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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Índices revelam queda de qualidade da Celesc

Índices revelam queda de qualidade da Celesc

Aneel emitiu 11 multas para a estatal desde 2007

Alessandra Ogeda | alessandra.ogeda@diario.com.br

O consumidor catarinense está mais insatisfeito com a Celesc. A estatal catarinense piorou em 16 dos 17 itens que medem a qualidade dos serviços prestados no Estado. Este é o resultado do índice de satisfação do consumidor divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste final de ano.

Outros indicadores, que medem a confiabilidade do sistema, também mostraram piora nos três primeiros trimestres de 2010. A Aneel não prevê multas ou penalidades para as empresas que mostram queda no desempenho do índice.

Desde 2007, a agência aplicou 11 multas na estatal catarinense em fiscalizações periódicas que avaliam a manutenção dos equipamentos, a operação da companhia e o atendimento aos clientes. As multas, a maioria delas em recurso judicial, somam R$ 5,95 milhões. Apenas uma delas, de R$ 993,9 mil, foi paga.

Nos itens que avaliam os preços cobrados pela Celesc e a possibilidade dos clientes mudarem de empresa caso tivessem uma alternativa melhor, a estatal apresentou desempenhos ruins e abaixo das médias nacionais. A fidelidade dos consumidores com a companhia atingiu o segundo pior resultado nesta década — apenas em 2007 a Celesc havia registrado um desempenho mais baixo.

A pesquisa da Aneel apurou o desempenho de 63 distribuidoras de energia elétrica do país. Em Santa Catarina, a agência aplicou 450 questionários em 16 municípios, 18,4% do total apenas em Florianópolis.

A Celesc apresenta resultados entre 11,8% e 24,47% piores do que aqueles registrados pelas melhores companhias avaliadas no levantamento da Aneel. A melhor empresa da região Sul, a Rio Grande Energia S/A, obteve uma pontuação de 69,25 — a Celesc conseguiu 69,07 pontos.

Segundo dados do terceiro trimestre deste ano divulgados pela Celesc, a companhia é a sexta maior distribuidora de energia elétrica do país. Até o final de setembro, a empresa atendia a 2,3 milhões de unidades consumidoras em 262 cidades catarinenses e no município de Rio Negro, no Paraná.

O diretor técnico da Celesc Distribuição, Eduardo Sitonio, em viagem fora do país, comentou por telefone que todas as distribuidoras apresentaram queda no desempenho da avaliação dos consumidores feito pela Aneel. Os relatórios da agência confirmam parte desta avaliação.

Entre as cinco maiores distribuidoras de energia elétrica do país, três tiveram índices piores este ano, se comparado com 2009, e duas melhoraram o desempenho. Em uma discussão recente na Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, segundo Sitonio, o "pensamento da maioria" foi de que a queda no índice da Aneel foi provocada pela polêmica envolvendo o tema da Parcela A. O diretor técnico refere-se à discussão envolvendo os reajustes tarifários da parcela que agrupa os custos não gerenciáveis pelas distribuidoras.

O Tribunal de Contas da União emitiu um documento que afirmava que os consumidores teriam pago R$ 7 bilhões a mais nas contas de luz desde 2002 devido aos reajustes da Parcela A.

— Só um fato muito grande como este, explorado pelos jornais e que rendeu uma CPI, poderia ter uma influência tão grande nas pesquisas — opina Sitonio.



Os indicadores
— A Aneel trabalha com dois indicadores coletivos para monitorar o desempenho das distribuidoras de energia elétrica quanto à continuidade do serviço prestado: o DEC e o FEC
— DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica o número de horas em média que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período, geralmente mensal. Se o DEC for de 1,60, por exemplo, significa que, em média, os consumidores ficaram sem fornecimento por uma hora e quarenta minutos em determinado mês
— FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica quantas vezes, em média, houve interrupção na unidade consumidora (residência, comércio, indústria, etc)
— O pior DEC de SC no terceiro trimestre de 2010 foi registrado na cidade de Bom Jardim da Serra, onde os consumidores ficaram uma média de 27 horas sem energia elétrica no período
— O pior FEC do Estado no mesmo período foi registrado em Águas Frias, onde os consumidores tiveram uma média de 15,41 interrupções do abastecimento no trimestre


http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Economia&newsID=a3156919.xml

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Eficiência com simplicidade

O secretário de Estado de Minas e Energia, Israel Nogueira Ferreira, visitou o município de Cururupu para conhecer o Sistema Híbrido de Geração de Energia Elétrica da Ilha dos Lençóis. Essa nova fonte de energia alternativa poderá ser instalada em regiões isoladas, geralmente ilhas, onde não é possível o fornecimento de energia elétrica de maneira convencional.

No Maranhão são 11 ilhas onde o sistema de geração de energia é feito por gerador a diesel, com abastecimento precário (quatro horas de energia por dia) e o combustível é custeado por prefeituras municipais ou, na maioria das vezes, pelos próprios moradores.

O sistema vem executando o suprimento energético da Ilha de Lençóis de forma plena com 24 horas diárias de energia desde que inaugurou, em julho de 2008, com o domínio das fontes alternativas solar e eólica (99%) e (apenas 1% da geração anual de energia é feito através de geração a diesel). Este sistema foi construído e projetado pelo Núcleo de Energia Alternativa (NEA), da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), com patrocínio total do Ministério de Minas e Energia (MME) por meio do Programa Luz Para Todos (PLPT).

Segundo Israel Ferreira, o sistema piloto de geração de energia, que é um sucesso pleno com mais de dois anos de operação com o aproveitamento inconteste de fontes renováveis de energia (solar e eólica), disponíveis em quase todas as ilhas habitadas, deverá ser implantado em outras regiões isoladas do Estado. "Estamos aguardando aprovação no Ministério de Minas e Energia (MME) e Eletrobrás para viabilização, através de convênio, a fim de iniciar a construção do Sistema Híbrido de Geração de Energia Elétrica em 2011", disse.

Funcionamento

Tal sistema de geração de energia, denominado de Híbrido, se utiliza de três fontes de energia: as renováveis solar e eólica (dos ventos), e a térmica através de gerador a diesel. O sistema é composto por três turbinas eólicas de 7.5 kW (total 21,5 kW), montadas em torres de 30 metros. O aproveitamento solar é feito por 162 módulos fotovoltaicos de 130 Watts cada (total 21kW).

