quarta-feira, 31 de março de 2010

Projeto “Lixo Zero”


Uma nova empresa que tenta se estabelecer no mercado, chamada NOVO CICLO, com sede em Florianópolis, inaugurou na última semana uma unidade de recebimento de resíduos sólidos domésticos no Parque de Coqueiros. A relação dos materiais que podem ser levados você acompanha em relação abaixo.
Com a proposta de atuar em toda a cidade, a NOVO CICLO realiza um diagnóstico da situação na empresa, condomínio ou repartição do cliente, onde aponta as carências e necessidades para a adequada destinação do lixo e resíduos em geral. Comercializa ainda uma série de produtos para o acondicionamento deste lixo e promove sua correta destinação.
A NOVO CICLO criou um cartão pessoal de cadastramento, onde o titular acumula pontos quando da entrega de produtos recicláveis em suas unidades receptoras e pode, conforme a somatória, trocar por brindes. Numa próxima etapa a instituião pretende estabelecer convênios com Supermercados, Academias, e outros estabelecimentos comerciais, onde estes pontos poderão ser usados em abatimentos.

*Relação dos Produtos (Quanto valem os seus resíduos?)
Material - Quantidade - Pontos
Vidro (potes e garrafas) - 1 unidade - 1
Caixas Longa Vida - 5 unidades - 3
Garrafas PET grandes - 1 unidade - 4
Garrafas PET pequenas - 1 unidade - 2
Plástico duro (shampoos, detergentes) - 1 unidade - 1
Latinhas de alumínio - 1 unidade - 3
Latas de metal (conservas, etc.) - 2 unidades - 1
PVC (baldes, bacias) - 1 unidade - 2
Papelão - 200 gramas - 3
Papel branco - 200 gramas - 4
Jornais - 200 gramas - 2
Embalagens de papel fino - 100 gramas - 1
Óleo de cozinha usado - 500 ml - 20

Maiores informações podem ser obtidas no sítio da empresa: www.novociclo.com.br
Texto e fotos: Jatyr Fritsch Borges

Empossados Membros da Diretoria da AGESAN/SC


No último dia 29 de março foram empossados alguns membros da nova Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina – AGESAN, criada pela Lei Complementar 484 de 4 de janeiro de 2010. Em cerimônia realizada no auditório da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina – SDS, o Secretário Onofre Agostini deu posse ao Diretor de Regulação e Fiscalização, Sílvio César dos Santos Rosa, e aos Gerentes de Fiscalização, Jatyr Fritsch Borges, de Regulação, Larissa Tagliari, de TI, Márcio Spies e Operacional, Altir Mello.
Os demais membros da Diretoria são: Sérgio Grando – Diretor Geral, Içuriti Pereira – Diretor Administrativo e Financeiro, Marco Antônio Koerich Azambuja – Diretor Jurídico e o Gerente de Recursos Humanos e o Assessor de Comunicação, ainda não nomeados.
A nova Agência atende aos preceitos da Política Nacional de Saneamento Básico, nº 11.445/07 de 5 de janeiro de 2007 e terá a função de regular e fiscalizar os serviços de fornecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana em todo o Estado Catarinense. De acordo com a Lei de criação, a Agência deverá promover Concurso Público em até 24 meses. Enquanto isto a atual Diretoria trabalha na elaboração do Regimento Interno, no Quadro Funcional e em outros aspectos de estruturação da Entidade.
Texto: Jatyr Fritsch Borges - Foto: Saul Oliveira / SDS

sexta-feira, 26 de março de 2010

PAC 2 terá pelo menos R$ 40 bilhões para saneamento básico

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) prevê investimentos de pelo menos R$ 40 bilhões em saneamento básico entre 2011 e 2014, o mesmo volume da primeira etapa, e pode chegar a cifras mais altas. O governo está fechando os números e deve anunciar o pacote no dia 29 de março.
“Estamos otimistas, torcemos para que os números que apresentamos, que estão acima dos valores atuais, sejam confirmados. No mínimo, os números atuais serão mantidos”, adiantou o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski.
A manutenção do ritmo de investimentos deve acelerar o acesso à água potável e ao saneamento básico no país, segundo Tiscoski. Os dados mais recentes apontam que 80,9% dos brasileiros são atendidos com água potável, mas apenas 42% têm coleta de esgoto. O índice de tratamento só chega a 32,5%.
A universalização desses direitos custaria pelo menos R$ 200 bilhões em investimentos, de acordo com o secretário. No atual ritmo de aplicação dos recursos, a meta levaria pelo menos 20 anos para ser cumprida. No entanto, segundo Tiscoski, a continuidade dos investimentos pode acelerar os resultados.
“Antes do PAC, os setores estavam muito desmobilizados. Foram muitos anos sem investimentos, não havia projetos, a indústria não estava preparada, faltava corpo técnico. Com a continuidade do PAC, o setor vai se manter mobilizado.”
O secretário acredita que o Brasil ainda pode atingir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para saneamento, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir pela metade a proporção da população sem acesso à água e ao esgotamento sanitário até 2015.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, elaborado em 2009, a probabilidade de o Brasil cumprir a meta para abastecimento de água no ano passado era de 70%. Já a chance real de atingir a meta de esgotamento sanitário era de menos de 30%.
Apesar dos desafios, o secretário acredita que o Brasil tem motivos para comemorar o Dia Mundial da Água, celebrado no último dia 22 pela ONU. “Temos muito a comemorar, principalmente pelos investimentos. Mas ainda há muito o que fazer, temos muitos mananciais comprometidos. E, quando se trata de saneamento, as ações são lentas e os reflexos são mais lentos ainda”, ponderou.
(Fonte: Agência Brasil - Luana Lourenço)

País melhora índices de habitação e saneamento básico, aponta relatório do governo

O déficit habitacional urbano brasileiro diminuiu em 476 mil residências em um ano, passando de 6,27 milhões de unidades, em 2007, para 5,8 milhões, em 2008, o que ainda é considerado alto. Os índices de saneamento básico também apresentaram melhora expressiva, com a rede de água potável chegando a nove em cada dez famílias brasileiras. A informação consta do 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), divulgado em 24/3 pelo governo.
Em 16 anos, segundo o documento, o percentual de pessoas morando em condições adequadas no Brasil melhorou 15%, avançando de 50,7%, em 1992, para 65,7%, em 2008. As áreas urbanas são as que apresentam o maior percentual de falta de residência(82%).
Para o ministro das Cidades, Marcio Fortes, as melhorias refletem as políticas habitacionais adotadas pelo governo nos últimos anos, como o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação e Saneamento.
“Temos feito com que o déficit habitacional venha caindo, com as obras que estão sendo feitas, com os programas que estão sendo implementados com vigor. São investimentos sólidos, fortes e importantes, que levarão adiante a decisão do governo de atacar o problema habitacional”, disse o ministro, que participa do 5º Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas, na zona portuária do Rio, até o dia 26. O evento reúne mais de 15 mil participantes de 160 países.
Os dados apontam ainda que 89,2% do déficit habitacional é concentrado nas famílias com renda de até três salários mínimos. O problema é mais grave nas cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes: em 97,3% delas há favelas, em 86,5%. cortiços e em 94,6%, loteamentos clandestinos ou irregulares.
Em relação ao déficit em saneamento, o relatório aponta uma grande diferença entre o Brasil rural e urbano. Enquanto nas cidades a água tratada chega a 91,6% das famílias, no interior o índice é bem menor: 27,4%.
O estado com maior oferta de água tratada é São Paulo, com 98,9% das residências atendidas. Na ponta oposta está o Pará, onde só 51,5% da população possui acesso ao serviço.
A rede de esgoto também apresenta uma grande diferença entre campo e cidade, chegando a 80,5% nas áreas urbanas e a 23,1% nas zonas rurais.
A proporção de famílias atendidas por ambos os serviços - água e esgoto - subiu de 62,3%, em 1992, para 76%, em 2008.
(Fonte: Agência Brasil - Vladimir Platonow)

Desmatamento de florestas diminui, mas continua em ritmo alarmante, aponta relatório da ONU

Estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que o desmatamento diminuiu no mundo, mas que continua em ritmo alarmante em muitos países. Os dados preliminares do documento, que fez análises em 233 países e territórios, foram divulgados ontem (25).
O relatório de Avaliação Global de Recursos Florestais 2010, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), avaliou o desmatamento na última década no mundo.
Nos últimos dez anos, 13 milhões de hectares anuais de florestas nativas foram transformadas em terras agrícolas ou destruídas por causas naturais, o que mostra uma redução em relação à década de 1990 quando foi registrada uma perda de 16 milhões de hectares.
A América do Sul e a África tiveram as maiores perdas anuais de áreas verdes no período entre 2000 e 2010, registrando 4 e 3,4 milhões de hectares, respectivamente. A Oceania também teve uma grande perda de florestas, mas por um motivo bem diferente, devido à grande seca que atinge a Austrália desde 2000.
Por outro lado, a Ásia ganhou 2,2 milhões de hectares ao ano na última década em função das ações de reflorestamentamento em grande escala na China, Índia e no Vietnã, aumentando sua superfície florestal em cerca de 4 milhões de hectares anuais nos últimos cinco anos.
Nos Estados Unidos e na América Central, a superfície florestal permaneceu estável. Na Europa houve crescimento da área verde.
"A taxa de desmatamento continua sendo muito alta em muitos países e as áreas de florestas intactas - que não foram alteradas por atividade humana - seguem diminuindo, por isso os países devem intensificar seus esforços para melhorar a gestão e a conservação", disse no relatório o diretor-geral adjunto do departamento florestal da FAO, Eduardo Rojas.
(Fonte: Agência Brasil - Lisiane Wandscheer)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Primeiro Informe Regional sobre Mudança Climática - América Latina e os efeitos irreversíveis de um planeta mais quente

"Seiscentos milhões de habitantes da América Latina e do Caribe experimentam de maneira dramática os efeitos da mudança climática. Como consequências, inundações, derretimento das calotas polares, aumento a temperatura, novas pragas agrícolas e enfermidades". O trecho faz parte do informe de 40 páginas produzido pela Tierramérica, com base em entrevistas exclusivas a 23 destacados cientistas da região.
Veja o artigo original, em espanhol: http://www.tierramerica.info/docs/informe-cambio-climatico-2009.pdf
Fonte:Instituto IDEAL

AmbientalExpo 2010

A Ambiental Expo - Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para o Meio Ambiente, será realizada de 27 a 29 de abril de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Promovida e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado em parceria com a ABDIB - Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base, a Feira terá a presença de 100 empresas e a visitação de 9 mil visitantes dos setores público e privado para realizar negócios.
A Ambiental Expo é o evento mais abrangente realizado no Brasil e o único que aproxima os setores privados e governamentais engajados no desenvolvimento sustentável. Os principais diferenciais do evento são a qualidade de seus expositores, as novidades apresentadas e o conhecimento gerado no congresso.


