Archive for junho, 2011

testes para lesão de menisco

 

TESTES PARA VERIFICAR LESÕES NO MENISCO

A lesão do menisco geralmente ocorre por trauma rotacional. Com o pé apoiado no solo, a rotação se faz no fêmur – para dentro, nas lesões internas. E para fora, nas externas. O paciente refere dor e derrame articular, na maioria das vezes tardio. Não há estalo, o qual, quando presente.é característico de lesão do ligamento cruzado anterior. Pelo próprio mecanismo de lesão depreende-se que a lesão de menisco é sempre unilateral, sendo praticamente impossível ocorrer nos dois joelhos ao mesmo tempo.

Os testes para frouxidão ligamentar são obrigatórios, lembrando que o índice de lesão meniscal associada a lesão ligamentar é muito comum, variando de 34% a 98% dos casos.

Outro mecanismo de lesão meniscal traumática é o da rotação do corpo sobre o pé, com o joelho hiperfletido, como ocorre por exemplo na troca do pneu furado ou na jardinagem.

As manobras de Apley, McMurray  costumam ser suficientes para, com a história clínica, firmar o diagnóstico das lesões meniscais.

Exames Complementares

A Ressonância Magnética é considerada na literatura internacional como o “padrão-ouro” do diagnóstico por imagem nas lesões meniscais.

 

 

27 de junho de 2011 at 21:28 Deixe um comentário

incentivadores respiratórios

Incentivadores respiratórios

 

Sempre é bom ler a respeito,afinal são tantos os detalhes.

Muitos são os incentivadores respiratórios sobretudo os inspiratórios.Esses incentivadores são exercitadores respiratórios que tem como objetivo:

  • reexpansão pulmonar,
  • aumento da permeabilidade das vias aéreas
  • fortalecimento dos músculos respiratórios.

 Esses exercitadores ou incentivadores respiratórios são recursos mecânicos da fisioterapia respiratória, normalmente destinados a auxiliar o desempenho muscular respiratório e a eficiência do trabalho mecânico da ventilação pulmonar, proporcionando aumento da oxigenação arterial. Normalmente, esses incentivadores respiratórios caracterizam-se por serem equipamentos portáteis, em geral de plástico ou material semelhante, e de baixo custo. São de fácil manuseio, descartáveis, e podem ser utilizados tanto em adultos como em crianças. Todos os incentivadores respiratórios fundamentam-se no oferecimento de uma resistência (carga) à respiração espontânea do paciente. Essa resistência pode ser exercida por carga pressórica alinear ou por carga pressórica linear

Incentivadores Respiratórios de Carga Pressórica Alinear
Apresentam uma resistência desconhecida, durante o ciclo respiratório, pois não há conhecimento prévio da força a ser exercida pela musculatura do paciente, porém alguns aparelhos fornecem escalas de fluxo ou volume.

Incentivadores Respiratórios de Carga Pressórica Linear
São considerados fluxo-dependentes, pois o fluxo de ar só é gerado quando uma pressão inspiratória é realizada pelo paciente. Possuem uma mola (spring loaded) ou por sistema de peso.

Incentivadores Inspiratórios
Lançado em 1976 é uma modalidade de terapia respiratória profilática, segura e eficiente, porém não deve substituir qualquer técnica.

