela vai querer descontar isso em seus netos.

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  24. Aqueles que batem em seus filhos quando eles nao tem as defesas, nao tenha surpresa de que eles podem bater em voces quando voces envelhecem. Quando voces batem em seus filhos, voces falam que seus corações secam, que mentira mais absurdo que eu ouço dos pais. Voces pais tem a escolha de bater ou nao bater nos filhos, e quando voces decidem bater-los, a unica opção que sobra para os filhos é apanhar sem defesas. Graças ao Deus que inventou o tempo pra humanidade, que faz o mundo gira, pois os filhos terão o mesmo opção quando voces envelhecem.

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    1. Bioterra, vá se tratar. Se não sabe dar bons conselhos.. não fique apontando o erro e julgando. Seu filho com certeza tbm sofrerá com sua falta de compreensão. Talvez vc não bata, mas essa amargura com certeza vai magoar muita gente.

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    2. dona bioterra, vejo aqui pais desesperados por atitudes que cometemos na hora do desespero e acredite quando corrigimos um filho nosso coração dói, há uma diferença grande entre espancar e dar uma palmada para que a criança pare e nos escute, você certamente não deve ter filhos, porque se tivesse entenderia, e todos os pais que aqui comentaram estavam todos com sentimentos de tristeza e arrependimento e você falando com todos com muita raiva e palavras agressivas então quem é o maior monstro aqui.

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  25. Bioterra, vá se tratar. Se não sabe dar bons conselhos.. não fique apontando o erro e julgando. Seu filho com certeza tbm sofrerá com sua falta de compreensão. Talvez vc não bata, mas essa amargura com certeza vai magoar muita gente.

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  26. Hoje dei três tapas na bunda da minha filha. Estou morrendo por dentro ela chorou tanto que dormiu sem mamadeira isso me fez sentir pior ainda. Ela é muito mais muito rebelde apronta o dia todo e faz birra demais estou no meu limite. Mas não quero bater nunca mais nela eu amo demais e quero educa lá da maneira correta que não faça mal nem pra ela nem pra mim. Estou um bagaço :(

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  27. Hoje cometi o mesmo erro com minha filha de apenas 3 anos. Ela tirou minha paciência gritando e levantando a mão contra a mãe dela. Isso me tirou a paciência, conversei e não obedeceu. Fiquei cego de raiva por isso. Mas confesso que dps que isso aconteceu eu fui para o meu quarto orar e pedir a Deus perdão, logo dps fui conversar com ela e explicar o porque que eu bati nela. Confesso que o meu coração doeu muito e posso dizer como o autor do texto que o meu coração secou. Depois do episódio brincamos nos beijamos e oramos juntos. Que Deus nos dê graça e paciência com os nossos filhos.

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    1. Hoje vc bateu na sua filha, amanhã vc vai matá-la mesmo sem intenção, vai deixá-la trancada dentro do carro de propósito, ou vai sufocá-la com um travesseiro assim que se deitar!

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  28. Meu sobrinho estava pulando no sofá, que havia acabado de ser montado, branco, então pedi que ele parasse, por diversas vezes, ele ria e continuava. Fui até a sala e dei um tapa no bumbum, ele começou a me dar tapas no rosto, tem apenas 4 anos e revidava de forma violenta. Não aceitei aquilo e dei mais dois tapas e apertei seu braço, próximo ao peito e percebi que a minha unha havia enconstado e imaginei que ficaria a marca. Minha mãe o tirou da situação, gritou comigo e disse que eu merecia tomar tapas dele mesmo, porque ela é a avó, ela quem deve chamar atenção. Eu fiquei em meu quarto, me sentindo péssima, um monstro, por ter deixado uma marca vermelha nele; meu rosto estava todo marcado, pelos tapas dele. Tinha visita em casa. Minha maior tristeza é que ele já vive em uma casa em que os pais brigam sempre é na maioria dos dias, não se falam ou falam em separar. E quando vem a minha casa, final de semana, quer se divertir, chama atenção o tempo todo. Eu converso com ele, explico sobre respeitar, mas do outro lado, minha mãe é imensamente permissiva em tudo com ele, se o coloco de castigo ela tira, é horrível. É a segunda vez que bato nele, a primeira foi por pegar Ramones da geladeira e abrir e derramar no lixo, até achar um que fosse de morango. Eu sou carinhosa com ele e dou tudo o que ele me pede(não geral), mas sempre explico por que é lhe digo sobre respeito, mas não adianta. Acabou com meu dia! E ele vai chegar em casa e contar, nem sei o que vai acontecer, os pais dele não admitem seus maus costumes também, mas não são exemplo. Eu não quero ser péssimo exemplo para ele também.

