HSSuffer: Hidradenitis Suppurativa, Ictiose, Auto-Hemoterapia, Disordens Cutâneas, Doenças Raras e Auto-Imunes

Hidosadenite Supurativa, Ictiose, Doenças Raras, Auto-Hemoterapia e tratamentos na Medicina Alternativa abordando aspectos Psicológicos e sequelas que envolvem seus portadores

Arquivo para dezembro, 2009

A prática da Auto-Hemoterapia no Brasil: Não negligencie a HISTÓRIA

A auto-hemoterapia é uma técnica terapêutica com certeza bastante antiga. Trata-se, segundo o Dr. Luiz Moura, de um recurso terapêutico de baixo custo, simples, que se resume em retirar uma determinada quantidade sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o sistema retículo- endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo o organismo. Entretanto a auto-hemoterapia foi proibida pela ANVISA em abril de 2007, apenas porque ficou em evidência a partir de um vídeo contendo uma entrevista com o Dr. Luiz Moura, praticando e defendendo a auto-hemoterapia, veiculada através da Internet a partir de 2004.

Com a matéria do Fantástico da rede Globo, também de abril de 2007, mostrando o interesse da população na utilização da novidade, na verdade, uma prática que existe há mais de 100 anos, as autoridades da área médica se mobilizaram para proibir uma prática que poderia gerar muitos prejuízos para as grandes empresas e laboratórios que não se interessam por práticas terapêuticas passíveis de se tornarem populares e de baixo custo operacional.

O próprio médico Dr. Luiz Moura foi julgado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro em função da entrevista difundindo a técnica, por receitar a auto-hemoterapia e posteriormente absolvido por unanimidade de votos, em 11 de janeiro de 2006 por não constatar ilícito ético-profissional em sua conduta. Por outro lado, a partir da portaria da ANVISA, nem mesmo o Dr. Luiz Moura poderá mais receitar ou praticar a auto-hemoterapia que tantos benefícios trouxeram aos seus pacientes.

Apenas para termos uma idéia do alcance da técnica, vamos relacionar algumas doenças que, segundo o testemunho idôneo do Dr. Luiz Moura obtiveram bons resultados: esclerodermia, asma brônquica, psoríase, doença de Crohn, lúpus, artrite reumatóide, miastenias, miomas e cistos de ovário, púrpura trombocitopênica, acne, ictiose, amigdalites, gota, dermatomiosite, etc. Doenças tratadas complementarmente com a auto-hemoterapia, com resultados surpreendentes, e que vem convencendo as pessoas que assistem ao vídeo pela fidedignidade do relato e a sinceridade manifestada durante a entrevista.

Por outro lado a mais alta e única missão do médico é restabelecer a saúde nos doentes, que é o que se chama curar. Quando um paciente, em estado de atroz sofrimento, procura ajuda médica, seu objetivo é obter a cura para seus males. Desde que sare não lhe interessa saber como nem porque sarou. Portanto, basta que o médico obtenha a confiança legítima do paciente para que o processo de cura se inicie. Se a sociedade o reconhece como médico, e no caso, foi cumprida a principal exigência, a realização do curso superior de medicina, acrescido de mais de 50 anos de clínica. Quanto à escolha do método de tratamento de cada paciente, somente o médico pode decidir ao examinar cada paciente. Em casos extremos, para salvar um paciente em estado grave, todos os recursos são possíveis, ainda que não totalmente conhecidos pela ciência.

Hipócrates dizia que para as doenças extremas os tratamentos extremos são os mais eficazes.

Com a proibição, os maiores prejudicados foram os pacientes, especialmente, aqueles que padecem com graves, enfermidades e que não podem contar com o apoio do sistema de saúde, já que todos os profissionais estão agora impossibilitados de aplicar a técnica, correndo o risco de perder o direito de exercer a medicina. Na história da medicina, ambas as correntes, homeopática ou alopática utilizaram a auto-hemoterapia no tratamento de seres humanos e também de animais. Os médicos homeopatas extraindo o sangue venoso e processando o sangue extraído do próprio paciente como qualquer substância, diluindo e dinamizando para posterior uso interno. Pelo menos, desde finais do século XIX, a corrente alopática vem estudando e aplicando a denominada proteinoterapia, que procura combater as mais diversas enfermidades por meio de injeções de certos tipos de albuminas, leite, sangue e outras substâncias albuminóides, denominada então, terapêutica estimulante não específica, baseada sobre a noção de que o essencial do processo de proteção do organismo na luta contra a enfermidade é uma modificação do metabolismo, uma ativação do protoplasma da célula. Entretanto o embasamento teórico da auto-hemoterapia tem origem em Broussais (1772-1838), segundo o primitivo conceito de irritação e o da teoria da excitação de Virchow (1821-1902), talvez um dos maiores patologistas de todos os tempos. Quando ficou solidamente fundamentada a ação patogênica das bactérias, a partir das pesquisas de Pasteur (1822-1895), a figura mais importante e representativa da bacteriologia, começou-se a aprofundar os estudos a respeito das substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos em geral. Bem depressa se reconheceu que as proteínas de que são formadas as bactérias, podem provocar fenômenos análogos aos desencadeadas pelas toxinas. A verificação desse fato foi o ponto de partida dos primeiros ensaios realizados com o fim de provocar uma reação geral do organismo, mediante a introdução parenteral de substâncias não bacterianas. Os primeiros estudos clínicos desta natureza foram seguramente os de Winternitz (1859-?) em Praga e Von Krehl (1861-1937) em Jena, no ano de 1895.

