A maior parte da bibliografia sobre a história do design e a própria palavra “design”, como é entendida por nós hoje, se concentra na fase do design moderno, iniciando-se com a Revolução Industrial do Século XIX.
A produção em série, cada vez maior, valorizou muito o modelo a partir do qual se produzia e, portanto, do trabalho do “artesão criador”.
No início, a indústria causou uma grande queda de qualidade, porque os produtos não eram necessariamente adequados às novas tecnologias. Não era simplesmente “pegar um objeto que existia na época” e transpô-lo para um outro sistema de fabricação. Era necessário que os produtos fossem concebidos para serem desenvolvidos dentro desse novo processo.
A princípio, a criação ficava ainda a cargo do artesão, que não só criava mas também produzia a peça. Porém, a otimização do processo fez gerar uma necessidade no “rigor do projeto”, fazendo com que surgissem novos profissionais especializados em projetar os produtos.
Essas mudanças na forma de produção, cada vez mais, se fez necessário que houvesse alguém responsável pela concepção dos objetos industriais. Essa figura seria conhecida como Arquiteto ou simplesmente Designer.
O produto bem projetado é esteticamente harmonioso e funcional, com design tecnologicamente viável e ergonomicamente correto, atendendo aos usos e costumes da sociedade, da história e dos lugares. O design do mobiliário é muito amplo, constituído de pesquisas, de história, de cultura, formas, cores, tendências, materiais e novas tecnologias.
1920 – 1980
BAUHAUS – O INÍCIO
Bauhaus é uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha.
Foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo uma das primeiras escolas de design do mundo.
A escola foi fundada por Walter Gropius em Weimar no ano de 1919. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficinas foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial.
A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato e uma academia de artes; o que acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
O principal campo de estudo da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo próprio nome), mas também havia espaço para outras expressões artísticas.
Um dos objetivos principais era unir artes, artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de destaque.
Não se ensinava nada de história na Bauhaus porque se acreditava que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de utilizar padrões herdados do passado. Havia uma necessidade de ruptura com o passado para poder estar aberto as novas tecnologias surgidas pela revolução industrial.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época.
Seu estilo, tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo, primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa. Por essas razões, Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos.
A Bauhaus havia sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, local onde foi criada a Universidade Bauhaus. Nova mudança ocorre em 1932, para Berlim.
Em 1933 a escola é fechada por ordem do governo nazista. Os nazistas se opuseram à ela durante a década de 20, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali.
Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitetura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América nas décadas seguintes – para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista.
O design de interiores teve então sua origem e conquistou o mundo. A criações surgidas no periodo Bauhaus, são únicas, famosas, verdadeiras obras de arte, admiradas e comercializadas no mundo até hoje e sempre com destaque e glamour, devido a sua história, assinadas por mestres, por sua qualidade excelente e por sempre acompanhar qualquer tendência da arquitetura moderna.
by MARCEL BREUER
Marcel Breuer ( 1902 – 1981) foi um arquiteto norte-americano de origem húngara. Fez parte da primeira geração de alunos formados pela Bauhaus, escola vanguardista de arquitetura e design que funcionou na Alemanha entre os anos de 1919 e 1933.
Formou-se em Weimar ( primeira sede da Bauhaus ) em 1924 e passou a lecionar na escola até o ano de 1928. Sua relação com a instituição era bastante estreita, o que acabou lhe rendendo a diretoria após a saída de Mies Van Der Rohe.
A Bauhaus pregava princípios modernos, onde as novas tecnologias e a aplicação de novos materiais fossem incentivados nas artes industriais.
Enquanto professor da instituição realizou uma série de experimentos no design de mobiliário. Foi aí que projetou e executou os primeiros protótipos da poltrona Wassily – cujo nome é uma homenagem ao colega e artista Wassily Kandinsky, também professor da escola e que encomendou o mobiliário na época.
Marcel Breuer emigrou para os Estados Unidos em 1937 e aí passou a trabalhar até o fim da vida, sendo considerado por alguns críticos um dos “últimos verdadeiros arquitetos funcionalistas”
A obra de Breuer pode ser completamente inserida no que costuma ser chamado International Style. Grande parte de seus mobiliários, geralmente em aço tubular, estão em uso até hoje, a exemplo disso estão às cadeiras Breuer, Cesca, as mesas Laccio e a própria poltrona Wassily. Seus móveis contribuíram para revolucionar o mercado de móveis até então.
CADEIRA WASSILY / 1925
CADEIRA ” FOLDING” / 1926
“TEA CART”/ 1928
by LE CORBUSIER
Charles-Edouard Jeanneret, mais conhecido por Le Corbusier, nasceu no dia 6 de outubro de 1887 em La Chaux-de-Fonds, Suíça, mas viveu a maior parte da sua vida na França. Foi um arquiteto que constituiu um marco muito importante no desenvolvimento da arquitetura moderna. Com a publicação de Vers une Architecture, em 1923, ele lança as bases do movimento moderno de características funcionalistas, adotando definitivamente o pseudônimo Le Corbusier.
