REFLEXÕES BÍBLICAS

Pr. Normando Monteiro

TEMA: Como devemos adorar a Deus.

TEXTO: Mateus 26. 6 – 7. 

“E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lhe sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa”.

INTRODUÇÃO:

  1.          —Muitas pessoas vão à Igreja pelo caminho do ritualismo, cerimonialismo, e da liturgia, e pensam ter cultuado a Deus. Mas não é esse o tipo de culto que Deus aceita. Ele  quer o seu tesouro, seu coração; Deus quer você inteirinho, inclusive seu vaso de alabastro cheio de perfume.
  2.         —Segundo o costume judaico, quando uma moça estava prestes a casar-se, deveria adquirir um vaso de alabastro cheio de perfume. Se levasse o vaso de alabastro cheio de perfume, ela seria bem sucedida na casa de seu marido. Mas se levasse apenas um pequeno vaso, com pequena porção do perfume, a recepção não seria tão calorosa. Por isso, o vaso de alabastro cheio de perfume significava muito para a moça desejosa de casar-se.
 Conforme o costume Judaico.
—              Maria tinha preparado esse vaso havia muito tempo: ano após ano viera ela economizando aqui e ali, para adquiri-lo. Todavia, quando ela se encontrou com Cristo, seu coração abriu-se em adoração ao Senhor. Ela O amava tanto que quando Jesus foi a Betânia, ela trouxe seu tesouro mais precioso, o vaso de alabastro cheio de perfume. Removendo a tampa, ela derramou o unguento sobre a cabeça do Senhor e em Seus pés, enxugando-os com seus cabelos.
—             Assim sendo, resolvemos verificar alguns dos “requisitos básicos”, para que aprendamos a examinar bem o que estamos fazendo, visando aproveitarmos o melhor possível nossos momentos de Adoração.
I – Amar a Deus de todo o coração.
(Mateus 22:37) – E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
  1. —O Senhor deixou registrado na Bíblia, a necessidade de O buscarmos de todo o coração. São muitas as passagens onde Ele insiste neste ensino.
  2. —A passagem de Rm. 11:36, mostra que tudo vem de Deus e tudo deverá ser para a Sua glória. O Pai exaltou Cristo acima de todo o nome (Fl. 2:9-11) e assim sendo, o Filho revela que o maior mandamento do Pai, é que O amemos com tudo o que temos de melhor (Mt 22:37).
  3. —Uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus, falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma.
  4. —A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração dos adoradores para a beleza de Deus revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.
II – Aproximar-se dele.

Uma das passagens mais conhecidas sobre “FÉ”, está registrada em Hb. 11:6: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”. 

  1. —A palavra “aproximar” no texto é um termo técnico para Adoração, isto é, “aproximar-se de Deus em adoração, na certeza de que Ele existe e não falhará comigo”, seguindo o princípio de Hb 11:1: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”.
  2. —Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar : “Deus está satisfeito com o culto que estou oferecendo a Ele ?”.
III – Investir todas as nossas forças.

(Mc. 12:30) diz: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças”.

  1. —A passagem acima, mostra Jesus comentando sobre “o maior mandamento”. O evangelista Marcos expõe, entre as palavras do Mestre, o termo “força” (do grego “ischuos”). A ideia é a de que, amar a Deus com tudo o que temos, requer toda a força do adorador. Isto implica no esforço físico de desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa “gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus”.
  2. —Quantas vezes estamos trabalhando na Obra do Senhor e nos cansamos fisicamente, não é mesmo? As vezes são noites gastas em planejamentos, ou na compra de materiais que vão ser empregados em um acampamento, ou na organização de algum evento! Não é incrível que ficamos cansados, mas até dizemos que foi “Um cansaço bom! Valeu a pena !”. Sabe por que? Foi um esforço físico dedicado em adoração e louvor ao Senhor!
  3. —JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: “Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve servi-lo, adora-lo e cultua-lo. Porque a união sincera com Deus, em si mesma, juntamente com a prontidão de obedecer e adorar a Deus de modo mais aceitável, o conduz a louva-lo através do seu ser e a glorifica-lo por meio de todos os seus atos” (Shedd, op. cit., p. 29).

IV – Buscar ansiosamente a Deus.

(O salmo 42. 1-2) Diz: “Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? 

  1. —Há um sentido muito positivo em buscarmos a Deus “ansiosamente”. Não nos referimos àquele tipo negativo de ansiedade que produz “desespero” e até falta de confiança. Ao contrário, é uma ansiedade boa, saudável e cheia de expectativa pelo que o Senhor irá fazer, confiante de que Ele está atento às nossas súplicas e ao que estamos passando.SI 84:2;116:1-2; 119:20; 130:1-2,5.
  2. —A adoração que é fruto de uma “busca ansiosa”, requer que procuremos a Deus voluntariamente e sintamos uma crescente necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir um anseio de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos. Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos se parece muito mais com uma “fachada espiritual”, de uma fria religiosidade externa.

V – Estar disposto a ser mudado por Deus.

Quantas pessoas acham que “Louvor e Adoração”, é apenas um momento para “cantarmos algumas músicas”, antes de ouvirmos a palavra Bíblica! É muito mais que isso: Deus pode mudar a sua vida enquanto você louva e adora a Ele! Na presença do Senhor, muitas vezes somos confrontados por Ele nas atitudes que precisamos mudar. 

  1. —Como verdadeiros adoradores devemos nos arrepender e abandonar a prática do que está errado.
  2. —Este é mais um dos requisitos básicos, quando aprendemos sobre Adoração: estarmos dispostos a sermos mudados por Deus! Adoração sem a disposição de arrepender-se, não agrada ao Senhor.
  3. —Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (SI. 51:15-17).
  4. —Arrependimento não é apenas “sentir pesar” por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude (“metanoia ”-transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para que depois de confessados sejam perdoados, pois assim abriremos caminhos para a verdadeira adoração. (SI 32:3,5; I Jo 1:9).
Conclusão:

     Querido irmão e irmã! Todo culto de adoração e louvor a Deus, que não tenha Ele  como centro do culto, e sim o homem, então não será culto para Deus.

  1. Devemos avaliar melhor as nossas atitudes quando participarmos dos momentos de “Louvor e Adoração” em nossa igreja, e em todos os momentos de nossa adoração individual com Deus.
  2. Lembre-se de que estes “Requisitos para a Adoração”, deve ser cultivado durante toda a nossa vida, e não apenas para o tempo em que nós passamos  com os irmãos na Igreja.
  3. Faça destes princípios, a base para uma comunhão mais profunda com o Senhor! Amém.

          Pr. Normando Monteiro

 

TEMA: Renovação da Aliança, que marca nossa geração.

TEXTO: Ezequiel 16:60 

INTRODUÇÃO:

          Contudo eu me lembrarei da minha aliança, que fiz contigo nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo uma aliança eterna. Aparece neste texto, duas alianças, uma baseada na obediência humana que é falha: (Aliança bilateral/com Israel). Por isso tantas vezes esta aliança foi quebrada por Israel, diante de Deus. E outra Aliança  baseada, não na obediência humana, mas na obediência inquestionável de Jesus Cristo. E esta que é perfeita: (Aliança Unilateral/com Abraão).

Princípio para existência de uma aliança é a : (Aceitação Mútua).

“Eu serei o vosso Deus, e vós sereis meu povo”. Na aliança há uma   aceitação mútua: Deus aceita Israel, e Israel aceita Deus.                           É o encontro de duas liberdades. Deus na sua liberdade, aceita o que Israel lhe dá, e Israel aceita o que Deus lhe dá.

