sexta-feira, 23 de abril de 2010

Oportunidades de Trabalho

Empregos

Cargo: Analista de Negócios em GIS TI. Atuação na área comercial para prospecção e desenvolvimento de negócios em TI, prestação de serviços e desenvolvimentos de sistemas GIS. Necessário ter curso Superior em Ciências da Computação, Sistemas de Informação ou similares, experiência mínima de 3 anos na área de vendas e pré-vendas em geral, atuação junto ao mercado de geotecnologias. Fundamental ter experiência de Sistemas de Informações Geográficas (GIS) e ter conhecimentos de banco de dados corporativos.Ddesejável conhecer plataforma ESRI. Características necessárias: facilidade para o levantamento de requisitos, mapeamento de processos de negócio e proposição de soluções; desenvoltura na busca de novas tecnologias; clareza e objetividade na linguagem escrita e falada; ser proativo; ser persuasivo e bom negociador; ter disponibilidades para viagens
Empresa: GeoAmbiente
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo aos cuidados do Sr. José Carlos, contendo a pretensão salarial do candidato interessado, pelo email trabalhenageo@geoambiente.com.br Assunto: "vaga de negociador GISTI"
Cargo: Analista de sistema. Necessário domínio avançado em ArcGIS, sistemas Web de Geoprocessamento,ambiente Windows.NET, c# e VB.NET,banco de dados Oracle e SQL Server, ter habilidade no contato com o usuário final e conhecimento em sistemas de cadastros de prefeituras. Vaga para profissional de nível superior. Salário a combinar
Empresa: Brasil Partners Engenharia
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo para selecao@brasilpartners.com.br
Cargo: Vaga para Engenheiro Cartógrafo em empresa de consultoria na área ambiental. O candidato deve ter nível superior com formação em Engenharia Cartográfica, Engenharia de Agrimensura, Geografia, Geologia ou Arquitetura (desejável especialização, título de mestre ou doutor) com experiência comprovada em desenvolvimento de sistemas utilizando banco de dados relacional, modelagem e administração de banco de dados espaciais para projetos em SIG (Sistema de
Informações Geográficas), tratamento de dados e informações e desenvolvimento de sistema(s) com geoprocessamento e com publicação de mapas georeferenciados, em internet e intranet, assim como comprovada experiência em projeto de mapeamento de área de risco envolvendo produtos químicos perigosos.
Empresa: Não Informado
Local: Não informado
Contato: Enviar currículo para paiva.edvaldo@gmail.com

Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Professor Assistente para as disciplinas de Geologia; Geomorfologia e Pedologia
Instituição: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
Local: Mossoró (RN)
Contato: www.ufersa.edu.br/concursos
Cargo: Analista Ambiental Júnior
Instituição: Petrobrás Biocombústivel S.A.
Local: Vários
Contato: www.cesgranrio.org.br
Cargo: Uma vaga para Geógrafo, duas para Geólogo, uma para Engenheiro Agrimensor e uma vaga para Engenheiro Agrônomo
Instituição: Secretaria de Administraçao do município de Montes Claros
Local: Montes Claros (MG)
Contato: www.cotec.unimontes.br
Cargo: Cinco vagas para Analista Municipal (especialidade Geoprocessamento), três para Analista Municipal (especialidade Agronomia), duas para Geólogo, duas para Engenheiro Agrônomo, cinco para Técnico Agrícola e cinco vagas para Topógrafo
Instituição: Prefeitura Muncipal de Manaus
Local: Manaus (AM)
Contato: www.conesul.org
Cargo: Uma vaga para professor Assistente de Geografia, Uma para professor Adjunto de Geografia e uma para professor Adjunto de Agronomia.
Instituição: Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Local: Campus de Gurupi e Campus de Porto Nacional (TO)
Contato: www.copese.uft.edu.br
Cargo: Professor da Carreira do Magistério Superior – Classe Adjunto para o curso de Ciências Ambientais. Uma vaga para a área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, uma vaga para a área de Análise e Planejamento Ambiental e uma vaga para a área de Economia Ecológica.
Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC)
Local: Campus da UFC em Fortaleza
Contato: www.srh.ufc.br/editais/edital982010.pdf
Fonte: Portal MundoGEO

terça-feira, 20 de abril de 2010

*PALESTRA*

Divulgação de Palestra na UFSC:

“Avaliação e Prevenção de Riscos Geoambientais”

Dr. Antonio Cendrero Uceda

(Universidad de Cantabria)

*Data:* *23/04/2010* (Sexta-feira)

*Horário: *10:00 às 12:00* *horas*

*Local:** Auditório da Reitoria*


Oprotunidades de Emprego

Concursos e Processos Seletivos
Cargo: Professor assistente para a área de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica/ Geodésia e Topografia
Instituição: Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Local: Viçosa (MG)
Contato: www.ufv.br
Cargo: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Quatro vagas na área de Topografia
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)
Local: Recife (PE)
Contato: http://cvest.ifpe.edu.br
Cargo: Vagas para a área de Mapeamento Digital Aplicado a Ciências do solo,Cadastro e Infraestrutura, Informática aplicada à Engenharia e professor adjunto de Geografia.
Instituição: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Local: Campi Seropédica, Nova Iguaçu e Três Rios (RJ)
Contato: www.ufrrj.br/concursos
Cargo: Professor adjunto em Geografia Física
Instituição: Universidade Federal do Pará
Local: Belém (PA)
Contato: www.ceps.ufpa.br
Cargo: Professor adjunto. Cinco vagas, para Geografia Humana, Geografia Física, Geografia e Ensino, Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, Geografia e Meio Ambiente
Instituição: Universidade Federal Fluminense
Local: Campos dos Goytacazes (RJ)
Contato: www.uff.br/copemag/editais/editais
Cargo: Professor Adjunto (uma vaga para área de topografia/geodésia/ajustamento e uma vaga para área de cartografia/SR/SIG). Professor Assistente na área de topografia e geoprocessamento.
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Local: Salvador (BA)
Contato: www.concursos.ufba.br
Cargo: Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário e Engenheiro Agrônomo
Instituição: INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Local: Vários
Contato: www.pciconcursos.com.br/concurso/incra-instituto-nacional-de-colonizacao-e-reforma-agraria-550-vagas