Um sistema com 120 baterias de 150 Ah por bateria armazena a energia, que é transformada para uso doméstico (220V CA) por dois inversores de 20 kVA cada, desenvolvidos especialmente para o Projeto e com tecnologia brasileira. Também compõe o sistema um grupo gerador a diesel de 53 kVA, que supre o sistema apenas quando não houver energia suficiente gerada pelo sol e pelos ventos e, caso o banco de baterias esteja descarregado.

Ilhas que serão beneficiadas com sistema de energia alternativa:

Bate Vento, Cururupu - MA; Retiro, Cururupu - MA; Iguará, Cururupu - MA; Mirinzal, Cururupu - MA; Porto do Meio, Cururupu - MA; Porto Alegre, Cururupu - MA; Peru, Cururupu - MA; Valha-me Deus, Cururupu - MA; Igarapé Grande, Turiaçu – MA; Sababá, Turiaçu – MA; Cunha-Cuema, Turiaçu – MA; Ilha Grande, Humberto de Campos - MA

http://www.jornalpequeno.com.br/2010/12/27/maranhao-estuda-novas-fontes-de-energia-em-ilhas-isoladas-141650.htm

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

RES: Nova Nr-12

Caros

 

Segue comentário referente ao item:

 

12.3.10 É proibida a existência de partes energizadas expostas de circuitos de máquinas e equipamentos que utilizam

energia elétrica.

12.3.11 As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) estar localizadas de modo que a sua manutenção e troca possam ser realizadas facilmente, do solo ou de uma

plataforma de apoio;

b) ser construídas e fixadas de tal forma que não sejam deslocadas acidentalmente;

c) ter o terminal positivo protegido a fim de prevenir o contato acidental e o curto-circuito;

d) ter dispositivo que impeça vazamento em caso de tombamento.

12.3.12 Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme indicação constante no manual de

operação.

 

Em Telecom, o padrão americano utiliza equipamentos +24Vcc, (pouco utilizado no Brasil) porém, a grande maioria do equipamentos TELECOM utiliza a tensão de -48Vcc para alimentação dos equipamentos e para tal é necessário aterrar o pólo positivo e o pólo negativo é protegido contra contatos acidentais e curto-cirtuito.

 

Att.

 

Fábio

 

De: meefurb@googlegroups.com [mailto:meefurb@googlegroups.com] Em nome de Sérgio Henrique Lopes Cabral
Enviada em: terça-feira, 21 de dezembro de 2010 15:50
Para: amigos_furb@yahoogroups.com; meefurb@googlegroups.com; 'Tânia e Maurício'; 'Rafael Eduardo Werlich'
Assunto: FW: Nova Nr-12

 

 

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

UFPE inaugura Centro de Energias Renováveis na próxima segunda

A UFPE inaugura o Centro de Energias Renováveis (CER), na próxima segunda-feira (20), às 11h, no Campus Recife. A cerimônia terá a presença do reitor Amaro Lins e do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. O CER, um dos mais importantes centros de energia renovável do País, concentrará as atividades nas áreas de energia solar e eólica.

O novo centro possui laboratórios, salas para professores, pesquisadores e estudantes, além de auditório. No local, será possível desenvolver pesquisas visando a novas tecnologias e formar mão de obra especializada.

O Centro será vinculado à Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e será formado por pesquisadores do Grupo de Fontes Alternativas de Energia (FAE)/Departamento de Energia Nuclear da UFPE e do Centro Brasileiro de Energia Eólica. O CER também contará com a participação de professores visitantes do Brasil e do exterior.

Os investimentos em edificação foram da ordem de R$ 2 milhões, oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Os investimentos em equipamentos, laboratórios e unidades de demonstração de turbinas eólicas e energia solar foram de aproximadamente R$ 5 milhões, nos últimos anos.

http://pe360graus.globo.com/educacao/educacao-e-carreiras/pesquisa/2010/12/18/NWS,526190,35,409,EDUCACAO,885-UFPE-INAUGURA-CENTRO-ENERGIAS-RENOVAVEIS-PROXIMA-SEGUNDA.aspx

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

FW: Nova Nr-12

 

FW: Oportunidade Profissional - Engenheiro de Manutenção - Região do Pará

Senhores,

Segue no corpo do e-mail um anúncio de 2 vagas para Engenheiro de Manutenção. Caso tenham interesse entrem em contato com Darcília.

SDS,
Fernando Machado Coelho



From: darcilia.feitosa@msarh.com.br
To: fernando.mcoelho@hotmail.com
Subject: Oportunidade Profissional - Engenheiro de Manutenção - Região do Pará
Date: Mon, 20 Dec 2010 15:44:49 -0300

Prezado Fernando,

 

A MSA Consultoria em RH está assessorando empresa nacional de grande porte do segmento de mineração. Estamos em busca de 2 profissionais para atuar como Engenheiro de Manutenção para atuar na cidade de Barcarena no Pará.

 

   Engenheiro de Manutenção

 

·  Experiência em manutenção elétrica de subestações;

·  Vivência com sistemas elétricos industriais em baixa, média e alta tensão;

·  Habilidade na elaboração de estudos de engenharia de manutenção, envolvendo análise de falhas e seletividade (proteção e sistemas elétricos);

·  Vivência em manutenções preventivas em dispositivos de manobra e seccionamento;

.  Oferecer suporte a área de orçamentos de materiais e serviços

·  Formação superior completa em Engenharia Elétrica;

·  Inglês intermediário.

 

Caso conheça alguém alinhado a este perfil, agradeceria imensamente por receber indicações.

 

Coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos.

 

Atenciosamente

 

Darcilia Feitosa
MSA Consultoria em Recursos Humanos
Tel: 55.11.2892-8925/2892-8924
e-mail: darcilia.feitosa@msarh.com.br

site: www.msarh.com.br

 

Estatal chinesa conclui compra de 7 empresas de energia no Brasil

DA EFE, EM PEQUIM

A estatal SGCC (State Grid Corporation of China), a maior companhia elétrica do país asiático, anunciou ter completado a compra, por US$ 989 milhões (R$ 1,68 bilhão), de sete empresas brasileiras do setor, informou nesta segunda-feira a agência oficial de notícias Xinhua.

As sete concessionárias de transmissão elétrica que a SGCC adquiriu eram controladas por um consórcio das espanholas Cobra, Elecnor e Isolux.

A Comissão para a SASAC (Supervisão e Administração de Bens Estatais, encarregada de administrar as empresas estatais chinesas), disse em seu site que espera que a aquisição gere receitas anuais de US$ 110 milhões (R$ 187 milhões) e que, graças à compra, os produtos electromecânicos chineses consigam entrar no mercado da América do Sul.

