Um texto meu aqui do blog, cujo texto nem vou linkar, causou muita polêmica alguns meses atrás.
Trata-se de uma denúncia que eu fiz de práticas abusivas de recrutamento. Eu recebi intimação, publiquei a errata, o problema foi resolvido e nada mais foi publicado a respeito.
No entanto, todos os meses, todas as semanas, todos os dias, meu blog recebe visitas direcionadas a este exato texto – e aos outros relacionados a ele. Para ser mais exato, somados os acessos às postagens relacionadas a esse assunto, são 5o visitas diárias somente para estes textos.
Mais uma vez eu vou brindar, com champagne:
Só que, eu gostaria de avisar a todas essas pessoas que vêm, dia após dia, para visitar o meu blog atrás de polêmica, atrás de confusão, postando comentários ofensivos a quem vos escreve, que esse blogueiro, apesar de jovem, não começou a escrever do dia pra noite não.
Muito pelo contrário. Foi da noite para o dia. Numa sexta-feira, no ano de 2005, no mês de junho, quando escrevi minha primeira crônica, onde abordava o universo onírico (muito embora a palavra onírico não fizesse parte do meu vocabulário em tal época). E de lá pra cá eu não parei. Tenho mais de 300, 3 0 0, trezentos textos armazenados no meu computador nos quais, logo abaixo, segue a inscrição “Por César Augusto”. Legal, né? Pois é, não para por aí não. Comecei a blogar quando eu estava na quinta série (por favor, não me façam lembrar o nome do blog!), parei, voltei a blogar com o Transtorna, e, por fim, comecei o La Critique, antes hospedado na plataforma Tumblr, agora hospedado aqui, no WordPress.
Graças a mim, e à divulgação que fiz, consegui muitos leitores aqui. uma média de 12 leitores fixos, comentaristas e uma média de 50 page-views (excluindo os polêmicos) diários. Pra mim, é muito. Sabe por que? Por que mais que leitores, consegui amigos. Aliás, amiga, a Ana Karenina (perdoe-me não linkar, querida, o horário avançado não me permite operações mais complicadas).
Enfim, continuando minha epopeia pelo mundo das palavras, devo adverti-lhes que, também escrevi um livro, para a escola, uma peça de teatro, e trabalho na escrita de mais um livro e outra peça de teatro. Também fui o idealizador e autor da coluna Pare para pensar, do Portal Noh, onde escrevi até que decidi estar cansado de escrever de graça para um site que ganha dinheiro, aí parei.
E mesmo aqui, dentro do blog La Critique, vocês poderão encontrar vários outros textos, que não os polêmicos, poderão tecer críticas, dar sua opinião, manifestar anseios, nos outros textos, mas, a partir de agora, declaro, senão decreto, que no La Critique está proibido todo e qualquer comentário relativo a tais textos. Cansei. Eu mando nisso aqui, e eu decido que assim vai ser, e assim será.
Se é pra chutar um cão morto todo mundo ajuda, mas para vangloriar-se das conquistas alheias todos correm, não é assim? Que seja, não estava me incomodando com as ofensas, até o ponto que elas cresceram e estão me atrapalhando no meu e-mail, dá muito trabalho selecionar todas e apagá-las depois. Trabalho que não quero mais.
Se quiserem ler o blog, ele está aí, cheio de coisas para vocês lerem, mas, não sejam urubus, procurem flores também.
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