Uma das primeiras proteínas utilizadas foi o leite de vaca, já esterilizado pelo processo pasteuriano. Graças às necessárias medidas de precaução e de técnica, a injeção parenteral de leite é asséptica. Como conseqüência de tal procedimento em animais, na dose de 20 ml., a temperatura do corpo se eleva de 0,9 a 1,6o. Nas reinjeções, a reação febril era maior. Observou-se também que nos animais tuberculosos o aumento de temperatura era maior do que no são. Além disso, era possível observar nitidamente uma reação local do tecido tuberculoso. Dos ensaios promovidos por von Krehl em animais bovinos, surgiu mais tarde a excitoterapia ou proteinoterapia. Esta consiste em produzir uma ação inespecífica com injeção de albumina, dando em resultado uma reação aguda de todo organismo. Segundo August Bier (1861-1949) a injeção de leite, sangue ou outras proteínas, desde que perfeitamente esterilizado, por via intramuscular, produz uma irritação local, que definia como inflamação curativa.

A reação geral consiste em febre, com seus fenômenos concomitantes, e numa leucocitose às vezes considerável, traduzindo uma reação da medula óssea. Opera-se assim um aumento das forças defensivas do organismo. Os melhores êxitos obtidos com a terapêutica da excitação registraram-se no reumatismo articular crônico. Bem como nas infecções inespecíficas de curso tórpido e nas dermatoses. É de grande importância a dose e o momento da injeção. Vale mencionar também o seu emprego nas afecções oculares de natureza infecciosa, especialmente na oftalmoblenorréia (conjuntivite de natureza blenorrágica) dos recém-nascidos. Foram registrados também notáveis resultados de tais injeções com fins profiláticos (para evitar as infecções em casos de traumatismos por corpos estranhos). Esta terapia está indicada quando as defesas orgânicas são insuficientes. Os diversos estimulantes que se injetam no corpo do paciente funcionam segundo a regra biológica fundamental de Arndt-Schulz de 1898: os estímulos débeis despertam a vitalidade do organismo, os médios a fomentam, os fortes a inibem e os demasiado fortes a eliminam. Assim os estímulos excessivamente fortes fazem com que a célula morra, os estímulos moderados incitam a célula a recuperar o equilíbrio alterado e com isso obter o funcionamento normal. O próprio professor August Bier reconheceu em texto publicado em 1925, que a terapia irritativa de Arndt-Schulz se aproxima da homeopatia fundada por Samuel Hahnemann (1755-1843), colocando no mesmo nível, pela primeira vez na história da medicina, a doutrina alopática da homeopatia. Nesse mecanismo desempenha um importante papel a receptividade do indivíduo como também o tipo de enfermidade que o aflige, já que um indivíduo são reage diferente do indivíduo doente. Assim a incorporação parenteral de albuminas estranhas provoca uma reação parecida com a que produzem as infecções agudas: as células aumentam sua atividade, e da mesma maneira os tecidos locais afetados, aumento dos glóbulos vermelhos e brancos e de todas as funções biológicas, do metabolismo e da diurese, enfim o organismo sofre uma alteração, suas defesas e a formação dos anticorpos se ativam.

