Sempre na busca pelo conhecimento, comecei a ler o livro que dá nome a esse post. “Os 100 Livros que mais influenciaram a humanidade” foi escrito por Martin Seymour-Smith (24/04/1928 – 01/07/1998), publicado em 1998 e traduzido para o português em 2002. O autor inglês foi poeta, crítico literário e biógrafo. E fez desta, sua última obra, no ano do seu septuagésimo aniversário e de sua morte.
Seymour-Smith separou este livro em 100 capítulos. Em cada capítulo, faz um breve resumo de um obra e expressa sua opinião. O autor escolheu cada um dos cem livros e expôs seus critérios na introdução.
Esse livro é uma oportunidade de ter uma ampla visão de todo pensamento humano já registrado. Pode servir como um guia para posterior aprofundamento, ou como uma leitura auxiliar.
Como, imagino, que poucas pessoas se disponibilizariam a ler esse livro, pensei em propagar esse conhecimento aqui, no Gutemblog. Tentarei levar o máximo de informação possível sobre cada uma das obras comentadas. Funcionará assim, a cada capítulo que eu ler, farei um resumo sobre o assunto. Deixo claro que não pretendo fazer mais que Seymour-Smith, numa tentativa vã de resumir o que já foi sintetizado por ele. Mas farei uma seleção mínima que possa servir como uma referência ao próprio livro e a cada uma das 100 obras selecionadas.
Os cem capítulos e futuros posts são:
I Ching
O Velho Testamento
A Ilíada e A Odisséia, de Homero
Os Upanishads
O Caminho e Seu Poder, de Lao-tzu
O Avesta
Anacletos, de Confúcio
História da Guerra do Peloponeso, de Tucídedes
Obras, de Hipócrates
Obras, de Aristóteles
História, de Heródoto
A República, de Platão
Elementos de Geometria, de Euclides
O Dhammapada
A Eneida, de Virgílio
Da Natureza da Realidade, de Lucrécio
Exposições Alegóricas das Leis Divinas, de Philo de Alexandria
O Novo Testamento
Vidas Paralelas, de Plutarco
Anais, Da Morte do Divino Augusto, de Cornélio Tácito
O Evangelho da Verdade
Meditações, de Marco Aurélio
Hipotiposes Pirrônicas, de Sexto Empírico
Novenas, de Plotino
Confissões, de Agostinho de Hipo (St Agostinho)
O Corão
Guia Para os Perplexos, de Moisés Maimônides
A Cabala
Suma Teológica, de Tomás de Aquino
A Divina Comédia, de Dante Alighieri
Elogio da Loucura, de Desidério Erasmo (de Roterdã)
O Príncipe, de Maquiavel
Do Cativeiro Babilônico da Igreja, de Martinho Lutero
Gargântua e Pantagruel, de François Rabelais
Institutos da Religião Cristã, de Calvino
Da Revolução das Órbitas Celestiais, de Nicolau Copérnico
Ensaios, de Michel Eyquem de Montaigne
Dom Quixote (primeira e Segunda partes), de Miguel de Cervantes
A Harmonia do Mundo, de Johannes Kepler
Novum Organum, de Francis Bacon
Primeiro Folio, de Shakespeare
Diálogo Sobre os Grandes Sistemas do Universo, de Galileu Galilei
Discurso Sobre o Método, de René Descartes
Leviatã, de Thomas Hobbes
Obras, de Gottfried W. Leibniz
Pensamentos, de Blaise Pascal
Ética, de Baruch Spinoza
O Progresso do Peregrino, de John Bunyan
Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, de Isaac Newton
Ensaio Sobre a Compreensão Humana, de John Locke
Os Princípios Sobre o Conhecimento Humano, de George Berkley
A Nova Ciência, de Giambatista Vico
Um Tratado Sobre a Natureza Humana, de David Hume
A Enciclopédia, de Denis Diderot (org.)