O vice-presidente da SGCC, Shu Yinbiao, afirmou no Rio de Janeiro que o estabelecimento de uma filial de sua empresa no Brasil ressalta a confiança que sua companhia tem no mercado brasileiro.

Shu também disse que a SGCC colaborará de diversas maneiras com as empresas brasileiras que também investem em energia, para promover o desenvolvimento da indústria energética dos dois países.

Com o fechamento da compra, a SGCC obtém direitos de exploração da energia durante 30 anos, tempo que poderá ser prorrogado por outros 20 se as autoridades brasileiras permitem.

Este é o segundo maior investimento que a companhia chinesa faz no exterior. No ano passado, a empresa pagou US$ 3,95 bilhões (R$ 6,74 bilhões) para adquirir licenças de transmissão de energia nas Filipinas por 25 anos.



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Sandro Geraldo Bagattoli
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ENC: Natal dos engenheiros




Aos Amigos.

 

Abraços

Álvaro


 

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domingo, 19 de dezembro de 2010

Petrobras lança concurso nacional com 838 vagas de níveis médio e superior



17/12/2010 11:05

Do CorreioWeb

Boa notícia para quem deseja seguir carreira pública na Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). A empresa lançou nesta quarta-feira (16/12) um concurso público nacional com oferta de 838 oportunidades de níveis médio/técnico e superior. A Fundação Cesgranrio é a organizadora do concurso. De acordo com o edital de abertura, a remuneração inicial varia de R$ 2,3 mil a R$ 6,2 mil. O edital foi publicado na seção 3, página 202, do Diário Oficial da União.

Do total de vagas, 220 exigem formação superior. Os cargos oferecidos para diplomados estão os de administrador júnior, contador júnior, engenheiro de equipamentos júnior - eletrônica, engenheiro de equipamentos júnior - mecânica, geofísico júnior - geologia, engenheiro civil júnior, auditor júnior, entre outros. As demais 518 vagas são destinadas aos candidatos com formação médio/técnica. Neste caso, os cargos oferecidos são os de técnico de administração e controle júnior, técnico de contabilidade júnior, técnico de logística de transporte júnior - controle, técnico de manutenção júnior - mecânico, técnico de segurança júnior, técnico químico de petróleo júnior, entre outros.

Os candidatos de todos os cargos deverão realizar provas objetivas marcadas para o dia 27 de fevereiro de 2011. Somente os inscritos no cargo de auditor júnior farão provas discursivas e somente os inscritos no cargo de inspetor de segurança interna júnior farão exame de capacitação física.

Quem quiser participar da seleção deve acessar o site www.cesgranrio.org.br de 10 a 27 de janeiro de 2011. As taxas de participação custam R$ 30 para os cargos de nível médio e R$ 45 para os de nível superior. O concurso tem validade de seis meses, prazo prorrogável por igual período.


Clique aqui para acessar o edital.


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Sandro Geraldo Bagattoli
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sábado, 18 de dezembro de 2010

As energias que dispomos e as políticas públicas

O Brasil é afortunado no suprimento de Energia, mas seu desenvolvimento depende de políticas públicas nacionais. Devemos analisar com critério essas políticas, pois no final, a sociedade paga a conta. Analisando as fontes renováveis, que tem um enorme potencial para crescimento no mundo, tem seu desenvolvimento suportado por políticas públicas de subsídios justificados por uma visão de longo prazo, pela segurança energética e pelos benefícios ambientais que podem trazer. A Agência Internacional de Energia - IEA, no relatório de novembro de 2010, afirma que a geração de energia elétrica pelas renováveis terá sua participação ampliada de 19% para 32% entre 2008 e 2035. Mas isso tem um preço. As renováveis são mais intensivas em capital e serão necessários US$ 5,7 trilhões entre 2010-2035 para seu desenvolvimento no mundo. Em 2009 foram usados subsídios de US$ 37 bilhões para geração de energia elétrica pelas fontes renováveis e 20 bilhões para biocombustíveis. A IEA estima em US$ 205 bilhões o subsídio para as renováveis em 2035. Isso não inclui o custo adicional de integração destas usinas no sistema de transmissão.


Os subsídios nem sempre são explícitos para a sociedade. No Brasil, a energia eólica, além de benefícios fiscais no ICMS e em outros impostos, tem benefícios de financiamento. Poucos sabem, mas em 2008 o BNDES avançou na política de fomento à expansão "limpa" da oferta de energia: reduziu o "spread" básico aplicado nos financiamentos de hidráulicas de grande porte para 0,5% e para outras fontes com baixa intensidade de emissões de gases de efeito estufa para 0,9% e aumentou para 1,8% a taxa praticada para termoelétricas a carvão e a óleo. Esses subsídios são fundamentais para a expansão da energia eólica, visto que de seu custo, cerca de 75% é custo de capital. Agora no Plano de Expansão de Energia, PDE 2019, definido no Decreto 7390 de 09.12.2010 como base para a redução dos gases de efeito estufa na Política Nacional de Mudanças Climáticas, teremos que executar, até 2019, 10.800 MW de energia eólica, 3.380 MW de PCHs e 6.080 MW de biomassa. Neste plano, por outro lado, não teremos térmicas a combustível fóssil.


Na Europa, onde as renováveis são fundamentais para sua segurança energética, visto que dependerá em 2020 de 70% de importação de fósseis e a Rússia já mostrou do que é capaz, o custo destas fontes e o enorme subsídio despendido, anualmente, estão forçando uma revisão das políticas de subsídios para as energias renováveis. No mundo dos ricos que podem pagar, a recessão e o desemprego fazem a sociedade refletir sobre essas políticas. No Brasil, em que precisamos tirar 30 milhões de pessoas da miséria, não podemos nos dar ao luxo de adotar políticas criadas à luz de modelos internacionais ou de modismos. Precisaremos de todas as formas de energia, mas que sejam as de melhor custo /benefício para os brasileiros. Devemos levar em conta os benefícios diretos e indiretos na economia e no desenvolvimento de uma região. Enquanto um parque eólico de 70 MW no RS emprega cerca de 100 funcionários para sua montagem, Candiota III (350 MW), precisa de 2000. Um parque eólico offshore de 300 MW na Inglaterra, com investimento de 1,2 bilhões de libras, gera 75 MW médios e emprega 21 pessoas, cerca de dez vezes menos que uma usina térmica a carvão de mesma capacidade. O carvão, na mina, usina, transporte etc, gera impostos em toda sua cadeia de valor que ao se multiplicarem, fortalecem o desenvolvimento. Uma linha de transmissão tem um efeito mais negativo ainda ao não adicionar mais energia no sistema e não gerar impostos.
Portanto, chegou a hora de todos nós analisarmos de forma crítica e holística as nossas políticas públicas para o bem de nosso país.

http://www.atribunanet.com/noticia/as-energias-que-dispomos-e-as-politicas-publicas-58563

Brasil quebrou três recordes em energia em 2010, diz Tolmasquim

SÃO PAULO - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim avaliou 2010 como um ano histórico para o setor energético brasileiro. Segundo ele, foram quebrados três recordes no período e, em especial, no último leilão de geração, realizado nesta sexta-feira, em São Paulo.