Como o principal efeito da auto-hemoterapia é o estimulo do sistema retículo-endotelial esclarecemos que suas principais funções são a limpeza de partículas estranhas ao organismo provenientes do sangue ou dos tecidos (inclusive células neoplásicas), toxinas e outras substâncias tóxicas. Além disso, promove a biotransformação e excreção do colesterol, o metabolismo de proteínas e a remoção de proteínas desnaturadas. Assim respondendo por tantas e tão importantes funções, fácil é de se entender o papel desempenhado pelo sistema retículo-endotelial no determinismo favorável ou desfavorável de processos mórbidos tão variados como sejam os infecciosos, neoplásicos, degenerativos e auto-imunes. No Brasil, a auto-hemoterapia também foi introduzida no início do século XX, porque diferentemente dos tempos atuais, os médicos da época avaliavam as experiências realizadas em outros países. O próprio Prof. Miguel Couto (1864-1934), patrono da medicina brasileira, sabia dos efeitos positivos da injeção de sangue autógeno. Cita inclusive as experiências promovidas por Kitasato e Hehring, publicada em 1890, relativas à imunidade do tétano. Com o sangue extraído da carótida de um coelho realizou-se as seguintes experiências: dois coelhos receberam na cavidade abdominal uma injeção de 2 e de 3 cc. deste sangue. Vinte e quatro horas depois, estes dois animais e dois outros testemunhas foram inoculados com uma cultura do bacilo do tétano (de Nicolaier). Os animais testemunhas morreram tetanizados, enquanto que os dois vacinados com seu próprio sangue continuaram sadios. Experiências análogas feitas com o soro sangüíneo do coelho surtiram o mesmo efeito obtido com o próprio sangue. Na época concluiu-se, a partir de inúmeras experiências do mesmo gênero, que o soro sangüíneo dos animais em condições de imunidade contra uma dada moléstia infecciosa, tem propriedades profiláticas e terapêuticas em relação a essa moléstia, sobretudo se os animais forem da mesma espécie. Sabemos também que o Dr. Jesse Teixeira promoveu experiências no Hospital de Pronto Socorro com 150 pacientes, seguindo sugestão de seu chefe Dr. Sylvio Ávila, a partir de um artigo publicado nos EUA em 1936 por Michael Mettenietter, cirurgião de Nova York. A auto-hemoterapia foi aplicada como profilaxia das complicações pulmonares pós-operatórias, que segundo o autor, eram as únicas existentes na época e consideradas da mais alta valia, podendo ser vantajosamente empregada, quer na cirurgia de urgência, quer nos casos em que o doente pode ser preparado. O próprio pai do Dr. Luiz Moura, Dr. Pedro Moura já aplicava a vacina de sangue, em 1943, quando ainda era estudante de medicina, e seu pai, chefe da enfermaria da Santa Casa.

O próprio Dr. Luiz Moura aplicava na véspera da internação no paciente 10 ml. de sangue e cinco dias depois repetia a mesma aplicação. Ele obtinha na época uma das taxas menores de infecção hospitalar. Entretanto com a descoberta dos antibióticos na década de 40, o uso da auto-hemoterapia foi descontinuado, quando o mais normal seria acrescentar e não substituir. Além do mais os laboratórios que produziam os antibióticos obtinham lucros fabulosos com a venda dos medicamentos e com a auto-hemoterapia não lucravam absolutamente nada… Pelo que sabemos apenas no Brasil a auto-hemoterapia está proibida. Pelo menos no México, Rússia, Estados Unidos ou Alemanha sabemos que utiliza, ao lado de outros recursos terapêuticos, a vacina do sangue ou como se diz em Portugal, o auto-sangue. Quando Beckenbauer pendurou as chuteiras, alegou que atribuía seu desempenho físico à auto-hemoterapia. Antes de cada jogo ele fazia uma aplicação de 10 ml. e atribuía a isso tanto a saúde que tinha quanto a resistência física nos jogos. No Brasil, o médico da seleção brasileira, José Luiz Runco trata lesões em casos de fraturas de difícil calcificação, há vários anos, com injeções de concentrado de plaquetas extraídas do sangue do paciente, na área da fratura. Na opinião do médico essa técnica não provoca efeito colateral ou causa qualquer tipo de rejeição, já que o sangue é do próprio paciente.

Diante da popularidade que a terapia adquiriu a partir da entrevista do Dr. Luiz Moura, a atitude correta e ética das autoridades médicas, da ANVISA ou dos Conselhos de Medicina, seria solicitar que a universidade brasileira promovesse experiências duplo-cego, com avaliação clínica dos voluntários e, em pouco tempo, teríamos a comprovação científica necessária para apoiar ou negar autenticidade à sua introdução nos sistemas de saúde. Entretanto as autoridades da área médica não podem desconhecer as experiências anteriores, inclusive realizadas em países com maior tradição na área de pesquisa da saúde do que o Brasil. O que nos leva a concluir que se trata na verdade apenas de má fé ou de submissão colonizada a interesses extremamente maliciosos. Infelizmente a proibição somente gerou sofrimento e riscos para quem necessita de tal tratamento, já que sabemos que inúmeros pacientes, padecendo de doenças crônicas, vinham sendo submetidas a esse tratamento e agora serão obrigadas a contratar pessoas não qualificadas para extrair o sangue e aplicar a injeção. Porque dificilmente alguém deixará de procurar a auto-hemoterapia em função da proibição, principalmente porque o paciente, ao contrário do que se imagina, possui inteligência suficiente para perceber se um novo tratamento traz ou não benefícios para si mesmo. Especialmente no caso de doenças crônicas, quando o paciente convive anos com determinados sintomas e começa a perceber que alguns deles somente amenizaram a partir do início de um determinado tratamento.

