Gestão Financeira
quarta, 24 junho 2009

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HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 5 – Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Homens e Mulheres que Buscam o
Sucesso pela Palavra de Deus
Reunião de 22/06/09
 
Ao começar nossa reunião...
PROVÉRBIOS 14:15 O simples dá crédito a toda palavra, mas o prudente atenta para os seus passos.
Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar as pessoas, é a única! Albert Schweitzer (1875-1965) Missionário alemão.
Devemos ter cuidado para não sermos incoerentes. Não podemos dizer uma coisa e fazer outra. De nada adianta ensinarmos as coisas de maneira correta, se nossas atitudes não são condizentes com nosso discurso. Em todos os aspectos de nossa vida, temos que ter cuidado para não sermos hipócritas, em nossas relações de trabalho com nossos subordinados, em nossa relação familiar com nossos filhos, enfim, a coerência de atitudes e palavras tem que predominar.
 
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
A busca de uma convenção para medir riquezas e trocar mercadorias é quase tão antiga quanto a vida em sociedade. Ao longo da história, os mais diversos artigos foram usados com essa finalidade, como o chocolate entre os Astecas, o bacalhau seco entre os Noruegueses da Idade Média e mulheres escravizadas entre os antigos Irlandeses. Já a criação de uma moeda metálica com um valor padronizado pelo Estado coube aos gregos do século VII a.C. "Foi uma invenção revolucionária. Ela facilitou o acesso das camadas mais pobres às riquezas, o acúmulo de dinheiro e a coleta de impostos – coisas muito difíceis de fazer quando os valores eram contados em bois ou imóveis", afirma a arqueóloga Maria Beatriz Florenzano, da Universidade de São Paulo (USP). A segunda grande revolução na história do dinheiro, o papel-moeda, teve uma origem mais confusa. Já existiam cédulas na China do ano 960, mas não se espalharam para outros lugares e caíram em desuso no fim do século XIV.
GÊNESIS 47:15 Acabando-se, pois, o dinheiro da terra do Egito, e da terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? porquanto o dinheiro nos falta.
O dinheiro é necessário em todos os momentos de nossa vida, desde a mais básica das necessidades humanas, que é a alimentação, porque se não tivermos o dinheiro para comprar os alimentos poderemos morrer de fome, até para suprir tantas outras necessidades que temos para viver e cumprir nossa missão na terra.
 
O QUE É GESTÃO FINANCEIRA
Fonte: Gestão e Liderança
Gestão financeira compreende um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolve desde o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa.
A gestão financeira visa maximizar os resultados esperados, tanto econômicos e financeiros que são decorrentes das atividades operacionais.
Atividade operacional é aquela para a qual a empresa foi criada, ou seja, se a empresa tem por objetivo a compra e revenda de produtos alimentícios, na gestão financeira, os responsáveis procurarão, através de mecanismos existentes, maximizar os resultados provenientes da compra e revenda daqueles produtos alimentícios.
 
FUNÇÕES DA GESTÃO FINANCEIRA
Fonte: knoow.net – Prof. Paulo Nunes
Ø A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades, o controle dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos disponíveis e o cálculo das necessidades de financiamento externo);
Ø A obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (tendo em conta os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura financeira da empresa);
Ø A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria (visando manter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rentabilidade);
Ø A análise financeira (incluindo a coleta de informações, a análise das mesmas procurando obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa);
Ø A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos.
 
 
 
OBJETIVOS/DESAFIOS DA GESTÃO FINANCEIRA ATUAL
Ø Dois dos objetivos da gestão financeira são a melhoria da eficiência e a garantia da estabilidade e sustentação econômicas.
Ø O primeiro implica tirar o melhor proveito possível dos recursos existentes, eliminando desperdícios e aumentando a produtividade, reduzindo assim o custo dos produtos e/ou serviços.
Ø O segundo objetivo consiste em diversificar as fontes de financiamento para torná-lo menos vulnerável às oscilações da conjuntura econômica.
Ø Trazendo uma definição mais precisa e direta, a administração financeira tem como objetivo imediato prover e gerenciar os recursos financeiros necessários à consecução das atividades da organização. Num conceito mais abrangente, seria o grupo de funções administrativas que se responsabiliza pela administração do fluxo de dinheiro, de tal forma que a organização tenha meios de realizar seu objetivo.
Fonte: Couttolenc - Paola Zucchi
 