"Este foi o ano em que mais se contratou energia renovável no Brasil, e arrisco dizer no mundo", comentou em entrevista coletiva após o término do leilão. Pelos seus cálculos, foram 17.050 megawatt de potência instalada, incluindo os projetos das usinas de Belo Monte, Ferreira Gomes, Garibaldi e de fontes alternativas.

O preço da usina de Teles Pires no leilão de hoje, de acordo com Tolmasquim, foi o mais barato já pago por uma hidrelétrica no Brasil. "Estamos conseguindo contratar uma hidráulica por um preço que nunca imaginávamos possível, de R$ 58,36 por megawatt-hora (MWh)", ressaltou. "Esse foi o leilão com os menores preços entre todos os leilões de energia nova já realizados", complementou. O preço médio ficou em R$ 67,31 por MWh.

Para o presidente da EPE, o leilão de hoje consolida os três pilares de um novo modelo para o setor: segurança, preço e fontes renováveis. "Conseguimos contratar energia suficiente para atender o mercado e ainda temos energia sobrando", afirma Tolmasquim. "Outros países do mundo, para caminhar para uma matriz com baixo carbono, precisam pagar custos enormes. Conseguimos, no Brasil, manter uma matriz de baixo carbono extremamente competitiva, o que é uma vantagem do país", argumentou.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/12/17/brasil-quebrou-tres-recordes-em-energia-em-2010-diz-tolmasquim-923313017.asp

Light inicia troca de geladeiras e entrega a nova rede elétrica para a Comunidade do Babilônia

O presidente da Light, Jerson Kelman e o Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, participam do evento.

No dia 17 de dezembro (sexta-feira) às 9h, na nova quadra Mestre Bebetinho (Ladeira Ary Barroso, S/N), a Light entrega a nova rede elétrica Comunidade do Babilônia e inicia a troca de geladeiras dos moradores. Durante o ano de 2010, a companhia realizou ações de eficiência energética, com eventos lúdicos sobre o uso racional da energia, troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes e reformas elétricas nas casas. A Light ainda modernizou toda a rede da região, garantindo um serviço seguro e de qualidade.

O evento, que marca o início da troca de geladeiras dos moradores por outras, mais novas e mais eficientes, contará com as presenças do secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e do presidente da Light, Jerson Kelman.

As ações de eficiência energética para o Babilônia fazem parte do Programa Comunidade Eficiente, que já está em sua sexta edição e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de usar a energia de maneira sustentável, sem desperdício. O Comunidade Eficiente VI, atua em 208 comunidades, com investimentos de R$ 55 milhões, e contribui efetivamente para o sucesso do projeto dos governos Federal, Estadual e Municipal, que trabalham na implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em áreas consideradas de risco do Rio de Janeiro.

.[ Entrega oficial da nova rede elétrica da comunidade e início da troca das geladeiras dos moradores, dia 17 de dezembro (sexta-feira), às 9 horas, na Nova quadra Mestre Bebetinho, Ladeira Ary Barroso, S/N].

Ressurgimento nuclear

Sempre que se fala neste tema vem à nossa mente a imagem de armas de guerras, as bombas jogadas em Hiroshima e Nagasaki, interesses atuais de muitos países em obterem a tecnologia da bomba, terrorismo, além dos acidentes nas usinas de Three Miles Island, nos EUA, e Chernobyl, na antiga URSS.

Passados alguns anos, a tecnologia avançou muito e a consciência sobre os cuidados no processo se ampliou ao mesmo tempo que a energia nuclear deixou de ser estigmatizada por ambientalistas - ainda há alguma resistência, mas focada no que veio a ser chamado de "lixo radioativo". Temos consciência de que, em larga medida, apesar do avanço tecnológico e da aceitação das usinas nucleares, o imaginário da humanidade ainda associa inadvertidamente a produção de energia elétrica de fonte nuclear a aqueles eventos. Infelizmente.

É importante chamar a atenção dos leitores de que as armas nucleares necessitam de enriquecimento de urânio a uma concentração maior que 95%, e poucos países têm condição de fazê-lo. Para a produção de energia elétrica nas usinas nucleares, o urânio precisa ser enriquecido a menos de 1% e somente três países dominam o ciclo do combustível. Não dá para confundir o uso pacífico na produção de energia elétrica e na medicina com artefatos de guerra.

O uso do combustível nuclear na medicina é comum atualmente. Muitos de nós, ao fazermos exames em aparelhos de imagem, não nos damos conta da exposição à radiação nuclear a que somos submetidos, e sem o menor perigo, pois todos os cuidados com a manipulação do combustível são rígidos e obedecidos e o descarte de materiais contaminados é observado com responsabilidade.

Nas usinas nucleares onde se produz energia elétrica as precauções são até mais severas, porque as quantidades de combustível nuclear são maiores e sua manipulação e guarda exigem maiores cuidados. Para tanto, entidades nacionais e internacionais estão sempre inspecionando as instalações e os procedimentos para observar o atendimento aos rígidos regulamentos e normas.

O fato é que hoje estão operando e produzindo energia elétrica em todo o mundo mais de 450 usinas nucleares. Estão em construção mais de 50 outras e há cerca de 480 usinas em planejamento, que deverão estar funcionando nas próximas décadas. Detalhe importante: sem produzir gases que ampliam o efeito estufa. A energia elétrica de fonte nuclear é complementar às fontes de energias renováveis e destaca-se destas por não produzir esses gases. Trata-se de uma vantagem insofismável dessa fonte no momento em que o aquecimento global está nas manchetes dos jornais.