Sua influência estendeu-se principalmente ao urbanismo. Foi um dos primeiros a compreender as transformações que o automóvel exigiria no planejamento urbano.
Dedicou todo o seu talento e energia à criação da uma nova e radical forma de expressão arquitetônica, se tornando juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe, um dos mais importantes arquitetos do século XX.
Como designer, participou da exposição de Paris de 1925, onde apresentou seu mobiliário moderno no Pavillion de L’Espirt Nouveau, juntamente com Thonet.
A partir de 1926, passou a desenhar móveis com Pierre Jeanneret, seu irmão e com Charlotte Perriant.
Os primeiros projetos, provenientes dessa parceria, eram em tubo de aço e surgiram em 1928 – eram denominados por ele como equipamento de habitação.
Outro desenho muito conhecido é a Cadeira Basculante ( LC1 ), com estrutura em tubo de aço cromado e com assento, encosto e braços em pele de bezerro – 1928.
Sem dúvida a mais conhecida de suas criações é a Chaise-Longue ( LC4 ), apresentada no Salon d’Automne, em Paris -1929.
A poltrona Grand Confort ( 1928 ) possui também estrutura em aço tubular cromado; porém, é estofada em espuma revestida em couro e deu origem a uma linha de poltronas e sofás cultuados até hoje.
CADEIRA – LC1 ” SLING PONY “/ 1928
SOFÁS ” PETIT MODELE ” – LC2 /1928
SOFÁS ” GRAND MODELE ” – LC3 / 1929
BANCO – LC3 / 1929
POLTRONA “L” – LC3 / 1929
CHAISE LOUNGE – LC4 1929
SOFÁ CAMA – LC5 / 1935
by MIES VAN DER ROHE
O arquiteto alemão Ludwig Mies Van Der Rohe (1886-1969) nasceu em Aachen, Alemanha e é considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX. Foi professor da Bauhaus – uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha – e um dos formadores do que ficou conhecido por International Style. Mies possuía uma arquitetura sempre voltada ao racionalismo espacial. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades do lugar. Esse minimalismo se expressa em uma de suas mais famosas frases: Less is more (“Menos é mais”).
Um de seus projetos mais famosos ( 1929 ) foi o pavilhão alemão da Feira Universal de Barcelona: uma estrutura bastante leve, sustentado por delgados pilares metálicos e constituído essencialmente de planos verticais e horizontais.
Para integrar à essa nova arquitetura, Mies projeta também o mobiliário nele contido – a tão famosa linha que ficou conhecida através dos tempos como linha “Barcelona“, mantendo o mesmo conceito de leveza e empregando os mesmos materiais.
Com a perseguição nazista cada vez mais forte, Mies foi obrigado a sair da Alemanha e passa a viver nos Estados Unidos, destino comum dos exilados alemães.
Neste país, desenvolve pesquisas com arranha-céus e projeta, junto de Philip Johnson o edifício-sede da Seagrams (então o prédio mais alto do mundo) em New York, considerado marco do funcionalismo. Neste projeto, Rohe revoluciona o padrão construtivo novaiorquino ao deixar metade do terreno livre para uso público e tornar o edifício uma leve torre de vidro.
Projeta também o Departamento de Arquitetura do Instituto de Tecnologia de Illinnois em Chicago, escola cujo programa é desenvolvido por ele e da qual se torna diretor.
Mies Van Der Rohe falece em Illinois – Chicago em 1969; mas suas coloborações na arquitetura e no design permanecem vivas e seus conceitos ainda atuais.
CADEIRA E MESA BARCELONA / 1929
COUCH BARCELONA / 1929
CADEIRA D42 – 1927
CADEIRA BRNO MR50 / 1930
BANQUETA U9T – 1958
CHAISE LOUNGE MR / 1932
CADEIRA MR / 1932
CHASE LOUNGE REGULÁVEL MR40 – 1932
by EILEEN GRAY
Eileen Gray (1878-1976) nasceu no interior da Irlanda.Filha de uma família aristocrata e de veio artístico começou sua formação na Slade School of Fine Arts – Londres em 1989. Nos anos seguintes estudou desenho com Colarossi e Julian, em Paris, formando-se na arte da Laca com o mestre japonês Sugawara. Alcançou fama pelo seu trabalho ao mesmo tempo em que levava um estilo de vida boêmio de uma mulher independente – muito diferente do esperado em sua época.A partir de 1919 começa a trabalhar com decoração e design de móveis e em 1922 se liga ao grupo De Stijil – movimento artístico que pregava linhas limpas, formas básicas, máxima simplicidade em suas soluções e que se opunha ao movimento Art Nouveau da virada do século.Seu gênio criativo, sua sensibilidade à cor e seu domínio sobre a técnica da Laca foram utilizados em novas e inovadoras formas caracterizando suas criações.Em 1923, um projeto de sua autoria foi muito elogiado por Walter Gropius, na época diretor da Escola Bauhaus e J.J. P.Oud. A partir de 1926 trabalhou como arquiteta e apresentou seus trabalhos no pavilhão “Temps Nouveaux” de Le Corbusier, em 1937. Nessa época, criou uma das mais famosas casas do século vinte, a E.1027, à beira mar.Atualmente as suas peças de mobiliário valem milhões em leilões e gênios criativos, como Yves Saint Laurent, estão entre os seus mais devotos colecionadores. Réplicas das suas peças são ainda consideradas de vanguarda, apesar de terem sido criadas há oitenta anos. Eileen Gray esteve sempre à frente para a sua época. Trinta anos depois da sua morte, ela ainda é considerada um ícone do Modernismo e uma das mulheres mais fascinantes do século vinte.