Com a proibição, ocorre algo semelhante que ocorre com a proibição das drogas alucinógenas. A proibição apenas estimula o consumo clandestino e ilegal, favorecendo o traficante que pode vender as drogas com preços extorsivos bem acima do seu custo. Além disso, o que mais tem revoltado os adeptos da auto-hemoterapia é a questão da prevenção do câncer. Ainda que não seja possível provar, é possível estimular o sistema imunológico a destruir as células pré-cancerosas no nascedouro. Com a ativação do sistema imunológico pela auto-hemoterapia podemos impedir a formação de um tecido canceroso, isto é, formado com células anormais. Novamente teríamos contribuído para aliviar o sofrimento de milhares de pacientes e com isso diminuir a produção de equipamentos radiológicos e quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer… Os próprios adeptos da auto-hemoterapia estão se organizando com objetivo de defender e finalmente obter o cancelamento da proibição e introduzir definitivamente a prática da auto-hemoterapia no Sistema Único de Saúde. Olivares Rocha, convencido dos benefícios obtidos com o tratamento praticado em membros de sua própria família, decidiu distribuir gratuitamente uma cópia do DVD com a entrevista do Dr. Luiz Moura e uma apostila completa com 145 páginas sobre todos os dados disponíveis no momento sobre a auto-hemoterapia. Lamentavelmente as novas gerações de médicos não conseguem nos deixar otimistas com relação ao futuro. O episódio ocorrido em São Paulo, quando formandos de medicina invadiram um pronto socorro, gritando e soltando rojões em comemoração pelo término do curso, faz-nos refletir se podemos continuar nos comportando como pacientes passivos diante da insanidade e a hipocrisia que vem acometendo médicos, que, na formatura se comprometem com os princípios do juramento de Hipócrates de abster-se de causar dano ou dor aos pacientes e seguem sua carreira como serviçais dos grandes laboratórios, que, para verificar a venda dos produtos e quem prescreveu, negocia cópias das receitas médicas com as farmácias. Além disso, financia as viagens de médicos que participam de congressos e com isso os médicos receitam o remédio do laboratório que lhes dá mais vantagens. Portanto, nós dentro em breve, teremos que deixar de ser pacientes diante desta realidade e nos organizarmos ativamente diante do comportamento anti-ético de médicos e de laboratórios. Basta analisar o raciocínio simplório de um financista da indústria farmacêutica, numa entrevista ao jornal Herald Tribune em 1o de março de 2003: O primeiro desastre é se você mata pessoas. O segundo desastre é se as cura. As boas drogas de verdade são aquelas que você pode usar por longo e longo tempo.

E, para concluir, há que reclamar do descumprimento da missão primordial da ANVISA que objetiva “proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu acesso. Além disso, tal proibição impede as pessoas de realizarem a livre escolha dos serviços de saúde, infringindo o direito do consumidor (Lei 8078/90).

Matéria publicada em 27-Jan-2009 por Saúde & Lazer

Devido a toda a minha crença, iniciei novos procedimentos com a auto-hemoterapia, por conta própria. Após obter resultados, farei o relato de toda a experiência e reportagem dos resultados.
Espero poder relatar “bons” comentários em breve! Até lá, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os meus leitores.

O Poder Curativo do Sangue – Menos Remédio, Mais Ciência

Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos… (XIII)
Publicada: 14/03/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)

Século XIX, início do século XX e parte do século XX – Duas famílias curitibanas de níveis completamente diferentes. A família Requião, bem situada na vida, com berço, posição, categoria. A família Souza Reis, modesta, pobre, humilde, mas com gente de muito talento. Meu pai, jornalista, desde a fundação da Gazeta do Povo, tem, em seu túmulo, uma placa de saudade dos repórteres policiais de Curitiba. Era um homem bom, bom mesmo, mas boêmio. Nunca vi um boêmio que não tenha um coração do tamanho do mundo… Mas irresponsável. Minha mãe se apaixonou por ele, isso em 1912. Curitiba era quase uma vila. Meus pais – Raul de Souza Reis, ela Sylvia Requião Reis.

Oposição do meu avô, Virgilio Requião, homem severo, o machão que mandava e desmandava até nos suspiros dos filhos. Foi contra o casamento, mas ao que parece minha mãe estava mesmo perdidamente apaixonada por meu pai – diga-se de passagem – naquela época era “um pão”. Além de tudo, tocava violão e fazia aquelas serenatas que deixavam minha mãe doidinha e meu avô Virgilio, furioso. Metade da minha vida se foi com Oduvaldo, quando ele morreu no dia 30 de maio de 1972: 37 anos de um grande, grande amor. Casamos no dia 11 de março de 1935.
No dia 2 de março de 1914, nascia a pessoa responsável por uma maravilhosa história, cuja vida merece um livro. O curioso é que o livro já está pronto, pois, o que acabamos de escrever, já foi escrito por Deocélia Vianna, autora de centenas de radionovelas, e do esplêndido livro “Companheiros de Viagem” (Editora Brasiliense S.A., Edição de 1984, 228 páginas).