Compromisso Bilateral- Aliança de Deus com Israel Dt.26.17- 19

  1. “Hoje aderistes á declaração do Senhor. Ele declarou que Ele seria o teu Deus e que tu tens de andar nos seus caminhos, observando as suas leis, os seus preceitos e os seus mandamentos, e tens de escutar a sua voz. Hoje o Senhor aderiu á tua declaração. Tu declaraste que serás o seu povo particular, como Ele prometeu, que observarás todos os mandamentos… que serias um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como Ele tinha dito.”
  2. A “Familiaridade” que Israel vem a assumir com o seu Deus, pelo pacto da aliança, exprime-se, através da liturgia, depois do povo ter se comprometido a viver “ás Palavras”, pelo rito da aspersão do sangue do cap. 24 do êxodo. Para os Judeus, o sangue é o símbolo da vida que pertence unicamente a Deus. O sangue é derramado no altar, representando Deus, e no povo (V8),”Moisés, tomou o sangue e aspergiu com ele o povo dizendo:” Eis o sangue da aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras.”

Quebra da aliança (Infidelidade de Jerusalém) Ez.16. 1-59;

          Porque assim diz o Senhor Deus: Eu farei a ti como fizeste, pois desprezaste o juramento, invalidando a aliança.  (V 59)

Toda quebra de uma aliança traz uma grande consequência para quem quebra esta aliança. E Israel estava experimentando consequências desastrosas por causa da desobediência para com Deus.

  1. Por consequência, a tragédia do exilio babilônico, a humilhação dos Judeus, a sua pobreza, a destruição do templo, o distanciamento de Deus.
  2. Israel estava definitivamente consciente de ter quebrado o pacto da aliança com Deus, através de sua infidelidade para com Ele, e as suas idolatrias.
  3. Israel viu as maldições, das quais Deus os alertou, se procedessem de maneira errada diante dEle, caírem sobre sí. Daí a necessidade de uma restauração. E Deus promete esta restauração no vers. 60.

          Mas eu me lembrarei da aliança que fiz contigo nos dias da tua mocidade e estabelecerei contigo uma aliança eterna (V 60)

Compromisso Unilateral – Aliança com Abraão. Gn. 12. 3.

  1. A aliança delineada com Abraão é eterna. ( “ Pois Deus não retira aquilo que dá nem a escolha que faz”.  Dt. 7. 7
  2. É uma aliança feita, e que não depende da atitude do povo.
  3. É uma aliança baseada unicamente na lealdade inquestionável de um Deus salvador e no seu amor por Israel e o fato de desejá-lo para si.
  4. Gen. 17. 7-8. “Estabelecerei a minha aliança contigo e com a tua posteridade de geração a geração; será uma aliança perpétua… Dar-te-ei a ti e a tua descendência o país em que resides como estrangeiro, toda terra de Canaã, em possessão perpétua.”
  5. O edito de Ciro, um acontecimento inesperado que permitiu a Israel a regressar á Palestina e reconstruir o templo, é visto como desejo do Senhor Deus de restabelecer o pacto e dar uma nova oportunidade a Israel.

 Restauração da Aliança profetizada.

           Deus assevera através do profeta Ezequiel, profeta na Babilônia entre os exilados: “Derramarei sobre vós uma água pura e sereis purificados… Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de Pedra e vos darei um coração de carne. Dentro de vós porei o meu espírito.” (Ez. 36.25-28).

  1. Agora é o espírito de Deus que realiza a transformação interior necessária para manter Israel fiel ao pacto.
  2. Jesus de Nazaré viverá esta nova aliança, repleto do Espírito Santo, dando assim uma dimensão escatológica a Aliança de Israel.
  3. Jesus é a nova Aliança através do sangue.(I Cor.11.25)
  4. Ele entregou-se a vontade de Deus Pai (Mt. 26.39).
  5. Ele foi desfigurado pela dor. (Is. 53. 3).
  6. Passou da morte para a vida. ( Rm. 6. 9-10).
  7. Com sua morte e ressurreição, Justificou a muitos.(Rm. 5.1).

               Mateus nos cap. 26,27 e marcos nos cap. 14,24, ao usar a expressão: “Este é o meu sangue da Aliança de Deus”, ligam  a morte Jesus na Cruz  á cerimônia da Aliança do cap. 24 do Êxodo, onde o sangue espalhado no altar e sobre o povo, tornava-os família de Deus. Na verdade, o Cálice da nova Aliança em Cristo Jesus, nos torna filhos de Deus e familiares e irmãos de Jesus.

Como viver a renovação da Aliança, que marca minha geração.

1 –  Renovando a Santidade.

  1. Deus assevera em sua palavra: Lv.11.45. “Porque Eu Sou o Senhor, vosso Deus deveis santificar-vos, e permanecer santos, porque Eu Sou Santo!”
  2. Lv. 22. 32-33. “Eu Sou o Senhor que vos santifica, que vos fez sair da terra do Egito, para ser vosso Deus. Eu Sou o Senhor.”
  3. Ex. 19. 6 Diz: Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.”

2 – Renovando a Obediência.

  1. Levando cativo todo pensamento a obediência de Cristo. 2 Cor. 10. 5, (contra toda especulação intelectual, Paulo mostra a revelação divina que torna o homem submisso a Deus pela obediência.)
  2. Fomos eleitos para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo. 1 Pe. 1. 2 (O propósito de sermos de Cristo é vivermos a obediência da vontade divina, através da purificação, do Selo da Aliança, e consagração ao serviço sacerdotal.)
  3. Obedecer é melhor do que sacrificar. 1 Sm. 15. 22. (O profeta Samuel mostra que para Deus vale mais a obediência do que sacrifícios vazios.)

3 – Renovando a mente.

  1. Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente. Rm. 12. 2 (Paulo assevera que em contraste com esta era de um século que jaz  no maligno e que será consumado com a vinda de Cristo, mesmo morando neste mundo, devemos viver como cidadãos do Reino Eterno de Cristo).
  2. Não vos amoldeis ás paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância. 1 Pe. 1. 14. ( Pedro exorta aos cristãos que não vivam mais em concordância e sob o domínio do pecado que vivíamos na ignorância e na falta do conhecimento da palavra de Deus).
  3. Não ameis o mundo nem as coisas que no mundo há… 1 Jo. 2. 15 ( João exorta a que os cristãos não devem amar a sociedade incrédula e rebelde sob a orientação do diabo. Mas amemos o pecador.)

 Conclusão:

Amados! Devemos entender que o pacto da Aliança de Deus, através do sangue de Jesus Cristo, é eterno, não se quebra. Mas a nossa aliança para com ele, baseado na nossa obediência humana que é falha, esta sim, está sempre se quebrando. Portanto entendamos que a renovação deste pacto estará se renovando quando eu: Santifico-me, Obedeço, e renovo minha mente pela palavra de Deus. Só assim poderei marcar a minha geração.Amém.

Estudo bíblico – Renovação da Aliança – Pr. Normando Monteiro

Pr.  Normando Monteiro

TEMA: DESCANSANDO EM DEUS.

TEXTO: MATEUS: 11; 28

INTRODUÇÃO.

Queridos! Entristece-nos o fato de sabermos que a sobrecarga da vida tem levado, por muitas vezes, o homem moderno, a um estado de angústia, aflição, e desespero. E muitas vezes até a depressão. São situações que muitas vezes foge do controle humano. São situações de: Violência, falta de amor, incompreensão, problemas financeiros, conflitos existenciais, cansaço, opressão, o jugo da religiosidade, em detrimento da verdadeira religião, e etc. E isto não é apenas um mal deste século.