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA
Ø A gestão de recursos financeiros em seu sentido mais amplo constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível a gestão das empresas, sejam elas, pequenas ou médias empresas ou grandes corporações.
Ø Tradicionalmente, a administração financeira tem sido considerada como uma das cinco grandes áreas funcionais da administração, ao lado da administração de pessoal, de compras ou materiais, de vendas ou de marketing e da produção.
Ø Ou seja, administrar os recursos financeiros da empresa é tão importante quanto vendê-lo ou produzi-lo, porque não adianta nada produzir e vender se não tiver os recursos necessários bem administrados para um novo ciclo operacional.
Fonte: Couttolenc - Paola Zucchi
 
CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO FINANCEIRA
Ø  A gestão financeira lida com a dimensão monetária da atividade;
Ø  Contribui para o objetivo da organização, aumentando sua eficiência ou controlando seus custos;
Ø  Cuida da capacidade da organização de pagar suas dívidas e se manter em funcionamento.
 
Fonte: Couttolenc - Paola Zucchi
Uma empresa onde não há uma preocupação com a gestão financeira, até mesmo a viabilidade de um determinado produto ou serviço pode ser ameaçada; uma gestão financeira deficiente gera maiores custos, gera desperdícios, inclusive pode excluir o produto do mercado.
 
CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO FINANCEIRA
Houve um tempo que a área financeira de uma empresa se resumia a duas funções básicas: uma contabilidade ocupada principalmente com a
satisfação de requisitos legais, geração de documentação para o contador escriturar as contas da empresa, e o levantamento, em bancos e outros credores, dos recursos necessários às atividades operacionais da empresa. Fonte: Couttolenc - Paola Zucchi
Hoje, o que podemos verificar que essa realidade é completamente diferente, uma empresa sem adequados controles financeiros, não consegue sobreviver, não consegue ser competitiva, não consegue ter um mínimo de sobrevida. Temos inúmeros exemplos de empresas que foram mal administradas financeiramente e foram literalmente ceifadas do mercado. Temos como exemplos de um passado não muito distante, tradicionais bancos brasileiros que foram liquidados pelo Banco Central(Nacional, Econômico, Bamerindus).
Temos também exemplos bem recentes de empresas que tiveram sérios problemas financeiros(Sadia, Aracruz, Votorantin).
 
FINANCIAMENTO
O financiamento é a atividade voltada para a obtenção dos recursos financeiros necessários à realização das atividades operacionais da empresa – de onde vêm, como obtê-los, qual seu custo, qual a sua viabilidade. Fonte: Couttolenc - Paola Zucchi
Identificar as diferentes fontes de recursos existentes faz com que a gestão financeira esteja se tornando cada vez mais técnica e complexa. É necessário que o profissional de finanças esteja preparado para, de acordo com as necessidades da empresa, buscar o melhor recurso disponível, não somente o mais barato, mas aquele que se enquadra melhor nas características da atividade.
Não adianta conseguir o recurso com o juro mais barato do mercado, se este recurso está vinculado a uma garantia real(algum bem em garantia do recurso tomado), com prazo curto de realização.
O melhor dinheiro para a empresa é aquele que se encaixa nas características do negócio e da atividade que a empresa desempenhe.
Exemplo: uma empresa que tenha a necessidade de financiar seus clientes, precisa de recursos de médio prazo e que não sejam cortados repentinamente. O custo desse dinheiro, muitas vezes, pode ser repassado aos clientes, não necessitando de ser o mais barato.
“Nenhum ativo deve ser financiado por um prazo de vencimento inferior ao seu respectivo grau de liquidez.” José Figueiredo
 
ORÇAMENTO
Planejar e simular o cenário a ser atingido devem ser, sem dúvida, uma preocupação dos gestores financeiros para atingir os objetivos das empresas. O orçamento financeiro é a ferramenta que pode dar sustentabilidade a este planejamento.
O orçamento financeiro é fundamental para todos os tipos de organização, pois é o momento em que se coloca no papel todas as probabilidades de entradas e saídas de recursos, mesmo que represente o que ainda não está acontecendo ou o que vai acontecer na empresa.
O orçamento financeiro é imprescindível para qualquer empresa, seja ela pequena, média ou grande e de qualquer ramo de atividade. Através do orçamento a empresa se prepara e evita que surpresas desagradáveis aconteçam. A falta de dinheiro é uma grande causadora de dor de cabeça para os empresários e administradores em geral.
 