Mais informações:http://www.ambientalexpo.com.br/Home/

Outros Eventos programados:

[ 29/04/2010 a 30/04/2010 ] - LAWEA Workshops. Oaxaca/México
[ 04/05/2010 a 05/05/2010 ] - Microgerar: 2° Seminário e Mostra de Microgeração Distribuída - Políticas Públicas e Tecnologias. São Paulo
[ 27/05/2010 ] - Colóquio Solar Brasileiro. Natal/RN
[ 15/06/2010 a 17/06/2010 ] - World Ocean Council “Sustainable Ocean Summit” . Havai
[ 30/06/2010 a 02/07/2010 ] - All About Energy 2010. Fortaleza
[ 31/08/2010 a 02/09/2010 ] - Brazil Wind Power. Rio de Janeiro
[ 16/09/2010 a 19/09/2010 ] - 4th International Solar Cities Initiative (ISCI) Congress, 2010. Dezhou, China
[ 21/09/2010 a 24/09/2010 ] - III Congresso Brasileiro de Energia Solar. Belém/ PA

Fonte: Instituto IDEAL

Ações individuais ajudam a reduzir emissões de GEEs

Reforçando a idéia de que cada pessoa pode contribuir no combate ao aquecimento global, um novo estudo afirma que diminuir o desperdício é a maneira mais fácil e rápida para cortar em até 15% a liberação de gases do efeito estufa nos Estados Unidos
Todos nós recebemos dezenas de panfletos e catálogos semanalmente nas nossas casas, papéis que muitas vezes nunca pedimos que nos fossem enviados. Apenas ao recusar esse tipo de material, já estaríamos contribuindo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) do nosso país. Nos Estados Unidos, uma sociedade que consegue ser ainda mais consumista que a brasileira, uma medida simples como essa, em conjunto com outras pequenas ações, poderia resultar em uma redução de 15% nas emissões.

Esta foi a conclusão de um estudo do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC) em parceria com o Instituto Garrison. Segundo a análise, trabalhando em medidas comportamentais simples, como uma melhor postura no uso de eletricidade, transporte e alimentação seria possível cortar a emissão de um bilhão de toneladas métricas de GEEs até 2020 nos EUA.
“Enquanto a Casa Branca desenvolve estratégias de energia limpa para reduzir em larga escala a poluição industrial, este estudo dá embasamento para que cada cidadão tenha conhecimento de como ajudar. Todos têm a oportunidade de reduzir as emissões e ainda cortar custos do orçamento doméstico”, declarou Peter Lehner, diretor executivo do NRDC.
Mas os autores do estudo deixam claro que a idéia não é substituir ações governamentais por atos individuais e sim que um complemente o outro. “Essas medidas comportamentais que sugerimos não devem anular políticas energéticas ou de novas tecnologias. Na verdade uma coisa completa a outra e assim ficamos mais perto de uma solução para a crise climática”, explicou Jonathan Rose, co-fundador do Instituto Garrison.
Desperdício
O ponto fundamental da alteração comportamental que as pessoas devem ter em mente é evitar o desperdício. Por exemplo, se cada residência desligasse os aparelhos das tomadas quando não estão em uso, colocasse os computadores para hibernar e apagasse as lâmpadas quando ninguém está precisando delas, isso já reduziria as emissões em 70 milhões de toneladas métricas de carbono equivalente (MMtCO2e) até 2020.
O corte de 25% no desperdício de alimentos significaria outros 65 MMtCO2e não liberados para a atmosfera. Aumentar a reciclagem de papéis, plásticos e metais em 50% pouparia 105 MMtCO2e. Se negar a receber panfletos, catálogos e usar os dois lados de papéis para imprimir em casa já evitaria a liberação de mais 60 MMtCO2e.
“Essa economia comportamental pode nos ajudar a vencer os desafios das mudanças climáticas e apontar maneiras de agirmos não apenas em interesse próprio, mas também com compromisso comunitário. Acredito que podemos alcançar grandes mudanças comportamentais, e não apenas a nível de indivíduos, mas também em organizações, políticas e mercados”, afirmou Rebecca Henderson, diretora da Iniciativa de Negócios e Meio Ambiente da Harvard Business School.
De acordo com Rebecca, as pessoas quando tomam determinada decisão são fortemente influenciadas pela emoção e até mesmo pelo altruísmo. Além disso, o senso de comunidade deveria ser mais explorado para melhorar a postura da sociedade com relação ao desperdício. “Campanhas que levem em conta apenas os ganhos pessoais de cada um são muito limitadas. Os seres humanos são muito mais cooperativos e emotivos do que se pensa”, concluiu a economista.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil/NRDC

segunda-feira, 22 de março de 2010

Oportunidades de Emprego

A seguir as oportunudades de emprego divulgadas esta semana no Portal MundoGEO.
Empregos
Cargo: Assistente técnico em SIG e Sensoriamento Remoto que tenha curso superior completo ou incompleto em Geotecnologia Aplicada ao Meio Ambiente, Engenharia Ambiental, Florestal, Agronomia, Biologia ou Geologia e conhecimento teórico de sensoriamento remoto, aplicações de sensoriamento remoto para monitoramento de florestas tropicais, experiência com as atividades colocadas, inclusive com o uso de softwares de processamento de imagens (ENVI, ERDAS, SPRING) e softwares de SIG (ArcGIS-Arcview, SPRING)
Instituição: Greenpeace
Local: Manaus (AM)
Contato: Inscrições até 30 de março pelo email edwin.keizer@greenpeace.org
Cargo: Desenvolvedor de negócios
pleno. Profissionais com formação superior em engenharia cartográfica, florestal ou ambiental, geografia, agronomonia e áreas afins. Além da formação superior, o candidato deve ter conhecimento/experiência no ramo de geotecnologias, marketing, inglês fluente e habilidade de negociação
Empresa: Geopixel
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para contato@geopx.com.br
Cargo: Analista de Geoprocessamento. Profissional recém formado com conhecimentos em SIG e Sensoriamento Remoto aplicado ao Meio Ambiente, Engenharia Ambiental, Florestal, Agronomia, Biologia ou Geologia. Também é exigido conhecimento teórico de aplicação em sensoriamento remoto para monitoramento de sistemas agroflorestais, inclusive domínio do uso de softwares de processamento digital de imagens (ERDAS, ENVI, PCI e SPRING) e softwares de SIG (ArcGIS e SPRING)
Empresa: Geopixel
Local: São José dos Campos (SP)
Contato:
Enviar currículo para contato@geopx.com.br
Cargo: Engenheiro Cartógrafo com experiência em sistemas da plataforma ESRI e PDI. Experiência com coordenação de projetos e uso da geotecnologia para
Agronegócio são diferenciais
Empresa: Não divulgada
Local: São Paulo (SP)
Contato: administrativo@agtweb.com.br
Cargo: Consultor Mapinfo com conhecimentos de desenvolvimento na linguagem MapBasic e Professional, que tenha experiência em geocodificação
Empresa: Não divulgada
Local: São Paulo (SP)
Contato: michele.linares@victus.com.br
Cargo: Programador de GIS com experiência em MapServer, GeoServer, ArcGIS (MapObjects, ArcObjects, ArcGIS Server, Java (JSP/Servlets), PHP/Python ou C# .NET. Conhecimento de banco de dados PostgreSQL/PostGIS, padrões OGC (WMS, WFS, SLD), Linux, ferramenta de controle de versão, capacidade de trabalho em equipe, organização e autodidata
Empresa: Geodev
Local: Curitiba (PR)
Contato: py5gol@gmail.com
Cargos: Gerente Executivo que tenha experiência em gestão comercial, gestão de RH, gestão operacional, com experiência em Gerência de Projetos, segundo PMI, cartografia, GIS; desenvolvimento de negócios e administração de recursos humanos e materiais
Empresa: Topocart
Local: Angola (África)
Contato: recrutamento@topocart.com.br
Cargo: Engenheiro Agrimensor ou Cartógrafo que tenha conhecimento avançado em Geodésia Geométrica, Espacial, Física, técnicas de Fotogrametria, LIDAR e ajustamento de observações, com experiência em trabalhos de cartografia
Empresa: Topocart
Local: Angola (África)
Contato: recrutamento@topocart.com.br

A Victus Consultoria em Tecnologia da Informação, está selecionando profissionais para atuar com MapBasic.
Local de trabalho: Zona Sul - SP
Os interessados encaminhar curriculo para michele.linares@victus.com.br
Att,
Michele Linares
Victus Consultoria

Concursos
Cargo: Professor de Geografia
Instituição: Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
Local: Teresina (PI)
Contato: www.pciconcursos.com.br/concurso/uespi-universidade-estadual-do-piaui-pi-92-vagas
Cargo: Geógrafo que tenha formação em engenharia ambiental
Empresa: Petrobras
Local: Diversas localidades
Contato: Inscrições até dia 21 de Março pelo site www.pciconcursos.com.br/concurso/petrobras-distribuidora-sa-97-vagas
Cargo: Professor
Instituição: Universidade de Taubaté (UNITAU)
Local: Taubaté (SP)
Contato: www.unitau.br/concursos-e-editais
Cargo: Assistente de Fundamentos do Saber Geográfico que tenha Graduação em Geografia e Mestrado em Geografia ou Filosofia
Instituição: Intituto de Estudos Sócio-Ambientais da Universidade Federal de Goiás (IESA/UFG)
Local: Goiânia (GO)
Contato: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/informacoes/concurso/cd_concurso/721
Cargo: Professor Adjunto na área de Geomática que seja graduado em Engenharia Florestal, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Cartográfica ou Engenharia Ambiental e doutorado na área de Geomática ou na área de Ciências Florestais com trabalho na área de Geomática
Instituição: Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC)
Local: Florianópolis (SC)
Contato: www.udesc.br/make_page.php?id=738
Anuncie no Portal MundoGEO. Para anunciar uma vaga no Portal MundoGEO, envie um e-mail para editorial@mundogeo.com com a descrição do cargo, o local de trabalho e o e-mail para contato.