O texto em Mateus, no capítulo 11, e em especial, o versículo 28, nos mostra que já nos tempos de Jesus a humanidade sofria deste tremendo problema, principalmente em relação aos fariseus e a religiosidade morta que reprimia e oprimia, os seguidores de Cristo e a verdadeira religião. Mas Jesus diz: “Vinde a mim os cansados e os oprimidos, e Eu vos aliviarei”.

Mas existe alegria em sabermos que há uma luz no fim do túnel, há esperança em Deus para a saída da opressão, depressão e o cansaço: Físico, mental e espiritual da humanidade.

Como descansar em Deus?


I – Tenho que me achegar a Ele.

No próprio texto , Jesus diz na sua palavra: “Vinde a mim”.

É o achegar-se á Deus, que vai trazer a possibilidade de descanso para nossa alma.

Josué 1; 13 afirma. “O Senhor vosso Deus vos dá descanso”.

I Rs. 5; 4 afirma. “O Senhor meu Deus me tem dado descanso”.

Verdadeiramente! Jesus é o descanso, e o alívio para alma necessitada, que se achega a Ele.

  1. Não se achegue a homens…
  2. Não confie ao homem, seu descanso…
  3. Não descanse a sombra de homens.
  4. Mas se achegue a Deus… “Achegai-vos a mim e Eu me achegarei a vós outros…”. Zc. 1.3   (Forma similar).
  5. Confie no Senhor… “Bem aventurado é quem confia Nele”.
  6. Descanse a sombra… “A sombra do onipotente descansarás”.

II – Entregando o destino da minha vida a Ele.

O salmista Davi nos afirma: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará”.

  1. Não entregue o seu destino aos bens que você possui… Tudo isso passa, são coisas efêmeras.
  2. Não entregue o seu destino, nas mãos de adivinhadores… O destino, o futuro, pertencem a Deus.
  3. Só o Senhor pode trazer alívio Para alma humana. “Eu vos alivio”.
  4. Só o Senhor pode trazer a luz no fim do túnel. “Eu sou a luz, Quem está em mim, não andará em trevas.”
  5. O Senhor pode mudar a tua história. “Ele pode todas às coisas…” O Senhor mudou a historia de José, Ester, Daniel, …, Etc. Há a possibilidade de mudança para a história da tua vida.

III – Esperando Nele enquanto viver.

Quando se espera no Senhor, se tem a certeza de que pode descansar, mesmo em meio ás tempestades.

Pode ser que Deus não tire os obstáculos circunstanciais da tua vida, mas assim como Daniel (na cova dos leões). Sadraque, mesaque, e Abdenego (na fornalha), e outros, conscientes da fé que pregavam,  Deus com certeza vai estar com você na hora da dificuldade.

O salmista nos afirma! “Esperei com Paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim”.

Abraão confiou no Deus que pediu o único filho que o tinha dado.

Esperando no Senhor. “ Ele providenciou o Cordeiro”.

Paulo, o apóstolo do Senhor Jesus, estava colocado diante de um grande conflito com um espinho na carne, no entanto:

Paulo esperou no Senhor… “Ele deu graças para suportar”.

Conclusão:

Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. O alívio para a alma cansada dos desprazeres da vida, só será possível quando o ser humano:

Se achegar a Deus.

Entregar o seu destino a Ele.

Esperar Nele enquanto viver.

Que a graça e a paz do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, se faça presente em toda sua vida, para a glória de Deus. Amém.

MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO

TEMA “PRIORIZANDO O EVANGELHO EM MEIO AS DIFICULDADES.”

TEXTO: Filipenses 1: 27-30.

INTRODUÇÃO.

*Paulo como fundador da igreja em Filipos, fato que aconteceu em sua segunda viagem missionária, tinha todo cuidado com aqueles crentes para que eles estivessem sempre em união e firmados na palavra da verdade para que eles experimentassem a excelência do evangelho de Cristo em suas vidas.

*Esta carta foi escrita, por Paulo, provavelmente em sua  prisão romana, ele tinha uma afinidade muito grande para com os irmãos em Filipos pela maneira singular desses irmãos cooperarem com ele na expansão do evangelho, e estarem preocupados em suprir as necessidades dele.

*No início da carta Paulo saúda todos os irmãos que estão em Filipos com os bispos e diáconos, ou seja, com os líderes e ministros do Senhor Jesus naquela localidade, e  esta saudação é diferente:  Não “Paulo, apóstolo…” a introdução  costumeira, mas antes, ” Paulo e Timóteo,  servos  de  Cristo Jesus…” . Portanto, a saudação de Paulo para aqueles irmãos, não se limita a saudação do apóstolo fundador da igreja de Filipos, mas um tratamento de pai para filhos.  Paulo tem um sentimento todo especial e cristão para com aqueles irmãos fazendo sempre por eles, orações e súplicas sinceras a Deus, pois aqueles irmãos desde que se converteram ao cristianismo tem sido fieis e cooperadores com ele no evangelho.

*Há, nesta carta aos irmãos em Filipos, um forte apelo e exortação para que os mesmos se portassem de maneira digna e cristã na sociedade contextual, mostrando uma conduta ético-cristã que glorificasse a Deus. Aqui também há um alerta para que eles sejam perseverantes na pregação do evangelho, no amor fraternal, na santidade, ainda que com dificuldades e perigos para suas vidas, sabendo que é de Deus tanto o querer como o efetuar.

1: 27 – Paulo Apóstolo de Jesus Cristo mostra, quando escreve para os irmãos Filipenses, que a base sólida da segurança da vida deles, deveria ser a fé no evangelho de Cristo, pois na presença de Paulo ou não, com eles, estes estariam seguros, firmes, e unidos num só propósito em Cristo Jesus de anunciar o evangelho da paz.

  1. O evangelho que traz transformação no caráter, na alma e no espírito.
  2. O evangelho que justifica o pecador.
  3. O evangelho das boas novas.

1: 28 – Há um apelo de Paulo para que os irmãos Filipenses sejam sempre corajosos, não temendo as adversidades, as dificuldades e nem os inimigos que vorazmente se levantariam. Pois Deus é quem daria a vitória a eles, derrotando os seus inimigos e fazendo-os vencedores.

  1. Paulo mostra que as dificuldades e adversidades se levantariam.
  2. Os inimigos vorazes se levantariam.
  3. Mas Deus daria a vitória.
  4. Deus derrotaria os inimigos.

1 :  29,30 – Paulo conscientiza os Filipenses que Deus os deu um grande privilégio no sentido de serem co-participantes com ele na pregação do evangelho servindo a Cristo. E o modelo deste serviço é:

Equilíbrio no serviço.

  1. Não somente em crer nele.
  2. Mas também serem participantes nos sofrimentos por Ele.
  3. Paulo mostra que as mesmas lutas, e sofrimentos vivenciados no passado por ele, são as mesmas que continuam no serviço cristão.

O próprio Jesus alerta o seu povo. “No mundo tereis aflições, mas tende bom animo Eu venci o mundo”.

At. 5: 39-42 – Este texto mostra as dificuldades enfrentadas pelos apóstolos, quando foram açoitados, por pregarem o evangelho de Cristo. E mesmo assim após açoitados, retornaram alegres por se sentirem dignos de terem padecido por amor ao  evangelho de Cristo.

