RSS

Arquivo da categoria: Pensando pensamentos

Citações, lições de vida.

Amador = “aquele que ama”

[…] Precisamos de combustível e o amor é a energia mais poderosa do planeta. Ele é quem faz uma pessoa levantar cedo e lutar para colocar o pão na boca do filho que ama, ou Madre Teresa cuidar dos pobres, em Calcutá. Aliás, conta-se que um milionário americano visitou o Lar de Madre Teresa e ficou horrorizado com as dificuldades que ela passava para atender aos internos. Vendo o cenário, exclamou:


– Eu não faria isso por dinheiro nenhum nesse mundo!
A Madre respondeu tranqüila:
– Eu também não!
– Ela estava ali por amor.

 

[…] em algum momento, de nada adianta ser um intelectual, um profissional respeitado e reconhecido, ter uma situação privilegiada. Em algum lugar, somos todos iguais na necessidade de paz, auto-estima e aceitação, somos todos iguais na necessidade de sermos admirados pelo que fazemos, mas muito mais sermos amados independentemente do que somos capazes de fazer. Em suma, em algum lugar que a ciência, nem a razão, nem o sucesso permitem chegar; o amor compartilhado e gratuito é o que nos salva.

 

 

(William Douglas)

 
Deixe um comentário

Publicado por em março 27, 2009 em Pensando pensamentos

 

Tags: , ,

Espírito dialético…

As grandes coisas exigem silêncio, ou que delas falemos com grandeza: com grandeza significa: com cinismo e inocência.

 

 

(Nietzsche)

 

Tags: , ,

Pessoa e a travessia

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

 

Fernando Pessoa

 

Tags: ,

Nietzsche explica…

Alguns não conseguem afrouxar suas próprias cadeias e, não obstante, conseguem libertar seus amigos.

 

Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?

 

Assim falou Zaratustra

 

 

Tags: , ,

Um dia, mil anos…

eternidade lewis

O Eterno pode encontrar-se conosco naquilo que, de con­formidade com nossas medições atuais, é um dia ou (mais provavelmente) um minuto ou um segundo; mas temos to­cado o que não é de forma alguma mensurável com medi­das de tempo, sejam longas ou curtas. Assim, nossa espe­rança é, no final, emergir, se não totalmente do tempo (o que talvez não se adapte à nossa humanidade), pelo menos da tirania, da pobreza unilinear, do tempo; domi­ná-lo e não ser dominado por ele; e assim curar aquela ferida sempre dolorida, a qual a mera sucessão e mutabilidade nos infligem, quase igualmente quando estamos feli­zes e quando estamos infelizes. Pois nos damos tão mal com o tempo que até mesmo ficamos atônitos diante de­le. “Como ele cresceu!” exclamamos. “Como o tempo voa!”, como se vez após vez a forma universal de nossa experiência fosse uma novidade. É tão estranho quanto se um peixe repetidamente se surpreendesse com a umida­de da água. E isso seria realmente estranho; a não ser que o peixe estivesse destinado a um dia se tornar num ani­mal terrestre.

C. S. Lewis, Reflections on the Psalms (“Reflexões sobre os Salmos”)

 
2 Comentários

Publicado por em dezembro 1, 2008 em Pensando pensamentos

 

Tags:

O Graça e a Aceitação

Mestre Graça                   (Foto tirada do museu-casa do mestre graça em Palmeira dos Índios, Alagoas)

 

Em várias ocasiões o mestre Graciliano Ramos ressaltou o que um artista deveria realmente escrever: Aquilo que ele acredita.

“Não há arte fora da vida, não acredito em romance estratosférico. O escritor está dentro de tudo o que se passa, e se ele está assim, como poderia esquivar-se de influências?”, afirmou a Ernesto Luiz Maia (pseudônimo do jornalista Newton Rodrigues), numa entrevista. Em uma carta à irmã Marili Ramos, escreveu: “Só conseguimos deitar no papel os nossos sentimentos, a nossa vida. Arte é sangue, é carne. Além disso não há nada. As nossas personagens são pedaços de nós mesmos, só podemos expor o que somos”.

“O artista deve procurar dizer a verdade. Não a grande verdade, naturalmente. Pequenas verdades, essas que são nossas conhecidas”, explicava.

Nos seus contos, romances, crônicas e memórias, destacou as injustiças. Jogou um facho de luz sobre as entrelinhas de um mundo alienado, com folhas de papel e frases objetivas ensinava: “A arma do escritor é o lápis”.

Ele também me inspira a me chamar, melhor dizendo, me convocar. Assim como a redundância do “Eis-me aqui, envia-me a mim” do profeta Isaías.

É bom se aceitar, é bom convidar o nosso eu ou os nossos eu’s para uma prosa com café, letras, música…

“Nunca pude sair de mim mesmo. Só posso escrever o que sou. E se as personagens se comportam de modos diferentes, é porque não sou um só”, confessou ao escritor Homero Senna.