Empregos
Cargo: Engenheiro Cartógrafo - Coordenador de Projetos. Experiência mínima de 3 anos como engenheiro cartógrafo, disponibilidade para viagem, Inglês intermediário. Conhecimento nas areas de atuação: Cartografia, Geodésia e topografia, sensoriamento Remoto e Aerofotogrametria – restituição, apoio de campo e reambulação. Conhecimentos nos Softwares: ArcGis, Softwares de processamento digital de imagens, Softwares de restituição – ERDAS ou similar, Softwares de processamento de dados GPS e Pacote office.
Empresa: VisãoGeo
Local: Florianópolis - SC
Contato: Enviar currículo para fabiano@visaogeo.com.br e klayton@visaogeo.com.br até 23/04/2010.
Cargo: Engenheiro Cartógrafo, vagas para os níveis (Sênior, Pleno, Junior, Trainee e
Estagiário).
Empresa: Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas - Atech
Local: São Paulo (SP)
Contato: Enviar currículo aos cuidados de Denilson de Jesus, pelo email djesus@atech.br
Cargo: Professor para o módulo: Princípios de Fotogrametria, da disciplina de Métodos Geo-cartográficos do curso de técnico de SIG.
Empresa: Escola Profissional de Ciências Geográficas
Local: Lisboa (Portugal)
Contato: www.drel.min-edu.pt . Entrar em "contratação de escola 2009/2010" e fazer a inscrição obrigatória. Depois pesquisar os horários disponíveis com o código da escola: 404354.
Cargo: Gerente de Engenharia e Projetos em Geoprocessamento. Formação básica: geógrafo, geólogo, engenheiro agrônomo, engenheiro cartógrafo, engenheiro civil ou outra formação ligada a geociências. Fundamental possuir conhecimentos das técnicas e aplicações de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e PDI. Necessário possuir conhecimentos e habilidades de Gestão e planejamento de equipes técnicas multidisciplinares segundo PMI, gerenciamento físico-financeiro de contratos, gestão e desenvolvimento de pessoas e domínio do idioma Inglês e experiência de no mínimo 5 anos em gerência de equipe de engenharia e projetos e no mínimo 1 ano de gerência de equipes técnicas de geotecnologias. É desejável que possua certificação PMP ou equivalente. Características necessárias: ter visão de negócio, gestão voltada para resultados, capacidade de liderança, motivador, dinâmico, saber atuar sob pressão, persuasivo e com disponibilidade para viajar.
Empresa: GeoAmbiente
Local: São José dos Campos (SP)
Contato: Enviar currículo aos cuidados do Sr. José Carlos, contendo a pretensão salarial do candidato interessado, pelo email trabalhenageo@geoambiente.com.br
Fonte: Portal MundoGEO

Estudo europeu garante viabilidade das energias limpas

De acordo com o maior relatório já realizado sobre a transição para fontes renováveis, a Europa poderá possuir 100% de sua geração elétrica proveniente de fontes de baixo carbono até 2050 sem colocar em risco o seu crescimento econômico
Os grandes temores que sempre rondaram as energias renováveis são a falta de confiabilidade e os altos custos, que resultariam no aumento do preço final da eletricidade para os consumidores. Por isso, investimentos no setor muitas vezes encontram resistência, principalmente das áreas mais conservadoras da sociedade.
Agora poderemos ver uma grande mudança nesses preconceitos. Segundo um estudo que está para ser publicado nesta semana e que já é classificado como “revolucionário”, não há mais porque desconfiar das fontes limpas, pois as tecnologias já disponíveis permitiriam um fornecimento de eletricidade a preços acessíveis e com regularidade.
O relatório Roadmap 2050: a practical guide to a prosperous, low-carbon Europe, produzido pela European Climate Foundation (ECF) com a colaboração de renomadas instituições como o Imperial College London e a Oxford Economics, afirma que a Europa pode realizar a transição para as energias renováveis nas próximas décadas sem precisar depender de grandes saltos tecnológicos e sem colocar em risco o sua competitividade econômica.
“Quando o projeto Roadmap 2050 começou todos diziam que a energia renovável não era confiável, que era cara e era coisa para muitas décadas no futuro. Hoje podemos dizer com segurança que todas essas afirmações são falsas”, afirma Matt Phillips, da ECF.
O relatório apresenta quatro diferentes cenários para o futuro energético europeu, variando de 40% a 100% da energia sendo gerada por fontes renováveis. Em três deles cita a possibilidade de usinas tradicionais usarem tecnologias de captura e armazenagem de carbono (CCS) para alcançar a emissão zero de CO2. No de 100% não há mais necessidade de fontes fósseis para a geração de eletricidade, pois grandes projetos como as fazendas solares no norte da África seriam expandidos.
Para cada cenário foram examinados os impactos econômicos, a necessidade de melhoria da infraestrutura e questões como segurança e confiabilidade. Foram realizadas ainda modelagens detalhadas para todas as fontes que hoje já estão à disposição da Europa.
O Roadmap 2050 concluiu que todos os cenários são possíveis, inclusive o de 100% de geração renovável, mas que ainda há algumas barreiras a serem transpostas: como a necessidade de mais incentivos a programas de eficiência energética e o rápido desenvolvimento de uma rede elétrica inteligente continental (Smart Grid).
Segundo Nick Mabey, diretor executivo da E3G, que também contribuiu para o relatório, as vantagens e benefícios da transição para uma economia de baixo carbono ultrapassam em muito os custos. “O comprometimento com as energias limpas é uma estratégia vencedora para o futuro dos empregos e da prosperidade da Europa. Alcançar uma redução de 80% nas emissões de CO2 até 2050 através da geração elétrica limpa é tecnicamente possível e também uma saída muito atrativa economicamente”, resumiu.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil/Agências Internacionais