Tipos:
Fluxo: São mais baratos, porém durante a sua utilização a tendência é que ocorra um fluxo turbilhonar, o que pode gerar mais trabalho ventilatório para o paciente. Fluxo turbulento inicial, alteração no trabalho ventilatório, alterando o padrão de ventilação.
Volume: São mais caros, durante a sua utilização, o fluxo é menos turbilhonar, se comparado aos incentivadores a fluxo, o que gera menos trabalho ventilatório e altera menos a biomecânica ventilatória do paciente. Volume de treinamento constante até atingir a capacidade inspiratória máxima ou nível pré fixado pelo terapeuta.
Calculando o progresso:
Diretamente proporcional ao tempo que a esfera é mantida no topo da câmara. Cada bolinha representa uma lobo do pulmão.A partir daí tem-se  a noção da capacidade inspiratória pulmonar,ou seja se o paciente está ventilando com base ,meio ou ápice pulmonar
É necessário  que:
paciente esteja lúcido, orientado, cooperativo e motivado
Sentado em posição confortável
Prescrição da carga pelo fisioterapeuta
Trabalho monitorizado
Vantagens:
Diminui o aparecimento de atelectasias;
Diminui o shunt, hipóxia e hipercapnia;
Melhora a insuflação pulmonar;
Otimiza a mecânica da tosse.
Contra-Indicação:
PO imediato (dor, WR)
Sem hiperinsuflação ou quadros infecciosos
Tipos de incentivadores Respiratórios
Voldyne: (à volume)
5000– modelo adulto – coluna graduada, indicador de limitação do incentivo, traquéia e bucal.
2500 – modelo pediátrico – coluna graduada, indicador de limitação do incentivo, traquéia e bucal.
O paciente deve realizar uma série de 5-10 incursões ventilatórias .
Triflo II: (à fluxo) Composto de 3 esferas coloridas, e não obstruem as válvulas de entrada de ar, possui filtro, traquéia e bucal.
Respiron: (à fluxo)
O fluxo é variável em função do tempo de incentivo. Serve para trabalhar uma respiração sustentada máxima. O paciente deve inspirar de forma que as três bolinhas do aparelho subam aproximadamente 5-10 segundos.
Pode ser utilizado tanto no pré como no pós operatório
Treshould: (treino de força muscular) incentivador de carga pressórica linear
A duração da inspiração deve ser de 40 a 50% do tempo respiratório total.
Indicação:
Diminuição da força e endurance dos músculos respiratórios.
Características: Tubo com orifício na extremidade, o qual é obstruído por um diafragma e uma válvula com mola regulável. Esta válvula permite a passagem do ar inspirado através do orifício, durante o treinamento da musculatura respiratória, somente após ter sido alcançada a pressão inpiratória pré determinada.
Inspirix: (à fluxo)
O fluxo é variável, em função do tempo de incentivo. Auxilia no PO.
Flutter:
Sua função é promover a desobstrução brônquica, auxiliando pacientes hipersecretivos e com fibrose pulmonar, auxilia nas trocas gasosas e na reexpansão pulmonar.
O aparelho é semelhante a um cachimbo que no seu interior possui uma bilha de metal acima de um cone. Durante o ato expiratório, a combinação da bilha com o ângulo do cone oferece uma resistência oscilatória ao fluxo. A resistência varia em função da bilha estar impedindo mais ou menos o fluxo expiratório, podendo criar uma pressão positiva expiratória de 10-25 cm H2O, enquanto o ângulo do cachimbo faz com que a válvula vibre para frente e para trás a, aproximadamente, 15 HZ. Esta variação no fluxo expiratório favorece o deslocamento de secreções brônquicas e estimula o reflexo da tosse.
Durante a realização da técnica, o paciente deve estar, de preferência, sentado numa posição mais confortável possível, com seu tórax ereto. Deve-se pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda e, em seqüência, acoplar o Flutter à boca e expirar de forma mais forte e rápida que puder, mantendo esta expiração ao final por, aproximadamente, 3 a 5 segundos. A técnica deve ser repetida em seqüências de 4 a 8 repetições, sem se esquecer de deixar o paciente descansar após ter tossido.
Indicações:
Tosse produtiva, Bronquite Crônica, bronquiectasia, instabilidade traqueobrônquica, mucoviscosidade,
fisioterapia pré e pós-operatória
Peak Flow
Mensuração do fluxo expiratório máximo instantâneo, surgiu em 1959 com a finalidade de avaliar o grau de obstrução brônquica em várias patologias pulmonares (DPOC). Avalia também o grau de reversibilidade ou não do BE após uso de broncodilatadores por via sistêmicas e por via inalatória.
Vantagens:
Permite ao fisioterapeuta avaliar com segurança a gravidade da obstrução brônquica;
Avaliação rápida e segura em casos específicos de reversibilidade da obstrução brônquica, frente ao procedimento terapêutico realizado.
Aireze:
Inspirômetro de incentivo à fluxo de baixa resistência, com facilidade de uso, tanto para crianças como para adultos. Trabalha a inspiração profunda (reexpansão).
PO – dor – a tendência da respiração é ser superficial.
Este aparelho serve para prevenir complicações respiratórias no pré e pós-operatório.
Como usar:
Colocar o aparelho na posição certa e expirar normalmente, com os lábios comprimidos ao redor do bucal;
Inspire profundamente fazendo subir a bolinha, até o valor desejado;
Sustente a inspiração e continue a inspirar e detenha o valor indicado;
Deixe a bolinha cair na base;
Expire e relaxe, retire o bucal e respire normalmente. Repita o exercício como descrito pelo fisioterapeuta.

 

27 de junho de 2011 at 21:15 Deixe um comentário

metafisica das doenças vol I

luiz-a1-gasparetto-metafisica-da-saude-vol-i

24 de junho de 2011 at 21:54 Deixe um comentário

ultra som terapeutico

Ultra som

o ultra-som terapêutico é um dos recursos físicos mais utilizados por fisioterapêutas como ferramenta de tratamento para o manejamento de disfunções musculares e tendíneas. Como efeito do uso do ultra-som pode-se mencionar o relaxamento muscular, redução de edema e alívio da dor. Os estudos que investigaram os efeitos do ultra-som terapêutico em tecidos biológicos baseiam-se em modelos experimentais utilizando-se animais bem como condições in vitro .

Ele possui um efeito de cavitação, ou seja, formação de bolhas e ainda a agitação destas bolhas no interior dos tecidos em decorrência do campo acústico formado pela aplicação do recurso.A energia cinética formada no interior do organismo forma bolhas que vão estourando e produzindo calor e também uma massagem celular.

 Os efeitos térmicos e atérmicos ocorrem de maneira simultânea resultando em estimulação da atividade fibroblástica, aumento da síntese de proteínas, aumento do fluxo sanguíneo e regeneração tecidual. O ultra-som terapêutico pode ser oferecido em dois regimes diferentes sendo eles o contínuo ou pulsado. As frequências dos transdutores também exercem papel importante nos regimes de tratamentos.
Modosde aplicação
 Ultra-som Pulsado-promove principalmente efeito mecânico ou atérmico porque a onda é pulsátil,ou seja não é contínua.
 Ultra-som Contínuo-promove principalmente efeito térmico porque a onda é contínua,sem interrupção.

Efeitos do US

1-Aumento do fluxo sanguíneo local,devido a vibração das células

Importante saber que a utilização de US com outros meios de tratamento podem afetar a sua efetividade:

O calor úmido-interfere na neurocondução

Crioterapia –afeta a efetividade porque o frio mantém as células mais compactadas,não deixando-as vibrar

2-Processo de cicatrização

Acelera o processo pela liberação de histaminas,atrai macrófagos para o local,aumenta a adesão de leucócitos e estimula a mitose.

3-Estiramento dos tecidos

O efeito térmico aumenta a extensibilidade tecidual,hidratando e massageando as células estagnadas facilitando a movimentação articular.

4-Controle da dor

Diminui o impulso nervoso e a neurocondução

5-Dissolução dos depósitos de cálcio

6-Facilita a deposição de fibroblatos

 

Transmissão de ondas

Devido a sua elevada freqüência,o US precisa de um meio menos denso para se propagar,no caso é o gel,pois contém água.

Tempo de aplicação

Vai depender do tamanho do local,do membro.Quando muito extenso deve ser feitos por áreas.

A duração pode ser de 3min a 5min

A freqüência do  U.S. de 1.0 MHz e é usado em estruturas mais profundas (músculos, tendões, bursas), com uma profundidades entre 3 e 5 cm. É pouco absorvido em estruturas superficiais e em tecido adiposo .O mais usual é são as freqüência de 0,5W/cm2  e 0,8W/cm2
O US de 3.0 MHz deve ser usado em estruturas superficiais pois a energia é absorvida nos tecidos que estiverem entre 1 e2 cm abaixo da superfície da pele evitando o rebote do periósteo.É mais utilizado em estética.

Contra indicação

  Baço;
* Cérebro;
* Dermatomiosite;
* Diabete;
* Endoprótese;
* Epifíse óssea em cresicmento;
* Fígado;
* Flebite;
* Gânglio cervical superior;
* Infecção renal/urinária;
* Lupus eritematoso sistêmico;
* Miosite ossificante;
* Órgãos reprodutores;
* Processo inflamatório agudo(contínuo)
* Região pré-cordial;
* Sobre a coluna;
* Tuberculose;
* Tumores;
* Varizes.

 Os movimentos do U.S. devem ser lentos e contínuos devido a não uniformidade do feixe de Ultra-som, o cabeçote não deve ficar parado sobre um mesmo local. Também não deve ser movimentado muito rápido, pois não haveria tempo do tecido entrar em ressonância. O melhor procedimento é o movimento circular-deslocado, numa velocidade de1 a2cm/segundo.
até a próxima LÍLIAN

22 de junho de 2011 at 21:51 Deixe um comentário

termoterapia

Termoterapia

É uma modalidade terapêutica onde são utilizados agentes térmicos como princípio de tratamento.É dividida em hipertemoterapia e hipotermoterapia.

Hoje vou escrever como a hipertermoterapia.

 

Hipertermoterapia

É o aumento da temperatura através de uma energia em trânsito que  se transfere de um corpo para outro,ou seja o calor.