DEUS NO CONTROLE
PROVÉRBIOS 14:6 O escarnecedor procura a sabedoria e não a encontra, mas para o prudente o conhecimento é fácil.
Não basta querermos buscar o conhecimento, precisamos procurar no lugar certo, acreditar na palavra do Senhor, jamais duvidar de sua sabedoria e do seu domínio de tudo e de todos, desta forma, seremos abençoados.
 
PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO FINANCEIROS
PLANEJAMENTO
O planejamento consiste em definir como as atividades irão acontecer, identificar o volume de recursos necessários à sua realização e definir como esses recursos deverão ser obtidos e combinados. Está, portanto, dirigido para o que deverá acontecer, ou melhor, o que se deseja que aconteça.
O planejamento financeiro consiste em prover o volume e os tipos de recursos necessários para atingir os objetivos da organização e definir como eles serão aplicados (utilizados). Fonte: Berman e Weeks, 1979
Se a empresa precisa de capital de giro, cabe ao responsável pelas finanças buscar os recursos de forma a não onerar a empresa e tornar seu produto ou serviço caro demais. Se ela necessita de recursos para investimentos, cabe ao gestor financeiro buscar recursos de longo prazo, com taxas subsidiadas.
CONTROLE
O controle (às vezes chamado de “monitoramento”) consiste em acompanhar as atividades em andamento, assegurar-se de que elas seguem um determinado plano e identificar e corrigir possíveis problemas durante sua execução. Consiste, basicamente, em comparar o que foi previsto (planejado) com o que está sendo realizado, isto é, verificar se as metas estão sendo atingidas. Fonte: Berman e Weeks, 1979
Um dos grandes problemas das empresas e dos gestores financeiros é justamente não monitorar se, o que foi planejado e traçado previamente como meta, está efetivamente acontecendo. A ferramenta de controle é muito simples de ser utilizada e evita muitas dores de cabeça para os empresários.
AVALIAÇÃO
Avaliação é o exame das atividades já terminadas (ou, pelo menos, bem adiantadas) para verificar se elas atingiram as metas fixadas ou estão se desenvolvendo em condições adequadas. Fonte: Berman e Weeks, 1979
Essas três funções não são privativamente financeiras, pois fazem parte das responsabilidades de qualquer gerente ou administrador.
Mas é importante ressaltar que o planejamento, controle e avaliação financeiros são parte integrante e imprescindível do processo de administração de qualquer empresa
 
ESTABILIDADE E SUSTENTAÇÃO FINANCEIRAS
No planejamento e programação de uma atividade, o gerente financeiro deve também preocupar-se com que os recursos financeiros necessários estejam disponíveis enquanto perdurar a atividade ou programa, isto é, com a estabilidade financeira e a sustentação a longo prazo da atividade.
Por exemplo, para assegurar a sustentação financeira de um novo produto é necessário não só dotá-lo de recursos em sua fase inicial – para seu desenvolvimento – mas também garantir que os recursos necessários à sua produção estejam disponíveis no decorrer da vida útil do produto. Isso implica conhecer e distinguir o custo de investimento e desenvolvimento e também o seu custo de produção. É claro que um gerente financeiro não tem como prever o futuro, mas, ao planejar os recursos financeiros necessários ao desenvolvimento de um novo produto, deve-se prever o fornecimento ininterrupto de recursos financeiros para a sua continuidade e até que o mesmo seja auto-sustentável.
 