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  29. Por mais que seja dificil se controlar,tente! Apanhei sim dos meus pais e isso ora era a pior coisa do mundo,e nao quero fazer meus filhos se sentirem assim. Ja dei palmadas sim no meu filho e percebi que nao e so palmada em si que doi. O que doi mais e ele ver a pessoa que ele mais ama no mundo machucar ele.

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  30. Hj perdi a paciência com minha filha de 2 anos e 5 meses ...dei duas chineladas na pernas ficou vermelha me senti mto mal tenho 3 filhos sou contra bater neles ...mais perdi a paciência hj infelizmente estou me sentindo um monstro ...perdi perdão a Deus prometi a mim msm não bater mais educar tem que ser com amor e mto diálogo

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  31. Talves expor seja uma forma de entender, se curar.
    Como vi ali acima, não se sinta, você é um monstro.
    Difícil se entender nisso tudo, fácil se confortar dizendo que não iremos mais fazer isso, porém esquecemos e só lembramos quando a dor bate, quando anotamos mais uma violência com quem amamos. não quero que isso se repita, espero com toda sinceridade do meu coração, não fazer uso de violência outra vez.

    " A dor é corrosiva e pérpetua "

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  32. Hoje pela manhã levantei as 5:30hs para mandar meu menino mais velho (de 13 anos) para um passeio de escola, meu marido saiu cedo também para o trabalho, meu nenê de 4 anos estava dormindo e meu filho do meio de 10 anos também estava dormindo, ele levantaria para ir para a aula as 6:30hs. Pois bem, no horário certo ele levantou, o problema é que esse meu filho adora usar roupas velhas e rasgadas, até aí muita gente vai dizer que é normal, mas ele parece que faz certas de propósito, (não presta atenção na aula, mente sobre quase tudo, bate no irmão mais novo, tem ciúmes do irmão mais velho) ja fiz tudo o que me ensinaram, converso todos os dias com ele e não vejo resultado, já fui na escola e nada flui. E como eu dizia hoje pela manhã vi ele com aquela rasgada e falei: José você de novo com essa calça? Do nada ele começou a chorar como se eu tivesse batido nele, foi nessa hora que perdi a paciência e acabei batendo nele, passados uns cinco minutos não aguentei e pedi desculpas, porque não sou assim, sempre converso, aconselho, pergunto se ele quer que eu mude em algo... estou arrasada, mandei ele pra aula mesmo assim, tô me sentindo um lixo, um verdadeiro mostro, que ele possa me perdoar um dia.

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  33. Eu sempre dei umas palmadas no meu filho , nada demais , sabe aquela palmada que ele nem chora ? Sempre apanhei da minha mae , e nunca achei que umas palmadas fazia mau , pelo contrário eu fui uma criancc educada , nunca dei trabalho pros meus pais , hoje estava assistindo televisão , e meu filho gritando , pedi para falar mais baixo , continuou fazer falando alto , de repente desceu do sofá e desligou a televisão , eu achei que ele estava de fralda( ele usa pra dormir) tem 3 anos dei uma.chinelada forte do bumbum dele , na hora eu me arrependi , ficou a marca na.bunda dele , achei que ele estava de fralda e não medi a força , que arrependimento , me sinto o pior pai do mundo , não consigo parar de chorar, ele deu uma.choradinha tomou Tetê e dormiu , eu estou aqui chorando , com o coracao despedaçado , e prometi pra mim mesmo que nunca mais bato nele , nem palmada mais , a paeparde hoje so conversa e castigo.