O centro termorregulador do organismo é o hipotálamo,ele regula a produção e perda de calor.

Quando ocorre um aumento da temperatura,há uma vasodilatação com a intenção de diminuir a temperatura local,sendo essa a reação do hipotálamo.Com esse efeito de vasodilatação ocorre um  aumentando do aporte sanguíneo local.

Efeitos fisiológicos do calor

O calor produz efeitos fisiológicos no organismo,então  os aparelhos que produzem calor promovem tais efeitos fisiológicos:

      Vasodilatação

      Aumento do metabolismo

      Aumento do consumo de oxigênio

      Aumento das atividades enzimáticas

      Aceleração da cicatrização

O calor causa vasodilatação aumento o aporte sanguíneo local,trazendo mais nutrientes,água e células de defesa  ,com isso ocorre o aumento do metabolismo celular e o consumo de oxigênio,assim como de reações enzimáticas promovendo a aceleração da cicatrização

      Aumento da permeabilidade capilar

As células aumentando de volume tornam suas membranas mais finas e seus orifícios maiores permitindo a troca celular mais efetiva,ajudando na reabsorção de edemas e dissolução de hematomas.O calor tanto reabsorve como aumenta o edema. (então ao usar o calor em casos de edema deve-se associar outra técnica para ocorrer a drenagem,para que as escórias metabólicas não fiquem estagnadas)

      Aumento da extensibilidade tecidual

      Hidratação e maleabilidade do tecido fibroso

      Diminuição da viscosidade tecidual

O calor nos tecidos aumenta o espaço entre as células permitindo maior maleabilidade e entrada de água,hidratando-as.Ocorre o mesmo no tecido fibroso que não tem água e é enrijecido,tornando-o mais maleável facilitando o trabalho.O mesmo vale para os tecido viscosos.

      Hidratação e maleabilidade da pele

O aumento das células da pele permitem a entrada de água hidratando-a e tornando mais maleável.

      Diminui o espasmo muscular

O calor age através da teoria da comportas pela ativação do hipotálamo ou pela diminuição da neurocondução.

      Inflamação fase aguda e traumatismo agudo

Em áreas isquêmicas os vasos sanguíneos estão totalmente ou parcialmente ocluídos,não chegando ou chegando pouco sangue ao local.

Ao se empregar o calor em caso de traumatismo agudo tem que ter em mente que o mesmo causa uma vasodilatação,só que os vasos estão lesados,não havendo como aumentar o aporte sanguíneo.Então aumenta-se o metabolismo celular com consumo de oxigênio,nutrientes sem que aquele local esteja preparado para isso,lógico que as escórias ficarão estagnadas causando uma piora na inflamação e ou necrose(seria como um tubo entupido cheio de proteínas,vai estragar).

Então o aumento do trabalho celular sem o devido aumento do fluxo sanguíneo,faz com que as células fiquem com déficit de nutrientes e morrão,isso é a necrose.

      Inflamação crônica e traumatismo crônico

Já na inflamação crônica a terapia pelo calor pode ser realizada,porque os sangue já chega através dos vasos ,suportando o aumento de metabolismo.

E aí temos os meios físicos de calor como:ultra com,infra vermelho,bolsa térmica,ondas curtas.

Até a próxima Lílian

 

 

15 de junho de 2011 at 21:24 Deixe um comentário

síndrome de Haglund

Síndrome de Haglund

Estava eu a ler quando me deparei com um nome nada conhecido,mas sintomas e sinais já vistos.Sabe aquela dorzinha no calcanhar?Pois é conhecida como a síndrome de Haglund (dor posterior no calcâneo) ou bursite posterior do tendão de Aquiles, é uma lesão decorrente de uma ação mecânica da eminência posterior-superior da tuberosidade  do calcâneo contra a bursa retrocalcânea (bolsas que servem de proteção entre o tendão de Aquiles e o calcâneo).

 Pode ocorrer devido a diversos fatores:

      Calçado inadequado

      Biomecânica da corrida ou de outro tipo de atividade física

      Overtrainning(excesso de treino)

      Alterações biomecânicas de pé

      Encurtamento dos músculos da panturrilha

O ato de caminhar pressionando repetidamente o tecido mole sob o calcanhar contra o suporte traseiro rígido de um calçado pode agravar o problema. Inicialmente, ocorre o desenvolvimento de um um ponto sensível, endurecido e levemente avermelhado na parte posterior do calcanhar. Quando este aumenta de tamanho, a bursa inflamada aparece como uma proeminência avermelhada sob a pele do calcanhar, causando dor na região e também acima dela. Se o distúrbio tornar-se crônico, o inchaço pode endurecer.