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Alterações na lei ambiental podem fazer o país "pagar mico" no plano internacional, diz especialista

Para o Coordenador do Programa de Mudanças Climáticas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), se as alterações no Código Florestal forem aprovadas no formato atual, o país passará vergonha perante a comunidade internacional. Nesta entrevista, ele fala também sobre a pretensa dicotomia entre crescimento econômico e preservação ambiental e a posição de parlamentares a esse respeito.
Qual a relação entre a conservação das florestas e mudanças climáticas?
Quando se fala das mudanças climáticas, fala-se, automaticamente, de função de ecossistemas e não da biodiversidade apenas. A ideia é que ao estabelecer uma relação entre o equilíbrio climático do planeta e a integridade dos ecossistemas, abarca-se, também, outras funções. Sejam elas de disponibilização de água para a população, de diversidade de espécies, de recursos florestais e assim por diante.
Recentemente, foram publicados estudos diferentes que reforçam uma mesma posição: ao se criar unidades de conservação [da biodiversidade], se impede a emissão futura de gases de efeito estufa – quer seja dentro dessas áreas, quer seja em torno delas. E ao reduzir essas emissões, reduzimos a possibilidade de uma alteração climática muito grande na região e até no continente.
Além disso, pode-se dizer que a floresta é um grande regador do agronegócio. Ficar nesse conflito entre preservação e produção não é positivo. Na verdade, o agronegócio deveria ser o primeiro a proteger a Amazônia.
E por que isso não encontra respaldo nas políticas brasileiras, em especial no debate sobre as alterações do Código Florestal?
Primeiramente, é preciso dizer que o Brasil vem dando passos importantes no sentido da proteção ambiental, a partir do momento em que ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva trouxe a discussão sobre florestas para dentro do governo. Depois, tivemos a criação do Fundo Amazônia e mais recentemente, as metas voluntárias de redução de emissões de gases de efeito estufa. Foi uma mudança impressionante que tivemos nos últimos cinco, seis anos.
Esses são avanços que podem colocar o país em uma posição que acabe com o falso dilema entre crescimento econômico e conservação ambiental/mitigação das mudanças climáticas e use esse esforço como uma alavanca de desenvolvimento econômico. Mas infelizmente essa perspectiva não está posta nas discussões sobre o Código Florestal. Até agora, domina a percepção de que a proteção das florestas inviabiliza o desenvolvimento.
A sociedade brasileira pode se tornar a primeira a realizar o tão sonhado desenvolvimento sustentável. Mas há uma série de ameaças e se seus rumos não forem anulados ou as ações direcionadas para um outro caminho, será muito difícil o país entrar na era da economia de baixo carbono.
Além disso, quem vai sofrer é a indústria brasileira e o próprio país, porque não há como termos um planeta minimamente habitável no futuro se não estabelecermos esse tipo de economia.
Quais as conseqüências da não percepção dessa oportunidade de crescimento com preservação ambiental no debate sobre as alterações do Código no Congresso Nacional?
Se as alterações forem aprovadas do jeito que estão, com as mudanças propostas, certamente nós não vamos cumprir as metas de redução do desmatamento. Isso vai ser um mico que o país vai pagar perante a comunidade internacional.
E isso não acontece apenas em relação ao Código Florestal. Se o Programa de Aceleração do Crescimento for implementado do jeito que está, também certamente não vamos cumprir essas metas. Para se ter uma ideia, se a BR 319 for pavimentada, nos próximos 40 anos cerca de 5 bilhões de toneladas de CO2 serão emitidas. O Brasil estabeleceu como sua meta de redução do desmatamento até 2020, na Amazônia, 4,8 bilhões de toneladas. Ou seja, uma estrada praticamente anula toda a meta que foi colocada.
Em uma visão mais macroeconômica e macropolítica dessas considerações, vemos que o Brasil continua vivendo a grande esquizofrenia de ter projetos – alguns até bons – de controle do desmatamento e ao mesmo tempo um programa de expansão de infraestrutura sem qualquer preocupação com o meio ambiente.
Enfim, enquanto não tivermos um trabalho de Estado com ações coerentes, vamos dar um passo para frente e outro para trás, sem avanços.
Em relação ao debate sobre REDD, como o Congresso se posiciona?
Parlamentares estão envolvidos na discussão sobre a regulamentação de REDD e é importante que eles participem. Esse envolvimento abre uma porta para a discussão do marco legal do regime nacional de REDD coerente em termos de políticas públicas de Estado e de distribuição de recursos entre os entes da federação.
Mas esse envolvimento está longe de ser o ideal. Atualmente, está sendo discutido o Projeto de Lei 5586/09 [da deputada Rebecca Garcia (PP-AM)], que nasce muito focado nos créditos de REDD, o que pode ser um tiro no pé, caso essa linha de ação seja mantida. O projeto tenta estabelecer a regulamentação de créditos de REDD importando muitos processos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: ou seja, regulamentar e criar créditos para projetos isolados de REDD, o que é complicado. E praticamente todos os que participam desse debate defendem essa abordagem por projetos. Essa é a dos produtores rurais, por exemplo, que lutam seus próprios interesses.
Com isso, é gerado um sentido perverso para o mecanismo: talvez sejam distribuídos recursos para quem desmatou até agora e vai parar de desmatar, sem que tenha que compensar o dano já causado.
Outro problema é cada projeto elege o seu parâmetro técnico de contabilização de redução de emissões. A falta de padrões pode, em um primeiro momento, atrair investimentos de empresas que querem se adiantar na redução de suas emissões. Mas, por outro lado, pode afugentar investidores de longo prazo, porque torna impossível saber se não terminarão pagando duas vezes pela mesma coisa – para investidores, isso é a morte.
É por isso que a gente vem defendendo a criação de um regime programado de REDD, e não um saco de projetos, cada um estruturado de uma forma diferente.
Esse PL é a única discussão sobre REDD no Congresso?
Da última vez que fizemos a contabilidade, existiam 60 projetos relacionados às mudanças climáticas em trâmite no Congresso. Alguns, provavelmente, já devem ter sido abandonados, outros ainda estão em discussão. Esse PL dos créditos do REDD foi escolhido por alguns deputados pegaram para levar à frente. Todos os parlamentares estão dizendo que depois da COP 15 houve uma baixa na atenção ao tema – ninguém mais fala do assunto.
Antes, porém, de que se discuta qualquer projeto envolvendo o REDD, é fundamental encaminhar dois atos do governo ao Congresso: o Fundo de Mudanças Climáticas e a Política Nacional de Mudanças Climáticas. No primeiro, é preciso estabelecer as prioridades: como usar esse dinheiro, qual vai ser a política de uso, o que queremos desse fundo. Já na política nacional estão estabelecidas as metas de redução de emissões do país e é preciso regulamentar como isso será cumprido.
Esses dois atos devem dialogar com qualquer proposta que surja envolvendo o crédito de REDD, seja ele este PL ou não. É necessária a existência de uma lei que regule os princípios e fundamentos de um regime de REDD nacional, antes surgirem vários outros projetos.

