Surgiu entre os séculos XV e XVI, numa época conhecida como Renascença, que influenciou não apenas a filosofia, mas seus ideiais foram determinantes também nas artes, na política e em toda a sociedade. Esse foi um período de transformação cultural na mentalidade da sociedade europeia, durante a passagem do feudalismo para o capitalismo mercantil, a ascensão da burguesia e o descobrimento de novos continentes, além das reformas religiosas (luteranismo, calvinismo, anglicanismo).
Influência humanística na arte |
Contrariamente às Filosofias Patrística e Medieval, a Filosofia da Renascença liberta-se do jugo da Igreja, baseando seus princípios na racionalização e na ciência. Outro diferencial é que passa da teologia para o antropocentrismo, focando no ser humano ao invés da espiritualidade por si só. Sendo assim, ocorre a revalorização da filosofia greco-romana. Revela-se, desta forma, uma filosofia revolucionária, por ser contra os poderes da Igreja e do Imperialismo.
Seus principais representantes foram Dante, Marcílio Ficino, Giordano Bruno, Campanella, Maquiavel, Montagne, Erasmo, Tomás Morus, Jean Bodin, Kapler e Nicolau de Cusa.
O principal legado da Filosofia da Renascença foi, sem dúvida, a libertação do pensamento filosófico da rédea religiosa, e a valorização do homem como sendo um microcosmo, ou seja, um pedaço do maravilhoso universo, com a mesma capacidade transformadora, por meio de sua criatividade e liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário