-Cortina em tecido

Tecido para cortina. Cortinas pesadas e cheias de sobreposições fazem parte do passado. Hoje a tendência é valorizar modelos leves e bem mais simples. Ainda assim, é necessário prestar atenção a detalhes e critérios que orientam escolhas certeiras para cada ambiente. Dessa maneira, a chance de arcar com o prejuízo de uma cortina inadequada fica do lado de fora da janela.

Comece pelas medidas

- Elas são imprescindíveis para evitar perda ou sobra de material.
- Depois de tirar as medidas, multiplique o número total por dois - no caso de tecidos encorpados, como o linho. Para os tecidos finos, como voal, multiplique por três - assim a peça ganha mais volume. O resultado é o número de panos (ou alturas, no jargão dos cortineiros) que serão emendados. Importante: a quantidade de alturas define o preço da cortina.
- É indicado acrescentar, no mínimo, de 10 cm a 20 cm nas laterais da janela por questões estéticas e para garantir proteção contra luminosidade indesejada e vento.
- Isso vale também na hora de calcular o comprimento. Porém, verifique as medidas entre a esquadria, o teto e o piso. Se a distância entre a janela e o teto for menor que 30 cm, faça a cortina até lá. Caso a medida até as paredes laterais seja menor que 50 cm, é melhor cobrir toda a área. E, se sobrar menos que 30 cm entre a cortina e o piso, opte pelo modelo longo.

Acerte no modelo e no tecido

- Se a intenção é economizar, nós indicamos o modelo preso por alças feitas com o próprio tecido. Outra opção é a alça com o cabeçote liso - como uma cintura de calça comprida - colocado em um varão.
- As cortinas que mais gastam tecidos são as franzidas, especialmente o modelo com pregas americanas. E também as peças produzidas com tecidos finos, já que precisam de mais tecido para dar volume.
- É importante definir a função da cortina no ambiente para então escolher o tecido. Se o objetivo é ter luminosidade, opte por tecidos claros ou transparentes, como gaze de linho, organdi, voal e chiffon. Ao contrário, quando é necessário proteger o ambiente da luz excessiva, os cortineiros recomendam tecidos encorpados - linho puro, seda rústica, brim e lona.
- Também é possível compor um tecido mais leve com um forro (blackout, tergal, náilon, gabardine e microfibra) para controlar a intensidade da luz no ambiente. O recurso também é usado para dar volume e bom caimento a um tecido nobre, como a seda.