Novo supercomputador amplia em 50 vezes a capacidade de processamento no Inpe

O novo supercomputador adquirido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) permitirá ao Brasil melhorar a qualidade de suas previsões meteorológicas e investir no desenvolvimento de cenários climáticos futuros globais e regionais para a América do Sul e outras áreas de interesse, além de sistemas de informação para prevenção de desastres naturais.
Adquirido com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o novo supercomputador será fornecido pela empresa norte-americana Cray Inc., vencedora da licitação internacional encerrada no mês passado.
O equipamento permitirá avanços em pesquisa e geração de informações mais confiáveis em várias áreas, entre as quais se destacam:
- Melhorias na previsão numérica de tempo, nas previsões climáticas sazonais e de qualidade do ar realizadas operacionalmente pelo Inpe, e aumento das atividades associadas de pesquisa e desenvolvimento;
- Geração de novos conhecimentos científicos e desenvolvimento de pesquisas, produtos e modelagem do sistema climático global, com vistas a prover cenários climáticos futuros que vão orientar políticas públicas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas;
- Aumento da confiabilidade dos prognósticos de eventos meteorológicos e climáticos extremos deflagradores de desastres naturais e desenvolvimento da modelagem dos próprios desastres naturais, como deslizamentos em encostas, inundações, secas, etc..
O novo sistema de supercomputação será instalado no INPE de Cachoeira Paulista (SP) e será utilizado pelos Centros de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do próprio Instituto, além dos grupos de pesquisa, instituições e universidades integrantes da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas (Rede Clima) do MCT, do Programa Fapesp de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas.
Com a aquisição do novo supercomputador, serão geradas previsões de tempo mais confiáveis, com maior prazo de antecedência e de melhor qualidade, ampliando o nível de detalhamento para cinco quilômetros na América do Sul e 20 km para todo o globo. Será possível prever ainda eventos extremos com boa confiabilidade, como chuvas intensas, secas, geadas, ondas de calor, entre outros. As previsões ambientais e de qualidade do ar também serão beneficiadas, gerando prognósticos de maior resolução, de 15 quilômetros, com até seis dias de antecedência.
O novo supercomputador também será fundamental para o desenvolvimento e implementação do Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global, que incorporará todos os elementos do Sistema Terrestre (atmosfera, oceanos, criosfera, vegetação, ciclos biogeoquímicos, etc), suas interações e como este sistema está sendo perturbado por ações antropogênicas (por exemplo, emissões de gases de efeito estufa, mudanças na vegetação, urbanização, etc.). Este esforço envolve um grande número de pesquisadores do Brasil e do exterior, provenientes de diversas instituições, o que se constitui num projeto interdisciplinar de desenvolvimento de modelagem climática sem precedentes entre países em desenvolvimento.
Com este novo recurso computacional, que amplia em 50 vezes a capacidade de processamento no Inpe, será possível implementar uma série de inovações já em curso. A atual infraestrutura computacional está operando no limite de sua capacidade, o que tem impedido a incorporação de avanços já desenvolvidos nas áreas de modelagem numérica, modelagem de mudanças climáticas, assimilação de dados, química e aerossóis, atmosfera, oceanos e vegetação, que deverão trazer melhorias às previsões de tempo e clima e às simulações de mudanças climáticas.
A velocidade de processamento de pico deste novo supercomputador, de 244 Teraflops por segundo, é superior àquela da maioria das máquinas em operação nos principais centros meteorológicos e de modelagem climática do mundo, de acordo com a última lista do Top500 da Supercomputação, divulgada em novembro do ano passado. Quando instalado, estará entre os cinco supercomputadores mais poderosos do mundo em uso para aplicações meteorológicas, climáticas e ambientais, em termos de velocidade efetiva de processamento.
Fonte: Portal MundoGEO