No Brasil, apesar de termos uma das cinco maiores jazidas de urânio do mundo e sermos um dos três únicos países a dominar o ciclo do combustível, ainda engatinhamos na produção de energia elétrica nuclear. Construímos duas usinas e estamos a construir uma terceira, com o detalhe: elas estão entrando em operação a cada 15 anos. Se continuarmos nesse ritmo, não poderemos incluir essa fonte em nossa matriz de geração na velocidade que seria possível.

O governo decidiu tardiamente implantar mais quatro novas plantas nucleares com seis usinas padronizadas em cada sítio para produção de energia elétrica. O critério em curso para eleição desses sítios tem sido bastante rigoroso e técnico, e não poderia ser diferente. Sabemos que, apesar da decisão de construir as centrais, o hiato gerado pela descontinuidade do programa brasileiro fez com que os capacitados técnicos que dominam os processos estivessem hoje na faixa etária de 50 anos e com que os jovens se desinteressassem pelo setor em razão do seu imobilismo.

Cabe ao novo governo implantar medidas que viabilizem a geração elétrica nuclear de forma contínua e estratégica. Entre as principais medidas destacaríamos: a participação privada na geração de energia elétrica, sob a forma de concessão; e, pelo governo, a aceleração da formação de recursos humanos em programas específicos para o setor.

RESPECTIVAMENTE, DIRETOR DO CENTRO BRASILEIRO DE INFRAESTRUTURA (CBIE); E ENGENHEIRO, CONSULTOR NA ÁREA DE ENERGIA E NEGÓCIOS E DIRETOR DA ABEL HOLTZ & ASSOCIADOS .

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101217/not_imp654741,0.php

Trane lança o novo resfriador a ar tipo scroll CGAM no Brasil

São Paulo, SP – Eficiência energética, baixos níveis de ruído e controles confiáveis e responsivos são vitais para a operação eficaz de edifícios de alta performance. Os donos e gestores de edificações focadas na eficiência energética estão buscando sistemas de conforto que proporcionem estes benefícios.

Para satisfazer esta demanda, a Trane, fornecedora líder global de sistemas e serviços de conforto interno, lança no Brasil o resfriador a ar tipo parafuso CGAM, um dos equipamentos mais eficientes disponíveis no mercado atualmente.

Alta Eficiência e Operação Silenciosa
O chiller foi concebido para aumentar a eficiência e reduzir os níveis de ruído de sistemas comerciais de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC). O CGAM é capaz de reduzir os níveis de ruído até 3 dBa adicionais com atenuação instalada de fábrica.

Este produto é 54% mais eficiente do que os valores mínimos exigidos pela norma ASHRAE 90.1 – 2007 em carga parcial (IPLV) e 11% mais eficiente em plena carga sob as condições de operação estabelecidas por ARI 550/590.

Graças à eficiência e aos baixos níveis de ruído, o chiller CGAM é apropriado para utilização em edificações de escolas e universidades e em processos industriais. O nível de eficiência energética e a operação silenciosa do CGAM também contribuem para que os donos de prédios comerciais ganhem pontos com a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Energia e Design Ambiental).

Semáforos de Cuiabá terão módulos com tecnologia LED

Os semáforos instalados na capital ficarão livres do desgaste rápido por conta do excesso de exposição ao sol. A declaração é do secretário municipal de Trânsito e Trasporte Urbano, Edivá Alves, ao anunciar uma parceria com a Rede Cemat, com o objetivo de implantar nesta Capital um projeto de revitalização dos conjuntos semafóricos. O projeto consiste em substituir as lâmpadas incandescentes dos repetidores luminosos dos semáforos por módulos LED´s, proporcionando mais segurança, economia de energia e menos lâmpadas queimadas ao complexo de sinalização.

A parceria com a Cemat permitirá à SMTU substituir as lâmpadas incandescentes atuais por LED's em todos os semáforos da capital. O custo dos equipamentos e da implantação será subsidiado pela Rede Cemat, através do seu Programa de Eficiência Energética. Cuiabá se tornará uma das primeiras capitais do país a contar com 100% dos semáforos com essa tecnologia. A substituição das lâmpadas incandescentes representará uma redução de mais de 80% no consumo atual de energia, além de propiciar a redução dos custos de manutenção com a troca de lâmpadas queimadas.

Os 110 semáforos instalados nos cruzamentos de Cuiabá estarão, a partir de agora, livres de problemas de visibilidade ("efeito fantasma"), que é provocado pela incidência direta da luz solar, nem tampouco os focos serão apagados devido à lâmpadas queimadas, o que proporciona mais segurança para motoristas e pedestres. Em torno de 1.600 focos luminosos serão substituídos por módulos LED's.

Nesta sexta-feira, dia (17-12) às 09h, em frente ao centro de Convivência de Idosos Padre Firmo, no bairro Porto, na av. Beira Rio, será realizado o lançamento do projeto de revitalização semafórica do programa de eficiência energética Rede Cemat em parceria com a Prefeitura de Cuiabá.

Estarão presentes Diretores da Rede Cemat, engenheiros responsáveis pelo Projeto, o Secretário de Trânsito e Transportes Urbanos,Edivá Alves e o Prefeito Chico Galindo.

http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=350884

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Conta de luz em Minas terá tarifas diferentes por horário

Conta de luz em Minas terá tarifas diferentes por horário
O setor elétrico brasileiro e mundial se prepara para uma transformação bilionária que deve revolucionar a forma de relacionamento entre consumidores e distribuidoras de energia elétrica. Ainda pouco conhecido do público em geral, o chamado smart grid, redes inteligentes em português, permitirá, do ponto de vista dos consumidores, maior controle sobre o uso e o custo da energia. Do lado das distribuidoras, a nova tecnologia trará um maior controle da rede, com redução de perdas comerciais – leia-se furtos -, e ganhos de eficiência operacional. Somente a troca do parque nacional de medidores, hoje com 65 milhões de unidades, deve demandar investimentos de R$ 22,2 bilhões. Em todo o mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia, os projetos de smart grid devem movimentar cerca de US$ 13 trilhões até 2030. Em Minas, a Cemig conduz um piloto em Sete Lagoas que, só em projetos de pesquisa e desenvolvimento, deve consumir R$ 30 milhões.

Batizado de Cidade do Futuro, o piloto da companhia é um grande laboratório. "É uma prova de conceito para testarmos as tecnologias existentes, diversas funcionalidades, a melhor forma de aplicação e fazer avaliações de como levar o smart grid para toda a rede de distribuição da Cemig", explica o superintendente de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição da companhia, Denys Cláudio Cruz de Souza. A partir do próximo ano, serão substituídos cerca de 5 mil medidores convencionais em Sete Lagoas, os chamados "relógios de luz".