Apague a luz por uma hora e mostre ao mundo que você está a favor do planeta e contra o aquecimento global

Movimento Hora do Planeta 2010, promovido pela WWF, pretende mobilizar comunidade mundial a se manifestar contra o aquecimento global. Ação acontece no sábado, dia 27 de março, entre as 20h30 e 21h30.
No dia 27 de março, entre as 20h30 e 21h30, faça uma experiência: abra as janelas da sua casa ou apartamento, apague as luzes e tente descobrir a beleza da luz natural. Além de viver um momento diferente e agradável, você estará participando de uma manifestação pacífica em favor da redução das emissões dos gases do efeito estufa – que causam o aquecimento global – e da conservação dos ecossistemas. Trata-se do movimento global Hora do Planeta 2010, organizado pela WWF em defesa da conservação do planeta.
Segundo os organizadores, é uma oportunidade crucial que as pessoas têm de manifestar sua preocupação com as mudanças climáticas. Para este ano, o movimento já conta com a adesão de quase 2 mil cidades espalhadas por mais de 100 países (foram 88 na edição passada). No Brasil, já aderiram mais de 14 mil pessoas, 176 organizações e 1035 empresas de quase 30 cidades, entre elas 10 capitais. São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte e Rio Branco estão entre elas.
O ato simbólico de apagar as luzes foi escolhido por ser uma ação simples, que pode ser realizada por qualquer pessoa em qualquer lugar. Entretanto, alguns monumentos famosos pelo mundo como Torre Eiffel (Paris), a Grand Palace (Bangcoc), London Eye, (Londres), Empire State Building (Nova Iorque), Fontana di Trevi (Roma). No Brasil, pontos famosos como o Cristo Redentor (Rio de Janeiro), Praça da Alfândega (Porto Alegre), Ponte Estaiada (São Paulo) e Estufa do Jardim Botânico (Curitiba) também vão chamar a atenção do público.
O Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e algumas de suas empresas parceiras apóiam esta iniciativa. O Akatu acredita que ações como essa ajudam a conscientizar os consumidores sobre a necessidade urgente de medidas no combate ao aquecimento global. E despertam a reflexão sobre as pequenas mudanças nos hábitos cotidianos, que provocam grande impacto quando praticadas por todos.
Interessados em se cadastrar (pessoas, organizações e empresas, devem acessar o site do movimento e para assistir ao filme da campanha de 2010, clique aqui.
Primeiro na Austrália, depois no mundo
O movimento Hora do Planeta surgiu na Austrália, em 2007, quando 2,2 milhões de habitantes em Sydney apagaram as luzes de suas casas e apartamentos, no dia 31 de março, durante uma hora. Monumentos, pontes e espaços públicos também ficaram às escuras. Na época, o país produzia cerca de 80% da sua eletricidade a partir de usinas termoelétricas a carvão, o mais emissor de gases de efeito estufa entre os combustíveis fósseis. Por isso, na Austrália, reduzir o consumo de energia elétrica reduz também a emissão desses gases.
Em todo o mundo, a produção de energia é o setor que mais emite gases de efeito estufa, com mais de 20% do total. No Brasil, embora a maior parte das emissões de gases de efeito estufa seja pelo desmatamento e pelas atividades agropecuárias, é importante participar do movimento a favor da Terra com o simples ato de apagar as luzes.
A Hora do Planeta é um belo convite à reflexão e nos desperta para as pequenas ações transformadoras praticadas no cotidiano. Veja abaixo algumas sugestões do Akatu que mostram como mudanças na sua forma de consumir podem contribuir para combater o aquecimento global e as mudanças climáticas:
Saber de onde vem a carne que você come
A criação de gado na Amazônia é atualmente um dos principais indutores da devastação da floresta. No supermercado ou no açougue, peça informações sobre a origem da carne, dando preferência a comprar de empresas que afirmam selecionar fornecedores que não trabalham em áreas desmatadas ilegalmente.
Preferir produtos de madeira certificada
A destruição das matas nativas é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa no Brasil. E quase toda madeira extraída ilegalmente é vendida no próprio mercado brasileiro. Comprar apenas produtos feitos com madeira certificada, aqueles que têm o selo FSC, ou o de madeira de reflorestamento, é a maneira mais segura de saber que você não está colaborando com o desmatamento ilegal.
Comprar produtos florestais sustentáveis
Além de ser a principal causa de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, o desmatamento ilegal, sobretudo na Amazônia, traz sérios prejuízos ao meio ambiente e à sociedade. Uma das formas de combatê-lo é criar alternativas de geração de emprego e renda para a população amazônica a partir do uso sustentável da floresta. Você pode apoiar essas iniciativas comprando produtos feitos pelas comunidades que vivem na floresta Amazônica, como cestos ou óleos artesanais, ou mesmo produtos industrializados, como chocolates ou produtos de beleza, que usem matéria-prima extraída da floresta de forma não predatória e em parceria com as comunidades locais.
Usar álcool combustível e andar menos de automóvel
A queima dos combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, é uma das causas do aquecimento global. Usar cada vez menos o automóvel e mais o transporte público, a bicicleta ou mesmo ir a pé são boas alternativas. Se você decidir comprar um carro, escolha um modelo com motor flex fuel, usando apenas o álcool como combustível. O álcool é produzido a partir da cana-de-açúcar que, em seu processo de crescimento, absorve gás carbônico e compensa cerca de 95% do que é emitido na queima do etanol nos motores.
Repensar o consumo de produtos
A fabricação de qualquer produto envolve extração e processamento de matéria-prima, uso de água e de energia na produção, além do gasto de combustível no transporte até as lojas. Todos esses processos causam a emissão de gases de efeito estufa. Que tal repensar seu consumo antes de comprar um produto novo? Será que não dá para reaproveitar, usar por mais tempo ou procurar consertar o que está quebrado?
Por Rogério Ferro, do Instituto Akatu

sábado, 20 de março de 2010

Grupo sobre financiamento climático se reunirá no dia 31 em Londres

A primeira reunião do grupo encarregado de adquirir os recursos necessários para o combate às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento será realizada em Londres, no dia 31 de março, anunciou nesta sexta-feira (19) o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, copresidente do grupo.
"Quero anunciar que no dia 31 de março organizaremos em Londres a primeira reunião sobre o financiamento da luta contra o aquecimento global, estabelecido pelo secretário-geral da ONU", Ban Ki-moon, declarou Brown em um discurso à imprensa internacional na capital britânica.
O grupo, que teve sua criação anunciada em fevereiro, é copresidido por Brown e por seu colega etíope Meles Zenawi. Sua missão é "mobilizar os recursos que os Estados se comprometeram a doar" na recente conferência da ONU em Copenhague sobre o clima, segundo anunciou Ban na época.
Sua primeira missão será buscar um financiamento inovador para alcançar o objetivo de US$ 100 bilhões anuais antes do final de 2020.
Rumo ao México - O grupo apresentará informações sobre seu trabalho na próxima reunião da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC) e elaborará suas recomendações finais para a Conferência Internacional sobre o Clima prevista para Cancun (México), a partir de 29 de novembro.
A conferência de Copenhague, realizada em dezembro, terminou com um acordo político não-vinculante entre cerca de 30 países dos 192 presentes. Inclui o objetivo de limitar a dois graus Celsius o aumento médio da temperatura do planeta, mas se mantém muito vago sobre as maneiras de atingi-lo.
"Apesar das decepções da conferência de Copenhague, fizemos mais progressos do que se reconhece", ressaltou Brown, que expressou sua satisfação de que "mais de 70 países, ou cerca de 80% das emissões do planeta", tenham enviado à ONU suas metas de limitação de emissões de gases do efeito estufa para 2020.
"No entanto, resta muito a fazer", acrescentou Brown, lembrando a necessidade de alcançar os US$ 100 bilhões de arrecadação anual antes de 2020. (Fonte: Folha Online)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Lixo tecnológico deverá ter destinação correta

Para dar uma destinação correta a todo lixo tecnológico produzido no estado, os deputados da Comissão de Finanças e Tributação aprovaram, na reunião de hoje (17), o Projeto de Lei nº 275/08, de autoria do ex-deputado Valdir Cobalchini (PMDB), que define diretrizes e procedimentos para a reciclagem, o gerenciamento e a destinação final de lixo tecnológico.
O projeto prevê que os produtos e os componentes eletroeletrônicos considerados lixo tecnológico devem receber uma destinação final adequada, que não provoque danos ou impactos negativos ao meio ambiente e ao bem-estar da sociedade. Prevê também que a responsabilidade pela destinação final deve ser solidária entre as empresas fabricantes, as que comercializam e as que importam os produtos e componentes eletroeletrônicos, mantendo pontos de coleta para receber o lixo tecnológico a ser descartado pelo consumidor.
São considerados lixo tecnológico os aparelhos eletrodomésticos, equipamentos e componentes eletroeletrônicos de uso industrial, comercial, doméstico e de serviços que estejam em desuso e sujeitos à disposição final, tais como: monitores e televisores, acumuladores de energia (baterias e pilhas), componentes e periféricos de computadores, produtos magnetizados e aparelhos celulares. “É necessário dar uma destinação correta ao lixo tecnológico produzido no estado e que tem sido tratado como lixo comum, poluindo e contaminando o meio ambiente”, justificou o relator da matéria na Comissão de Finanças, deputado José Natal Pereira (PSDB).
Fonte: ALESC

terça-feira, 16 de março de 2010

Criada Agência Catarinense de Saneamento

O Parlamento catarinense aprovou nesta terça (16) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 01/10, que estabelece os nomes para a composição da diretoria da Agesan - Ag~encia de saneamento Básico de Santa catarina. Proposto pela Casa, o decreto apreciado pela Comissão Especial teve como propósito elencar profissionais capacitados para compor as cinco vagas disponíveis para diretoria da agência.
Diversos parlamentares manifestaram seu apoio aos nomes apresentados, em especial do ex-deputado Professor Sérgio Grando (PPS). Os deputados Joares Ponticelli (PP), presidente da Comissão Especial, Marcos Vieira, Sargento Soares, Antônio Aguiar (PMDB), Décio Góes (PT), Edison Andrino (PMDB) e a deputada Professora Odete de Jesus explicitaram seu contentamento com a indicação. (Rodrigo Viegas/Divulgação Alesc)
Composição da Agesan
Diretor-Geral: Sérgio José Grando
Diretor de Regulação e Fiscalização: Sílvio César dos Santos Rosa
Diretor de Relações Institucionais: José Ari Vequi
Diretor Administrativo: Içuriti Pereira da Silva
Diretor Jurídico: Marco Antônio Koerich de Azambuja
Segundo a Política Nacional de Saneamento Básico, o termo compreende o conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituido pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanit´rios, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico, do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
d)drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
Fonte: ALESC

3º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal (GeoPantanal)

Terceira edição do simpósio de geotecnologias no Pantanal acontece em Cáceres
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Embrapa Informática Agropecuária e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) convidam toda a comunidade envolvida com geotecnologias para o 3º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal (GeoPantanal), que acontecerá de 16 a 20 de outubro em Cáceres (MT).
O evento é voltado a profissionais de comunidades acadêmico-científicas, tais como pesquisadores, professores universitários e estudantes de graduação e pós-graduação, professores de ensino médio, técnicos, autoridades governamentais e tomadores de decisão dos setores envolvidos e empresários interessados no uso de geotecnologias no Pantanal.
Para esta edição do evento estão previstos cursos, palestras convidadas, sessões técnicas orais e pôsteres. O prazo para submissão de trabalhos completos é 31 de julho de 2010.
Fonte: Portal MundoGeo

sexta-feira, 12 de março de 2010

Auto-suficiência em petróleo comemorada pelo governo federal não significa a solução para os problemas energéticos do País