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  34. Meu filho de 6anos gritou comigo para q eu colocasse o celular dele para carregar disse que não e que era para ele colocar ( ele e muito inteligente) qdo me neguei ele bateu a porta assim que sai do quarto aí chamar voltei e dei várias chineladas. Estou atrasada. A conversa com ele as vezes não funciona, castigo TB. Ele usa o celular para assistir desenho e só 3 horas por dia.Ele é genioso, mas nunca mais vou bater nele. Tô arrasada.

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  35. Oi li seu texto e nao achei nada mto exagerado, mas eu nunca apanhei na minha vida toda, e consequentemente nunca bati no meu filho ele tem 8 anos e quem esta perto dele fala que ele nem parece uma crianca de tao obediente e correto que ele é espero que ele cresca assim agr tenho uma menina de 6 meses e ja é notavel a diferença de gênero deles dois, eu nao bato e sou completamente contra mas eu brigo mto nao tenho muita paciência e depois fico com sentimento de culpa, hoje mesmo ele estava jantando e derrubou seu suco dentro do prato de comida eu nao briguei nao bati nao fiz nada como eu sempre faço absolutamebte nada, as unicas palavras que eu falei foi só... ai jesus me da um descanso! E de alguma forma isso ta me machucando mto mto mesmo pq quando deitei pensei qndo ele fica doentinho e nao come nao quer fazer nada me doi tanto nao tinha necessidade deu ter dito aquilo,ai me levantei e fui la pedir perdão pra ele por ter falado essas palavras pra ele, ele acordou ate assustado e pergunto pq eu estava falando isso agr acordando ele eu so responde que eu tinha ficado triste e que queria que ele me perdoasse ele me abraçou e me deu um beijo e eu vim chorando pro meu quarto enfim e isso mãe tem dessas coisas

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  36. Ontem o meu filho de 6 anos encheu o saco. Abusou mesmo, chamando a atenção. Para piorar, fui pedir uma pizza por um app, que não funcionou de jeito nenhum. Até minha esposa se estressou. E nosso filho abusando. Teimando. Aí minha esposa disse pra cancelar, que não teria mais pizza. Mais birra. Então, ela lhe deu um tapa e o mandou banhar. Ele chorou e quando passou por mim, eu (que não costumo bater nele de jeito nenhum) dei lhe outro tapa nas costas. Com força. Aí ele chorou muuuuito. Nossa, eu me senti um verdadeiro monstro. Depois do banho ele ainda chegou de mansinho perto de mim. Perguntou o que eu estava fazendo no celular e acabou no meu colo. Meu filho é muito apegado a mim. Muito mais que à mãe dele. Não sei se foi o certo mas, eu lhe pedi desculpas pelo que fiz. Disse que eu não deveria ter batido nele e que estava triste por isso. O incrível disso tudo é que ele não me pareceu magoado ou zangado comigo. E eu estou me sentindo péssimo até agora. Eu tenho muuuuuita paciência com ele. E sinto que não tenho o direito de nunca, nem ao menos uma vez, de perder a paciência com o meu filho.

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    1. Amigo, sua esposa TB não ajuda muito impondo limites no seu filho mais velho. Sabemos que temos que dar atenção, mas vc precisava descansar naquele momento tbm . Por isso perdeu a paciência. Mas isso dela falar uma coisa e vc outra está errado. Conversem a respeito. Sou mãe de 1 menino e meu esposo e eu sempre conversamos primeiro antes de dar uma ordem a nosso filho.

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  37. Nossa bati no meu filho ontem ele tem 5 anos deixei marcAs... Mas to me sentindo muito mal.... Não sei o que fazer

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    1. Já fiz isso e chorei a semana toda. Percebi que de fato não adianta

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  38. Meu filho de 6 anos pegou um dinheiro no carro,sabiamos que foi ele,porém ele negou até acharmos o dinheiro escondido,dei várias chances de falar a verdade e negou até o fim. Quando achei o dinheiro bati com a sandália nas mãos dele várias vezes e forte ,por ter roubado e ppr ter mentido e não irá fazer e nem ganhar nada no dia das crianças. Conversei muito com ele,mas morro de medo de virar pebinha. Me senti um poico ruim,mas não me arrependo da surra.

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