"Acredito que em 2011, assim que for permitido pela Aneel, já teremos condições técnicas de testar, por exemplo, a cobrança de tarifas diferenciadas por horários para consumidores de pequeno porte", explica Denys, lembrando que a implantação do smart grid ainda está sendo regulamentada pela agência.

Além da cobrança diferenciada por horário, o smart grid também permitirá que o consumidor acompanhe, em tempo real, o seu consumo e a evolução da sua conta, além de visualizar os períodos de interrupção do fornecimento de energia.

Segundo o superintendente, também deve ser testada, no ano que vem, a automação da rede. No caso de eventuais faltas de energia, por exemplo, os equipamentos devem indicar onde a interrupção ocorreu. Com um controle maior sobre o sistema, as distribuidoras devem reduzir as perdas comerciais, popularmente conhecidos como gatos.

O projetos de P& D de smart grid da Cemig abrangem automação de redes, medição de consumidores, desenvolvimento de programas computacionais e estudos sobre veículos elétricos. Os recursos, oriundos da tarifa de energia, são repassados pela Aneel.

Empresas iniciam aportes
Especificidades próprias do setor elétrico devem contribuir para que a demanda gerada pela implantação do smart grid no Brasil nos próximos anos seja atendida por indústrias nacionais ou multinacionais instaladas no país. A parte mais significativa do bolo deve ficar com os fabricantes de soluções de medição, hoje diante de uma demanda potencial de 65 milhões de aparelhos. Os medidores são a parte mais cara da conta, devido ao grande volume de demanda, apesar de não serem o equipamento de custo unitário mais elevado para a implantação das redes inteligentes. Esse volume pode gerar, inclusive, o desembarque de novos players no mercado nacional.

"Acreditamos que haverá atração de novos capitais para o Brasil, com novas empresas e novas plantas", opina o gerente de soluções da IBM Brasil, Gadner Vieira. A IBM tem atuado como gestora de projetos de smart grid.

Entre os fabricantes já instalados no país, os investimentos já começaram. O diretor comercial do Grupo Elster, Everton Peter, conta que a multinacional adquiriu, no ano passado, a EnergyICT NV, fabricante belga de softwares de gerenciamento, já de olho na demanda que as redes inteligentes vão gerar. "Queremos oferecer solução para toda a cadeia, incluindo medição, comunicação e gerenciamento de dados", afirma o diretor da multinacional europeia instalada no Brasil há 40 anos.

Outra importante fabricante do setor, a mineira Nansen também já anunciou investimentos de R$ 18 milhões em pesquisa e desenvolvimento e para a expansão da planta em Contagem já em 2011.

Como o atendimento ao setor elétrico exige certifica-ções próprias e um suporte mais próximo do cliente, a expectativa é de uma participação tímida dos importados. "Quem quiser entrar no mercado brasileiro terá de se estruturar localmente. O setor exige não só a entrega de produtos, mas também de serviços", avalia Peter.

Divisão das despesas fica para 2011
Em fase de pesquisa, desenvolvimento e experimentações por fabricantes e distribuidoras no Brasil e no mundo, a implantação das redes inteligentes no país ainda guarda uma indefinição de grande interesse do consumidor: quem, afinal, vai pagar a conta?

Em 26 de janeiro de 2011, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará uma audiência pública, em Brasília, para discutir as especificações das funcionalidades mínimas que deverão ser exigidas nos medidores inteligentes. O tema está em consulta pública e as contribuições podem ser enviadas até 28 de janeiro. Somente em 2011 a agência deverá colocar em discussão os custos, prazos e formas de financiamento da implantação do smart grid no país.

A Aneel chegou a simular um plano de substituição do parque de medidores em dez anos, com um impacto médio de 0,5 ponto percentual na tarifa ao longo do período. "Apesar de não ser um impacto grande, não é o que desejamos", afirma o superintendente de Regulação e Serviços de Distribuição da Aneel, Paulo Henrique Silvestri Lopes. No plano, ficaram de foram cerca de 20 milhões consumidores de baixa renda.

Segundo Silvestri, se a opção for pela implantação maciça, o financiamento poderia ser feito a fundo perdido. Outra possibilidade é que se faça, primeiramente, a implantação nos locais onde houver viabilidade econômica e os gastos com os novos medidores sejam compensados pelos benefícios a distribuidoras e consumidores.

Assim, os custos para expansão futura da rede estariam amortizados pelos investimentos já realizados em tecnologia da informação e telecomunicações.

"Faremos uma discussão sobre a engenharia financeira em meados de 2011", adianta o superintendente, que integra o grupo de trabalho criado pelo Ministério de Minas e Energia para avaliar a implantação das redes inteligentes no Brasil.

O regulamento submetido à audiência propõe prazo de até 18 meses, a partir da publicação da resolução que vier a ser aprovada pela diretoria colegiada da agência, para que as distribuidoras passem a utilizar o novo sistema de medição em novas ligações ou substituições.

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, o ritmo de implantação da rede inteligente vai ser definido pela regulação. "Em um país como os Estados Unidos, com um consumo per capita oito vezes maior do que o brasileiro, a substituição é justificada pelos ganhos de eficiência. No Brasil, há um longo caminho pela frente, que dependerá de incentivos concretos da regulação", avalia Sales.

Fonte de despesas, o smart grid também poderá se traduzir, no futuro, em fonte de novos negócios, com a utilização da rede elétrica para provimento de outros serviços, como banda larga, por exemplo. "Seria uma fonte alternativa de receita para as concessionárias, que poderiam criar subsidiárias para atuar em novos mercados", avalia o gerente de soluções da IBM Brasil, Gadner Vieira.
Fonte: De Fato on line (MG)


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Sandro Geraldo Bagattoli
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Ampla usa tecnologias móveis no combate ao furto de energia

A tecnologia móvel tornou-se aliada da Ampla Energia em iniciativas que resultaram em ganhos de produtividade e combate às ligações clandestinas. A distribuidora, que atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, é pioneira na medição eletrônica do consumo de energia por clientes residenciais, prática mais comum no universo corporativo.