Hoje já posso despertar do sono todas as personagens que sou, todo esse emaranhado de lembranças e influências que me faz escrever, doar sentidos e ajudar. Possuímos certas marcas que nos registram no mundo e isso é valioso. Por muitas vezes me  pus a repetir que gostaria de ser outro tipo de gente. Tolice a minha, o melhor de mim é ser eu mesmo.

 

Jhônatas Cabral

 

Tags: , , ,

Desejo perdido

Lembro-me de quando comecei ler a bíblia ainda criança: era mais um desafio de colegas em lê-la toda primeiro a desejar sua leitura. É claro que não a li por completo e parei logo após o livro de Levíticos. Anos mais tarde, ganhei um novo testamento ilustrado e, como num toque de mágica, descobri a poesia de Jesus e suas estórias e histórias.

Eu abracei a fé cristã ali, numa metáfora qualquer de Cristo, pois ele proporcionou a travessia da prosa em minha mente. Ele apresentou enigmas, suas palavras me atraíram a desvendar os mistérios das minhas dúvidas, os vários reflexos de espelho dos meus olhos.

Como diz a linda canção de Stênio Március:    

“Minha vida é obra de tapeçaria
É tecida de cores alegres e vivasmenino3
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes

Se você olha do avesso
Nem imagina o desfecho
No fim das contas
Tudo se explica
Tudo se encaixa
Tudo coopera pro meu bem

Quando se vê pelo lado certo
Muda-se logo a expressão do rosto
Obra de arte pra honra e glória
Do Tapeceiro”

Estou redescobrindo que posso voar com Jesus assim como fazia em meus primeiros versos de gratidão quando criança. É como diz meu escritor preferido (o Rubem): “O espiritual é um espaço dentro do corpo onde coisas que não existem, existem”. Concordo também com Nietzsche: “Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar”, ou seja, um Deus vento…

Aqui eu sugiro que você pare um pouco e visualize a liberdade. Você quer voar?

Uma grande amiga certa vez me disse que, comumente, sonhava voando e confesso que, desde essa nossa conversa, venho tentando sonhar do mesmo jeito, mas ainda não consegui. No entanto, sonho assim de olhos abertos. Em cada sonho doado por Deus as pedras, que me fazem ser pesado, desaparecem.

Jesus, mais que respostas, nos trouxe perguntas. Diante de um grande mestre e PhD em leis religiosas chamado Nicodemos, ele falou “Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.”(João 3.3)

Uma pane mental, uma incoerência, algo que saia na contramão da razão, fez Nicodemos perguntar com aquela pitadinha de sarcasmo: “Como pode um homem nascer sendo velho?” Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?”(João 3.4)

Os inquisidores têm horror ao vento, querem engaiolá-lo. Jesus ofereceu a Nicodemos a poesia, palavras que nos fazem alçar vôos:

“O vento assopra aonde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do espírito” (João 3.8)   

 Jesus, como num discurso poético, apresentava às pessoas o que faltava no mundo real, o desejo do que se perdeu. A cura da tristeza que sentimos quando todas as coisas como casa, um amor verdadeiro, automóvel, etc. São conquistadas, satisfeitas.

E para dar pausa à minha prosa para que você comece a sua, cito mais uma vez o Rubem:

“Espiritualidade: a busca desse desejo perdido, desejo de vida, que nos libertaria dos desejos de morte que nos petrificam…

É preciso Voar…”  

 

Jhônatas Cabral

 

Tags: , , , , , , , , , , ,

Quando quiserem nos silenciar, lembremos do Drummond:

 

“Certas palavras não podem ser ditasquino_demo

em qualquer lugar e hora qualquer.

Estritamente reservadas

para companheiros de confiança,

devem ser sacralmente pronunciadas

em tom muito especial

lá onde a polícia dos adultos

não adivinha nem alcança.

 

Entretanto são palavras simples:

definem

partes do corpo, movimentos, atos

do viver que só os grandes se permitem

e a nós é defendido por sentença

dos séculos

 

E tudo proibido. Então, falamos.” (Drummond)

 
1 comentário

Publicado por em novembro 14, 2008 em Pensando pensamentos, Poemas, Quartos

 

Tags:

Gilbert Keith, O Chesterton!

O jornal London Times, certa vez, solicitou a vários escritores que respondessem à pergunta: “O QUE HÁ DE ERRADO COM O MUNDO?”.

O vencedor foi CHESTERTON com essa resposta:

Prezados Senhores:

Eu.

Atenciosamente,

G. K. Chesterton

 
1 comentário

Publicado por em novembro 14, 2008 em Pensando pensamentos

 

Tags: ,

Não consegui resistir…

Mais um aforismo do Rubem:

“Convicções são entidades mais perigosas que os demônios”

 
Deixe um comentário

Publicado por em outubro 29, 2008 em Pensando pensamentos

 

Tags: ,