Aplicação: O meu exemplo de vida como cristão, tem encorajado os que estão ao meu redor a permanecerem firmes na palavra do evangelho? Assim como Paulo e os crentes Filipenses, será que tenho tido firmeza e coragem para difundir o evangelho, ainda que isto me traga muitas vezes constrangimentos, sofrimentos e angústias, ou tenho me acovardado em relação ao evangelho de Cristo? Assim como a Paulo e aos Filipenses que tiveram o privilégio de serem participantes, com Cristo no evangelho, tanto no crer como no padecer, tenho eu feito o mesmo por amor a Jesus Cristo? Ou o que tem falado mais alto são as minhas prioridades.

Conclusão:

*Em suas últimas considerações Paulo saúda a todo o povo de Deus por Jesus Cristo mencionando que os irmãos que estão com ele em Roma, também enviam saudações para os irmãos Filipenses, especialmente os da casa de Cezar, ou seja, os irmãos que eram servos no palácio do imperador e que haviam se convertido ao cristianismo. Esta saudação consistia na benção do Senhor Jesus Cristo na vida dos irmãos Filipenses que escolheram como prioridade a pregação do evangelho das Boas Novas, mesmo que para isso viessem a passar por grandes dificuldades.

Que o grande Deus de paz nos conceda o equilíbrio para escolhermos priorizar o seu Reino e a sua Justiça por amor de Jesus o Filho de Deus. Amém.

MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO.

TEMA: O HOMEM QUE CONFIA NOS BENS, É LOUCO.

TEXTO: LUCAS: 12; 13-21.

INTRODUÇÃO:

Queridos! Com certeza nos sentimos entristecidos pelo fato de sabermos que pessoas têm colocado os bens materiais como base de confiança de suas vidas. Pessoas que sem se preocuparem com a salvação de suas almas, e com a herança eterna, se entregam de corpo e alma aos bens e aquilo que materialmente possuem.

Nesta parábola de Lucas; Jesus mostra como uma pessoa se torna louca pelo simples fato de confiar nos bens materiais e não na graça poderosa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Porque esse homem era louco?

I – Foi ingrato Para com Deus.

“O campo deste homem produziu com abundância” Conforme nos mostra o Senhor Jesus, em sua palavra, esse homem era uma pessoa:

  1. Muito abençoadoOseu campo produzia em abundância…
  2. Era RicoPor ser Pessoa trabalhadora, excelente administrador…
  3. Adquiriu os bens de maneira corretaNão foi relapso…
  4. Deus esteve com eleAbençoando o seu solo fazendo produzir de maneira espetacular.

Este homem não reconheceu que Deus foi quem proporcionou toda aquela riqueza e toda aquela abundância para ele…

  1. Não houve reconhecimento…A gratidão a Deus, passou distante.
  2. Não agradeceu…Antes atribui a si próprio o sucesso da sua vida material.
  3. Não bendisse ao Senhor…Conforme nos mostra o salmista no salmo 103. “Bendize oh! Minha alma ao Senhor, e tudo que há em mim, bendiga ao seu Santo Nome.”

II – Confiou nos seus bens.

Derrubarei os meus celeiros e reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e os meus bens para muitos anos.”

  1. Esse homem tinha sua confiança centralizada nos bens… No que estava no celeiro. Para aquele homem, ali estava todo o seu futuro, toda sua vida. O que ele tinha naquele celeiro o tornava confiante.
  2. A segurança futura para ele…Era a colheita que iria ter. Nem levava em consideração as mudanças do clima, e nem os percursos adversos que a natureza podia proporcionar.
  3. A colheita representava…Seu pé-de-meia, sua poupança, e sua aposentadoria.

III – Estava enganando a sua alma.

“Então, direi a minha alma… Come, bebe e regala-te, porque tens em depósito para muitos anos.”

  1. Alma descansa…Bens materiais não darão descanso a alma. Só o espiritual em Deus.
  2. Alma come…Não pode se alimentar da matéria que só o corpo necessita dia-a-dia.
  3. Alma bebe…O salmista diz a minha alma tem sede do Deus vivo.
  4. Alma regala-te…A verdadeira regalia para a alma necessitada, é a herança na eternidade, recebidas das mãos de Deus.

IV – Não se preparou para a vida eterna.

“ Jesus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. Assim é aquele que é rico para consigo mesmo, mas pobre para com Deus. “ Mas Jesus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

Duas coisas inevitáveis estão a frente dessa pessoa louca:

Prestação de Contas:

“Esta noite te pedirão a tua alma…”

Ninguém sabe o dia e a hora da sua morte, só Deus. No entanto, quando Deus chama não tem poder nem ciência que retenha o ser humano neste mundo. “Que adianta ao homem, ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma.”

Perda de todos os bens materiais:

“Os bens não acompanharão o ser humano além túmulo…”

Após a morte ninguém conseguirá levar as suas posses, seus bens, e coisa alguma que seja desta terra… Enquanto tiver vida, o homem deve primar pelo seu caráter  que é a única coisa que pode levar consigo, pois os bens ficam para outros. “Apóstolo Paulo afirma”! Se a nossa existência consistisse apenas nessa vida, seriamos os mais infelizes de todos os homens.

Conclusão:

Concluímos com as palavras do Senhor Jesus que nos alerta dizendo: “ A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Queridos! Nosso único bem, nossa única possessão, como disse o Salmista é o Senhor nosso Deus.


MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO

TEMA: O CAMINHO DA INVEJA CONDUZ O HOMEM Á RUÍNA

TEXTO: PV. 14: 30/Ez. 35:11/PV. 3:31

“O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.” (Provérbios 14:30)

“Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.” (Provérbios 3:31)

“Portanto, vivo eu, diz o Senhor DEUS, que procederei conforme a tua ira, e conforme a tua inveja, de que usaste, no teu ódio contra eles; e me farei conhecer entre eles, quando te julgar.”(Ezequiel 35:11)

INTRODUÇÃO:

A inveja é um sentimento que nasceu no coração de Lúcifer, ele não conseguiu entender que somente Deus é o único digno de receber honras, glórias e louvor. E tomado por um sentimento diabólico de inveja, ainda, nas regiões celestiais, tentou tomar o lugar que por direito pertence unicamente a Deus.

Os registros bíblicos mostram que ele não foi só, mas arrebanhou uma terça parte dos anjos de Deus. Mas as consequências foram trágicas, tanto prá ele, como para os seus seguidores… Lúcifer torna-se Satanás, e os anjos caídos, demônios…

É bem verdade que os dias em que nós vivemos, essa questão tem se acentuado, não apenas no mundo contextualizado em que vivemos, mas infelizmente, também, em meio aqueles que professam a fé no cristianismo. E isso não é normal, pois sabemos que o agente causador deste sentimento diabólico, é o próprio Satanás. A inveja é um sentimento faccioso que o ser humano não deve permitir que chegue ao seu coração, pois segundo a palavra de Deus entendemos que: “Os invejosos não entrarão no Reino de Deus.”

Daniel homem escolhido por Deus.

Passou por grandes dificuldades por conta da inveja de homens incrédulos que tomados por este sentimento faccioso armaram para ele, e se deram mal.