Dos 2,5 milhões de clientes da Ampla, 400 mil têm o consumo medido eletronicamente e os planos são de aumentar gradativamente esse universo, de acordo com o diretor de relações institucionais da Ampla, André Moragas. Ele conta que o projeto foi iniciado há cinco anos com o objetivo de reduzir o volume de ligações clandestinas à rede da distribuidora, que, na época, chegavam a 26% dos consumidores residenciais. "A taxa caiu para 20% em cinco anos", diz ele, lembrando que cada ponto porcentual representa R$ 40 milhões em economia. Ou seja, o sistema já evitou furtos equivalentes a R$ 240 milhões, mais da metade do investimento para viabilizá-lo, que foi de R$ 400 milhões.

A solução é baseada em um chip instalado diretamente na central que a distribuidora mantém no alto do poste. Cada chip atende a uma residência e faz o acompanhamento em tempo real do consumo do cliente. Essas informações são transmitidas para os sistemas da Ampla via rede celular, com uso dos sistemas GPRS, e permitem a geração das contas de luz. A solução eliminou o relógio de medição de energia, tradicional porta de entrada para furtos de eletricidade.

Para os demais consumidores que ainda não têm a medição eletrônica, a Ampla adotou o uso de coletores de dados para leitura do consumo de energia e emissão imediata da fatura. O sistema evita que funcionários da empresa tenham que ir duas vezes à casa do cliente – uma para fazer a leitura e outra para entregar a conta. Com os dispositivos móveis, é feita da leitura do consumo. O equipamento se comunica por Bluethooth com uma mini impressora presa ao cinto do funcionário, que emite a conta na hora.

Os dados são enviados para a central da Ampla via rede GPRS, que acompanha todo o processo à distância. Segundo Moragas, são 400 aparelhos em toda a área de abrangência da empresa, nos quais a empresa investiu R$ 2,4 milhões. O dispositivo móvel é da Zebra, enquanto o software foi desenvolvido pela Synapsis Brasil, empresa de tecnologia da informação controlada pelo grupo espanhol Endesa, acionista da Ampla.

http://www.mobilidadeenegocios.com.br/noticia.php?id=488

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MAB implantará sistema de aquecimento solar na bacia do rio Uruguai

 A partir da preocupação com os impactos que a construção das barragens provoca à população e ao meio ambiente, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) defende uma matriz energética oriunda de fontes de energias renováveis. Por isso, o MAB realizou uma parceria com uma entidade alemã chamada MISEREOR para a construção de várias unidades experimentais no Brasil de aquecedores de água utilizando a energia solar. Na região da barragem de Ita são nove os municípios contemplados, entre eles está o município de Aratiba que vai montar no Hospital Comunitário.
 

Os sistemas a serem implementados são o aquecedor solar (AS) e o aquecedor solar de baixo custo (ASBC) que contemplarão quatro estados (SP, PR, SC e RS). A tecnologia a ser adotada sendo desenvolvido desde janeiro de 1999, pela Sociedade do Sol- SoSol, que esta sediada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas da Universidade de São Paulo-USP.

Um dos objetivos do MAB será tornar esses sistemas de aquecimento de água conhecido pela população e massificar a sua implementação na região, já que o sistema reduz o consumo de energia elétrica e consequentemente diminui o valor da conta de energia elétrica dos consumidores. Para viabilizar este objetivo, paralelamente ao desenvolvimento deste projeto, o MAB está negociando com a ELETROBRAS para novos investimentos na implantação deste sistema de aquecimento de água.

O ato para a assinatura da doação do aquecedor solar entre o MAB e o hospital foi neste dia 10 de dezembro, durante a comemoração de seu aniversário. A implementação do projeto será a partir de janeiro de 2011.

Além de Aratiba, serão beneficiados os municípios de Barão de Cotegipe, Carlos Gomes, Charrua, Concórdia, Erechim, Ita, Marcelino Ramos e Mariano Moro.

 

http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=noticias&id=VZlSXRFWwJlYHZETOZFZaN2aKVVVB1TP

Brasil é líder mundial no setor de agroenergia

Hoje, 85% da energia consumida no mundo vem de fontes não-renováveis, que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas.

Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão. No Brasil, o cenário é diferente. Cerca de 48% do total de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. Essa posição coloca o país na liderança mundial do setor de agroenergia. Além disso, a extensão territorial e os recursos naturais brasileiros possibilitam ampliar a produção de insumos energéticos provenientes da biomassa. "Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, servem de modelo e inspiração para outras nações", destaca o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães.

Ele lembra que, com o Plano Nacional de Agroenergia lançado pelo Ministério da Agricultura em 2006, o país se organizou, definiu diretrizes de política pública para o negócio de agroenergia e impulsionou os esforços público-privados para a agenda de substituição do combustível fóssil e do desenvolvimento sustentável. A criação da Embrapa Agroenergia foi uma das ações do plano. Durães explica que a unidade é responsável pela coordenação das ações institucionais e por um programa de desenvolvimento tecnológico, que aperfeiçoam as matérias-primas atuais e potenciais do país e a utilização da energia. "Em quase quatro anos de funcionamento, a unidade alinhou sua atuação ao sistema Embrapa, que há 37 anos desenvolve trabalhos de pesquisas com excelência em produção de biomassa", ressalta.

 

A Embrapa Agroenergia complementa e revigora as pesquisas desenvolvidas para fins energéticos nas demais unidades, potencializando competências, redes de conhecimento e recursos materiais e financeiros, em busca do cumprimento de sua missão e objetivos.

Eficiência energética

 Brasil teve um aumento no consumo de energia elétrica de 8,5% de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os valores, apurados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), chegam a um acumulado de 347,5 mil GWh, sendo a indústria responsável por 43,9% desse montante. É um crescimento substancial, mesmo considerando a queda de produção em 2008/2009 por causa da crise econômica mundial.

Nesse cenário, um estudo feito no ano passado pela Confederação Nacional da Indústria levanta questionamentos. Os dados da CNI apontam um potencial técnico de redução de 25,7% no consumo de energia nas plantas industriais brasileiras. Ou seja, muitas empresas parecem preferir deixar as instalações antigas como estão a investir em processos e equipamentos de maior eficiência energética, mesmo que paguem mais por isso. Em outras palavras, desperdiçam energia e repassam o custo ao consumidor final, causando ainda desnecessário impacto ambiental.

A falta de interesse corporativo parece mais clara ao se considerar que o Brasil não tem números consolidados de investimento em tecnologias limpas, enquanto nos Estados Unidos, Europa, Israel, China e Índia, de acordo com a Cleantech 2009, tais recursos foram elevados da ordem de US$ 500 milhões, em 2001, para US$ 4,5 bilhões, em 2006, e US$ 8,4 bilhões, em 2008.