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Incra abre concurso para 550 vagas em cargos de nível médio e superior

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) abriu concurso para 550 vagas em cargos de nível médio técnico e superior.
São 250 vagas de analista em reforma e desenvolvimento agrário, 150 vagas de analista administrativo, 80 vagas de engenheiro agrônomo, todos de nível superior, e 70 vagas de técnico em reforma e desenvolvimento agrário, de nível médio técnico.
Para o cargo de analista administrativo há exigência de nível superior em qualquer área de formação e nas habilitações de análise de sistemas e contabilidade.
Para o cargo de analista em reforma e desenvolvimento agrário as habilitações são de antropologia, engenharia civil, engenharia de agrimensura ou cartográfica e engenharia florestal.
Para técnico em reforma e desenvolvimento agrário, é exigido ensino médio concluído com formação técnica em construção civil, edificações, estradas, estradas e pontes, meio ambiente, agrimensura, geodésia e cartografia, topografia, geomensura, agrícola, agroindústria, agricultura, agropecuária, cooperativismo, florestal ou rural e registro no Conselho Regional da categoria.
Para o cargo de engenheiro agrônomo, é exigido curso de graduação de nível superior em engenharia agronômica.
As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Cetro no período das 9h de 16 de abril até as 23h59 de 6 de maio. As taxas vão de 30 a 60 reais.
As provas serão realizadas na data provável de 13 de junho nas cidades de Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Marabá (PA), Natal (RN), Palmas (TO), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santarém (PA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Fonte: Portal MundoGEO

Os impasses sobre o Código Florestal

O debate sobre as alterações do Código Florestal Brasileiro vem sendo foco de polêmicas há muitos anos. Desde que foi aprovado, em 1965, já foram sugeridas diversas alterações e boa parte foi aprovada por meio de leis ou medidas provisórias. Há um número muito grande de divergências, as principais são sobre a diminuição do percentual de terras que devem ficar intactas e de uma eventual isenção de multas ambientais aos proprietários de áreas desmatadas ilegalmente. A região amazônica é a principal fonte de conflitos.

As discussões mais intensas sobre as modificações da legislação ambiental começaram em junho de 1996. Naquela época foi editada a primeira Medida Provisória que alterava o Código Florestal, a MP 1511, estabelecendo novos limites para desmatamento, por propriedade, na Amazônia Legal, e a proibição de avanço do desmatamento em propriedades que já apresentem áreas degradadas.

Mas uma das propostas que alavancaram o debate foi o Projeto de Lei 6424/05 que cria o novo Código Florestal Brasileiro, elaborado pelo senador Flexa Ribeiro em 2005. Entre outros tópicos, o projeto visa a redução de 80% para 50% a área de Reserva Legal na Amazônia e a criação do direito de exploração em terras já devastadas.

O texto, que não precisa passar pelo Plenário, já foi aprovado no Senado e está sendo discutido na Comissão Especial criada no Congresso Nacional em outubro de 2009 para debater as principais tentativas de alteração do código. Segundo a assessoria do deputado e presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, Sarney Filho, só na Câmara tramitam 35 projetos nesse sentido. No Senado, são 5 propostas.

De acordo com representantes da sociedade civil, o insucesso nas negociações até agora se justifica em parte pela falta de esforços na busca pela identificação de consensos. A solução para a reforma do Código Florestal deve promover a produção rural e garantir, ao mesmo tempo, a preservação das florestas. A preocupação das organizações e especialistas, agora, é garantir um debate e uma votação transparente das alterações. Algo que será muito difícil de ser feito em ano eleitoral.

terça-feira, 13 de abril de 2010

AMS Kepler contrata profissionais para suas sedes no Rio de Janeiro e São José dos Campos

A AMS Kepler Engenharia de Sistemas, visando fortalecer sua equipe de negócios e seu corpo técnico, contrata para suas sedes no Rio de Janeiro (RJ) e São José dos Campos, profissionais para os setores de desenvolvimento de negócios, processamento digital de imagens, produção de dados geográficos, análise de imagens de satélites e gerência de projetos.

Profissional júnior para desenvolvimento de negócios

Necessário curso superior completo; bom relacionamento interpessoal; boa comunicação (escrita e falada) e fluência em inglês (escrito e falado). Desejável conhecimento do segmento de geotecnologias. Local: Rio de Janeiro (RJ). Interessados devem enviar currículo em inglês para oportunidades@amskepler.com, assunto: Desenvolvimento de Negócios Jr.