  1. Daniel era um servo do Deus altíssimo, fiel a Deus em todos os seus propósitos, orava três vezes ao dia em seu quarto com as janelas voltadas para Jerusalém, onde havia o templo de Deus. Era perfeito em seus negócios, e não se misturava com o manjar do rei.
  2. Tinha sido levado como cativo para a babilônia, na primeira leva, por volta do ano 586 a.C., e achou graça aos olhos do rei…
  3. Mas homens sem escrúpulos e sem conhecimento de Deus, por causa da inveja, tentaram destruir o servo do Senhor Deus…

O rei Dario, instituiu cento e vinte príncipes sobre os negócios do reino, e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, e sobrepujou os outros. Daí o rei pensava em constituí-lo sobre todo o reino.

Os dois presidentes arquitetaram um plano para destruir Daniel, servo do Deus altíssimo. Porém, não foram sós, convocaram todos os príncipes, os governadores e demais, e armaram para Daniel. Fizeram o rei decretar que qualquer, no reino, que fizesse petições, que não fosse ao rei ou aos seus deuses, no espaço de trinta dias, fosse jogado na cova dos Leões.

Daniel era homem temente a Deus, e só a Ele fazia petições, por isso foi jogado na cova dos leões, tudo por conta da inveja daqueles que não serviam ao verdadeiro Deus e invejavam a posição de Daniel.

O rei amava Daniel, e muito se entristeceu quando soube que o seu ministro era o qual seria jogado na cova dos leões. O rei não conseguiu dormir, não se alimentou, fez um jejum, e pediu que não fosse trazido a sua presença nenhum tipo de música. E ao amanhecer do dia dirigiu-se a cova e perguntou: Daniel servo do Deus altíssimo! Dar-se-ia o caso do teu Deus ter te livrado da boca dos leões? O qual respondeu! Sim! Oh rei! Não foi achado em mim culpa alguma em relação ao meu Deus, e nem a ti. Então o rei mandou tirar Daniel da cova dos leões, mas as consequências foram trágicas para todos os invejosos, não apenas para os dois presidentes, mais para todos os seus seguidores junto com todos os seus familiares.

Ás consequências da Inveja.

Daniel 6:24 – E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos. (O fim para os incrédulos invejosos foi à ruína e a morte.)

Moisés homem escolhido por Deus.

Passou por grandes dificuldades por conta da inveja dos crentes da congregação de Israel que tomados por este sentimento faccioso armaram para ele e Arão, e se deram mal.

  1. Moisés era um homem que vivia no palácio real, letrado e muito culto nas melhores ciências egípcias.
  2. Não lhe faltava nada, enfim vivia uma vida de grande luxo, estava quieto em seu lugar, mas com certeza fora dos propósitos de Deus no que diz respeito ao seu povo.
  3. O povo de Deus clamou por uma liderança que os libertassem de mais de 400 anos de escravidão egípcia.
  4. Deus levanta Moisés e Arão como servos que seriam os libertadores daqueles irmãos.
  5. Mas pessoas que se diziam cristãs e povo de Deus, por causa da inveja se levantaram contra Moisés e Arão, e fizeram um levante contra os homens que Deus tinha escolhido, e levaram parte da congregação a também se levantarem contra Moisés e Arão. (Salmos 106:16) – “E invejaram a Moisés no campo, e a Arão, o santo do SENHOR.”

Aquelas pessoas, na saída do Egito pelo deserto, a caminho do seu destino que era a Terra Prometida, foram testemunhas oculares das grandes maravilhas feitas por Deus, tais como: As colunas de fogo que os seguiam para beneficiá-los, as nuvens, as codornizes, e o maná, e também os milagres de Deus através de Moisés, tais como: A água que saiu da rocha, o mar vermelho se abrir e etc. E mesmo assim ainda duas pessoas, Datã e Abirão, tomadas por uma inveja diabólica arrebanharam parte da congregação a se levantarem contra Moisés e Arão.

Daí, mais uma vez, assim como Satanás não foi sozinho diante de Deus, mas com um grupo, e os presidentes também não foram sozinhos contra Daniel, mas com um grupo, Datã e Abirão, também, arrebanharam um grupo no meio da congregação. Mas assim como houve grande consequências para aqueles, para Datã, Abirão, e os seus seguidores, também.

Ás consequências da Inveja.

(Salmos 106:17) – Abriu-se a terra, e engoliu a Datã, e cobriu o grupo de Abirão.

(Salmos 106:18) – E um fogo se acendeu no seu grupo; a chama abrasou os ímpios.

(O fim do grupo de Datã e Abirão, que se diziam povo de Deus, e se levantaram contra os servos do Senhor, também foi à ruína e a morte).

Davi homem escolhido por Deus.

Passou por grandes dificuldades por conta da inveja do homem ungido de Deus, o rei Saul de Israel que tomado por este sentimento faccioso armou para ele, e se deu mal.

  1. Davi era pastor de ovelhas, diferente dos seus irmãos homens de guerra e soldados do exército de Israel, Davi, porém, era homem do campo.
  2. O espírito de Deus estava sobre ele, mas como filho de Jessé era o mais simples e menor em relação aos seus irmãos.
  3. Mas o Espírito de Deus já havia escolhido Davi para ser rei de Israel, pois Deus conhecia o coração daquele que Ele escolhera.

O exército de Israel sofria fortes afrontas do exército dos filisteus, e as baixas eram muitas, pois havia um grande guerreiro filisteu chamado Golias “o gigante,” o qual fazia os Israelitas tremerem.

Num daqueles dias de batalhas, Jessé, pai de Davi, o manda ver como estavam os seus irmãos. Chegando lá ele observa, vê o filisteu e escuta as palavras de afronta contra o Deus de Israel. Davi decide, em seu coração, e enfrenta o gigante filisteu em nome do Deus de Israel, e tem uma tremenda vitória. No retorno a Jerusalém todo povo se alegra com aquele grande feito. As mulheres começam a cantar, a dançar, e dizerem: Saul destruiu os seus milhares, mas Davi os seus dez milhares. Foi o bastante para se levantar, dentro do rei Saul, um terrível sentimento faccioso de inveja e ele declara. “Á mim elas dão milhares, mas a Davi dez milhares, o que falta para ele a não ser o reino e o trono”.

Saul empreende uma perseguição a Davi, tenta ludibriá-lo entregando sua filha Mical em casamento, sabendo que Davi era pobre para fornece-lhe o dote, pede a ele cem prepúcio filisteu. Saul faz isso, certo que Davi morreria nas mãos dos filisteus.

Difícil entender como um homem ungido de Deus arquiteta um plano diabólico para matar alguém que lhe causou apenas o bem, livrando todo Israel das mãos do exército filisteu, e do gigante Golias.

Mas Deus é com o jovem Davi, e ele não morre, mas vive, e trás não apenas cem mais duzentos prepúcios dos filisteus. Saul tenta de várias outras maneiras, levando pessoas a se levantarem contra Davi. Não consegue! Mas recebe o castigo, não apenas ele, mas também seus filhos, e seu pajem de armas. Mais uma vez as consequências vêm! Não só para ele, mas para os que convivem com ele.

O fracasso e a derrota de Saul, foi uma consequência, não apenas desta inveja contra Davi, mas principalmente pela sua desobediência ao Deus dos céus, motivo pelo qual ele empreendeu perseguição ao jovem Davi.

Ás consequências da Inveja.

(I Samuel 31:2) – E os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos; e mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.

(I Samuel 31:3) – E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.

(I Samuel 31:4) – Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.

(I Samuel 31:5) – Vendo, pois, o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada, e morreu com ele. (O fim do ungido de Deus foi a morte).

Conclusão:

O sentimento de “inveja” Só leva o ser humano a um caminho: o da destruição, ruína, e consequentemente a morte física, e principalmente espiritual, ou seja, a eternidade sem Deus.

