Voces gostaram

quarta-feira, 23 de março de 2011

Caderno do Aluno de Geografia – 6ª série/7º ano – Volume 1

GABARITO
Caderno do Aluno de Geografia – 6ª série/7º ano – Volume 1
Páginas 3 - 5

1. Sugerimos que você inicie esta atividade orientando a turma para a identificação do
Estado de São Paulo no mapa do Brasil e do respectivo município de residência dos
alunos dentro do Estado. Uma vez localizado o município, por meio dessa atividade
introdutória, os alunos terão oportunidade de exercitar a capacidade de leitura
cartográfica, buscando extrair algumas informações, como as relações de vizinhança,
de extensão e de contiguidade.
2.
a) Com esta questão, os alunos deverão apenas extrair informações diretas do
mapa, ao identificar as unidades da federação brasileira. Resposta correta: O Distrito
Federal e os Estados (Amazonas, Acre, Roraima, Amapá, Rondônia, Pará, Tocantins,
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe,
Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
b) Espera-se que os alunos concluam que os Estados brasileiros são divididos em
municípios. No caso do Estado de São Paulo, observa-se a ocorrência de 645 destas
unidades, das quais os alunos deverão escolher três exemplos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
FRONTEIRAS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
3
Página 5
Essas questões visam ao reforço do que foi estudado em sala de aula. Os alunos
deverão proceder à leitura do mapa político do Estado de São Paulo, identificando o
município de residência e sua relação de vizinhança com outros municípios e unidades
da federação.
Página 6
Nesta atividade, o aluno precisa localizar elementos importantes do seu município e
apresentá-los na forma de texto. É importante que você enfatize a intenção do texto:
apresentar o município para uma pessoa que não conhece a região.
Página 7
1. As cidades de São Paulo, São Vicente, Rio de Janeiro; os rios Tietê, Grande e
Paraná; a Serra de Paranapiacaba, a Serra de Botucatu e a Ilha de São Sebastião.
2. Resposta aberta, dependendo da localização de cada município. Espera-se que o
aluno aplique seus conhecimentos do mapa político do Brasil e do Estado de São
Paulo, já utilizados em atividades anteriores, para poder analisar o documento
cartográfico. A linha do litoral e as margens dos principais rios que percorrem o
Estado podem servir de referências geográficas para facilitar a localização das
informações.
4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
FRONTEIRAS PERMEÁVEIS
Páginas 9 - 10
1. Chile e Equador. No caso do Chile, historicamente a zona de contato por terra com o
Brasil se estabeleceu através da Argentina, tendo a cidade de Mendoza como ponto
de apoio para a travessia da Cordilheira dos Andes. Ao observar o mapa, os alunos
também poderão traçar um caminho pelo Paraguai e a Bolívia. Para se chegar ao
Equador, o acesso é possível tanto pelo Peru quanto pela Colômbia.
2. Bolívia. Sim, é uma fronteira permeável, com inúmeras interações. No sentido do Sul
para o Norte observam-se grandes cidades, como Corumbá, Cáceres, Vilhena e Rio
Branco, localizadas na faixa de fronteira. Há uma rodovia que liga Corumbá a Santa
Cruz de la Sierra. Mais ao norte podem ser observadas várias cidades gêmeas, como
Brasileia (Acre) e Guajará-mirim (Rondônia).
3. Paraná, pois esse Estado possui inúmeras cidades na zona de fronteira e um intenso
comércio com os países vizinhos, com destaque para a região de Foz do Iguaçu,
responsável por um grande volume de comércio entre os três países. Os alunos
podem citar ainda o Estado do Rio Grande do Sul, que é vizinho da Argentina e do
Uruguai e também possui importantes cidades na zona de fronteira que realizam
trocas comerciais.
Leitura e Análise de Imagem e Esquema
Páginas 11 -13
1.
a) Do Brasil para a Bolívia vão gêneros alimentícios, calçados, confecções e
eletroeletrônicos. Da Bolívia para cá são trazidos borracha, pupunha, madeira,
castanha e gabo bovino.
5
b) Por via terrestre, Porto Velho (Rondônia) e Rio Branco (Acre), comercializam,
principalmente, combustível e gêneros alimentícios. Por via fluvial, Manaus
(Amazonas), que comercializa soja, madeira e eletroeletrônicos.
2.
a) De Tabatinga para Leticia comercializam-se produtos alimentícios, material de
construção, refratários, gás, pescado e peixes ornamentais. De Leticia, os brasileiros
compram gasolina, cigarros, motos, autopeças, joias, eletroeletrônicos, roupas e
verduras.
b) Bogotá.
c) Por meio do transporte marítimo, produtos industrializados da China e dos
Estados Unidos são desembarcados no Porto de Manaus. De lá, essas mercadorias