CADEIRA “ROQUEBRUNE” / 1932
CADEIRA “NON CONFORMIST” / 1924
CADEIRA BONAPARTE / 1935
POLTRONA “BIBENDUM “/ 1920
MESA DE CANTO “SORIANO” / 1973
MESA CANTO “OCCASIONAL” /1973
CADEIRA TRANSAT – 1972
SOFÁ CAMA / 1972
BANQUETAS ” BAR STOOLS N°1 E N°2″ / 1972
MESA ” MENTON ” / 1973
by CHARLES & RAY EAMMES
Charles ( 1907- 1978 ) e Ray Eames ( 1912- 1989) são das figuras mais proeminentes do design do século XX.
Charles estudou arquitetura na Universidade de Washington – St. Louis e Ray estudou pintura na Escola de Hans Hofmann e posteriormente ingressou na Cranbrook Academy of Art, onde Charles era o chefe do departamento de design industrial.
Em 1941, Charles e Ray se casaram em Chicago e, a partir daí, começa uma longa e bem sucedida parceria no desenvolvimento de vários trabalhos.
Um de seus objetivos era baixar custos e democratizar as peças que produziam.
Em 1946, já consagrado, Charles Eames foi objeto da primeira retrospectiva pessoal dedicada a um só design no MOMA, onde ainda, dois anos depois, em 1948, ganharia também o concurso internacional – Competition for Low-Cost Furniture Design – com cadeiras em fibra de vidro moldadas e que podiam ser produzidas em série.
O design do século XX ficou marcado por peças como as poltronas La Chaise e Lounge Chair, toda a linha Aluminium, entre outras.
LA CHASE LOUNGE / 1948
CADEIRA “DAR” / 1950
CADEIRA “DKR” / 1950
CADEIRA “DSR” / 1950
BANQUETAS “WALNUT BAR STOOLS” / 1960
MESA DE CENTRO “ELIPTIC” / 1951
MESA DE CANTO “WIRE” / 1940
by PAUL KJAERHOLM
Poul Kjærholm (1929-1980) nasceu na Dinamarca e graduou-se na Escola de Artes e Ofícios de Copenhagen em 1952; posteriormente passando a lecionar até 1956.
Sua carreira acadêmica ainda o levou a professor na Royal Danish Academia de Belas Artes em 1959, a chefe do Instituto de Design da Royal Danish Academy of Arts em 1973 e, finalmente, a professor em 1976.
Kjærholm desenvolveu uma ideologia artística muito cedo, uma que ele iria seguir sem compromisso por toda a sua carreira. O contraste entre as esculturas e elementos arquitetônicos foi um dos principais responsáveis por esta ideologia. Seu desenho é caracterizado pela elegância e linhas limpas: modesto no meio, mas rico em expressão.
Embora a maioria dos designers contemporâneos de sua época tivesse preferência em trabalhar a madeira como principal elemento, Kjærholm elegeu o aço a sua matéria prima, mas sempre combinado com outros materiais como a madeira, o couro e o mármore.
Dizia: “O potencial construtivo do aço não é a única coisa que me interessa, a refração da luz em sua superfície é uma parte importante do meu trabalho artístico. Considero aço um material com o mesmo mérito artístico da madeira e do couro”.
No início da sua carreira, Kjærholm havia trabalhado com o fabricante E. Kold Christensen e essa parceria resultou em uma extraordinária e mútua colaboração.
E. Kold Christensen produziu inúmeras de suas criações até sua morte em 1980. Hoje, uma ampla seleção dessas peças faz parte da produção da Fritz Hansen.
Os trabalhos de Kjærholm são encontrados em diversos museus por todo o mundo, principalmente uma coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York e no V & A Museum, em Londres.
Ele ganhou vários prêmios, incluindo dois Grand Prix no Milan Triennale em 1957 e 1960, o Lunning Award em 1958 e o ID Award em 1973.
CADEIRA PK “0” / 1952
CADEIRA PK22 / 1955
MESA DE CENTRO PK80 / 1957
CADEIRA PK11 / 1957
CADEIRA PK9 / 1960
CHAISE LOUNGE PK24 / 1965
by GEORGE NELSON
George Nelson foi um dos fundadores do chamado modernismo americano juntamente com Charles e Ray Eames.
Nasceu em Hartford, Connecticut em 1908 e faleceu em New York, em 1986.
Estudou arquitetura na universidade de Yale, e graduou-se em 1928. Também se tornou bacharel em Artes em 1931. Um ano mais tarde, preparando-se para um concurso em Paris, recebe premiação em Roma, juntamente com Eliot Noyes, Charles Eames and Walter B. Ford.