O Senhor Jesus, através da sua palavra, alerta o seu povo a não caírem nessa armadilha de Satanás, pois a vontade do diabo é que os homens tenham o mesmo destino dele.

Cuidemos da nossa vida cristã para não perdermos a coroa da vida. Pois, entre outros, ficarão de fora também, os invejosos, conforme a palavra de Deus.

No amor de Cristo Jesus,

MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO

TEMA: DEUS REQUER OBEDIÊNCIA! DO SEU POVO.

TEXTO:  ISAÍAS 64: 1-12

INTRODUÇÃO:

O Senhor Deus sempre pediu aos seus filhos, para que se conduzissem na prática da obediência, daí então, teriam como promessas as bênçãos do Senhor sobre suas vidas, conforme Deut. Cap. 28. A obediência seria a palavra chave para o sucesso: Espiritual, Material, e Físico. Porém, a desobediência teria como conseqüência o insucesso, e o fracasso espiritual, e o castigo de Deus sobre os filhos da desobediência.

Vivemos hoje a nova aliança na qual o Senhor afirma! “Filhinhos não pequeis, contudo se pecardes tendes um advogado que intercede por vós diante de Deus.” No entanto isto não é uma liberdade para desobedecermos e pecarmos. O início do versículo é: “Filhinhos não Pequeis”.

A obediência, tanto na velha como na nova aliança, sempre foi e será o ponto chave para nos aproximarmos de Deus, através dos seu filho Jesus Cristo,    e recebermos as bênçãos vindas da parte dele para nós. A prática da obediência nos levará  a termos uma vida próspera espiritualmente, e isto não implica que seja sempre próspera materialmente e fisicamente falando, pois o próprio Jesus nos diz em sua palavra “No mundo tereis aflições” Mas há a possibilidade, por conta da obediência a Deus e a sua palavra, de sermos  abençoados, também, material, e fisicamente.

Neste texto de Isaías 64; 1-12, fica claro como os Israelitas, o povo de Deus, experimentaram os dois lados da moeda. Passaram os bons tempos da obediência, sofreram o castigo pela desobediência, reconheceram o pecado, e foram alvos da misericórdia de Deus por causa da aliança. Vejamos a seguir:

Versos: 1- 4 (Isaías relembra, os bons tempos da obediência).
1- Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face,
2- Como o fogo abrasador de fundição, fogo que faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, e assim as nações tremessem da tua presença!
3- Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face.
4- Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.
Versos: 5-7(A punição do povo, o reconhecimento do pecado). 5- Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça e dos que se lembra de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há eternidade, para que sejamos salvos?
6 – Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebata.
7 – E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque esconde de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniqüidades.
Versos: 8-12(Isaías lembra a Deus o seu concerto com o povo). 8 – Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos.
9 – Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade; olha, pois, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.
10 – As tuas santas cidades tornaram-se um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada.
11 – A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo; e todas as nossas coisas preciosas se tornaram em assolação.
12 – Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó SENHOR? Ficarias calado, e nos afligirias tanto?


Conclusão:

Lembre-se! Ainda que este seja um assunto da velha aliança, a obediência que Deus requer do seu povo, é a mesma na nova aliança, através do seu filho Jesus Cristo. Amém.

No amor de Cristo,

MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO


TEMA: O EVANGELHO DE CRISTO, ACIMA DA FILOSOFIA.

TEXTO: Atos 17: 16 – 31.

INTRODUÇÃO.

O Apóstolo Paulo, por vontade de Deus, havia saído, junto com Barnabé, para anunciar o evangelho em lugares distantes. Na sua 2ª viagem missionária, por vontade permissiva de Deus, se aparta de Barnabé, o qual foi com João Marcos para Chipre, e Paulo com Silas para a Síria e Cilícia, confirmando ás igrejas. E depois chegam a Derbe e Listra, onde encontram Timóteo, e o leva consigo para Tessalônica.

Paulo encontra naquela cidade a sinagoga dos Judeus e segundo o seu costume, foi procurá-los para falar a cerca da palavra de Deus, e como foi necessário que Jesus Cristo fosse morto e ressuscitado. Mas, encontra objeções por parte dos Judeus invejosos.

Aconselhado pelos irmãos, Paulo e Silas vão para Beréia, mas quando os Judeus da Tessalônica souberam que Paulo estava pregando a palavra de Deus, foram lá, excitar e perturbar o povo.

Os responsáveis por Paulo levaram-no para Atenas onde ficou a espera dos companheiros da obra do Senhor, Silas e Timóteo.

O texto de Atos no capítulo 17: 16 – 31 mostra quanto os Atenienses eram idólatras e o tempo daqueles habitantes era para discorrer em assuntos ideológicos e filosóficos. Atenas era o berço das artes, das antiguidades, da cultura, religiosidade, e da filosofia. Petrônio Diz que: era mais fácil encontrar um deus do que um homem, em Atenas. Eles tinham 30.000 (Trinta mil deuses). Pausânio afirmou que: Atenas tinha mais imagens que o resto da Grécia. Havia ainda, naquela cidade, duas correntes filosóficas que eram os.

  1. Epicureus – discípulos de epicuro – a ideologia filosófica consistia em: O prazer como o ideal de vida, para eles o que importava era: Paz, ausência de dores, e as paixões carnais.
  2. Estóicos – discípulos de zeno – a ideologia filosófica consistia em: A conformação com a natureza como maior ideal de vida. Eram panteístas.

Daí, então, a necessidade da exposição das escrituras aos varões atenienses, visto que Cristo veio para todos, tanto Judeus como Gregos.

I – Paulo, como representante de Cristo, se posiciona contra a situação de idolatria dos atenienses.

17: 16;17 – O Apóstolo Paulo, esperava em Atenas, o espírito de Paulo se revolta em face a idolatria dominante. Paulo como um bom cristão, diante desta situação que ofendia a santidade do Deus verdadeiro e pessoal, toma uma posição. Que é; pregar entre judeus e gentios piedosos, e também nas praças aos que ali se encontravam. As palavras de Paulo…

  1. Não eram palavras persuasivas de homens… Pois os atenienses tinham de sobra.
  2. Era a palavra infalível do Deus vivo… A pregação do evangelho que transforma o pecador une o homem a Deus, e trás mudança no caráter, nos valores morais e espirituais.
  3. Este era o tipo de pregação de Paulo, Cristo ressuscitado dentre os mortos para glória de Deus Pai.

“Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…” Rm. 12:2

Assim como o Apóstolo Paulo, os discípulos do século XXI não podem se conformar com a situação do  sistema corrupto que está no maligno, mas transformar a situação com valores éticos morais e espirituais em Cristo.

II – Paulo, como apóstolo do Senhor Jesus, discorre sobre um Deus supremo criador, e sustentador de todas as coisas.

17: 18 – 27; Paulo é levado pelos epicureus, e os estóicos que contendem com ele, a cerca de que nova doutrina e essa, então o levam ao Areópago para saberem de que doutrina se tratava, pois eles criam numa essência divina e impessoal, e a doutrina de Paulo não identifica o Deus real e verdadeiro com essa doutrina pagã dos atenienses. Paulo se levanta e começa a falar. E dizer que os cidadãos antenienses são supersticiosos a ponto de erguerem um altar ao Deus desconhecido. Diante dessa observação ele aproveita e diz que esse Deus que eles adoram sem saber, é o que Paulo anuncia. E a pregação de Paulo consistia em mostrar a verdade de:

  1. Um Deus real e pessoal, e não um ser impessoal que precisa dos cuidados das mãos humanas.
  2. Um Deus que fez o mundo e tudo que nele existe, sendo Ele Senhor do céu e da Terra.
  3. Um Deus que não habita em templos feito por mãos de homens.
  4. Um Deus que de um só, fez toda a raça humana para habitar na face da terra.
  5. Um Deus que fixou tempos previamente estabelecidos, e limites da sua habitação.