Um Dicionário da Língua Inglesa, de Samuel Johnson
Cândido, de François Marie de Voltaire
Senso Comum, de Thomas Paine
Uma Pesquisa Sobre a Natureza Humana e a Causa da Riqueza das Nações, de Adam Smith
Declínio e Queda do Império Romano, de Edward Gibbon
Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant
Confissões, de Jean-Jacques Rousseau
Reflexões Sobre a Revolução na França, de Edmund Burke
Reivindicações dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft
Uma Pesquisa Sobre Justiça Política, de William Godwin
Ensaio Sobre o Princípio da População, de Thomas Robert Malthus
Fenomenologia do Espírito, de George Wilhelm Hegel
O Mundo Como Vontade e Representação, de Arthur Schopenhauer
Curso em Filosofia Positivista, de Auguste Comte
Da Guerra, de Carl Marie von Clausewitz
Ou Isso/Ou Aquilo, de Søren Kierkegaard
O Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels
“Desobediência Civil”, de Henry David Thoreau
A Origem das Espécies, de Charles Darwin
Sobre a Liberdade, de John Stuart Mill
Primeiros Princípios, de Herbert Spencer
“Experiências sobre Híbridos das Plantas”, de Gregor Mendel
Guerra e Paz, de Tolstoi
Tratado Sobre Eletricidade e Magnetismo, de James Clerk Maxwell
Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche
A Interpretação dos Sonhos, de Freud
Pragmatismo, de William James
Relatividade, de Albert Einstein
Tratado da Sociologia Geral de Vilfredo Pareto
Tipos Psicológicos, de Carl G. Jung
Eu e Tu, de Martin Buber
O Processo, de Franz Kafka
A Lógica da Descoberta Científica, de Karl Popper
Teoria Geral do Emprego, Lucro e Dinheiro, de John Maynard Keynes
O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre
O Caminho para a Servidão, de Friedrich von Hayek
O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir
Cibernética, de Norbert Wiener
1984, de George Orwell
Histórias de Belzebu para Seu Neto, de Ivanovitch Gurdjieff
Investigações Filosóficas, de Ludwig Wittgenstein
Estruturas Sintáticas, de Noam Chomsky
A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas S. Khun
A Mística Feminina, de Betty Friedan
Citações do Comandante Mao Tse-tung, de Mao Tse-tung
Além da Liberdade e da Dignidade, de B. F. Skinner
“Os 100 Livros que mais influenciaram a humanidade” por
Gutemberg Motta é licenciado sob
Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil License.
Olá,
Puxa dos 100 eu só li 14. Estou me sentindo uma besta! rs
Na verdade, achei que esse era apenas mais um livro de bla bla bla, mas parece que estava enganada.
Quem sabe um dia eu consiga ler todos os livros mesmo…
Viva ao seu resumo! (por enquanto)
Confesso que fui seduzido pelo título do livro e que motivou minha compra sem ter pesquisado as críticas.
No entanto, estou decepcionado com o conteúdo. Tinha tudo para ser interessantíssimo, mas o autor desvia todo instante do capítulo (referente a uma obra).
Quase sempre a narrativa aborda muito superficialmente um detalhe do capítulo e daí em diante o autor sai da linha e passa longe de onde gostaríamos de ler.
Sinceramente, não recomendo este livro. Estou confuso se o livro é ruim ou mal escrito.
Ainda não terminei de ler este livro, mas percebo o que você quer dizer quando fala sobre a superficialidade com que o livro trata cada obra. Com certeza, isso ocorre pela ambição do projeto de comentar 100 obras num mesmo livro.
Acredito que o livro sirva como índice das demais obras, e nesse aspecto ele não deve ser desprezado. Os posts que tenho feito deste livro neste blog são com o mesmo intuito, servir como um índice…
Abraços,
Gutemberg
O grande problema que trata o Eduardo é que o autor desvia com freqüência o escopo do assunto, deixa de falar da tese do livro que está resumindo e se põe a tecer comentários inúteis e subjetivos, por ex. quando repudia o materialismo de Marx, ou quando crítica cegamente Bertrand Russell, ou até mesmo quando deixa escapar seu ódio infantil ao Richard Dawkins (p 110).
Por essas e outras que eu recomendo um livro de história do pensamento filosófico somado com um grande apanhado de resenhas sobre as obras que pretender ler.
Esse livro é um lixo, de fato.
JD, os comentários tem caminhado junto da sua crítica. Como esse “projeto” de passar um resumo dos capítulos está parado junto a leitura, há tempos… Não tenho uma crítica formada. Praticamente abandonei sua leitura por outras prioridades. De qualquer maneira, continuo atraído pelo livro, pois admiro a ousadia em elencar-se os “100” livros mais influenciaram a humanidade… Contudo, se o meu projeto for reativado, pretendo oferecer apenas aqueles 1 ou 2 parágrafos úteis de cada capítulo, o que propiciaria um super resumo dos 100…