DEPRECIAÇÃO E GESTÃO FINANCEIRA

O que é Depreciação:
Por depreciação podemos entender como sendo o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa. Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero. wikipédia
O conceito de depreciação é de uso muito freqüente e importante. Significa a perda progressiva da eficiência funcional de bens imobilizados como edifícios, máquinas, instalações, veículos, etc. Essa perda de valor se dá pelo desgaste do bem devido ao uso, seu “envelhecimento”, e à obsolescência tecnológica.
O que acontece é que muitos empresários e gestores financeiros esquecem de incluir nos custos de seus produtos ou serviços o custo da depreciação dos bens utilizados na elaboração do produto ou prestação do serviço. Em determinados ramos de atividade, quando necessitam repor o equipamento ou mesmo fazer a manutenção dos mesmos, o problema financeiro começa a aparecer; faltam recursos para que os mesmos possam ser colocados em condições de trabalho novamente.
Esse problema da depreciação, parece ser um problema mais de custos do que de finanças, mas que o gestor financeiro precisa estar atento para que ele não sofra com problemas de falta de recursos para honrar seus compromissos.
 
PLANEJAMENTO COM DEUS
PROVÉRBIOS 16:9 O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos;
 
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
O Capital de giro é uma reserva que toda empresa deve possuir para financiar suas vendas à prazo, cobrir impostos e taxas em um período curto de tempo ou até que se possa receber o faturamento e repor este valor utilizado.
A administração do capital de giro assume grande importância e toma muito tempo do administrador financeiro, devido ao imenso número de itens a serem acompanhados e controlados, como contas, estoques, etc.
O capital de giro é que torna os ativos fixos – equipamentos e instalações – produtores de serviços ou bens, pois é ele que permite comprar e manter estoques de insumos, pagar pessoal, consertar equipamentos, etc.
 Em outras palavras, é o total dos recursos de curto prazo necessários para fazer “girar” a empresa ou instituição no dia-a-dia.
Para uma empresa, o ciclo operacional, ou ciclo de caixa, é definido como o período que vai do ponto em que é feito um desembolso para aquisição de material, insumo ou mercadoria até ao ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto, da mercadoria ou da prestação do serviço. Fonte: (Gitman, 1987).
O ciclo operacional, o giro desse dinheiro, gera um custo financeiro, uma das principais preocupações da administração do capital de giro é reduzir ao máximo a duração do ciclo operacional, pagando as contas no maior prazo possível, antecipando os recebimentos e girando os estoques com maior rapidez. Fonte: (Maudonnet, 1988).
O principal objetivo da administração do capital de giro é, portanto, a gestão do ciclo operacional, visando assegurar uma situação financeira estável e segura, garantindo a capacidade da instituição de pagar suas dívidas e uma utilização eficiente dos recursos disponíveis, com a manutenção do custo dos serviços sob controle.
 
O IMPACTO DOS ESTOQUES NA GESTÃO FINANCEIRA
A administração de estoques constitui um componente importante da administração de capital de giro, principalmente quando a instituição utiliza para a prestação do serviço grandes quantidades de materiais e/ou quando precisa manter um alto volume de estoques. A administração de estoques está intimamente ligada à gestão das contas a pagar, pois ambas dependem fundamentalmente da política e prática de compras da instituição.
Os princípios que regem a administração de estoques são semelhantes àqueles que orientam a administração de caixa. Realmente, administrar estoques consiste essencialmente em determinar, como no caso do caixa, o nível médio do estoque a ser mantido para que a segurança seja garantida e o custo total minimizado. Aqui também deve-se buscar o equilíbrio entre segurança e custo.
 
ANÁLISE E DECISÃO SOBRE INVESTIMENTOS
A visão empresarial da análise de investimentos parte do princípio de que a empresa realiza um investimento – num equipamento mais moderno, numa expansão da capacidade de produção, numa nova tecnologia – porque tem uma expectativa de retorno financeiro para ele.
Uma das decisões mais importantes que cabem a um gerente talvez seja a de investimento. Ela consiste na alocação de recursos em propostas de investimento, cujos benefícios são esperados em períodos futuros. Como esses benefícios não são conhecidos com absoluta certeza, as propostas de investimento sempre envolvem algum risco, que deve ser avaliado em relação ao retorno ou benefício previsto.
CONHECIMENTO
PROVÉRBIOS 3:13 Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;
Quem procura no lugar certo, com a ajuda certa(Deus) poderá colher, sem dúvida, o melhor que Deus tem preparado para nós.
 