seguem por via fluvial diretamente para Leticia e, também, para Tabatinga, de onde
são distribuídas para o interior da Colômbia e do Peru.
Páginas 14 - 15
1. Rivera, no Uruguai.
2. É semelhante ao caso de Tabatinga, porque o acesso à sua cidade gêmea também é
terrestre, formando um único espaço urbano.
3. A foto foi tirada no Parque Internacional, local que demarca a fronteira entre os dois
países, apesar de estar no mesmo espaço urbano. Como pode ser observado na foto,
nesse parque há uma intensa atividade comercial.
Páginas 15 - 16
Nesta pesquisa, o aluno, com base nos dados da tabela, precisa observar que, apesar
de Tabatinga inicialmente ter a menor população entre essas cidades, verifica-se um
crescimento médio anual mais acentuado.
6
Página 17
1. O Brasil está localizado na porção centro-oriental do continente.
2. Entre os países mais extensos do mundo, o Brasil é o único localizado, em sua maior
parte (cerca de 90%), na Zona Tropical, não apresentando desertos nem regiões
geladas, como ocorrem na China, na Rússia e nos Estados Unidos.
7
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ESTUDO DA FORMAÇÃO TERRITORIAL
DO BRASIL POR MEIO DE MAPAS
Páginas 19 - 22
1. Sugerimos que você inicie esta atividade dizendo aos alunos que o mapa original de
Ptolomeu data do ano 150, e que o exemplar apresentado no Caderno é de 1486 e foi
baseado no mapa de Ptolomeu.
a) Europa, Ásia e África.
b) Pessoas soprando o vento (de fato, deuses do vento). É importante que os alunos
percebam a importância dos ventos para a navegação, uma vez que os navios da
época eram movidos pelas forças dos ventos e das correntes marítimas.
c) Neste caso, o importante não é exatamente a resposta, mas o tipo de inferência
que o aluno fizer dos desenhos presentes nos mapas e dos elementos que eles
representam.
2.
a) Rios, montanhas e parte do litoral.
b) Para auxiliar os alunos na realização da atividade, é importante que você
explique/retome, ainda que em termos gerais, o conceito de bacia hidrográfica, de
modo que os alunos possam, pela leitura do mapa, localizar a Bacia Amazônica e a
Bacia do Prata (identificada no mapa pelo Rio Paraná).
Páginas 23 - 27
1. No caso do Planisfério de Cantino, é possível identificar o traço da Linha de
Tordesilhas, que dividiria as possessões das novas terras e as que porventura fossem
descobertas pela Espanha e por Portugal. Do novo continente já estão delineados,
dentro da precisão da época, o perfil atlântico do Brasil e, de forma bem detalhada,
as ilhas do Caribe. Trata-se de uma carta náutica, na qual é possível observar o rumo
8
da direção dos ventos em toda a superfície representada. No mapa de Lopo Homem
também há os rumos dos ventos, mas o detalhamento das informações da costa
brasileira é muito maior, inclusive com a indicação dos nomes de inúmeras
localidades.
2. As iluminuras complementam as informações mais precisas do mapa com uma série
de aspectos pitorescos como naus, caravelas, cidades, homens e animais, desenhados
de maneira figurativa.
3. Alternativa d. A escolha da alternativa correta decorre da observação das
representações pictóricas do documento cartográfico (mapa Terra Brasilis) e da
análise das referências geográficas do mapa (mais detalhado no litoral).
4. Espera-se que alguns alunos consigam relacionar o mapa Terra Brasilis com o
Planisfério de Wyfliet, analisado na atividade anterior, e identifiquem como pontos
extremos a foz do Amazonas, ao Norte, e a foz da Bacia do Prata, ao Sul, ambas
representadas no mapa por uma bandeira do Império. Assim, apesar de os nomes dos
rios não constarem do mapa, a ideia é que os alunos consigam identificar que os rios
foram limites da expansão neste período.
Página 28
Espera-se que o aluno extraia apenas as fronteiras internacionais e os seguintes rios:
Amazonas, Paraná, Paraguai, São Francisco, Tocantins, Araguaia.
Página 29
Espera-se que o texto contemple o uso que os portugueses fizeram dos mapas em
suas incursões e a importância dos rios como meio de exploração do interior e como
referência na demarcação do território brasileiro.
9
Páginas 29 - 30
1. Padres, bandeirantes e índios.
2. É importante que os alunos percebam que o autor da carta escreve para seus
superiores a respeito do receio de um padre de viajar por alguns lugares onde vivem
índios hostis aos portugueses. Segundo relato do padre, quando houve a tentativa de
aproximação, os desbravadores foram atacados pelos índios, o que exigiu o uso de
armas de fogo. Espera-se que os alunos entendam que a ocupação portuguesa do
interior da América não foi pacífica.
Desafio!
Página 31
