quinta-feira, 3 de abril de 2008

Programa de vacinação e vermifugação em eqüinos

Programa de vacinação e vermifugação em eqüinos

ABCpampa

Desde os tempos mais remotos, o cavalo tem despertado a fascinação e a admiração do homem. Milhares de anos se passaram e a situação não se alterou. Hoje o cavalo é utilizado para diversos fins, tais como esportes, lazer, transporte e tração. Com o grande trânsito desses animais, atualmente, entre haras e de um Estado para outro, em virtude de competições e exposições, a disseminação de doenças infecciosas e parasitárias aumentou assustadoramente. Para o perfeito estado de saúde dos cavalos, devemos manter esses animais sob um rígido controle e instituir nas propriedades programas de imunização e vermifugação efetivos e eficientes, propiciando assim um maior rendimento e diminuindo os custos com tratamentos.Um efetivo programa de imunização deverá proporcionar proteção para controlar ou prevenir as moléstias infecciosas naturalmente ocorrentes. Tal programa, no entanto, deve ser encarado apenas como um integrante de um programa de saúde global. Vários fatores interagem para a seleção de qual vacina utilizar, como por exemplo, idade e o uso do animal, habitat onde é criado e, principalmente, as práticas de manejo do haras. Tais programas devem ser idealizados e executados, visando atender às necessidades específicas de cada animal ou da tropa como um todo. Dentro da própria tropa, grupos de animais podem ter necessidades diferentes, como é o caso de potros, éguas matrizes, garanhões e animais que participam de exposições.Após a implantação do programa de imunização, a propriedade deve avaliar freqüentemente sua eficácia, a fim de realizar mudanças, de acordo com suas necessidades, de comum acordo com o médico veterinário responsável pelo plantel. A criação de um livro de registros é de fundamental importância, pois além de controlar os animais vacinados e a data da próxima vermifugação, evitará que certos animais não sejam vacinados, prejudicando assim a eficácia do programa.Animais que ainda não foram imunizados ou que não tenham um histórico de vacinação deverão ser submetidos a uma preimunização, seguida de uma dose de reforço um mês após. Uma vez que tal procedimento tenha sido realizado, poderão ser administradas outras doses de reforço, conforme fique indicado pelo risco de exposição e/ou critério do médico veterinário responsável pela tropa, deste modo assegurando a resposta imunológica adequada. Os regulamentos de transporte interestadual de eqüinos poderão impor exigências para a vacinação contra certas enfermidades.
A seguir, é demonstrado o esquema de imunização para eqüinos.

Encefalomielite Eqüina

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 7 dias
• Freqüência: anual

Influenza

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 30 dias
• Freqüência: anual

Tétano

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 15 dias
• Freqüência: anual

Raiva

• 1ª dose: 6 meses
• Freqüência: anual

Aborto eqüino a vírus/ rinopneumonite

• 1ª dose: 6 meses
• Reforço: após 30 dias
• Freqüência: éguas prenhes: 5º, 7º e 9º mês de gestação outros animais: anual

Algumas recomendações para o controle parasitário na propriedade

• vermifugar todos os animais a cada 60-90 dias;
• Vermifugar todos os animais adultos, quando a contagem de ovos por grama (OPG) média da propriedade for superior a 300. Uma meta razoável é a redução do OPG para 50 a 200 ovos, a qualquer determinado momento. Isso permitirá um baixo nível de infecção, suficiente para a indução da imunidade, mas impedindo lesões parasitárias graves;
• vermifugar todos os animais adquiridos, independente da faixa etária, deixando-os isolados de 48 a 72h, antes de juntá-lo ao restante do plantel;
• retirar diariamente as fezes das baias, colocando-as em esterqueiras;
• não utilizar as fezes de eqüinos para adubar pastagens;
• escovar os pêlos dos animais periodicamente, a fim de evitar ovos de parasitas;
• evitar superlotação dos potreiros e das pastagens;
• realizar o controle das moscas por meio de inseticidas, armadilhas e remoção de fezes, principalmente, em propriedades que apresentem casos de habronemose;
• trocar anualmente o princípio ativo do anti-helmíntico utilizado no plantel, tendo o cuidado de usar somente anti-helmínticos de largo espectro.Atualmente, são encontrados no mercado diversos princípios ativos de amplo espectro para o controle das parasitoses dos eqüinos. Nessa relação estão o Thiabendazole, Oxibendazole, Febantel, Ivermectina e Miodectina. Há também produtos disponíveis como os à base de Ivermectina e Pirantel, Ivermectina e Praziquantel, Febendazole e Tricloform.





Um comentário:

Leonardo disse...

Hola! eu sou estudante de Zootecnia gostaria de saber se vocês teriam como me informar cal são os procedimentos diferente pra faser opg em cavalo dos de bovinos e ovinos? sera que me comceguirião um material de como faser?
Mil Gracias