“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1: 3


III – Paulo, explica aos atenienses que haverá um tempo de julgamento. Por isso precisam se arrepender.

17: 28 – 31; Paulo explica que porque Nele existimos, vivemos e nos movemos e dele somos geração, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, á prata, ou á pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Paulo explica que Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora notifica a todos os homens que:

  1. Se arrependam (Pois Deus estabeleceu um tempo para julgar com justiça todos os homens).
  2. O agente deste julgamento é Jesus o Filho de Deus que ressuscitou dentre os mortos, gerando assim a vida eterna.
  3. E que os atenienses deveriam entender que a verdade das escrituras sagradas são reais, e estão acima das filosofias humanas.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João 8: 32

Conclusão:

Após as considerações finais de Paulo, acerca da palavra das escrituras expostas aos atenienses, quando ele fala acerca da ressurreição, uns escarnecem, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. Então Paulo se retira do meio deles. Mas foi de grande proveito para o reino de Deus o trabalho feito por Paulo na cidade de Atenas, pois houve alguns homens que creram e se agregaram a ele, entre eles estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher chamada Damaris e, com eles, outros mais.

No amor de Cristo,

MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO

MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO???

Com o rumo que tem tomado, muitas Igrejas que se dizem “Evangélicas”, com supostas manifestações espirituais que na verdade se constituem em manifestações bizarras, e que não tem nenhum respaldo bíblico e apenas eleva o ego-humano; temos que nos precaver, não apenas do fermento dos Fariseus, mas também dos efeitos maléficos da modernidade.

Pois vemos que tais ações disvirtuam o verdadeiro sentido Bíblico-doutrinário em relação aos ensinamentos de Cristo.

Lendo um artigo da revista “Cristianismo hoje”. Edição 17 – Ano III, na página 42 tem um artigo chamado “Fogo Estranho” dá pra ver alguns exemplos dessas aberrações dentro de algumas igrejas que não vive o evangelho pleno, o da cruz de cristo. Tem uma reportagem que fala sobre pastores e líderes dessas igrejas que para imitarem os seus líderes, encurvam os dedos de uma maneira que dá até medo e parece que vão cair endemoninhados,  e também se vestem como sacerdotes do antigo testamento e fazem sacrifícios de sangue sobre um altar estilizado que me parece ser até de ouro. Parece-me que estes líderes estão achando que o sacrifício de Jesus na Cruz do calvário não foi suficiente, estão querendo ajudar de uma certa forma. Mas graças a Deus Jesus disse: Tudo está consumado. Amém.

Esses líderes que assim procedem não estão mais querendo imitar o que diz o Apóstolo Paulo “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” antes dão evasão ao próprio “eu”, do que o “Eu” de Cristo Jesus. E ainda levam pessoas a crerem no que fazem por não estarem dando ouvidos ao Espírito santo de Deus, mas antes seguindo doutrinas de homens e de demônios.

Em uma determinada igreja em Joinville uma pastora foi pregar em um culto das mulheres, e ao invés disso, começou a ver anjos, e no chororô e sacode pra lá, sacode pra cá, ficou 2 horas deitada no chão dizendo ser o mover do Espírito Santo e não houve pregação. Fico pensando! os anjos desejaram pregar o evangelho, mas Deus determinou essa tarefa para os homens, e agora com a proposta de estarem vendo anjos, não se prega mais o evangelho.

Faço minha as palavras do Pr. David Wilkerson, será que o Espírito Santo que escreveu a Bíblia Sagrada que diz que a verdade liberta o homem, faria com que um mistro ou ministra de Deus caíssem num pranto e se sacudissem, e  perdessem os  sentidos a ponto de  não  conseguirem pregar essa  palavra?  Pense nisso amado leitor.

Não me conformo! Não tenho decepção, tenho dentro de mim, ao mesmo tempo, um misto de tristeza, mas alegria ao ver tudo isso, pois mostra que literalmente estamos prestes a ver o “Arrebatamento da Igreja”.  Sim, para poucos, não irei julgar dizendo quem vai ou não vai para o céu. Estou dizendo que a Bíblia declara sobre muitas coisas que vivemos hoje, principalmente nesse evangelho enfadonho, que causa não só tédio, mas revolta à qualquer um que já experimentou a ação do Espírito santo de Deus em suas vidas e vivem o evangelho de Jesus Cristo o qual nos fez morrer para o mundo e viver para Deus conforme as Sagradas Escrituras, negando a nós mesmos, tomando a nossa cruz, e seguindo a Jesus e tendo a palavra de Deus como regra de fé, e prática.

Infelizmente a falta de discernimento espiritual tem levado algumas pessoas aquilo que chamamos de “Loucura Santa”, fico pensando onde que isso vai acabar???

Espero que o Espírito Santo de Deus não permita, que homens e mulheres comprometidos com o verdadeiro evangelho da cruz, venham cair no engôdo do diabo e deste mundo secularizado das doutrinas humanas e diabólicas que querem tirar o sentido da vida que é Jesus e este crucificado e ressurreto dentre os mortos, e que conduz o homem para a vida eterna. Amém.

    MINISTRO: NORMANDO MONTEIRO

TEMA: O ELIAS QUE ESTAVA POR VIR

TEXTO: MATEUS: 11: 10 – 14 

INTRODUÇÃO:

Por acaso,  Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

Mt. 11:10-14 ( Palavras de Jesus). —

Eis que envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo: entre os nascido de mulher, ninguém apareceu maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior que ele. Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizam até João. E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.

  • Aqui supostamente aparece um ponto forte para a doutrina da reencarnação, de Elias na pessoa de João batista.
—1. Uma das doutrinas da reencarnação, é que para reencarnar, a pessoa tem que ter provado da morte.
2. Se João é a reencarnação de Elias, logo Elias teria que ter morrido, caso contrário, não tem como haver reencarnação.
  • 2Rs. 2:11 . Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
1. Aqui fica comprovado que Elias não provou da morte, pelo contrário, Deus o levou em vida.
1.1 Surge então uma contradição.  Como alguém que não morreu pode reencarnar?
1.2 Será que Jesus está mesmo falando de reencarnação?
  • 1.1 Como alguém que não morreu pode reencarnar?
              Fica claro que o profeta Elias não provou da morte física, antes ele foi levado ao céu, da mesma forma de Enoque. ( 2rs. 2:11 )

              A bíblia como palavra de Deus nos diz: Após a morte segue-se ao juízo ( hb.27.9). Não existe segunda chance, do pó fomos criados e para lá voltaremos.
Então podemos concluir, se Elias não morreu logo, João batista não é sua reencarnação.

  • —1.2 Será que Jesus está mesmo falando de reencarnação? Lc. 1: 13-17

“Disse-lhe, porém o anjo: Zacarias, não temas, porquê a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará a luz a um filho, a quem darás o nome de João. Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijaram com o seu nascimento. E irá diante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais e dos filhos”.

  1.   “Jo. 1:21 – O próprio João declara que não é Elias”
  2.   “Is. 40.3 – o profeta faz menção daquele que iria preparar o caminho para o messias.”
O Nome Elias Significa: Enviado.