Nesta atividade, os alunos têm a oportunidade de transpor informações cartográficas
para um texto. De maneira criativa, eles podem destacar elementos que, na época, eram
considerados exóticos, pontos de referência (acidentes geográficos) e personagens que
possuem relação com o momento histórico.
Página 31
Alternativa b. A escolha da opção correta depende da leitura e interpretação do texto, que
expressa a visão do europeu em relação aos habitantes da América.
10
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ESTUDO DA FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL POR MEIO
DA LITERATURA: O CONTEXTO CULTURAL
Páginas 33 - 35
1. Os mapas mostram que o processo de expansão territorial do Rio Grande do Sul teve
início em povoados isolados situados na porção sudeste e prosseguiu incorporando a
faixa que atualmente corresponde ao sul do estado. Espera-se que os alunos atentem
para o isolamento da fronteira gaúcha, distante milhares de quilômetros das outras
cidades e de povoados portugueses.
2. As localidades mais antigas, que aparecem no mapa do século XVIII, são: Vila do
Rio Grande de São Pedro, Viamão, Forte Jesus Maria José, Forte de São Miguel e
Forte de Santa Tecla.
Desafio!
Página 36
A linha deve ser traçada no sentido do litoral para o interior, a partir de Porto Alegre.
Páginas 37 - 38
1. Após pesquisar no dicionário, é importante que o aluno compreenda o sentido de
cada palavra no texto.
– Coxilhas: campos com pequenas elevações.
– Vagueavam: andavam sem destino certo.
– Missionários: religiosos cujo objetivo era evangelizar os índios.
– Bandeirantes: exploradores que buscavam minas e aprisionavam os índios para o
mercado de escravos.
11
– Açorianos: colonizadores originários das Ilhas dos Açores, de ocupação
portuguesa.
– Estâncias: fazendas de criação de gado, típicas da região.
– Aldeamentos: povoados organizados por missionários e ocupados por indígenas.
– Mártires: pessoas que sofreram por sustentar suas crenças e/ou ideias.
a) Os indígenas.
b) Os bandeirantes e, muitos anos depois, os açorianos, que deixaram como marcas
da ocupação vilas, igrejas e estâncias, além dos missionários, que chegaram antes e
em parte também eram portugueses.
2. Pampa: planície extensa coberta de vegetação rasteira.
Aguada: lugar nos campos onde os animais bebem água (bebedouro).
Querência: lugar onde alguém nasceu, criou-se ou se acostumou a viver, e ao qual
procura voltar quando dele afastado; lugar onde habitualmente o gado pasta ou onde
foi criado.
Orelhana: refere-se ao gado que não foi marcado.
Potrada: reunião de potros (filhotes de cavalos).
No texto que produzirem, espera-se que os alunos identifiquem os principais
elementos da paisagem do Rio Grande do Sul e relatem como ocorreu a sua
ocupação. Mesmo sendo um texto fictício, é importante que ele contenha esses
elementos.
Página 38
Alternativa a. A questão exige análise e interpretação correta do texto. A alternativa correta
é a única que não foge do assunto tratado no trecho escolhido da obra de Erico Verissimo.
AJUSTES
Caderno do Professor de Geografia – 6ª série/7º ano – Volume 1
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
16
Etapa 1 – Leitura e comparação de
mapas da zona de fronteira do Brasil
com seus países vizinhos
Nesta etapa, os alunos terão a oportunidade
de estudar mais detidamente a situação
do Brasil na zona de fronteira internacional,
principalmente a partir de exemplos de cidades
gêmeas, contíguas territorialmente com
outras cidades de países vizinhos.
Para começar a discussão, o professor poderá
apresentar os mapas do grupo de pesquisa
Retis (Figura 1). Caso o colega considere o
tema interessante e queira explorar mais o assunto,
há outras 123 cidades gêmeas, na zona de
fronteira internacional, que são interessantes de
ser analisadas pelos alunos da 6a série. Para isso,
sugerimos a visita ao site deste grupo da UFRJ:
, que disponibiliza um
material bastante rico a respeito da situação do
Brasil nas fronteiras internacionais.
Com base na observação dos mapas e por
meio da consulta ao Atlas geográfico escolar,
sugerimos que os alunos respondam ao
roteiro de perguntas a seguir. O desenvolvimento
desta atividade permitirá ao professor
verificar se os alunos já se habituaram
a utilizar a legenda dos mapas, instrumento
fundamental para a análise das informações
representadas.

Um comentário:

  1. Parabéns , vooçs são tudo na vida de um estudante.
    Mais ve direitinho pra poor aas coisas mais separadas umas das outras viiu ruum! ! ! Mais msm assim vooçs estãao de PARABÉNS ... Beijoos , Mariane de Franca - SP . . .

    ResponderExcluir