No dia 4 de junho de 1936, aos 15 minutos, nascia Oduvaldo Vianna (filho) o Vianinha.
Um pouco de Oduvaldo Vianna (o pai): casa, sim, com 19 anos, porque a namorada estava grávida. Um casamento sem amor. Nasceu uma filha, que morreu quando estava com oito meses. Ele deixou a mulher, a quem sempre dava uma pensão, e viajou para o Rio. Ele tinha 22 anos. Isso era 1914, ano em que eu estava nascendo em Curitiba. O que Oduvaldo queria fazer era cinema. “Pensei um dia fazer cinema falado no Brasil. Fui à América do Norte estudá-lo. Voltei. Sabia cinema, de fato. Não sabia nada era do Brasil. Tanto que, nem isenção de direitos para os filmes virgens consegui… Ia prejudicar a Alfandega…” “Assim que todos se reuniam em torno da mesa, começava a discussão. Discussão provocada por D. Abigail (Abigail Maia), que por dá cá aquela palha fechava o tempo. Era um constrangimento total. Oduvaldo, com um sorrisinho meio irônico, me disse: – Eu entendo que você não queira almoçar aqui. Eu faria o mesmo, se pudesse…

Observação do escriba: o escriba já viu esse filme, e o que é pior, já passou por ele, e o que é bem pior, continua passando por ele… Uma certa pessoa sabe muito bem disso… Entenda-se, existem as multinacionais, existem as mini-nacionais e existe a nacional…

– “Amigos íntimos, sempre conosco, o casal Gilda de Abreu e Vicente Celestino. Como era o Vicente? Uma pessoa simples, leal, muito sincera.” – “Foi quem introduziu a novela de rádio no Brasil. Tenho esse crime de consciência.” Ao final ele evidenciou sua desilusão com a profissão de teatrólogo e a alegria com o filho, que vivia da mesma arte. “Hoje, com 75 anos, vejo meu filho fazendo aquilo que sempre quis fazer: viver para o teatro, na eterna busca de uma arte popular, bem brasileira, bem povo.”

Oduvaldo Vianna (o filho), ou seja, Vianinha, trabalhou para a Rede Globo de Televisão e, nos dias atuais, aparece uma vez por semana na telinha da Globo através de uma das suas criações: “A Grande Família”. Espera aí, Oduvaldão. Você vai ver a maior atriz brasileira: Fernanda Montenegro. Sabe que o Vianinha tem razão? Essa Fernanda Montenegro é dessas atrizes que, em cada 100 anos, aparece uma. E a partir dali tornou-se fã ardoroso da Fernanda. Vianinha trabalhava com a Bibi, na TV Tupi. – Meu marido faleceu no dia 30 de maio de 1972, numa segunda-feira. Páginas 208, 209 e 210 – Nosso grande amigo, Dr. Jacob Kligerman, do Instituto Nacional do Câncer, que havia acompanhado a doença do meu filho… No final do ano houve a descoberta do sinal do câncer em outras regiões. A metástase explodiu. A TV Globo rodeou meu filho de todas as atenções e cuidados, financiou sua ida a Houston, nos Estados Unidos. A velha ilusão de que nos Estados Unidos resolvem tudo… Puro engano! Aqui no Brasil, em São Paulo, há médicos tão bons ou talvez melhores que os da América do Norte.

Ainda do livro de Deocélia Vianna, página 212: “18 de março de 1974 – Oi gente boa. Estamos aí aguardando os doutores e as drogas, comendo espaguete e vendo filme de televisão. As dorezinhas incomodando um pouco, mas tudo sem incomodar nada não dá, né? Um beijão.” E na página 213: “mas tem um medicamento que é tranchã, bota pra dentro e a dor some” – “No dia em que chegaram, 29 de março de 1974, bastou olhar meu filho para perceber que ele estava no fim. O “milagre” americano havia falhado”. “Novamente Hospital Silvestre. Maria Lúcia e eu revezávamos ficando cada uma vinte e quatro horas com ele. E ele continuava trabalhando: ditava Rasga Coração…” Na página 214: “com tudo isso ele ainda resolve criar um caso especial: Turma, Minha Doce Turma, que seria o primeiro episódio de um possível seriado. Chamou a Maria Célia para fazer as pesquisas e durante dois meses trabalhou nesse que veio a ser o seu último texto. Entregou ao Daniel Filho no dia 10 de julho, uma semana antes de morrer, e disse: “É o mínimo que eu posso fazer pela Globo”. A Rede Globo deu toda a assistência a Vianinha (…)