A CONTABILIDADE NA GESTAO FINANCEIRA
CONTABILIDADE: A contabilidade é uma ferramenta indispensável e de fundamental importância para uma pequena empresa. Não é necessário que o dono de pequena empresa tenha profundos conhecimentos contábeis. Entretanto, carece de conhecimentos mínimos nessa área para que possa tomar decisões coerentes com a sua postura estratégica visando uma administração competente.Fonte: Maria de Fátima Nóbrega Barbosa
 
INFORMAÇÕES QUE TODO ADMINISTRADOR/EMPRESÁRIO PRECISA SABER SOBRE AS FINANÇAS DE SUA EMPRESA
Ø  Índices de Liquidez: Números que mostram a proporção entre os recursos que estão disponiveis e as contas a pagar.
Ø Prazo médio de recebimentos
Ø Prazo médio de pagamentos
Ø Giro dos estoques
Ø Retorno sobre o capital investido
Ø Proporção entre o lucro da empresa e os juros pagos
Ø Giro dos ativos: verificar a eficiência com que os ativos estão sendo utilizados na geração de vendas.
Ø Índices de endividamento
Ø Ponto de equilibrio(Breaking Even Point)
Esses são apenas alguns índices de fundamental importância para responder sobre o desempenho financeiro da empresa, facilitando assim, a tomada de decisão empresarial. A pequena empresa precisa ter consciência desses fundamentos para sua sustentabilidade no longo prazo. Fonte: Kwasnicka (1995)
 
 
 
Sem um sistema de informática SISTEMA DE INFORMÁTICA
que forneça informações mínimas sobre a situação financeira da empresa, seja ela de qualquer porte, um administrador financeiro têm sua atuação muito limitada e pode deixar muitas vezes de tomar atitudes para alavancar seu negócio, simplesmente pela falta da informação.
 
CONTROLES BÁSICOS A TODAS AS EMPRESAS:
Ø Controle de caixa
Ø Controle de contas a receber;
Ø Controle de Contas a pagar;
Ø Controle de Estoques;
Munidos destes relatórios os administradores financeiros poderão gerar informações básicas que auxiliarão no controle das finanças de sua empresa.
 
ERROS MAIS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA
Fonte: Sato, Ivone
A inexistência de uma adequada gestão financeira provoca uma série de problemas de controle financeiro, entre os quais citamos os seguintes:
Ø Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber, valor das contas a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc. Isso ocorre porque não fazem o registro adequado das transações realizadas.
Ø Não saber se a empresa está tendo lucro em suas atividades operacionais, porque não elaboram o demonstrativo de resultados.
Ø Não calcular corretamente o preço de venda de seus produtos, porque não conhecem os seus custos e despesas.
Ø Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, e o volume e o destino dos pagamentos, porque não elaboram o fluxo de caixa.
Ø Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não elaboram o balanço patrimonial.
Ø Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore, porque não estabelecem um valor fixo para a remuneração dos sócios.
Ø Não conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas, porque não fazem um registro adequado do estoque de mercadorias.
Ø Não saber corretamente o valor das despesas fixas da empresa, porque não fazem separação das despesas pessoais dos sócios em relação às despesas da empresa.
Ø Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque não conhecem o ciclo financeiro de suas operações.
Ø Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não tem um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).
 
CONFIAR EM DEUS
SALMOS 37:34 Espera no SENHOR, segue o seu caminho, e ele te exaltará para possuíres a terra; presenciarás isso quando os ímpios forem exterminados.
Para aqueles que confiam, são justos e obedecem as leis de Deus, momentaneamente podem até não receber suas recompensas, mas com certeza ela está preparada para todos eles.
 
FATOS OCORRIDOS/DECIDIDOS E SEUS REFLEXOS
Fonte: Sebrae–MG
REFLEXOS POSITIVOS
Redução de estoques de materiais ou de mercadorias (estoques excedentes).
Redução dos prazos de recebimentos de vendas, mediante: aumento das vendas à vista.
Ações efetivas de cobrança e melhoria no crediário para reduzir os valores em atrasos com as vendas a prazo.
Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores.
Entrada de novos recursos no caixa, mediante: integralização de capital dos sócios.
Vendas à vista de equipamentos ociosos: Aumento dos lucros.
REFLEXOS NEGATIVOS
Aumento de estoques, devido a compras excessivas ou queda nas vendas.
Aumento dos prazos de vendas, com financiamentos da própria empresa.
Aumento da inadimplência (clientes em atraso).
Aumento das compras à vista.
Aumento do tempo de fabricação.
Retiradas de recursos para aplicações em outras atividades.
Excesso de retiradas pelos sócios.
Redução dos lucros mensais
 
