Quando precisamos frear um automóvel não conseguimos fazê-lo de maneira instantânea (o que, aliás, é muito bom, pois isso seria o mesmo que bater em um muro de concreto!). Entre o instante em que observamos algo e decidimos acionar os freios até o momento em que o carro pára, muitas coisas acontecem:
1 – detectamos a necessidade de frear;
2 – decidimos frear;
3 – acionamos os freios;
4 – os freios desaceleram o veículo até pará-lo.
Os três primeiros itens dessa relação dizem respeito a um intervalo de tempo em que detectamos uma situação de risco e reagimos acionando os freios. O tempo total para que isso ocorra varia de pessoa para pessoa e é chamado de tempo de reação.
O quarto item da lista também demanda um tempo que depende do estado dos pneus do carro, do estado da pista e da eficiência do sistema de freios. Esse tempo é chamado de tempo de frenagem.
Durante esse tempo todo (tempo de reação + tempo de frenagem) o veículo continua se movendo de maneira que, ao parar, terá percorrido uma distância que depende de todos os fatores acima e da velocidade em que se encontrava no início da frenagem.
A tabela abaixo (obtida em http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/) e o gráfico ao lado dela nos mostra alguns resultados comuns para veículos e pessoas reais. Clique na figura para vêla ampliada.
Em situação de pista molhada ou durante a noite, a distância total percorrida até parar aumenta muito. Motoristas alcoolizados e que têm um tempo de reação muito maior do que o normal também precisam de distâncias muito maiores para parar (mas geralmente perdem também a noção disso).