Século XXI – dia 03 de fevereiro de 2009 – 3ª feira – 111 anos (1ª página) – Nascida em senzala faz 111 anos hoje. Maria Rita nasceu na fazenda Jericó, em Japaratuba (SE). Sem bolo nem festa, a moradora mais velha do município de Japaratuba, distante 54 quilômetros de Aracaju, completa hoje 111 anos de idade. Filha de uma ex-escrava e um homem livre, Maria Rita dos Prazeres nasceu na senzala da fazenda Jericó, no dia 3 de fevereiro de 1898. Com um vigor não muito comum a uma pessoa que chega a esta idade, Maria Rita guarda na lembrança apenas alguns vultos da sua infância na senzala onde nasceu. Caçula de nove filhos da ex-escrava Maria Elisa dos Santos, cinco mulheres e quatro homens. “Minha mãe trabalhava na casa grande e meu pai era livre, trabalhava na roça”, disse. Vitalidade – “Aos 111 anos de idade, Maria Rita esbanja uma vitalidade de dar inveja a setentonas”. “Mesmo com 111 anos de idade, as idas frequentes a médicos não são uma rotina na vida de Maria Rita”. Vida longa – Para Maria Rita, só existe um segredo para se chegar a esta idade. “Só a graça de Deus para me fazer chegar aqui”, confessou.
Observação do escriba: “Ser humano em primeiro lugar”. “Vitalidade, vida longa”. Estão de parabens o fotógrafo Alberto Dutra e a jornalista Edjane Oliveira, pela matéria publicada no JORNAL DA CIDADE (SE), no caderno B, página 2, dia 3 de fevereiro de 2009.

Segunda metade do século XX – 1965 – Em fins de janeiro de 1965, Nara Leão se afastou do Show Opinião e foi substituída por Susana de Morais. Enquanto isso, o Vianinha entrava em contato quase que diário com Maria Betânia, lá em Santo Amaro da Purificação. Telefonema vai, telefonema vem (a cobrar), a conta do interurbano lá nas alturas e o Vianinha, como sempre, rindo: – Oduvaldo, você tem que ajudar a dramaturgia nacional! E os telefonemas daqui pra lá e de lá pra cá chegaram ao fim com a vinda de Maria Betânia para integrar o elenco do Show Opinião.

Ela chegou com um irmão e os dois foram diretamente para nossa casa no Leblon. A primeira impressão que tive da cantora baiana foi de que era uma garotinha frágil, indefesa, meio amedrontada e até assustada. Tudo errado. Ali estava a Maria Betânia forte, decidida, a cantora que estreou em fevereiro de 65 e, em pouco tempo, conquistaria a Cidade Maravilhosa, o Brasil e o mundo. (Do livro de Deocélia Vianna, página 185).

Início do século XXI – 2009 – Todos nós estamos contentes, em saber que Caetano Veloso e Maria Bethânia nasceram na cidade de Santo Amaro da Purificação. É de se imaginar que a fábrica de chumbo tenha provocado, além de danos no meio ambiente e nas pessoas, também a mudança no nome do município (passou a ser chamado apenas de Santo Amaro). Já não estão escrevendo Brasil, assim… Brazil! Petrobrás, hoje é Petrobras, e ia ser Petrobrax, graças aos multidólares. Pois é, foi lá em Santo Amaro da Purificação, que no início do século XX, nasceu também o médico Dr. Olívio Martins, autor, entre outros, do livro “O Poder Curativo do Sangue – Menos Remédios e Mais Ciência”. Do livro do médico: página 9 – prefácio – “A convite da “Hora Médica do Brasil”, dirigida por ilustres colegas, fizemos a conferência que agora publicamos, para maior divulgação do poder curativo do sangue, recurso que vem despertando nos portadores de doenças rebeldes a toda sorte de tratamentos, a esperança de uma cura provável. Página 17: Dr. Oliveira Botelho que foi o introdutor do pneumotórax, no Brasil, desprezou este processo, em sua época áurea, para adotar o tratamento da tuberculose pela vacina do sangue, levando sempre ao conhecimento da Academia Nacional de Medicina, os brilhantes resultados obtidos.

No Dicionário de Clínica Médica do médico baiano Dr. Humberto de Oliveira Garboggini (já mencionado em outros artigos), na página 1.433, encontramos: Pneumotórax – presença ou injeção de gás na cavidade pleural. A injeção de ar na pleura (pneumo-artificial) serve como terapêutica na tuberculose. Já estamos sabendo que a penicilina foi o primeiro antibiótico, descoberta do Dr. Fleming. A existência da tuberculose levaria à “descoberta” do segundo antibiótico. O que chama mais a atenção, é o fato de, no passado, ter existido uma terapia para a tuberculose, geralmente desconhecida pela maioria dos médicos atuais. (está registrado no dicionário médico). O que é ainda mais curioso: na “fase áurea” do pneumotórax, o médico Dr. Oliveira Botelho abandona tal terapia, substituindo-a pela vacina do sangue, ou seja, a auto-hemoterapia. Como alertara Dr. Fleming, o uso da penicilina deveria perdurar durante 10 anos, e, alcançado este prazo, a penicilina deveria ser substituída por outro antibiótico. Com a descoberta do segundo antibiótico, direcionado à tuberculose, tal orientação do Dr. Fleming também não foi obedecida. Resultado: o bacilo de Koch, o micróbio causador da tuberculose, ficou cada vez mais resistente, obrigando ao uso de vários antibióticos. E haja dinheiro. E haja resistência bacteriana. E haja ganância…