Residindo em Roma, viajou por toda Europa conhecendo vários pioneiros modernistas.
Retornou aos Estados Unidos alguns anos mais tarde para se dedicar à divulgação conceitual do design, publicando textos em periódicos e revistas especializadas.
Através de seus textos no jornal “Pencil Points”, ele introduz Walter Gropius, Mies van der Rohe, Le Corbusier and Gio Ponti (advindos da Europa por conta da forte pressão nazista) nos Estados Unidos. Já na revista “Architectural Forum” se torna o primeiro editor-sócio (1935- 1943) e mais tarde consultor-editor (1944-1949).
Defendeu, algumas vezes ferozmente, os princípios modernistas e provocou muitos de seus colegas “desenhistas industriais” que – de acordo com seu conceito – fizeram concessões demais ao mercado da indústria.
Através de seus trabalhos, por volta de 1940, começou a chamar a atenção com diversos conceitos totalmente inovadores até então. Uma de suas maiores preocupações estava em interpretar, observar e compor soluções, muitas delas decorrentes das mudanças de hábito das famílias no pós-guerra. Como exemplo disso está o conceito “family room” ( ainda hoje tão empregado e difundido ) introduzido por ele.
Outra de suas inovações conceituais, o “storagewall system” atraiu a atenção de D.J. De Pree, presidente da Herman Miller. Em 1945, De Pree o convidou para assumir a direção de design da empresa, sendo o começo de uma série de sucessos que também contaram com a participação de Ray e Charles Eames, Harry Bertoia, Richard Schultz, Donald Knorr e Isamu Noguchi.
Ele estabeleceu novos padrões para o envolvimento do design em todas as atividades da empresa e, fazendo isso, tornou-se pioneiro inserindo novos conceitos à administração da imagem corporativa.
O catálogo de peças e as exibições de design de George Nelson para Herman Miller encerraram uma longa lista de envolvimentos engendrados para fazer do design a principal força dirigente na empresa.
Dos anos quarenta até meados dos anos oitenta seu escritório trabalhou para e com os melhores designers de seu tempo. Por um período, Ettore Sottsass trabalhou em seu escritório. Ele foi, sem a menor dúvida, o mais articulado e uma das mais eloqüentes vozes do design e da arquitetura nos Estados Unidos no século vinte.
Lecionou, escreveu extensivamente, organizou conferências como a legendária “Aspen gatherings”, publicou diversos livros entre eles: Tomorrow’s House (1945), Problems of Design (1957) and How To See (1977), inovou conceitos e criou peças como designer. Dentre suas criações mais conhecidas nesse ramo estão: o sofá Marshmallow, a cadeira Coconut, o banco Nelson, relógios de parede e muitos outros produtos que se tornaram marcos na história da profissão que ele ajudou a construir.
George, também, era um grande fã dos Beatles e algumas de suas criações foram fortemente influenciadas pelas músicas e roupas do grupo.
“Fazer muito mais, com muito menos”: Este foi o lema que George Nelson seguiu ao longo da sua carreira. Nelson tinha sérias preocupações em como o design influenciava as pessoas e a sociedade em geral. Foi, sem duvida, uma das mentes mais brilhantes do design de seu tempo.
SOFÁ MARSHMALLOW / 1956
CADEIRA “CANTENARY” / 1962
CADEIRA “SWANG ” / 1958
CADEIRA ” COCONUT 470 ” / 1955
BANCO “PANCA” OU NELSON / 1957
RELÓGIOS DE PAREDE / 1957
” BALL CLOCK “
“EYE CLOCK”
“SUNBURST CLOCK”
“ASTERISC CLOCK”
“BUBBLE LAMPS” / 1952-1979
by ARNE JACOBSEN
Arne Jacobsen (1902 -1971), nasceu em Copenhagen – Dinamarca – e além de arquiteto, atuou com igual sucesso nas áreas de decoração, design de móveis, têxtil e de cerâmicas
Começou a trabalhar como pedreiro, acabando por se formar como arquiteto em 1927 na Royal Danish Academy of Arts de Copenhagen, onde também foi professor a partir de 1956.
Sua arquitetura inclui um número considerável de edifícios na Dinamarca, na Alemanha e na Grã-Bretanha.
Em 1925, ganhou uma medalha de prata em um evento de design em Paris e de 1927 a 1930 trabalhou com o arquiteto Poul Holsoe.
A partir dessa data, abriu o seu próprio atelier onde trabalhou até sua morte em 1971.
Como designer, em 1952, criou a Cadeira Ant ( Formiga ) e em seguida, em 1955, as cadeiras que ficaram conhecidas como Série 7. Posteriormente, essa criação se tornaria umas das cadeiras de maior sucesso comercial no mundo.
Em arquitetura, uns dos seus projetos mais conhecidos são o St. Catherine’s College, em Oxford, e o Hotel Royal SAS em Copenhagen para o qual desenhou as tão famosas Poltrona Egg e a Poltrona Swan que mais pareciam esculturas orgânicas em 1957.