O Brasil é considerado um dos países com maior potencial energético do mundo, tanto devido aos recursos minerais disponíveis quanto à sua localização geográfica. Mas este potencial necessita de investimentos e desenvolvimento tecnológico para se tornar efetivo. Preocupado, o Sistema Confea/Crea incluiu o tema energia nas propostas do projeto Pensar Brasil. O intuito é debater perspectivas e as possíveis contribuições da área tecnológica para o setor.
Atualmente, segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN) de 2006, 77,1% da estrutura de oferta interna de energia elétrica do País provém de fonte hidráulica. Na avaliação do ex-coordenador da Câmara de Engenharia Elétrica do Crea-BA, engenheiro eletricista Roberto da Costa e Silva, o modelo baseado em hidroelétricas não é sustentável a longo prazo. “Para evitar problemas futuros, deveríamos investir no desenvolvimento de energias solar, eólica e nuclear. Temos bastante sol, vento e área suficiente para se implantarem usinas solares e eólicas, e somos produtores de material radioativo. Assim, reunimos as condições de sermos independentes”, analisa.
Dados do Ministério de Minas e Energia demonstram ainda que aproximadamente 44% da matriz energética brasileira provém de fontes renováveis. Segundo o professor e coordenador do Laboratório de Energia e Gás da Escola Politécnica (Ufba), engenheiro mecânico Ednildo Andrade Torres, a produção de petróleo – a principal fonte não renovável de energia – ainda se manterá com abundância nos próximos anos, mas, dentro de três ou quatro décadas, as reservas entrarão em declínio. Para o professor, que tem doutorado em energia térmica, o Brasil precisa planejar agora o desenvolvimento de uma matriz energética com uma visão de longo prazo, que seja diversificada, dando ênfase em fontes renováveis de energia, como a biomassa, energia eólica e solar, sem perder de vista também que seria inevitável o uso de energia nuclear no futuro. “Precisamos buscar soluções definitivas como a biomassa e fontes complementares de energia como a solar e a eólica. A longo prazo, certamente precisaremos utilizar energia nuclear. Não o que temos aí, mas algo que ainda será desenvolvido sem a geração de resíduos radioativos” aponta. Torres explica ainda que o grande problema da energia nuclear hoje são os riscos de acidentes e o problema da contaminação.
Se o Brasil reúne as condições prévias necessárias para se tornar uma potência energética no mundo, tal tendência está técnica e economicamente alinhada com as características climáticas e geológicas da Bahia. Boa parte do estado é propícia para implantação de centros produtores de uma matriz energética mais diversificada. Sítios eólicos e solares da região litorânea até o semi-árido, a maioria ainda inexplorada; produção em larga escala de biomassa a partir de plantas oleaginosas como o dendê, no Baixo-sul, ou a soja, no oeste do estado; extração de urânio na região de Caetité, que está entre as três maiores reservas do País, além do potencial hidráulico que já vem sendo explorado nas últimas décadas. “A Bahia é um grande celeiro para geração de energia, não apenas hoje, mas também para o futuro”, constata Torres. Apesar desta potencialidade, o estado também sofre dos mesmos problemas nacionais: falta mais investimento em pesquisa e tecnologia, além de um planejamento estratégico e sustentável para transformar esta potencialidade em riqueza, e a riqueza em benefícios para a população.




Vantagens e desvantagens das fontes de energia

* Eólica e solar - São fontes limpas, com reduzido impacto ambiental. Dependem, porém, da existência de luz ou vento. Sua implantação é cara e requer grandes áreas para instalação.
* Nuclear - Tem alto poder de concentração energética. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do planeta. Desse total, 33% estão localizados na Bahia (Lagoa Real e Caetité). Requer alta tecnologia para o enriquecimento de urânio. Hoje, provoca sérios danos à saúde e ao meio ambiente em caso de acidentes. Os resíduos gerados representam um problema ambiental.
* Biomassa - Renovável, pode ser extraída de diversas fontes vegetais, ampliando o leque de regiões potencialmente produtoras. No Brasil, há grandes possibilidades de produção em larga escala até mesmo para exportação futura. O problema é que requer grandes áreas de plantio e de investimentos privados na construção de um parque industrial e no desenvolvimento de pesquisas.
* Hidráulica - Potencial para gerar energia elétrica em larga escala de modo renovável , utilizando-se da força das águas. Sustenta boa parte da produção da energia elétrica consumida hoje nos lares brasileiros. Requer altos investimentos na construção de hidrelétricas. Apesar de ser renovável, há limites para a instalação de usinas ao longo das bacias brasileiras.
* Gás natural - Não é renovável. Alternativa ao petróleo em muitos países. As reservas mundiais estão em alta e poderão ser o “combustível de transição” com o declínio das reservas de petróleo no mundo.
Para dados complementares, visite o Relatório:
Análise Energética e Dados Agregados
Destaques de Energia por Fonte em 2007
Destaques de Energia e Socioeconomia em 2007
Análise Energética Brasileira – 1970 a 2007
Dados Agregados
por Sivaldo Pereira

Oportunidades de Emprego

Abaixo as oportunidades semanais de emprego divulgadas pelo Portal MundoGeo, o maior portal de geoinformação da América Latina.
Empregos
Cargo: Analista de Marketing com formação, Mestrado ou Doutorado em Geoprocessamento ou Sensoriamento Remoto, inglês Avançado (escrito e falado), conhecimento em imagens de satélite e experiência em negociação
Empresa: Imagem
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para varaujo@img.com.br com assunto: MKT Geoprocessamento
Cargo: Analista de Marketing que tenha formação superior, inglês Avançado (escrito e falado), conhecimento em GIS e na área de MKT
Empresa: Imagem
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para varaujo@img.com.br com assunto: MKT Prefeituras
Cargo: Desenvolvedor de Negócios que tenha curso superior completo (preferência por Geografia), com conhecimento de cartografia e sensoriamento remoto. É solicitado que o candidato tenha experiência em vendas no ramo de geotecnologias, habilidade de negociação, inglês fluente e disponibilidade total para viagem pelo país
Empresa: Novaterra Geoprocessamento
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Contato: Enviar currículo para novaterra@novaterrageo.com.br
Cargo: Operador de Cartografia, com experiência em execução de projetos de Perfil de campo, conhecimentos teórico e operacional em GPS/GNSS e estação total, conhecimento em Processamento DGPS, conhecimento de sistemas cartográficos e disponibilidade para viagens nacionais e internacionais
Empresa: Orbisat
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo parar recrutamento@orbisat.com.br com o assunto "Operador de Cartografia"
Cargo: Analista de Controladoria com formação Superior em Administração, Ciências Contábeis ou Economia, experiência em controladoria, especialmente na área de custos industriais (rateios, análises de ordem de produção, contas contábeis, despesas, centro de custos e contábil), conhecimento em Excel, Access Avançado e inglês intermediário
Empresa: Orbisat
Local: São José dos Campos e Jacareí (SP)
Contato: Enviar currículo para recrutamento@orbisat.com.br com o assunto "Analista de Controladoria"
Cargo: Técnico Eletrônico Sênior que tenha experiência em projetos eletrônicos com ênfase em interfaces de comunicação, fontes lineares e circuito de carregamento de baterias, interface homem máquina, interfaces telefônica, circuito simples de transmissão e recepção por RF e microcontroladores, desenvolvimento de protótipos de PCIs e montagem de PCIs com componentes convencionais e SMDs, testes e validação de HARDWARE, disponibilidade para viagens e inglês Intermediário, com conhecimentos de ferramentas Protheus e Pads, linguagens Assembly dos microcontroladores Holtek ou Microchip e Atmega e conhecimento da linguagem de programação C
Empresa: Orbisat
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para recrutamento@orbisat.com.br com o assunto "Técnico Eletrônico Sênior"
Cargo: Técnico Eletrônico, com experiência em eletrônica digital ou analógica e manutenção de equipamentos, disponibilidade total para viagens pela empresa (trabalho em Campo), com experiência em RF
Empresa: Orbisat
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para recrutamento@orbisat.com.br com o assunto: Técnico Eletrônico
Cargo: Engenheiro ou Técnico em desenvolvimento de Produto que tenha formação em Engenharia ou nível Técnico em Elétrica, Eletrônica ou Computação, experiência em Engenharia de Produto, Testes e/ ou Desenvolvimento de Produtos Eletro-Eletrônicos, experiência em Produtos Microcontroladores: AVR, PIC, COP ou 8051, conhecimento de Programação em linguagem C/C++ e Assembler, experiência em desenvolvimento de sistemas em tempo-real, conhecimento de ambiente “IX” (Unix ou Linux) e inglês técnico
Empresa: Orbisat
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo para recrutamento@orbisat.com.br com o assunto "Engenheiro/ Técnico Desenvolvimento de Produto"
Cargo: Engenheiro Geográfico com formação superior em Engenharia Geográfica, que tenha conhecimentos nas áreas de Topografia, Cadastro, CAD e Sierra Soft, com disponibilidade de mobilidade
Empresa: GEODOURO Consultoria e Topografia Lda
Local: Armamar - Portugal
Contato: Enviar currículo para geodouro@geodouro.pt
Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Especialista em Estudos e Pesquisas Governamentais
Instituição: Instituto Jones dos Santos Neves
Local: Vitória (ES)
Contato: www.cespe.unb.br/concursos/ijsn2010/
Cargo: Docente no Curso Técnico em Agrimensura com formação em Geografia, Civil ou Agronomia e que tenha especialização na área de SIG, Fotogrametria ou Sensoriamento Remoto
Instituição: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
Local: Pato Branco (PR)
Contato: Inscrições até 21 de março pelo site www.utfpr.edu.br
Cargo: Docente em Geografia Humana e Econômica
Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Local: Rio Claro (SP)
Contato: Inscrições até 30 de março pelo site www.rc.unesp.br/concursos/editais/edital_Matematica_-_10_-_Gas_e_Fun-_2010%28c235%29.pdf
Estágio
Cargo: Estagiário(a) em Geografia que esteja cursando o quarto ou o quinto semestre de Bacharelado em Geografia, com experiência na utilização do Microsoft Office Excel ou Documento de Planilha do BrOffice., conhecimento na utilização do software ArcGIS (ESRI), TerraView (INPE) e métodos de análise espacial de dados socioeconômicos
Instituição: Centro de Estudos Econômicos e Sociais da Fundação de Economia e Estatística
Local: Porto Alegre (RS)
Contato: www.fee.rs.gov.br
Anuncie no Portal MundoGEO Para anunciar uma vaga no Portal MundoGEO, envie um e-mail para editorial@mundogeo.com com a descrição do cargo, o local de trabalho e o e-mail para contato.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Academias de ciências vão auditar IPCC