Tratamento

O tratamento visa a redução da inflamação e o ajuste da posição do pé no calçado para aliviar a pressão sobre o calcanhar que pode ser feito com palmilhas. Calcanheiras de silicone podem ser colocadas nos calçados para eliminar a pressão com a elevação do calcanhar, mas quando usada por longos períodos, pode haver um encurtamento da musculatura da panturrilha. O alargamento da parte posterior do calçado ou a aplicação de um acolchoamento em torno da bursa inflamada pode ser útil.
Os medicamentosos (indicado por médicos apenas), que podem ser desde antiinflamatórios, até infiltrações de corticóides na região, aliviando assim a dor. Estes tratamentos sempre são efetivos quando feitos em conjunto com a fisioterapia.
Em casos mais crônicos, a cirurgia é indicada (sempre que os tratamentos conservadores acima descritos não surtirem efeitos). Nesses casos, é feita a remoção da porção póstero-superior do calcâneo, juntamente ao reparo do Aquiles. Deste, faz-se a extração da parte doente do tecido (tenoplastia) e reforço com o uso da transferência tendinosa do fibular curto. Hoje com as técnicas e materiais modernos de fixação dos tendões no calcâneo, como os parafusos de interferência em titânio, consegue-se agressões cirúrgicas menores, com um menor tempo para a realização do procedimento, o que se reverte em resultados finais cada vez melhores.
E lógico nem precisa lembrar do nosso tratamento fisioterapêutico que pode prevenir,tratar e reabilitar no pós-operatório .

 

 

 

 

 

 

 

 

8 de junho de 2011 at 20:49 Deixe um comentário

TENS

TENS(ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA)

É um recurso físico para o alívio somático da dor,seja ela proveniente de lesões agudas ou processos crônicos.

É um método de estimulação dos nervos periféricos com fins terapêuticos.atuando nos sistemas modulares da dor(teoria das comportas da dor) causando analgesia.

O único objetivo da TENS é causar analgesia.

Tipos de TENS

1-Alta freqüência(AF)

      É a nível sensorial

      Não produz contração muscular

      É indicado para o tratamento das dores agudas e crônicas,até processos inflamatórios e traumatismos porque não produz contração muscular:

      Dor miofascial

      Inflamação

      Dor pós-operatória

      Lesões agudas do tecido mole

      Dor associada a distúrbios musculoesqueléticos

      Importante saber que o SNC vais se adaptando a corrente,então deve haver um controle da intensidade ao longo do tratamento,tomando o cuidado para não provocar contração muscular(isso em caso de uso da TENS por longo período).

      Pode-se potencializar se colocado no trajeto do nervo acometido

2-Baixa freqüência(BF)

      Tempo mínimo de efeito 45min

      Também promove analgesia

      Intensidade a nível motor promovendo uma contração muscular branda

      Não pode ser utilizada em caso de dor aguda,pois promove movimento tecidual

      Sua indicação:casos crônicos:

      dor musculoesquelética crônica

      dor miofascial crônica

      espasmo muscular(como produz uma contração muscular branda,tem a capacidade de umidificar as fibras).

3-Breve intenso(BI)

      Nível de lesão

      Ocorre movimento muscular

      Tempo de15 a30 min

      Causa contração muscular vigorosa podendo lesionar o músculo.

      O alívio da dor é causado pelo estímulo no tronco cerebral,amortecendo a potência da dor.

      Produz um elevado nível de analgesia,mas de efeito transitório,podendo ser usado antes da cinesioterapia.

Colocação dos eletrodos para o 3 tipos de TENS

      Diretamente sobre o dermátomo ou  a nível de raiz do nervo espinhal

      No trajeto do nervo acometido,por exemplo o ciático e o femoral

      Diretamente sobre o ponto da dor

      Colocação contígua(colocação dos eletrodos em torno  da articulação)

Alguns detalhes a serem observados:

Não utilizar a TENS quando quiser saber se há melhora no quadro clínico,pois ela “mascara” a dor.

Uso inadequado ,como a colocação incorreta do eletrodo pode causar irritação na pele

Investigar se o paciente é alérgico ao gel,pois também causa irritação na pele

No caso do TBI a estimulação intensa pode provocar espasmo muscular ou dor muscular,podendo haver contração total dos músculos do corpo.

Não utilizar por longo período,porque o cérebro se acomoda e já não surte o efeito desejado.

Vou continuar postando.

 

 

1 de junho de 2011 at 20:24 Deixe um comentário


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