Arne Jacobsen se consagrou como arquiteto e designer dinamarquês e ainda permanece vivo, através do tempo, com peças que se mantêm atuais no século XXI.
POLTRONA “SWAN” / 1958
POLTRONA “EGG” / 1957
by VERNER PANTON
Verner Panton (1926-1998) foi um dos mais importantes e inovadores designers da segunda metade do século 20 e se tornou “expert” em atribuir um tom lúdico a peças nascidas na “era pré-tecnológica”.
Nasceu em Gamtofte, Dinamarca, freqüentou a Escola Técnica de Odense e graduou-se em Arquitetura na Academy of Art de Copenhagen. De 1950 a 1952 trabalhou com Arne Jacobsen, contribuindo para o design da legendária cadeira “The Ant”. Trabalhando como arquiteto e designer autônomo em inúmeros países europeus, suas criações baseadas em formas geométricas e produzidas à mão pela Plus-Linje atraíram e despertaram as atenções do mundo inteiro.
Seu design apresentou um assumido interesse no que é novo. Foi Panton quem começou a revolução “pop” no mobiliário “cool” da época: trabalhou com plástico, poliuretano, espuma, sempre em cores vibrantes. Queria quebrar a rigidez do ferro e dar “humor às formas das coisas”. Para ele, era inconcebível sentar num sofá bege e quadrado.
Influenciado pelo design italiano e norte-americano, ele criou peças como a cadeira “Cone” (1958), semelhante a uma casquinha de sorvete, que desafia a lei da gravidade (o apoio é centrado no ponto mais estreito da base).
Dois anos depois, lançou aquela que seria sua mais famosa criação: a cadeira “Panton”, um dos ícones da Pop Art. Com sua forma sinuosa (“S”), essa criação se destacava pela liberdade de desenho, inovação construtiva e de material – traduzindo justamente o que os anos 60 pregavam.
Após ter feito o seu nome como um visionário projetista, Panton conseguiu abrir as portas para experimentar. Ele desenvolveu a primeiro mobiliário inflável – feito a partir de plástico transparente.
No decorrer de sua trajetória, Panton trabalhou com alguns dos mais conceituados fabricantes: Fritz Hansen, Louis Poulsen e Vitra.
Ele tornou-se referência devido à sua extravagância e também pelo uso abusivo de cores fortes. Visionários, criativos, ousados e provocadores são alguns dos termos que têm sido usados para descrever seus projetos ao longo dos anos. Criou mobiliário e interiores verdadeiramente inovadores e futuristas, sempre utilizando novas tecnologias e materiais.
CADEIRA “PANTON” / 1929
BANQUETAS ” BAR STOOLS ” / 1971
CADEIRA ” WIRE ” / 1971
HEART CONE CHAIR / 1960
CONE CHAIR / 1960
C1 CHAIR / 1980
by PIERRE PAULIN
Nasceu na França ( 09/07/1927 – 13/06/2009 ) e foi um dos mais talentosos designers franceses da metade do século XX.
Estabeleceu-se como designer industrial e de interiores, tendo criado de automóveis até telefones e embalagens. Porém são seus mobiliários – cadeiras, poltronas e mesas – que o alçaram ao Olimpo dos designers mundiais.
Em 1952, suas primeiras criações chamaram a atenção da empresa Thonet através da qual ele descobriu e aperfeiçoou novos materiais – espumas, metais, plásticos e até mesmo couro – da mesma maneira dos designers americanos Charles Eames, Eero Saarinen e Harry Bertoia..
Somente em 1956, após aceitar o convite de Harry Wagemans para juntar-se a empresa Artfort foi que Paulin achou meios e suportes necessários para realizar a produção de seus projetos.
Os conceitos de simplicidade e a recusa de qualquer “efeito lírico” em suas peças fizeram florescer projetos cujos nomes eram apenas numerados.
Suas produções inovadoras anteciparam revoluções sociais pelo estilo de vida que estimularam.
No final dos anos 60, foi convidado a participar de um novo ateliê de pesquisa e criação chamado ¨Le Mobillier National¨ e do contato com os talentosos artesãos do grupo, Paulin torna-se responsável pela restauração da Ala Denon do Museu do Louvre, a mesma que abriga as obras de Leonardo da Vinci; a restauração do apartamento privativo do presidente Georges Pompidou na Elysée; e, posteriormente, a criação do mobiliário para o escritório presidencial de François Mitterand em 1983.
Apesar de todas estas prestigiosas empreitadas terem contribuído para sua fama; foram, sem dúvida, seus mobiliários manufaturados pela empresa Artifort que o trouxe ao reconhecimento público, pois proporcionaram conforto, design e poesia à vida moderna.
Paulin – um homem com o olhar para o futuro – disseminou por todo seu trajeto, objetos poéticos que estavam à frente de seu tempo e seus trabalhos, mesmo quarenta anos depois, ainda inspira admiração!
CADEIRA “TULIPA” / 1956
CADEIRA BUTTERFLY F675 / 1964
POLTRONA “TONGUE” / 1967
CADEIRA ” RIBBON / 1966
POLTRONA E SOFÁ “LE CHAT ” / 1967
by GERRIT RIETVELD
Gerrit Rietvield nasceu em 24 de junho de 1888, foi um arquiteto e designer de produto neerlandês.