Profissional sênior para desenvolvimento de negócios

Necessário curso superior completo; experiência anterior correlata; bom relacionamento interpessoal; boa comunicação (escrita e falada); habilidade em gestão de equipe; experiência com software de CRM e fluência em inglês (escrito e falado). Desejável experiência anterior no mercado de geotecnologias e conhecimento de Cartografia, Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Geoprocessamento e Desenvolvimento de Software. Local: Rio de Janeiro (RJ). Interessados devem enviar currículo em inglês para oportunidades@amskepler.com, assunto: Desenvolvimento de Negócios Sr.

Técnicos em Processamento Digital de Imagens

Necessário experiência anterior correlata; bom relacionamento interpessoal e experiência em ERDAS ou ENVI. Desejável noções de inglês e conhecimento de automação em ERDAS ou ENVI. Local: Rio de Janeiro (RJ) e São José dos Campos (SP). Interessados devem enviar currículo para oportunidades@amskepler.com, assunto: Técnico em PDI.

Profissionais com experiência em produção de dados geográficos

Necessário curso superior completo; experiência anterior correlata; conhecimento de Cartografia, Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens e Geoprocessamento; experiência em uso e automação de ERDAS ou ENVI; habilidade em gestão de equipe; bom relacionamento interpessoal; boa comunicação (escrita e falada) e fluência em inglês (escrito e falado). Desejável conhecimentos de Gerência de Projeto. Local: Rio de Janeiro (RJ) e São José dos Campos (SP). Interessados devem enviar currículo em inglês para oportunidades@amskepler.com, assunto: Produção de Dados Geográficos.

Profissionais com experiência em análise de imagens de satélites de sensoriamento remoto

Necessário curso superior completo; conhecimento de Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens e Mecânica Orbital; experiência em uso e automação de ERDAS ou ENVI; experiência em MatLab; bom relacionamento interpessoal; boa comunicação (escrita e falada) e fluência em inglês (escrito e falado). Desejável experiência anterior correlata e conhecimento em programação básica. Local: Rio de Janeiro (RJ) e São José dos Campos (SP). Interessados devem enviar currículo em inglês para oportunidades@amskepler.com, assunto: Análise de Imagem.

Profissional com experiência em gerência de projetos

Necessário curso superior completo; experiência anterior correlata; bom relacionamento interpessoal; boa comunicação (escrita e falada); habilidade em gestão de equipe; experiência em negociação; experiência com MS Project e fluência em inglês (escrito e falado). Desejável experiência anterior no mercado de geotecnologias; certificação PMP e conhecimento de Cartografia, Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Geoprocessamento e Desenvolvimento de Software. Local: Rio de Janeiro (RJ). Interessados devem enviar currículo em inglês para oportunidades@amskepler.com, assunto: Gerência de Projeto.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

IV COLÓQUIO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO SUL - IV CPEASUL

IV COLÓQUIO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO SUL - IV CPEASUL
ENCONTRO DA REDE SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - REASUL

O IV CPEASul é um evento regional, mas de abrangência nacional, organizado como parte das comemorações dos 10 anos do Programa de Mestrado Acadêmico em Educação ? PPGE, da Univali, e terá como temática os ?Diálogos sobre sustentabilidade: desafios aos educadores frente às mudanças climáticas?.

As mesas dos Grupos de trabalho estão sendo organizadas em co-participação com os seguintes Programas de Pós-Graduação de Instituições de Ensino Superior dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que atuam no campo educacional e ambiental:

- Fundação Universidade Federal de Rio Grande ? FURG;
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
- Pontífícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
- Universidade do Oeste Catarinense (UNOESC - Joaçaba)
- Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)- Universidade Federal da Fronteira Sul (UFS)
- Universidade Estadual de Ponta Grossa
- Universidade Estadual de Maringá (UEM)
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul ? UNIJUI- dentre outras dos três Estados do Sul.

O evento conta com o apoio da Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação ? CGEA ? MEC, GT de Educação Ambiental da ANPED, WWF Brasil, Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental ? REASul, Projeto Sala Verde: Observatório de Educação, Saúde, Cidadania e Justiça Sócio-Ambiental do Vale do Itajaí (SC), Projeto Piava

O IV CPEASul tem como objetivos:

Geral
·- Socializar o conhecimento e tecnologias educacionais inovadoras fortalecendo os vínculos cooperativos entre os pesquisadores em EA da região Sul e do país com professores da Educação Básica e Superior, gestores públicos da área de educação, meio ambiente, saúde e tecnologias, ambientalistas, educadores de redes, movimentos sociais, de economia solidária, e profissionais que atuam em empresas públicas e privadas ligadas ao campo socioambiental e educacional.

Específicos

- Discutir fundamentos teóricos, metodologias, tecnologias educacionais e inovações investigadas nos Grupos de Pesquisa das áreas de Educação, Ciências Sociais, Tecnologias e Meio Ambiente que atuam com a Educação Ambiental (EA) na região Sul socializando conhecimentos produzidos e abordagens inovadoras;

- Identificar as tendências e perspectivas da produção científica e das ações e projetos em Educação Ambiental das instituições de ensino, comunidades, empresas e terceiro setor na região Sul do país;

- Socializar a produção científica entre os pesquisadores em Educação Ambiental da região Sul e do país;

- Integrar os programas de Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior que atuam no campo socioambiental da região Sul e do país;

- Divulgar metodologias e inovações de programas de Educação Ambiental, responsabilidade socioambiental, de economia solidária, práticas promotoras de saúde nas comunidades e dos sistemas de educação e gestão ambiental de instituições públicas, privadas e empresas.

