Baseado na ideia da escritora Margarida Fonseca Santos, este é um desafio que exige concentração. Parece que vamos coser com agulha e linha, tal como nos tapetes de Arraiolos…
O objectivo é avançar no texto, partindo da última letra da palavra anterior. É uma trabalheira, mas é muito divertido!
Avancemos até nos fartarmos, mas não sejamos preguiçosos!
Uma abelha alegre estudava algumas segundas, sábados… só ouvia alegremente. Educada, afinada, arranjou umas setenta amigas. Solidárias, saíram manhã alva, ainda atordoadas, sonolentas. Saborearam mel.
Uma jovem talentosa na arte da escrita veio juntar-se ao Clube:
Mayana Souza, 5º E
Um miúdo ouviu uns segredos. Saiu… Uma amiga alta alertou uns senhores sem mostrar ressentimentos. Segredou-lhes, só ontem, mil lamúrias!
Inês Lopes, 5ºE
Um malandro ouviu uns segredinhos sobre enfadonhas sinfonias. Saltou um muro, organizou um movimento original: Leonel levou um músico. Os seus seguidores sentaram-se, entoando oito orações. Seguiram-se esfuziantes serenatas. Serenamente, ele soprou um maravilhoso oboé.
Jorge Barrocas, 5º B
Mentiste-me! És sócia abastada! Alguma advogada amável, livre e empenhada arranjou um manifesto onde és suspeita.
Agitada, angustiada, a aldrabona andou sessenta anos sozinha.
Bruno Marques, 5º B
Uma amêndoa amarga andava aos saltos, satisfeita.
Afogou-se em magnífica aguardente. Era… ah… hora anunciada: às sete. Estava alucinada! Aliás, sei, inconsciente, embriagada, aniquilada!
Miguel Jesus, 5º B
Um miúdo orgulhoso ouviu uma algazarra. Apurou um minúsculo ouvido…oh, horas!… Soube, então: o ogre estava a anunciar regalias sensacionais.
Paulo Esteves, 5º B