Avaliação externa do painel do clima da ONU será coordenada por conselho que reúne cientistas sêniores de 15 países
Medida sai em meio a crise de credibilidade; antigos integrantes do órgão vão ajudar a identificar erros de procedimento em trabalhos
Em meio a uma crise de credibilidade, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) anunciou que o órgão responsável pela auditoria que avaliará seus procedimentos será o IAC (Conselho Interacademias), entidade composta por presidentes de 15 academias nacionais de ciências, incluindo a do Brasil.
Em coletiva ontem em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, enfatizaram que a auditoria, "completamente independente", visa "minimizar os erros [do painel], com total transparência, precisão e objetividade". Os dois detalharam o anúncio feito na semana passada pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), que revelara a decisão de submeter o painel do clima a uma avaliação externa.
A auditoria deverá ser concluída em agosto, antes da divulgação do quinto relatório do IPCC, em outubro. O órgão vem sendo pressionado por ter cometido erros em seu relatório de 2007, que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz.
Um dos problemas apontados foi a previsão de que as geleiras do Himalaia derreteriam até 2035. A fonte da informação incluída no documento do painel era um trabalho sem revisão técnica, e estava errada. Outro bombardeio de críticas ocorreu após o vazamento de e-mails roubados de cientistas na Universidade de East Anglia.
Em algumas mensagens, membros do IPCC sugeriam vetar aos opositores da teoria vigente de aquecimento global o acesso a dados de temperatura.
Ban Ki-moon, ontem, minimizou as críticas e afirmou não ver "indícios que coloquem em dúvida as principais conclusões" do texto. Para ele, "as evidências mostram que o aquecimento global está acelerado e necessita de ação urgente".
"Lamentavelmente, houve um número muito pequeno de erros no quarto relatório [do IPCC]. Lembrem-se, tratam-se de 3.000 páginas de complexas informações científicas", disse o secretário-geral da ONU.
Afastamento
Após o anúncio, o holandês Robbert Dijkgraaf, um dos líderes do IAC, não deu detalhes sobre quem fará parte da auditoria, mas afirmou à Associated Press que o painel deverá ter cerca de dez membros, entre especialistas independentes e cientistas que já trabalharam com o IPCC, mas que estejam "afastados o suficiente para serem independentes".
Ainda de acordo com Dijkgraaf, o IAC escolherá o grupo em reunião marcada para o próximo dia 22. A ideia, diz, é "olhar para a frente", detectando erros de procedimento, metodologia e administração que possam prejudicar as conclusões do próximo painel das Nações Unidas para o clima. A Academia Brasileira de Ciências indicará pesquisadores para o grupo, segundo o seu represente junto à IAC, Eduardo Moacyr Krieger. "O IAC já tem trabalhado com a ONU em outros projetos. Tem experiência e competência para revisar os trabalhos do IPCC. Agora vamos consultar as academias dos países-membros, pedindo que ofereçam uma lista de pesquisadores para o trabalho."
CRISTINA FIBE, DE NOVA YORK

quarta-feira, 10 de março de 2010

China e Índia aderem ao Acordo de Copenhague

China e Índia se juntaram na terça-feira a outros grandes emissores de gases do efeito estufa, ao subscreverem um acordo climático definido em dezembro em Copenhague.
Mais de cem países já se associaram formalmente ao Acordo de Copenhague, que não prevê medidas de cumprimento obrigatório, mas propõe limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e criar um fundo de 100 bilhões de dólares anuais para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem e combaterem a mudança climática, a partir de 2020.

O ministro indiano do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, disse ao Parlamento que a associação formal ao documento de três páginas irá "fortalecer nossa posição de negociação a respeito da mudança climática".
Já o negociador chinês, Su Wei, enviou ao Secretariado de Mudança Climática da ONU uma carta de uma frase, na qual autoriza a entidade a "proceder à inclusão da China na lista".
Alguns países em desenvolvimento relutavam em se associar formalmente ao tratado por temerem que isso esvazie o Protocolo de Kyoto, que vigora até 2012 e atribui aos países ricos o ônus de liderar o combate à mudança climática. As negociações para um novo tratado climático de cumprimento obrigatório continuam, com a expectativa de que sejam concluídas até a conferência da ONU no final do ano no México.
China, EUA, União Europeia, Rússia e Índia são os maiores emissores globais de gases do efeito estufa. Entre eles, só a Rússia ainda não se associou ao acordo.
Ramesh reiterou o apoio moderado da Índia ao documento de Copenhague, lembrando que se trata de "um documento político, não de um modelo para resultados".
Já os EUA, que querem que grandes países em desenvolvimento assumam obrigações no eventual novo tratado, dizem que o Acordo de Copenhague pode servir de guia para as negociações. Washington defende uma "maior formalização do acordo" na conferência do México.
Os progressos nessa negociação, no entanto, estão parados em parte por causa da demora do Senado dos EUA em aprovar uma lei que eventualmente limite as emissões nos EUA. O presidente Barack Obama defende um corte de 17 por cento até 2020, em relação aos níveis de 2005.
Poucos países querem se comprometer com a custosa mudança para as energias renováveis se os EUA não participarem. O documento de Copenhague foi definido ao final daquela conferência com o aval de EUA, União Europeia e dos grandes países em desenvolvimento reunidos sob a sigla Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China), entre outros.
Mas o acordo não foi aprovado em plenário devido à resistência de alguns países, como Sudão, Equador e Venezuela. Ficou decidido, então, que países que desejassem poderiam posteriormente se "associar" ao documento, colocando seu nome no topo do texto.
NOVA DÉLHI (Reuters) - Por Matthias Williams

terça-feira, 9 de março de 2010

Análises demonstram 'digital humana' no clima

O serviço meteorológico do Reino Unido, o Met Office, alerta que as evidências das mudanças climáticas já são visíveis em todas as regiões do planeta e que elas parecem claramente influenciadas pela nossa atividade industrial
Em meio ao bombardeiro de críticas que a ciência das mudanças climáticas vem sofrendo, especialmente o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), surgem análises do Met Office que indicam que sim, “o nosso planeta está mudando rapidamente e muito provavelmente as emissões de gases do efeito estufa causadas pelo homem são a causa”.
Mudanças a longo prazo no nosso sistema climático tem sido observadas ao redor do globo, desde modificações no padrão das chuvas até no gelo ártico, e elas estão seguindo o modelo esperado para as mudanças climáticas e carregando a “digital” da influência humana, afirma o Met Office.
A análise feita pelo órgão acompanhou os desenvolvimentos da ciência climática desde o último relatório do IPCC publicado em 2007, considerando se as mudanças são causadas por variabilidade natural, como influencia da energia solar, erupções vulcânicas e El Nino, ou se há evidências que as atividades humanas podem ser as culpadas.
“Avanços recentes nos dados observacionais e na maneira como são analisados nos dão uma visão melhor do sistema climático como nunca antes foi possível”, explicou o chefe de monitoramento e atribuição climática do Met Office Peter Stott. “A evidência das mudanças climáticas ultrapassou os aumentos de temperatura, agora é visível ao longo do nosso sistema climático e em todas as regiões do planeta”, completou.
Entre as mudanças observadas, além do aumento de 0,75°C na temperatura durante o século passado, estão o padrão de chuvas, aumento da umidade na atmosfera, aquecimento dos oceanos não atribuídos a fatores naturais como o El Nino e o aumento da salinidade dos oceanos em latitudes sub-tropicais (devido a maior evaporação).
Uma tendência que tem sido observada e que apenas pode ser explicada, segundo o Met Office, pela influencia humana é a presença mínima de gelo marinho no verão do Ártico. A cada década são 600 mil km² a menos de gelo.
Quanto à Antártica, o Met Office diz que houve um pequeno aumento na extensão do gelo marinho desde o início dos registros por satélite em 1978. Esta mudança é consistente com a combinação dos efeitos do aumento dos gases do efeito estufa e redução da camada de ozônio que causa ampliação do gelo em algumas regiões, como o Mar de Ross, e decréscimos em outras, como o Mar de Amundsen-Bellingshausen.
“A influência humana no clima e no aumento das temperaturas foi detectada em cada um dos continentes”, resumiu o Met Office.
Segundo a NASA, a última década foi a mais quente já registrada e 2009 foi o segundo ano mais quente. As temperaturas subiram 0,2° C por década ao longo dos últimos 30 anos e a temperatura média global aumentou 0,8° C desde 1880.
Autor: Fernanda B. Muller - Fonte: CarbonoBrasil/Met Office

EVENTOS/SCHEDULE

Apresentamos a seguir uma agenda de eventos ambientais previstos para 2010
1) 15th African Water Association Congress
Data: 15 a 18 de março de 2010. Local: Kampala – Uganda
2) Enercon
Data: 16 a 18 de março de 2010. Local: São Paulo / SP
3) Conférences Du Salon Bois Energie 2010
Data: 18 a 21 de março de 2010. Local: Saint – Etiene / France
4) ASIA 2010 – Water Resources and Renewable Energy Development in Asia
Data: 29 a 30 de março de 2010. Local: Sarawak – Malaysia
5) Conférences Du Salon Bois Energie 2010
Data: 07 a 08 de abril de 2010. Local: Kharkiv – Ukraine
6) 15th German Dam Symposium
Data: 14 a 16 de abril de 2010. Local: Aachen – Germany
7) Infraestructure Asia 2010 Exhibition & Conference
Data: 14 a 17 de abril de 2010. Local: Jakarta - Indonésia
8) Ambiental Expo 2010
Data: 27 a 29 de abril de 2010. Local: São Paulo / SP
9) Water Africa 2010 Exhibition & Seminar
Data: 28 a 30 de abril de 2010. Local: Abuja - Nigéria
10) VII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas
Data: 11 a 13 de maio de 2010. Local: São Paulo / SP
11) ECWATECH – 2010 and IWA Specialist Conference
Data: 01 a 04 de junho de 2010. Local: Moscow - Russia
12) 7th IWA Leading-Edge Conference on Water & Waste-water Tecnologies
Data: 02 a 04 de junho de 2010. Local: Phoenix (AZ) - USA
13) World Ocean Council “Sustenable Ocean Summit”
Data: 15 a 17 de junho de 2010. Local: Honolulu, Hawai - USA
14) All About Energy 2010
Data: 30 de junho a 02 de junho de 2010. Local: Fortaleza / CE
15) Hydro World Weekly
Data: 27 a 30 de julho de 2010. Local: Charlotte, NC – USA
16) Singapore International Water Week: Sustainable Cities – Clean & Affordable Water
Data: 28 de junho a 02 de julho de 2010. Local: Singapore
17) VI Conferência de PCH Mercado & Meio Ambiente
Data: 31 de agosto, 01 e 02 de setembro de 2010. Local: São Paulo / SP
18) 25th Symposium on Hydraulic Machines and Systems
Data: 20 a 24 de setembro de 2010. Local: Romania
Fonte: Revista PCH Notícias & SHP News

Máxima autoridade da ONU em mudança climática está pessimista quanto a acordo

Yvo de Boer, que a três semanas anunciou que em julho entregará o cargo de secretário-geral da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Mudança Climática, está pessimista quanto à possibilidade de os maiores poluidores do planeta chegarem a um acordo sobre o tema na cúpula de Cancún, que acontece em dezembro.