Metodologia

Os trabalhos no IV CPEASul estão organizados da seguinte forma:
1- Colóquio de Pesquisadores: apresentação de trabalhos de pesquisadores previamente convidados para os eixos temáticos do Colóquio;

Grupos de Trabalho
1- Fundamentos Epistemológicos e Filosóficos em Educação Ambiental ?-
2- Formação em Educação Ambiental
3- Educação Ambiental, sustentabilidade e mudanças climáticas
4- EA e gestão integrada e sustentável em bacias hidrográficas

2- Relatos de experiência: inscrição de resumos e exposição de pôsteres de projetos, programas e ações em Educação Ambiental selecionados pela Comissão Científica do IV CPEASul.

3- Reunião da Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental ? REASul: Comissão de Gestão Participativa e instituições-elos.

4- Seminário de Avaliação do Projeto Piava: apresentação de trabalhos da equipe do Projeto Piava, que desenvolveu, de 2005 a 2010 intensas ações de fortalecimento da educação ambiental, de estímulo à gestão ambiental municipal e à recuperação das matas ciliares no âmbito da bacia hidrográfica do Itajaí. O seminário terá a duração de um dia, com uma sessão matutina e outra vespertina.

5- Programação cultural: Circuito Sala Verde - apresentação e discussão de vídeos socioambientais ? exposição, roda de conversas, mostra de economia solidária.
DATA LIMITE PARA SUBMISSÃO DE RESUMOS DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA - até 30/06/10
NORMAS PARA SUBMISSÃO DOS RESUMOS
Todos os autores(as) e co-autores(as) do resumo e da exposição do pôster deverão, obrigatoriamente, estar inscritos no evento através do site www.univali.br/eventos
Cada pessoa inscrita poderá submeter a avaliação até dois trabalhos, um(a) como autor(a) e outro como co-autor(a.)
Os relatos encaminhados pelo Sistema de Submissão de Trabalhos serão avaliados pela COMISSÃO CIENTÍFICA quanto ao conteúdo, normalização e formatação.
Os resumos selecionados pela Comissão Científica serão incluídos nos Anais Eletrônicos do IV CPEASul.
Pelo menos um dos autores(as) ou co-autores(as) do projeto/programa/ação deverá estar presente para expor o poster (1m x 0.90m), ou exposição quando for o caso, no local, dia e horário informado pela Coordenação do evento.
Os pesquisadores dos GTs do Colóquio e demais membros da Comissão Científica participarão da avaliação dos trabalhos em exposição.
A relação dos resumos aprovados para apresentação de pôsteres será comunicada ao autor(a) principal pelo e-mail cadastrado no ato da inscrição e divulgada no site do evento.

Observação: As despesas com o poster/material, locomoção e hospedagem ficam por conta dos participantes inscritos no evento.

Instruções para formatação dos resumos dos relatos
O resumo deverá ter no máximo TRÊS páginas, formatadas como segue:
a) O arquivo deve ser salvo em Word 2003 ou OpenOficce, com a extensão .doc ou .rtf;
b) papel tamanho A4;
c) margem superior e inferior com 3 cm;
d) margem esquerda e direita com 2,5 cm;
e) páginas numeradas a partir da segunda (no alto, à direita);
f) fonte: Arial

OBSERVAÇÕES: O CORPO DO TEXTO DO RESUMO NÃO DEVERÁ CONTER FIGURAS, APÊNDICES OU ANEXOS. As figuras podem ser incluídas no pôster.

MODELO DE RESUMO

O TÍTULO DO ARTIGO DEVE SER CLARO E CONCISO (EM MAIÚSCULA - NÃO ULTRAPASSE TRÊS LINHAS. (Arial 14, Negrito e centralizado)
espaçamento simples
Nomes dos autores (Arial 10, em negrito e centralizado, com respectivos algarismos arábicos sobrescritos para remissões. Separar os autores por ponto e vírgula (Ex: STERZA, J. M.[1]; PEREIRA, J. B.2)
espaçamento simples
Órgão financiador: (se houver. Arial 10)
espaçamento simples
Linha Temática: (Informar a Linha temática na qual o trabalho está inscrito. Arial 10, alinhado à esquerda).
1. Fundamentos em Educação Ambiental
2. Formação em Educação Ambiental formal e não formal
3. EA em comunidades e movimentos sociais
4. EA e políticas públicas
OBSERVAÇÃO: OS DADOS ACIMA DEVEM SER OS MESMOS UTILIZADOS PARA A EDIÇÃO DO POSTER, NÃO SENDO PERMITIDA A ALTERAÇÃO DE AUTORES(AS).
espaçamento simples
Palavras chave: Inserir as palavras chave (Arial 10, alinhado à esquerda) separadas por vírgula (máximo de 3 palavras que não constem do título).
espaçamento simples
RESUMO (Arial 11, alinhado à esquerda e Maiúsculo).
(Redigido em no máximo três páginas em parágrafo único, letra Arial 10, justificado, com espaçamento simples entre linhas, máximo de 2 páginas, português, ou espanhol).
INTRODUÇÃO (Arial 11, alinhado à esquerda e Maiúsculo). (Texto em Arial 10, justificado, com espaçamento simples entre linhas). Breve introdução com a indicação de forma clara do tema, problema, objetivos do trabalho e relevância científica e/ou socioambiental, utilizando-se revisão de literatura se possível. MATERIAIS E MÉTODOS (Arial 11, alinhado à esquerda e Maiúsculo) - texto em Arial 10, justificado, com espaçamento simples entre linhas). Apresentar a Metodologia, de forma objetiva, de modo que o leitor entenda e possa reproduzir os procedimentos utilizados. Incluir a metodologia de estudo e/ou procedimentos de análise dos dados, destacando: Ação empreendida: o que, quando e onde se desenvolveram as ações; Equipe envolvida: quem; Público alvo (direto e indireto): com quem. RESULTADOS E DISCUSSÕES (Arial 11, alinhado à esquerda e Maiúsculo)- texto em Arial 10, justificado. Apresentar os resultados alcançados (finais ou parciais, dependendo do momento em que se encontra a experiência); Perspectivas (continuidade, outros projetos, novas ações, fim de um ciclo de projeto.); Saberes apreendidos: relevância do processo, principais limitações, possibilidades verificadas e recomendações.