Ainda estudante, Rietveld trabalhava com marcenaria e produção de mobiliário. Em 1917, influenciado pelo neoplasticismo, desenha a Cadeira em vermelho e azul. Ele próprio, a partir de 1919 (quando recebe o diploma), passa a ser um membro importante do movimento, contribuindo para a revista De Stijl.
Em 1924 projetou a Residência Schröder, localizada em sua cidade-natal, um marco da arquitetura moderna e do Neoplasticismo.
Rietveld rompeu com o grupo neoplástico em 1928 e mudou-se para o Nieuwe Zakelijkheid. No mesmo ano tornou-se membro dos CIAM.
Rietveld também é autor da cadeira zig-zag (bastante famosa, composta por apenas 4 placas de madeira), projetada em 1934.
CADEIRA “ZIG ZAC” / 1934
POLTRONA “RED AND BLUE” / 1917
MESA DE CANTO ” SCHROEDER” / 1928
NEW MODERN DESIGNERS
2000 – 2012
by PATRÍCIA URQUIOLA
Formada na lendária casa de design italiano Achille Castiglione em Milão, a espanhola tornou-se assistente dos mais respeitados arquitetos e designers da instituição.
Após a abertura do seu próprio escritório, Patricia passou a ganhar uma série de prêmios importantes, como o de Designer do Ano, dado pelas revistas Elle Décor International, em 2003, e Wallpaper, em 2006. Até então as premiações são constantes e já não são novidades às obras de arte que levam sua assinatura.
by SÉRGIO RODRIGUES
O arquiteto Sérgio Rodrigues, formado em 1951, viu a necessidade de criar um mobiliário diferenciado, que fosse a cara dos brasileiros e de suas casas, que mudavam muito, de acordo com a arquitetura da época. Então, a partir de um antigo sobrado na Zona Sul do Rio de Janeiro que o mestre passou a criar a mão livre seus incríveis móveis.
No início de sua carreira, o mobiliário era fabricado em jacarandá, que alguns anos depois teve de ser substituído por eucalipto certificado. Hoje em dia, seus móveis antigos (os de jacarandá) não são encontrados no mercado, são considerados relíquias, um sofá “Mole” original já chegou a ser leiloado por mais de 40 mil dólares
A agilidade e vontade de criar desse senhor que já passou dos 80 anos de idade impressiona todos que o conhecem. Sérgio não segue tendências, prefere deixa-las para arquitetos e decoradores. Sua obras são atemporais, prova maior é a premiada “Poltrona Mole”, criada em 1957 e que até hoje é hit, uma das mais requisitadas peças do designer.
O brasileiro ganhou destaque internacional quando um grupo de americanos se encantaram com a famosa poltrona “Diz” – toda feita em madeira e de um conforto indescritível – e a levaram para uma exposição em Nova York. Não deu outra… a “Diz” teve posição de destaque e parou em publicações do mundo todo.
“Design é essencialmente criatividade, estética, conforto e técnica. Todas as peças devem refletir a cultura, o clima e o estilo de vida de sua terra natal.” Palavras do mestre!
POLTRONA ” JIMMY “
POLTRONA ” DIZ “
POLTRONA ” BETO “
POLTRONA ” KATITA “
POLTRONA ” DIZ “
by PHILIPPE STARCK
Philippe Starck é um designer nascido em Paris, em 18 de janeiro de 1949.
Estudou na “École Nissin” de Camondo. Em 1965 ganhou a competição de mobiliário de la villete. Três anos depois fez parte do desenvolvimento de móveis infláveis em parceria com L. Venturi. Foi diretor de arte da Pierre Cardin 1969, onde produziu 65 peças de design exclusivo. Trabalhou para várias empresas como: Disform, Driade, Baleri, XO e Idée.
Em1979 fundou sua própria empresa, a Starck Productions. Já havia trabalhado como designer de produtos, de mobiliário e de interiores quando foi selecionado a desenvolver a renovação completa de apartamento pessoal do presidente de seu país.
Em 1986 tornou-se conferêncista adjunto da Domus Academy, em Milão.
É conhecido mundialmente como um dos maiores gênios do design, ao lado de Ron Arad e Karin Rashid. Seu talento ultrapassa o mobiliário, está em todos os tipos de produtos – utensílios domésticos, objetos pessoais, eletrônicos, máquinas, iates, edifícios, etc. Possui um estilo de design leve e contemporâneo, tanto pela forma, quanto pelos materiais que emprega nas suas criações.