No entanto, em declarações ao "Financial Times", o austríaco admitiu que, talvez, os participantes da reunião no México tomem decisões que ajudem a modelar um tratado definitivo mais adiante.

Mas "conseguir os grandes acordos (necessários) ao mesmo tempo, tanto em matéria de conteúdo como de forma, e concluir tudo em apenas duas semanas é algo muito difícil", disse o funcionário,.

A comunidade internacional esperava que o limitado acordo assinado há dois meses na cúpula de Copenhague pudesse virar um tratado completo na cúpula de Cancún.

Mas o pessimismo manifestado por De Boer deverá dar mais argumentos aos que reivindicam reformas mais urgentes e mudanças no sempre lento processo de tomada de decisões da ONU.

Nas declarações ao "Financial Times", o austríaco criticou o "perturbador silêncio" em torno do texto que se negocia na ONU sobre o papel do setor privado na luta contra a mudança climática, omissão pela qual indiretamente o diplomata culpa os Governos envolvidos.
(Fonte: Yahoo!)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Oportunidades de Emprego

Empregos na Área de Geotecnologias
Cargo: Desenvolvedor de Sistemas Web para Geoprocessamento, para atuar na área de desenvolvimento de sistemas baseados em Web para software de geoprocessamento. O candidato deve ter Curso Superior em Engenharia ou Computação, domínio de .NET, C#, VB.NET, ASP, HTML, com conhecimentos em Banco de Dados, especificamente Microsoft SQL Server, Modelagem de Dados, tecnologias de Geoprocessamento, processos de análises de sistemas seguindo RUP, uso de linguagem de modelagem UML, ferramentas Case para Modelagem de Aplicações, como por exemplo System Architect, inglês intermediário e boa capacidade de comunicação
Empresa: Sisgraph
Local: Belo Horizonte (MG)
Contato: Enviar currículo para wolmar@sisgraph.com.br
Cargo: Técnico SIG com Licenciatura em Engenharia Geográfica e conhecimentos e experiência em ArcGIS Desktop, ArcGIS Server e Bases de Dados (Access, SQL Server e/ou Oracle)
Empresa: Não Divulgada
Local: Angola
Contato: Enviar currículo para recrutamento2010.angola@gmail.com, com a referência em Assunto REF201002SIG
Cargos: Engenheiro Agrimensor, Técnico Agrimensor, Topógrafo, Engenheiro Cartógrafo, Analista em Cadastro Urbano e Rural e Desenhista Cadista / Projetista, que tenham experiência em estação total (Topcon), GPS Hiper, ArcGIS, Geoprocessamento, AutoCAD e TopoGRAPH
Empresa: MEDRAL Geotecnologias
Locais: Várias localidades, nos estados de São Paulo, Pará e Mato Grosso
Contato: Enviar currículo para felipe@medral.com.br
Cargo: Profissional em Mapeamento com formação em Geologia ou Biologia e conhecimentos em mapeamento geológico, espeleologia, bioespeleologia, cartografia, ArcGIS e uso de GPS
Empresa: Não divulgada
Local: Não divulgado
Contato: Enviar currículo para livia@rhmg.com.br
Cargo: Consultor DBA- DB2, com experiência comprovada em SQL Server e DB2 e Inglês Fluente
Empresa: Victus
Local: Lisboa (Portugal)
Contato: michele.linares@victus.com.br
Concursos
Cargo: Profissional em Geoprocessamento
Instituição: Instituto Jones dos Santos Neves
Local: Vitória (ES)
Contato: www.cespe.unb.br/NoticiasHTML/LerNoticia.asp?IdNoticia=271
Cargo: Professor de Geografia Humana e Econômica
Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Local: Rio Claro (SP)
Contato: www.rc.unesp.br/concursos/editais/Edital_Concurso_Geografia_-_2010(c240).pdf
Cargo: Professor de Geoprocessamento
Instituição: Não divulgada
Locais: Rio Grande e Porto Alegre (RS)
Contato: http://qselecao.ifrs.edu.br/concurso.aspx?cod_concurso=173
Cargo: Analista de Pesquisa Energética para área de Meio Ambiente, Análises Ambientais, Geoprocessamento e Meio Físico. O candidato deve ter formação em Geografia, Geologia, Biologia, Ecologia, Oceanografia ou Engenharia Ambiental
Instituição: Petrobras
Local: Várias localidades, em todo o país
Contato: www.pciconcursos.com.br/concurso/petrobras-distribuidora-sa-97-vagas
Cargo: Vários cargos no setor de cartografia e geoprocessamento
Instituições/Locais/Contatos:
- Prefeitura de Uberaba (MG) - CODIUB) - www.gestaodeconcurso.com.br
- Universidade Federal de Santa Maria (RS) - www.ufsm.br/concurso
- Universidade do Estado de Santa Catarina (SC) - http://pegasus.udesc.br/make_page.php?id=456
- Prefeitura de Patos (PB) - www.idasb.org.br
- Prefeitura de Divinópolis (MG) - www.aptarp.com.br
- Prefeitura de Sarzedo (MG) - www.seapconcursos.com.br
- Prefeitura de Dois Irmãos (RS) - www.objetivas.com.br
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (PI) - www.ifpi.edu.br
Processo Seletivo
Cargo: Consultor com nível superior na área de Ciências Humanas (Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Relações Internacionais, Educação, Filosofia, Teologia, Geografia, História, Psicologia ou Sociologia) com pós-graduação na área ambiental, disponibilidade para viagem e com experiência mínima de cinco anos
Instituição: Ministério do Meio Ambiente e Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável
Local: Brasília (DF)
Contato: www.mma.gov.br/estruturas/sds_dads_agroextra/_ECAP/65_ecap05022010120609
Fonte: Portal MundoGEO
Para anunciar uma vaga no Portal MundoGEO, envie um e-mail para editorial@mundogeo.com com a descrição do cargo, o local de trabalho e o e-mail para contato.

Ministro Minc: o Brasil caminha para ser o "Líder Verde"

Rio - Após o desempenho do Brasil na COP-15 (Conferência do Clima das Nações Unidas), na Dinamarca, em dezembro, o governo cumpre intensa agenda de reuniões digna do “líder verde”, que, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, será a posição do País em breve no mundo. Para Minc, o plano de prevenção ao aquecimento global trata de mudar o padrão de consumo. Ele garante que o Brasil terá forte participação, e influência, no México, na COP-16. E promete cobrar. Se nós, que não somos ricos e historicamente responsáveis pelo aquecimento — porque o problema não vem do ano passado, é de 100 anos —, fazemos nossa parte, eles podem dar mais.
O DIA: O Brasil saiu fortalecido da COP15, após o posicionamento do presidente Lula e seu discurso sobre o papel das nações, em especial as ricas, para conter o aquecimento global. Hoje, pode-se dizer que o País é porta-voz dos países do grupo Basic. Essa repercussão era esperada?
Carlos Minc: Havia essa expectativa. O Brasil apanhou muito antes. Não tinha planos, não tinha metas. O desmatamento da Amazônia tinha voltado a crescer. No ano passado, a situação já era outra. A área desmatada foi de 7 mil quilômetros quadrados (agosto de 2008 a julho de 2009). No ano anterior, o desmatamento na Amazônia Legal foi de 13 mil km2. Cair de 13 km2 para 7 km2 é um avanço. É um número histórico.
Efeito dominó — O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a adotar metas de redução das emissões e a formar um fundo com 10% do lucro do petróleo para proteção ao meio ambiente. Depois disso, Coreia (do Sul), Indonésia, China, India e África do Sul fizeram o mesmo, um efeito dominó.
Ajuda a outros países — Estamos ajudando as outras nações, 20% do Fundo Amazônia é destinado ao monitoramento e controle do desmatamento em biomas brasileiros e de outros países. O Brasil apoia gratuitamente países da África e alguns da América Central no monitoramento de florestas. Se não provam por satélite que cumpriram metas de redução de desmatamento, não acessam recursos.
Etanol — Na questão do etanol e dos biocombustíveis, em um primeiro momento, alguns países temeram concorrência e começaram a torpedear, alegando invasão de áreas preservadas e danos à produção de alimentos. Aí, o Brasil aprovou o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar. É zerar desmatamento na Amazônia, no Pantanal e zero de queimadas. Viram que etanol e biocombustíveis são amigos do meio ambiente e não produzem carestia alimentar nem desmatamento.
Quais ganhos o senhor acha que o País teve com esse desempenho?
Conseguimos colocar a questão das florestas na Convenção do Clima. O sistema REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) também não estava na pauta. Vamos a Paris, no dia 11, para agilizar o REDD de forma a ser aplicado este ano.
Biodiversidade — 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. O Brasil preside o grupo de 18 países megadiversos, que detêm 80% da biodiversidade do mundo. Vamos à Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP 10) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nagoya, no Japão, em outubro. O Brasil está liderando o projeto ABS — Acesso e Repartição de Benefícios pelo Uso da Biodiversidade. Hoje, um laboratório estrangeiro chega aqui, garimpa um inseto ou uma folha, sintetiza, faz o remédio e vende para nós. Pagamos patente e direitos, sem ganhar nada para proteger a floresta e remunerar comunidades guardiãs desses elementos. Vai haver regra para uso desses recursos.
Líder verde — Quando voltamos de Copenhague, tive um encontro com o presidente Lula, em 28 de dezembro, quando ele sancionou as metas do clima. Ele disse que ficou impressionado. “A posição que defendemos nos deu uma grande projeção”, ele falou. Já estávamos bem posicionados por conta do desempenho na crise econômica. O Obama (Barack Obama, presidente dos EUA) de quem se esperava tanto, ficou em condição fragilizada. Segundo o presidente Lula, o Brasil ganhou força na questão ambiental, o que pode fazer dele um líder verde.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o Brasil, a despeito de prometer reduzir em 80% o desmatamento, pode fazer bem mais. O senhor concorda?
Concordo. Em relação ao desmatamento, o resultado que alcançamos já corresponde a 2015. O objetivo é 90% de desmatamento até 2020. Mas as metas do Brasil não dizem respeito só à Amazônia. A proposta é reduzir 40% no cerrado, que pode chegar a 60%. E queremos reduzir as emissões na Agricultura, por meio de plantio direto (semeadura sem revolvimento do solo, em que restos ficam sobre a terra como proteção), recuperação de áreas degradadas e integração lavoura-pecuária (ILP).
Lixo — O gás metano é o mais terrível gás do efeito estufa. Ele emite 21 vezes mais calor que o CO2. Temos programa de transformação do metano em gás de cozinha. Fechamos com Petrobras, Comlurb e governo do estado (Rio) acordo que permite a compra do metano de Gramacho (Aterro em Duque de Caxias). Dá para abastecer todo o consumo domiciliar do Rio e deixa-se de emitir 50 milhões de toneladas de CO2. Parte do crédito de carbono gerado vai para fundo dos catadores. O projeto contempla recuperação de manguezais e tratamento do chorume.
Até onde é possível ceder e manter a agenda de crescimento? Como se dá a equação sustentabilidades x desenvolvimento em país como o Brasil? Correntes defendem que só a estagnação econômica pode conter o aquecimento global. Utopia?
Essa questão é interessante, porque a experiência com a agricultura, aumentando plantio direto e a integração lavoura-pecuária, as questões do biogás, da redução do desmatamento, da reciclagem, enfim, tudo o que já falei mostra que é possível crescer e reduzir as emissões.
Crescimento — Mostramos à ministra Dilma (Rousseff) e ao presidente Lula que metas de desmatamento e redução de emissões não afetam o crescimento. O Brasil pode crescer até 2020 4% a 6%, mesmo com quebra de emissões. É possível, estamos baseados na hidroeletricidade. É um crescimento muito bom.
O que o País vai colocar à mesa na COP-16, em dezembro, no México?
Estamos nos preparando para não acontecer como em Copenhague. Os países Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) estão se reunindo. Trabalhamos sobre o Protocolo de Kyoto e vamos levar propostas ao México. A ideia é criar condições para ampliar financiamentos e metas. Fazemos reuniões bilaterais com os países desenvolvidos, que ficaram desgastados.
Vamos criar fundo de adaptação para ajudar os pobres. Se nós, que não somos ricos e historicamente responsáveis pelo aquecimento global, estamos fazendo nossa parte, eles podem dar mais. Queremos mais dos ricos.
POR LEILA SOUZA LIMA