REFERÊNCIAS (Arial 11, alinhado à esquerda e Maiúsculo) ? texto em Arial 10. Incluir apenas as referências citadas no corpo do resumo. A ordem dos itens em cada referência deve obedecer às normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas ? ABNT. Ver Caderno de Elaboração de Trabalhos Acadêmico-Científicos na página da Biblioteca Central da UNIVALI ? www.univali.br/biblioteca

Inscrições: www.univali.br/eventos
Prazo para submissão de resumos de relatos de experiência: 30/06/2010
Endereço para contato com a Comissão Organizadora
Universidade do Vale do Itajaí
Programa de Pós-Graduação Scricto Sensu em Educação - Mestrado Acadêmico
Rua: Uruguai, 458 Bloco 29 - 4º piso Cep: 88302-202 - Itajaí - SC
Fone: (47) 3341-7576 ramal 8005 / fax (47) 3341-7822
www.univali.br/ppge ppge@univali.br ?
secretaria IV CPEASul - 4cpeasul@listas.univali.br
4cpeasul@listas.univali.br

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Construções verdes conquistam cada vez mais espaço

Programa federal nos Estados Unidos ajudou o setor a crescer 40% em 2009, já o Brasil pode ter seu boom de Green Buildings nos próximos anos devido aos investimentos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas do Rio de Janeiro
Desde 1992, os Estados Unidos promovem o programa Energy Star, que envolve estratégias de gerenciamento energético que incentivam a economia ao recompensar melhorias nas construções. Porém foi em 2009 que o programa deslanchou, com cerca de nove mil edifícios conquistando o direito de utilizar a etiqueta Energy Star ao redor do país em comparação ao pouco mais de seis mil em 2008, um aumento de 40%.
Nesta semana, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, em inglês) dos Estados Unidos publicou um ranking classificando 25 cidades de acordo a implantação do Programa Energy Star para edifícios comerciais. Entre eles estão hospitais, escolas, escritórios, lojas e até mesmo supermercados.
Los Angeles foi apontada pela EPA como a líder norte-americana em Green Buildings apresentando 293 novos edifícios Energy Star em 2009, bem a frente da segunda colocada Washington com 203 e da terceira San Francisco com 173. A cidade de Nova Iorque ficou em décimo lugar com 90 edifícios.
A EPA diz que o programa Energy Star contribui anualmente para a economia de US$ 1,6 bilhões em contas de energia e evita emissões de gases do efeito estufa equivalentes a mais de 1 milhão de residências.
O Energy Star engloba apenas um dos diversos atributos que podem ser explorados dentro do conceito de Green Building, a eficiência energética. A qualidade do ar interno e o gerenciamento dos recursos também são componentes essenciais do conceito, assim como a redução da necessidade de aquecimento e resfriamento de ambientes, maior conforto e durabilidade e menor custo de manutenção.
A ONG Green Building Council no Brasil optou por disseminar no mercado o sistema norte-americano de certificação LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) que está sendo adaptado a realidade brasileira e teve a sua primeira versão lançada este mês.

Copa Verde

O Brasil tem tudo para se destacar no setor das construções verdes. Uma grande iniciativa está em andamento e poderá resultar na maior ação coordenada de Green Building já feita globalmente (veja vídeo).
Os recursos para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016 se bem administrados transformarão o Brasil no maior desenvolvedor de construções sustentáveis do planeta.
Três estádios já foram registrados para obterem a certificação LEED. Eles já estão recebendo o apelido de EcoArenas. Existe a possibilidade de que venham ainda a receber grandes painéis solares incorporados à sua arquitetura, o que geraria energia suficiente para seu funcionamento.
Outras medidas deverão ser adotadas nacionalmente, visando a contenção e reversão do desmatamento, investimentos em energias renováveis e redução das emissões relacionadas ao transporte.
Os grandes eventos esportivos com certeza transformarão o Brasil em um gigantesco canteiro de obras. Agora fica a dúvida se todos os recursos destinados pelo governo ou captados com a iniciativa privada irão mesmo se concretizar em um país repleto de “Green Buildings” ou apenas se perderão pelos ralos da corrupção.
*Imagem: Estádio construído em 2009 em Taiwan com placas solares capazes de sustentar 3.300 lâmpadas e dois telões / Crédito: Ecobriefing
Autor: Fernanda B. Muller - Fonte: CarbonoBrasil