CADEIRA ” MADEMOSEILLE “
BANQUETAS “GNOME STOOLS”
BANCO GOLD
BANCO BUBU
CADEIRA ” LOUIS GHOST “
LOUNGE ” PRIVÊ “
CADEIRA “FAUTEUIL COSTES”
CADEIRA ” MISS LACY “
CADEIRA “RING RED ”
CADEIRA “EUGENI QUITLLET”
CADEIRA MR. IMPOSSIBLE
POLTRONA ” MONSIEUGNEUR “
CADEIRA ” POLICARBONATO “
CADEIRA ” LORD EASY “
CADEIRA “SONDERBAR”
by TECHNOFAR
CADEIRA ” ALIAS MONOFLEXUS “
by MARCO HEMMERLING
CADEIRA FLIP
by NUVIST
SOFA VESNA
by HANS WEGNER
CADEIRA TEDDY BEAR
by MAARTEN CEULAER
SOFA MUTATION
by SAMWOONG LEE
CADEIRA OCTOPUS
by MANUEL WELSKY
SCROOL STOOL
by JARED KOHN
MESA RUBRIC
MESA TETRIS
by THORE GARBERS
CADEIRA TG2
by BRUHL
COLLECTION
by STEFAN HEILIGER
COLECTION
by AYALA SERFATY
” PUFF ANANA “
by FERNANDO & HUMBERTO CAMPANA
Outros gênios superstars do design mundial, e são brasileiros, conhecidos internacionalmente como Irmãos Campana, Fernando e Humberto nasceram no interior paulista. O Estúdio Campana surgiu há 21 anos. Humberto, formado em Direito, criava peças, objetos e algum mobiliário e Fernando, arquiteto, foi trabalhar com o irmão. As criações falam e calam aqueles que as contemplam.
Quando o “boom” aconteceu? Em 1994, na exposição no MOMA – Museu de Arte Moderna de Nova Iorque –, com curadoria de Paola Antonelli, inesquecível no cenário do design do Brasil e irreversível no do planeta. Mais do que talento, eles tiveram coragem. Enquanto o design internacional caminhava para a industrialização, Fernando e Humberto seguiram noutra vertente, resgatando as mãos dos artesãos, tecendo novas e exuberantes superfícies e dando outro rumo à expressão contemporânea chamada design.
CADEIRA ” ANEMONE ” / 2001
CADEIRA ” SUSHI IV ” / 2003
CADEIRA ” SUSHI III ” / 2002
CADEIRAS LINHA ” VITÓRIA RÉGIA ” / 2003
POLTRONA ” FAVELA ” 1991
POLTRONA ” LEATHER WORKS ” / 2006
POLTRONAS ” SUSHI”
CADEIRA “SUSHI II” OU LINHA CALIFORNIA ROLLS /2003
CADEIRAS ” HARUMAKI ” / 2004
POLTRONA ” CORALLO ” / 2003
POLTRONA ” AZUL ” / 1993
CADEIRA ” VERMELHA ” 1993
COACH “ASTER PAPOSUS” / 2005
POLTRONA ” TRANSPLASTIC ” / 2007
SOFÁ ” BOA ” / 2002
SOFÁ ” CIPRIA ” / 2009
COACH “KAYMAN” / 2007
PAINÉIS ” MIRAGGIO ” / 2009
MESA “TATOO” / 2009
MESA ” COBOGÓ ” / 2009
CADEIRA ” AGUAPÉ ” / 2009
CADEIRA ” JENETE ” / 1999
OUTRAS PEÇAS FAMOSAS….
by RON ARAD
Arad nasceu em Tel Aviv, Israel, em 1951. Estudou na Academia de Artes de Jerusalém entre 1971 e 1973, para depois se graduar na Architectural Association, de Londres, em 1979. Dois anos depois, abriu na capital britânica seu escritório/showroom One Off, onde não só conseguiu deslanchar seus próprios trabalhos, como também ajudou na divulgação de designers ingleses vanguardistas.
Filho da mesma geração de Phillip Starck, Arad colaborou, à sua própria maneira e com muito senso de humor, na desconstrução da rigidez da escola Bauhaus. Emprestando estilos clássicos, peças “achadas” e usando trabalho refinado, criou formas biomórficas com nomes curiosos, como a poltrona The Big Easy e a chaise-longue After Spring Before Summer, que no final das contas acabaram por se transformar em objetos de colecionador e parte permanente de coleções de museus como o Victoria & Albert (Londres), Georges Pompidou Centre (Paris) e MoMA (Nova York).
Mestre no uso de lâminas de aço e na experimentação com plásticos, Ron Arad sabe moldá-los como ninguém em formas sinuosas e contínuas. Reconhecido por profissionais da área como o Designer do Ano de 1994, Arad atraiu o interesse de fabricantes de renome, como a Vitra, Alessi, Moroso, Kartell e Driade, tornando-se um dos queridinhos dos produtores italianos.
Para a Kartell, por exemplo, criou a estante Bookworm, um de seus maiores sucessos comerciais. Sinuosa e ímpar, ela é feita em plástico e pode ser moldada conforme o pedido do freguês: em espiral, curvada, reta… é um móvel perfeito e inusitado para colocar livros e objetos. Para a mesma empresa italiana, Arad bolou a também curvilínea Lovely Rita, um impressionante e contínuo trabalho em PVC que pode ser usado sozinho, como estante, ou em conjunto de prateleiras.