Página 39: Revitalização (parte VI) – Segundo o professor Bogomelets, “é possível ao homem atingir o termo normal de sua vida – 125-150 anos”. Entretanto, morre-se em média, aos 50 anos de idade, apesar dos esforços da ciência em prol da existência. Página 41: Bogomelets e seus colaboradores russos emprestam notável importância ao tecido conjuntivo, e dizem: “Admitimos que o envelhecimento do organismo começa justamente pelo tecido conjuntivo. O organismo tem a idade de seu tecido conjuntivo. A estimulação de suas funções aumenta o teor de anticorpos no sangue e reforça a resistência do organismo às infecções”.

1ª metade do século XX – maio de 1946 -Seleções do Reader’s Digest – Tomo IX – nº 52 – Artigos de interesse permanente condensados em formato de livro – páginas 1, 2, 3 e 4: Condensado do “Ladies Home Journal” (algo como, Jornal das Donas de Casa). Durante os quinze anos em que veio escrevendo artigos sobre ciência para o “New York Times”, William L. Laurence, detentor do prêmio Pulitzer por suas reportagens de excepcional mérito, teve oportunidade de explicar aos leigos muitos dos milagres realizados por químicos e físicos. Considera a descoberta narrada neste artigo como “mais importante para a humanidade do que a bomba atômica”. O título: “Amanhã poderemos ser mais jovens”. – “Nas esferas médicas, altamente ativas, da Rússia Soviética, chega a notícia de um soro novo e extraordinário, o ACS. Desde a descoberta da penicilina em 1941, nenhum outro “medicamento” despertou interesse tão grande. Composto pelo professor Alexander A. Bogomolets, que dedicou mais de 30 anos ao estudo da velhice… O professor russo citado no livro do médico Dr. Olívio Martins, (Bogomelets) é o mesmo citado na Seleções do Reader’s Digest (Bogomolets). Por isso, a jornalista, o fotógrafo e o JORNAL DA CIDADE estão de parabéns pela reportagem: “Nascida em senzala faz 111 anos hoje”. Foi válida a reportagem sobre uma senhora de idade avançada. Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Betânia tem 101 anos de idade. Alguém já fez a biografia dela? O autor do livro “O Poder Curativo do Sangue – Menos Remédio, Mais Ciência”, o médico Dr. Olívio Martins, faleceu com idade provecta. A vida dele merece uma reportagem ou quem sabe, até um livro. Auto-Hemoterapia: tudo a ver! Concluiremos o artigo do jornalista William L. Laurence posteriormente.
Primeiros anos do século XXI – No esplêndido livro de um médico sergipano, encontramos historicamente referencia a pneumotórax e ao 1º antibiótico específico para tuberculose. Veremos depois. Bom dia! Até outro dia!

Cuidado com os patrocinadores dos Multidólares (Auto-Hemoterapia)

Este texto é uma reprodução de autoria do Doutor Jorge Martins Cardoso (Médico)
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos… (XII)
Publicada: 07/03/2009

É preciso que os homeopatas escrevam artigos em jornais contando a verdadeira história da homeopatia, no Brasil e no mundo. As dificuldades, os obstáculos, os sofrimentos, por que passaram. É preciso que os médicos praticantes da acupuntura também tenham a mesma iniciativa. É preciso que se difunda a saúde, pois difundindo a saúde também estaremos difundindo a cultura. E, quando se fala em cultura não podemos nos esquecer da música. Será que também vão prender a música? Todos nós percebemos que a música está sendo desvirtuada. Ou seja, ela também sofre uma espécie de censura subliminar. É a questão do gosto musical. Existe gosto musical e existe bom gosto musical. Será que as multinacionais também mandam na música?… Religião e música nós discutimos muito pouco, mas, cuidado com as emissoras de rádio, cuidado com os patrocinadores e cuidado com as multinacionais. Multidólares!