Mar da Sibéria borbulha com metano e pode piorar aquecimento

A imagem de um mar inteiro borbulhando como um colossal copo de sal de frutas pode parecer engraçada.
Mas cientistas da Rússia e dos EUA que observaram algo parecido com isso no Ártico garantem que não há motivo para rir: as bolhas são de metano, um gás-estufa poderoso, e seu vazamento em águas siberianas pode significar que um dos efeitos mais temidos do aquecimento global está em pleno curso.
O grupo liderado pelos russos Natalia Shakhova e Igor Semiletov, da Universidade do Alasca em Fairbanks e da Academia Russa de Ciências, afirma que metade das águas do mar do leste da Sibéria está supersaturada de metano em sua superfície.
Em alguns pontos, a concentração do gás é cem vezes maior que a esperada. Em outros, até mil vezes.
No verão, quando o mar descongela, o gás escapa para a atmosfera em bolhas, tão numerosas que podem ser detectadas por microfones na água.
O fenômeno foi mapeado por Shakhova e colegas entre 2003 e 2008, durante várias expedições ao mar do leste siberiano, uma região de 2 milhões de km2.
"A quantidade de metano saindo da Plataforma Ártica Leste-Siberiana é comparável ao total que sai de todos os oceanos da Terra", afirmou a cientista em um comunicado.
O gás vem de vários depósitos de permafrost, ou solo congelado, abaixo do leito marinho. Esses solos, resquícios da Era do Gelo ricos em matéria orgânica, se decompõem liberando metano, gás com 21 vezes mais potencial de esquentar o planeta do que o CO2.
Segundo os cientistas, a liberação de uma parte que seja do metano estocado no fundo do mar do Ártico poderia provocar um aquecimento global descontrolado, com consequências catastróficas. No entanto, o próprio permafrost age como uma "tampa" para o gás, que fica aprisionado na forma de compostos estáveis.
Mas "essa tampa de permafrost está claramente perfurada", afirmou Shakhova. Segundo ela, o aquecimento das águas árticas nas últimas décadas está acelerando o processo de degradação do permafrost.
"Feedback"
O derretimento desses solos submarinos lança ao ano 8 milhões de toneladas de metano no ar. Ainda é uma fração mínima do total desse gás emitido no mundo.
Porém, à medida que o aquecimento se intensifica, o vasto estoque de metano siberiano pode parar na atmosfera, provocando um "feedback" positivo: aquecimento causando mais aquecimento.
"Esses depósitos submarinos são uma fonte de metano diferente, que nunca havia sido considerada antes e que precisa ser monitorada", disse Shakhova em teleconferência.
Segundo ela, o fato de que as águas da região são rasas --50 m, em média-- torna o vazamento mais preocupante.
"Não dá tempo de o metano ser oxidado ou degradado no mar. Ele vaza direto para a atmosfera."
O geoquímico alemão Martin Heimann, do Instituto Max Planck em Jena, elogia o trabalho do grupo, que chamou de "evidência convincente" em comentário na "Science". No entanto, ele diz que ainda não está claro o que causa as emissões.
"Como ninguém tinha observado esse vazamento antes, não sabemos se ele resulta da lenta erosão do permafrost, ou se de fato foi disparado pelo aquecimento global", disse Heimann à Folha.
O cientista diz que não está "nem um pouco alarmado" com o fenômeno. "Não vejo isso como uma catástrofe, certamente não como um ponto de virada climático", afirma. No entanto, continua, "precisamos monitorar esse metano, porque ele pode de fato indicar um "feedback" positivo."
CLAUDIO ANGELO
editor de Ciência da Folha de S. Paulo