Apesar de mais conhecido por seu trabalho em design de mobiliário, Arad também foi responsável por inúmeros projetos de design de interiores, incluindo aí o foyer da Ópera de Tel Aviv, o restaurante Belgo Centraal, em Londres, e o desenvolvimento de um conceito de cafés para a Adidas. Além de seu estúdio no bairro de Chalk Farm, Ron Arad tem um escritório de arquitetura na capital britânica e desde 1997 é professor de design de móveis no Royal College of Art.
BOX IN FOUR MOVEMENTS -YOUR FIRST MUSEUM REGISTER
CADEIRA ” ROVER ” / 1981
CADEIRA ” WELL TEMPERED ” / 1986
MESA ” TWO LEGS ” / 1989
CADEIRA ” BIG SOFT EASY ” / 1991
CHAISE LOUNGE ” AFTER SPRING BEFORE SUMMER ” / 1992
CHASE LONGUE ” LOOP LOOM ” / 1992
CADEIRA ” UNCUT ” / 1997
SOFÁS “VICTORIA and LITLE ALBERT” N°1, N°2, N°3, E POLTRONA /2000
CADEIRA ” ROCKER ” / 2006
CADEIRA ” CLOVER ” / 2007
CADEIRA ” THREE SKIN ” / 2008
SOFÁ ” EUROPA ” / 2009
CADEIRA ” OH VOID I ” / 2002
CADEIRA ” OH VOID II ” / 2002
POLTRONA E SOFÁ ” MT1 ” / 2005
CADEIRA ” BLOVOID ” / 2006
CADEIRA ” SHINY SMOOTH ” / 2006
POLTRONA ” SOUTHERN HEMISPHERE ” / 2007
SOFÁ ” DO-LO-RES ” / 2008
CADEIRA ” GOMLI ” / 2008
CADEIRA ” VOIDO ROCKING ” / 2009
CADEIRA ” BODYGUARD ” / 2009
CADEIRA ” BODYGUARD II” / 2009
CADEIRA ” BODYGUARD III ” / 2010
CADEIRA ” THE DOGS BARKED ” / 2010
ESCULTURAS / 2010
by JOE SEATER
POLTRONA CAIXA 05
by JOHANNES FOERSOM
POLTRONA ” BLOW “
by EERO AARNIO
POLTRONA ” FÓRMULA 574 “
POLTRONA ” PLASTIL “
POLTRONA “TOMATO”
by EERO SAIRANEM
LITE DIVAN
CADEIRA ” TORSO “
by ENZO BERTI
POLTRONA ” KORA “
by TERGE EKSTROM
POLTRONA ” EKSTREM “
by KARIN RASHID
Karim Rashid é um designer egípcio, nascido no Cairo, filho de Ingleses e que cresceu no Canadá. Hoje com 48 anos, Karim é formado em Design Industrial pela Carletton University em Ottawa, no Canadá. Ele assina mais de 2000 criações, entre interiores, moda, móveis, luminárias, artes, música e instalações.
COACH ” ZANOTTA KOOCHY ” / 2007
COACH ” VOID LOVE ” / 2008
POLTRONA ” SUPERBLOB ” / 2009
CADEIRA ” SNAP ” / 2008
BANQUETA ” Z STOOLS ” / 2009
BANCOS ” SHROOM STOOLS ” / 2009
SOFÁ E POLTRONA ” POLD ” / 2008
SOFÁ ” ORGY ” / 2002
COUCH ” ORIKAMI ” / 2009
BANCO ” MAGINO STOOL ” / 2009
CHAISE LOUNGE ” LOOP ” / 2009
BANQUETA ” KONCORD STOOL ” / 2009
CADEIRA ” KITE ” / 2009
CADEIRA ” KLEER RIBBON ” / 2008
BANQUETAS ” KOHO STOOL ” / 2009
BANQUETA ” KANT GAS STOOL ” / 2008
CADEIRA ” CM 95 ” / 2009
CADEIRA ” DISC ” /2007
CADEIRA ” INFINITY ” /2008
PUFFS ” KEY ” / 2006
PUFFS ” BIOBINA ” / 2009
POLTRONA ” BIOS ” / 2009
CADEIRA ” KAPSULE ” / 2006
BANCOS” WOOD STOOLS ” / 2011
BANCO “PLASTIC OUTDOOR ” / 2009
by DECORARMI
CERÂMICAS 3D
by LUCENT
LUMINÁRIA FLOWER
by CAPPELINI
CADEIRA FIBERGLASS
by BRF
CADEIRA EKLIPSE
by MODOLUCE
MÓVEIS ILUMINADOS
by GIOVANNETI
POLTRONA LOVE
by ENGELBRECHTS
CADEIRA PLATEUR
by MOROSO
POLTRONA BINTA
by WITTMANN EDWARDS
TIMELESS LUXURY
by KIRSTEN HOPPERT
LAVA LOUNGE
by IBEBI
BANQUETAS ” ULTRA MODERN “
by STEFANO SANDORA
BANQUETA “SWING”
by PLUS+IDEA
DESIGN EM ALUMÍNIO TRANÇADO ANODIZADO
by KITMAN KEUNG
CHAISE RIBBOW
MESAS DE CENTRO INTERESSANTES
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