CONSELHOS PARA GESTÃO DE FINANÇAS
Ø Não misture dinheiro pessoal com dinheiro da empresa: Imagine só se você comesse a ração do seu animal. Isso não dificultaria sua organização da comida?
Ø Para quem está começando, o fluxo de caixa é o imprescindível, essencial: Se você comprou um pacote de 400 kg de carne pro seu animal mas só irá alimentá-lo mês que vem, ele morrerá. Não importa se você fará vendas menores, receba rápido e pague tarde (obviamente sem usar princípios antiéticos ou ilegais, sempre na base da negociação).
Ø Controle o seu dinheiro: Não queira ser marido corno (o último a saber). Acompanhe o resultado e o fluxo de caixa da sua empresa para não ser pego de surpresa. Raramente essas surpresas serão agradáveis.
Ø Planejamento sempre: Digamos que você fará uma viagem. É necessário deixar comida suficiente para o período. Se há uma previsão de queda nas vendas, faça uma reserva. Planeje as mudanças no fluxo de caixa e atue nisso. Fonte: Millor Machado
 
CUIDADOS NA GESTAO FINANCEIRA
Fonte: IVONE SATO
Ø Elaborar e manter os relatórios gerenciais (controles financeiros) sempre atualizados;
Ø Acompanhar periodicamente os indicadores financeiros;
Ø Manter os estoques em níveis compatíveis com o volume de vendas.
Ø Evitar os excessos de compras;
Ø Fuja sempre que possível de desconto de cheques pré-datados e duplicatas, evitando assim o aumento das despesas financeiras;
Ø Mantenha um controle permanente das despesas fixas, procurando mantê-las compatíveis com a capacidade da empresa;
Ø Determine um valor fixo e data fixa para pagamento do seu pró-labore, não esquecendo de limitar seu valor dentro das possibilidades da empresa;
Ø Peça orientações do seu contador sobre o melhor enquadramento tributário da sua empresa, visando reduzir a carga tributária;
Ø Adote políticas de formação de preços de venda, que mantenham a empresa competitiva, porém sempre pensando na rentabilidade do negócio;
Ø Sempre que fizer propaganda, análise o custo/benefício da mesma para os negócios da empresa;
Ø Evite os descasamentos de prazos entre os pagamentos de compras com os recebimentos das vendas a prazo;
Ø Procure adotar critérios seguros e adequados para liberar o crédito nas vendas a prazo, livrando, assim, o aumento da inadimplência;
Não se esqueça de que as três principais áreas de sua empresa são: Compras e Estocagem, Vendas e Marketing e Administração e Finanças.
Normalmente os problemas financeiros são decorrentes da falta de planejamento, organização, liderança e controle nas atividades empresariais de compras, estocagem e vendas.
 
O QUE DEUS NOS ENSINA
ECLESIASTES 7:12 A sabedoria protege como protege o dinheiro; mas o proveito da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor.  
Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo. CONFÚCIO
 
“A MELHOR PESSOA DO MUNDO NO NEGÓCIO OU NO CARGO ERRADO AINDA TEM ALGUMA CHANCE. O MELHOR NEGÓCIO OU CARGO DO MUNDO COM A PESSOA ERRADA NÃO TEM CHANCE NENHUMA.” Jack Welch (General Electric)
“UMA DAS CAUSAS DO FRACASSO É DEIXAR PARA AMANHÃ O QUE SE PODE FAZER HOJE, E DEPOIS FAZÊ-LO APRESSADAMENTE”. Sabedoria Oriental
 
 
CONFIANÇA NA PALAVRA DE DEUS
LUCAS 11:28 Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!
 
 
 
Palavra de Vitória para esta semana:
PROVÉRBIOS 10:3-4 O Senhor não deixa ter fome o justo, mas rechaça a avidez dos perversos. O que trabalha com mão remissa empobrece, mas a mão dos diligentes vem a enriquecer-se.
O Senhor têm preparado pra nós grandes maravilhas cabe-nos escolher o caminho certo e confiar em Deus. A fé verdadeira vai determinar a perseverança e a vitória dos que confiam Nele.
 
Estudo realizado por Wilson Aragão Júnior