E no futuro? Como as coisas estão mudando, como os principais personagens estão mudando (inclusive nos EUA), seria de bom tom que os médicos do CFM e os “donos” da Anvisa colocassem as barbas de molho, porquanto podem dar com os costados no Direito Nacional e no Direito Internacional. Cassar a carteira profissional de um médico como o Dr. Luiz Moura, com 82 anos de idade e 57 de profissão, um médico e um ser humano que nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário, até hoje só fez o bem. Tanto pessoalmente como profissionalmente. A humanidade está sendo lesada. Proibir a auto-hemoterapia no Brasil, quem sabe, poderá se transformar mais adiante num crime contra a humanidade. A Constituição Brasileira está de olho em vocês. A Convenção de Genebra está de olho em vocês. A Declaração Universal dos Direitos Humanos está de olho em vocês. Quando a maioria dos advogados do Brasil, quando a Ordem dos Advogados do Brasil, se der conta, quando descobrirem que estão sendo enganados, a jurisprudência poderá ser alterada. Ou será que os senhores médicos do CFM se julgam igual a Deus ou mesmo superior a Ele?

Por “acaso”, existe alguma prova científica de que a auto-hemoterapia nunca existiu? Qual? Existe alguma prova científica de que a auto-hemoterapia provoca efeitos colaterais? Qual? Existe alguma prova científica de que a auto-hemoterapia provoca reações adversas? Qual? Existe alguma prova científica de que a auto-hemoterapia já feriu alguém? Qual? Existe alguma prova científica de que a auto-hemoterapia matou alguém? Qual? Se existirem provas podem apresentá-las. Cadê? Se houver mudança na jurisprudência – o que não é muito difícil – a auto-hemoterapia poderá ser legalizada e, em decorrência, poderá levar os senhores médicos do CFM (os novos deuses do mundo), perante o Direito Nacional e Internacional. O jornalista Silio Boccanera será devidamente informado. A propósito, e a luta contra a poliomielite? Como vai? (1) – Radovan Karadicz – o médico e monstro, continua numa prisão em Haia. (2) – Donald Rumsfeld – ex-secretário do desgoverno Bush, envolvido com o aspartame (um adoçante artificial), que envolve o comissário da FDA, Arthur Hull Hayes Jr., que envolve a G. D. Searle & Company, que envolve a indústria farmacêutica, que envolve uma multinacional (consta no livro do jornalista investigativo norte-americano Randall Fitzgerald, “Cem anos de mentira”, páginas 164 a 170, editora Idéia & Ação, edição de 2006, 391 páginas). (3) – Energias vitais, bioenergética ou energia orgônica – a energia descoberta por Wilhelm Reich. (4) – o médico Wilhelm Reich nasceu em 24 de março de 1897 em Dobrzynica, uma aldeia da Galícia – antigo império austro-húngaro. Seus pais: o judeu Leon Reich e Cëcilie Reich. Em 13 de janeiro de 1941, Wilhelm Reich teve uma entrevista com Albert Einstein, para falar sobre o acumulador de orgônio – energia orgânica (3).

No dia 12 de dezembro de 1941, às duas horas da manhã, Wilhem Reich foi arrancado de sua cama por agentes do FBI e levado para Ellis Island onde permaneceu atrás das grades durante três semanas e meia. Em 1947, o FDA iniciou uma investigação sobre o uso do acumulador de orgônio, o qual Reich na época alegava ter utilidade na terapia do câncer, mas não na sua cura.

Ainda em 1947, o FDA abriu um inquérito contra ele, que se prolongou por vários anos. No ano de 1954, o FDA declarou a inexistência da energia orgônica e impetrou um processo de evidente interesse político, inserindo Reich na recém iniciada lei da “caça às bruxas”, proposta pelo senador MacCarthy. Em 23 de agosto de 1956, suas obras foram queimadas no Maine e em Nova Iorque. Muitos dos seus manuscritos inéditos desapareceram. O não comparecimento de Reich aos tribunais levou-o à condenação por desacato à autoridade e a ser sentenciado a dois anos de encarceramento, bem como à proibição de todos os seus escritos. Em 11 de março de 1957, Reich foi recluso na penitenciária federal de Lewisburg, na Pensilvânia. Desde o início do ataque pelo FDA em 1947, até 1957, Reich foi forçado a despender grande parte do seu tempo e energia com assuntos legais. Em 3 de novembro de 1957, Reich apareceu morto em sua cela, vítima de um ataque cardíaco. Atendendo a um pedido de Wilhelm Reich (feito quando ainda era vivo), em novembro de 2007, os escritos lacrados (feitos na prisão) foram abertos ao “público”. Em dezembro de 2007, o médico carioca Dr. Luiz Moura, tem o seu registro cassado pelo Cremerj. O nome Reich é citado no DVD do médico carioca Dr. Luiz Moura, e na internet pode ser encontrada longa referência.

Assim temos: Dr. Wilhelm Reich, médico, perseguido, preso e morto numa penitenciária (FDA + Multinacionais); Dr. Radovan Karadicz, médico, perseguido e preso (FDA? + Multinacionais?); Dr. Luiz Moura, médico, perseguido e cassado (CFM? Anvisa? FDA? Multinacionais?); A Auto-Hemoterapia continua proibida. Por quê? Cadeia no PFL! Bom dia! E até outro dia.