João batista, também seria um enviado, uma pessoa já escolhida por Deus, em seu plano de resgate da humanidade.

Então porque  Jesus disse que nele haveria o espírito de Elias?

Alguns estudiosos comentam que era no sentido ministerial, João seria tão bem sucedido , em seu ministério como Elias foi.

Conclusão:

Segundo as colocações expostas acima, evidenciadas pelos textos bíblicos, concluímos que na verdade, João Batista não era a reencarnação de Elias, e sim, aquele que veio preparar o caminho do Senhor, e que tinha o ministério  idêntico ao de Elias e no mesmo espírito e poder. Amém

PR. NORMANDO MONTEIRO


 TEMA:O Casamento de Oséias, com uma mulher Prostituta.

TEXTO: OSÉIAS. 1: 2 – 3

INTRODUÇÃO:

O casamento de Oséias com uma prostituta, Gômer, Ilustra o relacionamento de Deus com Israel. É um relacionamento de perdão e misericórdia para com um povo que havia saído do deserto para um relacionamento sadio com o Deus de Israel, e terminaram por adulterar contra Deus, através da prostituição espiritual ( Idolatria).

•Oséias viveu nos últimos dias do reino de Israel. Devido a séculos de pecado, o povo estava chegando ao fim. A infidelidade espiritual do povo é comparada ao pecado de adultério. Para conhecer mais esse período da história, leia 2 Reis 14-17 e 2 Crônicas 26-29.

  1. Oséias fala sobre o povo que se achava bom e próspero, mas estava se apodrecendo por causa da idolatria, a imoralidade e a injustiça.
  2. O livro de Oséias, talvez mais do que qualquer outro livro do Velho Testamento, expõe o coração de Deus. Oséias vive no próprio casamento o que Deus estava passando em relação a Israel.
  3. Os primeiros três capítulos descrevem a vida de Oséias. Ele se casa, mas a mulher dele se torna adúltera.
  4. Ele sofre com a infidelidade dela, mas ainda mostra a misericórdia para tomá-la de volta. Assim Deus viu a sua noiva, o povo de Israel, se envolvendo com “outros deuses”, ou seja, cometendo adultério espiritual. Mesmo depois de tudo que Israel havia feito, Deus teria graça e misericórdia para reconciliar com esta esposa adúltera e estabelecer uma nova aliança com ela.
•Algumas colocações.
—O nome “Oséias” quer dizer “salvação”. Como frequentemente acontece nos livros dos profetas, o nome do autor combina perfeitamente com a sua mensagem. Oséias condena os pecados do povo, mas apresenta uma mensagem de esperança e perdão.

1:2-3

—Obs.: “toma uma mulher de prostituições” provavelmente sugere que ela veio de um ambiente de imoralidade, e teria a tendência de se tornar adúltera. Não faz sentido sugerir que Deus mandou que Oséias se casasse com uma prostituta, por vários motivos: (1) Deus sempre incentiva a pureza no casamento; (2) O caso de Gômer é paralelo ao de Israel, que se tornou adúltera depois de “casar” com Deus; (3) O relato comenta sobre filhos que nasceram depois do casamento, mesmo de adultério, mas não fala de nenhum filho nascido antes do casamento dela com Oséias.
•Significado dos nomes dos Filhos de Gômer.

1:3-5

  Gômer teve o primeiro filho.

—Deus lhe deu o nome de Jezreel, que significa “Deus espalha” ou “Deus semeia”. O nome sugere os planos de Deus para Israel: (1) Espalhar o povo no cativeiro, (2) Semear para ele um povo purificado.

1:6-7

Gômer concebeu outra vez e teve uma filha.

—O nome dela (Lo-Ruama-NVI) é traduzido em algumas Bíblias (RA2) como Desfavorecida. Significa “não amada”.

1:8-9

  O terceiro filho de Gômer.

—Outro menino, recebeu o nome de Lo-Ami (NVI) que quer dizer “Não-Meu-Povo” (RA2).
—O nome simbolizava a rejeição de Israel por Deus.
•A rejeição é temporária.
    1:10 – 2:1
—A rejeição do povo seria temporária. Observe nestes versículos:

(1) Embora Deus fizesse “cessar o reino da casa de Israel” (1:4), ele não destruiria todas as pessoas (1:10). Ele não tinha esquecido da promessa de abençoar todas as famílias da terra por meio do descendente de Abraão (Gênesis 12:3).

(2) Deus mudaria a sorte do povo: De “Não-Meu-Povo” para “Filhos do Deus Vivo”; De Desfavorecida para Favor.

(3) Israel e Judá se uniriam sob uma só cabeça.

**Obs.: 1 Pedro 2:10 cita esta mudança de nomes para mostrar as bênçãos espirituais recebidas pelo povo espiritual da Nova Aliança. Os cristãos são os filhos do Deus Vivo, favorecidos por ele. Jesus é o único cabeça deste povo (Efésios 1:22-23).

•Deus ordena Oséias casar com uma mulher de prostituições.

Sendo Deus Santo, e que condena o adultério e a prostituição. Como ordena a Oséias a se casar com mulher de prostituições? Existe alguma contradição? Já que Levítico 21;14 (Prostituição é pecado). E 1 Cor. 6: 15-18 (Relações sexuais com prostituta é imoral).  Há alguma contradição?                   

  1. —Deus queria, com isso, Ilustrar o adultério espiritual que Israel cometera contra o Senhor, da mesma forma que Gômer cometeria contra Oséias…
  2. —O texto assevera que a prostituição é pecado. O texto é uma forte condenação  da prostituição: Tanto Física, como Espiritual (Idolatria).Deus revela aí, a sua desaprovação quanto a essa prática, tanto da Idolatria, como da prostituição…
  3. —Oséias recebeu ordem para se casar com uma prostituta, e não adulterar com ela. Deus disse “ Vai e toma como esposa” E ser fiel a ela. Oséias deveria manter seus votos do casamento, mesmo que sua mulher viesse a ser infiel…
  4. —O mandamento de levítico 21:14, proibindo o casamento com uma prostituta, foi dado aos sacerdotes levitas, e não a todos. Oséias era profeta e não sacerdote levita. Portanto não se aplicava a ele…
  5.  —E por fim. O mandamento de 1 Coríntios 6:16, de não se unir a uma prostituta, não é um mandamento para não se casar com alguém que tenha sido uma prostituta. Não.
  6. —O mandamento é porque no contexto dos coríntios  algumas pessoas vinham pulando a cerca, ou seja, mantendo relações sexuais fora do casamento.
  7. —O acontecimento de Oséias, não foi o mesmo do acontecido com os coríntios,  ele não teve relações sexuais fora do casamento .
  8. —Deus ordenou que ele se casasse com Gômer  e que sempre fosse fiel a ela.
  9. —Esta foi a melhor maneira que Deus achou, para ilustrar a prostituição espiritual de Israel a (Idolatria.)

Conclusão:

Na verdade esta situação pela qual Oséias, o profeta de Deus, passou mostra claramente como andava o relacionamento do povo de Deus, Israel, com o próprio Deus. Não era mais um relacionamento pautado na transparência nem na realidade espiritual pela qual o povo deveria está passando em relação a fidelidade para com Deus, Mas era um relacionamento baseada na infidelidade através da prostituição Espiritual (Idolatria.) Por isso Deus usa de uma ilustração, deste relacionamento Oséias e Gômer, para mostrar ao povo Israelita o seu tremendo erro no relacionamento para com Deus.

PR. NORMANDO MONTEIRO

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