sexta-feira, 5 de março de 2010

III Cúpula Mundial de Regiões - Mudança Climática / Montevidéu - Uruguai

Está prevista para se realizar em Montevideu, no mês de abril, a III Cúpula Regional sobre Mudanças Climáticas organizada pela OLAGI - Organização latino Americana de Governos Locais.
PROGRAMA PRELIMINAR 1
Terça-feira 20 de abril de 2010
(reservado aos membros da Rede unicamente)
10:00 – 12:30: Reunião do Comitê Executivo da nrg4SD
12:30 a 14:30 Almoço
14:30 – 18:00: Reunião da Assembléia Geral da nrg4SD
16:00 a 16:30 Coffe break
14:30 – 18:00: Reunião do Comitê Executivo da OLAGI
19:00 A 22:00 Coquetel e espetáculo no Auditório do SODRE
Em pararelo: 14:30 – 19:00 Acreditação de participantes
_________________
Sem prejuízo de manter sua estrutura principal, esta proposta de programa poderá ser
ajustada de acordo com as necessidades práticas de organização do evento que possam surgir a partir de novas considerações. Se for este o caso, os participantes serão informados da forma correspondente.
Quarta-feira 21 de abril de 2010
08:30 – 09:00: Acreditação de participantes
09:00 – 12:30: Sessão Plenária de Abertura: A situação post Copenhague
No seu começo e finalização, a Cúpula estará pautada por sessões plenárias. A sessão de abertura será de uma introdução política que tratará a situação e o estado gerado pelas conversações e negociações desenvolvidas em dezembro de 2009, em Copenhague, que contará com a intervenção e participação de figuras de relevância internacional, reconhecidas por suas atuações na luta contra as conseqüências sociais e ambientais geradas pela mudança climática. Será debatido também acerca do papel que vem cumprindo os governos regionais e locais de acordo com as atuações na Cúpula de Saint Mallo. As contribuições apresentadas constituirão a base de um processo de discussão que será desenvolvido em diferentes âmbitos e ao longo da realização da Cúpula de Montevidéu, processo que terá sua síntese em eventuais declarações e resoluções que poderão ser adotadas no Plenário de Encerramento.
09:00 – 09:45: Intervenções de abertura
Alocução de boas vindas, de autoridades nacionais e internacionais que darão marco introdutório às discussões, em referência à problemática sócio-ambiental gerada pela mudança climática.
09:45 – 11:00: A discussão internacional: estado de situação depois de Copenhague
Em base ao critério dos governos regionais e locais participantes da Cúpula, qual é o resultado das negociações desenvolvidas em Copenhague? Que frutos deram os anos de intensas negociações entre países? Como se devem posicionar os governos regionais e locais diante do chamado “Acordo de Copenhague?” Como podem estes governos contribuir à conformação de um acordo legalmente vinculante que possa ser adotado este ano na COP-16 que será celebrado no México?
11:00 a 11:30 Coffe break
11:30 – 12:30: A institucionalidade regional e local: compromissos e papel
Como se deve aprofundar e avançar na contribuição realizada pelos governos e poderes regionais e locais em suas atuações referidas à mudança climática?. O objetivo da Cúpula de Saint-Mallo foi o de “valorizar a criatividade regional na luta e a adaptação diante da mudança climática”, insistindo em particular em três enfoques que definem a força das Regiões e da nrg4SD:
- um enfoque de solidariedade Norte/Sul, uma boa governança e uma forte mobilização dos atores de iniciativa local.
- um enfoque de transferência de experiências entre as Regiões com entidades e culturas diferentes, mas que se encontram enfrentadas a desafios similares.
- um enfoque de inovação porque as Regiões se enfrentam a uma grande variedade de problemáticas e devem na maioria dos casos desenvolverem soluções originais.
Neste marco, Qual tem sido o avanço prático e de desenvolvimento de experiências, e sob esta perspectiva, quais são as diretrizes a seguir?
12:30 a 14:30 Intervalo
14:30 – 16:00 Apresentação de avanços do projeto “Desenvolvimento local resiliente à mudança climática e de baixas emissões de carbono nos departamentos de Canelones, Montevidéu e San José” implantados na Região Metropolitana do Uruguai.
O projeto “Desenvolvimento local resiliente à mudança climática e de baixas emissões de carbono nos departamento de Canelones, Montevidéu e San José” que se encontra na sua fase de implantação na Região Metropolitana do Uruguai, é apoiado e promovido pelas Nações Unidas no marco global do Projeto Mudança Climática Territorial (TACC em suas siglas em inglês), que tem como objetivo geral “incrementar a resiliência aos impactos da mudança climática e reduzir a marca de carbono dos territórios subnacionais em países em desenvolvimento e países com economias em transição”. Esta é a primeira experiência piloto mundial de execução a nível territorial – regional. Seus avanços, metodologia, desenho institucional de execução e resultados primários serão apresentados por autoridades e técnicos nacionais e internacionais.
16:00 a 16:30 Coffe break
16:30 Lançamento de sessões temáticas paralelas
Breve sessão de abertura introdutória ao começo de sessões temáticas paralelas que serão desenvolvidas até às 18:30 e continuarão durante a manhã da quinta-feira 21, configurando uma jornada inteira na qual serão expostas experiências concretas desenvolvidas por meio de 8 sessões temáticas. Para dar continuidade à tarefa da Rede de Regiões, nas sessões são incluídos temas que foram tratados na Cúpula de Saint Mallo (biodiversidade, agropecuária, recursos hídricos, gestão costeira, energia), mas também são incluídos temas novos para ampliar a base de discussão e o alcance dos intercâmbios e as propostas a desenvolver (vulnerabilidade social, planificação territorial). Cada sessão estará coordenada e moderada por um binômio integrado por figuras de relevância institucional e técnica. Através de apresentações realizadas por destacados expositores, as sessões colocarão em claro as experiências desenvolvidas a nível regional na luta contra a mudança climática, de forma de manifestar o
importante papel jogado pelos governos regionais e locais graças ao conhecimento preciso da perspectiva territorial e de sua proximidade e vínculo com os atores locais. As exposições não poderão exceder dos 20 minutos.
16:30 – 18:30: Sessões
Sessão 1: Vulnerabilidade Social
As novas condições climáticas e ambientais geram situações propícias para o desenvolvimento de vetores e agentes causais de novas doenças, gerando um incremento do risco de exposição do ser humano a estes elementos. As casas precárias e irregulares dos setores sociais pobres são os mais vulneráveis a estes processos, e a outros como são as enchentes, já que muitas destas casas precárias se encontram em zonas inundáveis. Com as condições de vida deterioradas, o aumento de exposição da população a essa situação incrementa o risco de sofrer doenças de transmissão hídrica. Quais são as experiências desenvolvidas, as iniciativas, as ferramentas e a operativa adotadas pelos governos regionais e locais para lutar contra a vulnerabilidade dos setores sociais mais pobres frente à problemática da mudança climática?
Sessão 2: Planificação Territorial
A planificação territorial contribui ao desenvolvimento sustentável e a descentralização, e constitui uma das ferramentas chaves sobre a qual se constroem as políticas de desenvolvimento econômico no espaço físico, atendendo às necessidades e investimentos em infra-estrutura e equipamento. Estas políticas de ordenamento do território devem ser tratadas de forma integral tanto no âmbito urbano, como no rural e no natural. Muitas das modalidades atuais de ocupação do território são espontâneas. Sob esta óptica, como pode o planejamento territorial contribuir à mitigação e adaptação à mudança climática? Os modelos de planejamento incluem a temática da mudança climática? Existem experiências na gestão de governos regionais e locais?
Sessão 3: Ecossistemas e Biodiversidade
É conhecido o papel dos bosques e selvas tropicais e naturais na manutenção da biodiversidade, assim como na absorção de carbono e provisão de bens e recursos naturais. Os bosques tropicais são reservatórios vitais de ecossistemas e espécies para que a vida continue no planeta. Diante da mudança climática, São estas áreas naturais as únicas sobre as quais propõem medidas de adaptação? Que papel, se o tiver, podem jogar os sistemas de áreas protegidas regionais nos países que não possuem selvas tropicais? Foram implantadas ações neste sentido?
Sessão 4: Agropecuária e pesca
A agropecuária tem sido afetada por secas, enchentes, excessos de água no solo, assim como por geladas e granizadas, situações que tem gerado e continuarão gerando importantes perdas econômicas ao setor. As populações de peixes, suas zonas de reprodução e cria, assim como as capacidades de explotação deste recurso são componentes altamente sensíveis à mudança climática. Quais são as principais experiências e tecnologias que se desenvolveram para enfrentar estes problemas?
19:00 – 21:00 Conferências temáticas públicas (a definir)
Será realizada uma série de conferências temáticas públicas e paralelas vespertinas moderadas por autoridades locais e internacionais com a finalidade de gerar espaços propícios que contribuam desde diferentes ângulos ao melhor entendimento da problemática da mudança e a conquista de melhores e mais eficientes respostas.
Quinta-feira 22 de abril de 2010
09:00 – 12:30: Continuação das Sessões Temáticas paralelas
09:00 – 11:00 Sessões
Sessão 2: Gestão Costeira
As zonas litorais são objetos de importantes pressões de desenvolvimento antrópico. Nelas se desenvolve a infra-estrutura urbana e o transporte marítimo, o turismo e a recreação, atividades, atividades que convivem com a explotação de importantes recursos naturais, como são a pesca e a biodiversidade. Também existem pressões ambientais, como a erosão, as mudanças na salinidade e a apropriação salina devido ao incremento do nível do mar entre outros. Quais são as políticas e medidas que os diferentes atores de nível regional e local para adaptar a estrutura e funcionalidade e as faixas costeiras à mudança climática? Quais são as iniciativas implantadas e que resultados foram obtidos? Quais são as perspectivas neste sentido?
Sessão 3: Energia
Os modelos de produção e consumo constituem a base de muito dos problemas ambientais. A mudança dos sistemas de produções atuais a sistemas sustentáveis que não externalizem seus impactos ambientais, eficientes no uso de recursos, principalmente em aqueles renováveis, que não degradem os ecossistemas e sua biodiversidade, será uma mudança de longo prazo. A promoção de fontes energéticas alternativas, para mitigar as emissões no setor energético, ajudar a adaptar à Mudança Climática e incrementar as capacidades de gestão do risco climático aparece como uma medida prioritária para atingir estes objetivos. Neste sentido, quais foram as ações promovidas implantadas e/ou previstas pelos governos regionais e locais desde Saint Mallo até a atualidade? Em que medida os governos regionais e locais têm resolvido o desenvolvimento de energias alternativas renováveis, e quais são os principais problemas aos que se haja enfrentado?
Sessão 4: Finanças de Carbono, Cooperação Inter-regional
As finanças de carbono que são encontradas em desenvolvimento no marco internacional. Podem os governos regionais e locais implantar ações diretas dentro de sua própria competência na previsão de futuros acordos? É possível ajustar a níveis regionais a dinâmica de comprar e vender o direito de contaminar a atmosfera com dióxido de carbono e outros gases? Qual foi a experiência em aquelas regiões nas quais se iniciou um regime de comércio de emissões a nível regional e local? Quais são as principais áreas nas quais é possível contribuir com o financiamento de carbono a níveis regionais – locais?
11:00 a 11:30 Coffe break
11:30 – 12:30 Sessão única
Recursos hídricos
O acesso à água potável e o acesso ao esgoto, constituem direitos humanos fundamentais. As bacias e os aqüíferos devem ser considerados como unidades de gestão e de planejamento, reconhecendo a interdependência entre a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos com as características e as atividades antrópicas que se desenvolvem em suas bacias de drenagem. Com um enfoque interdisciplinar, interinstitucional e descentralizador, Como deve ser sua gestão diante das conseqüências da mudança climática? Quais são os instrumentos de governos mais eficazes para a gestão a nível local?
09:00 – 12:30 Conferências temáticas públicas (a definir)
Será realizada uma série de conferências temáticas públicas e paralelas matinais moderadas por autoridades locais e internacionais com a finalidade de gerar espaços propícios que contribuam desde diferentes ângulos ao melhor entendimento da problemática da mudança climática e à conquista de melhores e mais eficientes respostas.
12:30 a 14:30 Intervalo
14:30 – 18:00 Sessão Plenária de Encerramento
14:30 – 15:30: Fase de informação, deliberação e síntese das discussões desenvolvidas nas sessões
Fase de revisão geral e informação sobre os trabalhos de cada sessão apresentados pelos moderadores
16:00 a 16:30 Coffe break
16:00 – 18:00: Fase resolutiva e declarativa
• 16.00 – 16:15: Introdução à assinatura de protocolos de acordo e declarações da Rede.
• 16:15 – 16:30: Leitura e assinatura de protocolos de acordo e declarações da Rede
• 17:00 – 18:00: Alocuções de clausura de autoridades nacionais e internacionais.
www.cambioclimatico.org.uy
secretaria@cambioclimatico.org.uy
tels: (+5982) 903 20 05

quarta-feira, 3 de março de 2010

ONU irá criar grupo para revisar trabalho do IPCC

A Organização das Nações Unidas divulgou que um quadro independente de cientistas analisará o trabalho do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima e que com isso espera dar um fim a toda polêmica que já se arrasta por quase um ano
Quem acompanha os noticiários sobre o clima já deve estar cansado de tanta confusão ao redor do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC) e os erros que a entidade teria cometido. Quem também parece ter se cansado da confusão foi a ONU, que anunciou, diretamente de uma conferência de ministros do meio ambiente em Bali, que irá estabelecer um quadro de cientistas independentes que terão a tarefa de revisar os trabalhos do IPCC.
O porta-voz do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Nick Nuttal, disse que os componentes do quadro serão anunciados na próxima semana e que isso fará parte de uma revisão mais ampla do IPCC.
“Serão escolhidas personalidades renomadas do meio cientifico que terão a tarefa de produzir um relatório até meados de agosto. Depois teremos a plenária do IPCC na Coréia do Sul em outubro, quando mudanças poderão ser feitas na instituição. Esperamos com isso dar um ponto final a toda essa crise”, declarou Nuttal.
O porta-voz afirmou ainda que já está sendo estudada a possibilidade de banir a chamada “grey literature”, estudos não totalmente consolidados cientificamente, dos trabalhos do IPCC.
Atualmente a entidade utiliza esses estudos como uma forma de complementar suas próprias pesquisas sob a alegação de que em diversas regiões do planeta só existem os dados da “grey literature” para serem analisados.
O diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner, já se mostrou contrário ao banimento e afirmou que esses dados são importantes para uma visão mais global das mudanças climáticas. Para se ter idéia, o relatório de 2007 do IPCC, base para as negociações climáticas, utilizou mais de 10 mil pesquisas científicas e possui mais de três mil páginas.

Rajendra Pachauri
Segundo o jornal britânico Telegraph, muitos dos participantes da conferência de ministros do meio ambiente em Bali se mostravam descontentes com a postura do presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, diante da crise. Para eles, teria faltado humildade a Pachauri ao lidar com o problema e que os seus pedidos de desculpas teriam sido muito “tímidos”.
Até hoje o indiano admite apenas um erro no relatório do IPCC, o da previsão sobre o degelo do Himalaia. Em 2007, a entidade afirmou que os glaciares da região desapareceriam até 2035, fato que se sabe atualmente que não seria possível.
Além dos ministros, muitos cientistas consideram que tiveram sua imagem arranhada pelo fato do IPCC permitir que uns poucos erros tomassem toda essa projeção. O que seria, segundo eles, resultado de uma espécie de má gestão da entidade.
A pressão para que Pachauri entregue o cargo segue forte, mas ele já manifestou que pretende permanecer à frente do IPCC até a publicação do próximo grande relatório da entidade, previsto para 2013 ou 1014. Sobre a criação de um painel de notáveis para revisar o IPCC, Pachauri ainda não manifestou opinião.
Imagem: Rajendra Pachauri durante a Conferência do Clima de Copenhague em dezembro.
Crédito: IISD
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil/Agências Internacionais