Indicadores brasileiros. Alguns indicadores brasileiros foram levantados no ano passado pela empresa americana Johnson Controls. O 4.º Indicador Anual de Eficiência Energética apontou que 97,5% dos mais de 100 executivos brasileiros entrevistados que estão construindo, planejando ou fazendo reformas e adaptações identificaram o assunto como prioridade - a maioria eram CEOs, gerentes gerais ou diretores de instalações.

Segundo os estudos da empresa, 55% dos líderes de negócios estão prestando mais atenção ao tema; 57% deles responderam que o gerenciamento de energia é extremamente ou muito importante; 47% buscam certificação; 41% planejam incorporar elementos verdes sem certificação; 54% acham que haverá obrigatoriedade de eficiência energética em legislação até 2012. Além disso, o levantamento mostrou que os gargalos percebidos por esses executivos brasileiros para que suas empresas possam se tornar eficientes nesse quesito são as incertezas econômicas e a falta de incentivos e de regulamentação.

Observando em grande escala, dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) indicam que uma média de 62% da energia consumida na indústria brasileira é empregada em equipamentos de força motriz, o que nos coloca frente a outro problema, uma vez que a eficiência média de um motor e bomba de um sistema motriz é de apenas 59%.

Políticas públicas. Mas não apenas as decisões individuais das grandes consumidoras de energia afetam a eficiência energética brasileira. A falta de políticas públicas que incentivem a adoção de práticas mais sustentáveis também é algo que merece atenção. E, apesar de todas as expectativas criadas em torno dos potenciais de exploração do Pré-Sal, é de extrema importância que a maior disponibilidade de combustíveis fósseis não limite a busca por fontes limpas de energia.

A própria Petrobrás parece compreender isso e desenvolveu o Plano Estratégico 2020, com metas de eficiência energética bem específicas em diferentes frentes. Um dos principais pontos foi a criação de 48 comissões internas para conservação de energia, além de cursos de eficiência energética para as forças internas de trabalho e a realização de seminários a cada dois anos, premiando os melhores resultados. Comissões instaladas nas unidades de produção auxiliam na propagação dessa cultura para os funcionários.

Outro ponto positivo que podemos destacar é o Plano Nacional de Energia (PNE 2030), que prevê iniciativas sustentáveis para atender à demanda elétrica brasileira nos próximos 20 anos e considera, por exemplo, que 10% dessa demanda deverá ser atendida por ações de eficiência energética, incluindo programas autônomos. O estímulo à adequação da infraestrutura da planta industrial brasileira é o primeiro passo para a mudança de paradigma necessária junto aos executivos, que devem deixar de lado o antigo conceito de que sustentabilidade e progresso não são compatíveis.

Não se sabe se o mais difícil é implantar novos processos de fato, com ou sem políticas públicas de incentivo, ou mudar a cultura organizacional brasileira de uma forma geral - pois o mais comum é pensar em eficiência energética como custo e não como investimento em longo prazo. Certamente instalar novos componentes e fazer adaptações requer dinheiro, mas o que é preciso fomentar é a noção de que esse dinheiro tem retorno em poucos anos e gera benefício por um longo período.

O conceito parece óbvio, e realmente é, mas quando muitos tomadores de decisões estratégicas fecham os olhos para o mesmo assunto, a obviedade do fato perde a relevância. Ou a maior parte do empresariado brasileiro dá a devida atenção ao que está ocorrendo no mundo ou vai ficar para trás, de olhos fechados.

VICE-PRESIDENTE DA DIVISÃO DE POWER ELECTRONICS DA DANFOSS AMÉRICA LATINA

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101213/not_imp652979,0.php

ENC: Explicação para o Ideli ter sido escolhida para o MPA!!!


De: Julio Cesar Vieira [mailto:jdoin@matrix.com.br]
Enviada em: terça-feira, 14 de dezembro de 2010 22:34
Para: Julio Cesar Vieira
Assunto: Explicação para o Ideli ter sido escolhida para o MPA!!!
Prioridade: Alta

 

 

D+++++

É, de alguma coisa a Ideli entende.....

 

 

cid:image001.png@01CB985B.473AE8C0

 

 


ENC: [fgv-ge-xvii:656] Operação Maracati II

FYI...

 

Eng. Rodrigo Rafael Reinert
International Sales Department
Phone: +55 (47) 3276-5727 - Fax: +55 (47) 3337-1090
WEG Equipamentos Elétricos S/A - T&D
www.weg.net


De: fgv-ge-xvii@googlegroups.com [mailto:fgv-ge-xvii@googlegroups.com] Em nome de Odirlei Zimmermann
Enviada em: terça-feira, 14 de dezembro de 2010 22:54
Assunto: [fgv-ge-xvii:656] Operação Maracati II

 

 

Yeeees!! Além de bananas o Brasil também tem um programa espacial!!! J

 

 

Operação Maracati II

DESCRIÇÃO DA CAMPANHA

 

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL5KdlzFpig8P3MuQejUiOpEzz9sHdQootgNzZjb92H5G6noR84Y2O6aO1Ab7R2XWTzp0j2Lj71ej1NvSm8Sq68WB6JXD3ekbpA-TO3VIY25kwaQBgUpfR4InBdNW_JkkdtrE79ehRZY3j/s200/Opera%25C3%25A7%25C3%25A3o+Maracati+II.jpgData do início da campanha: 16/11/2010

Operação: Operação Maracati II (primeira etapa)

Foguete: Improved Orion VO3

Numero do vôo do foguete: 3

Data de lançamento: 06/12/2010

Horário: 15h19m

Local: Centro de Lançamento de Alcântara (CLA)

Apogeu do vôo: 103,9 km

Tempo de vôo: 316,9s

Objetivo: Testes preliminares da "Operação Maracati II"

Resultado: Operação bem sucedida

 

Experimentos Embarcados:

 

- Não houve

 

Operação: Operação Maracati II (segunda etapa)

Foguete: VSB-30 VO7

Numero do vôo do foguete: 10

Data de lançamento: 12/12/2010

Horário: 12h35m (horário local)

Local: Centro de Lançamento de Alcântara (CLA)

Apogeu do vôo: 241,9km

Tempo de vôo: 16m

Objetivo: Colocar em ambiente de microgravidade 10 experimentos de universidades e centros de pesquisas brasileiros embarcados na carga útil alemã "MICROG 1A".

Resultado: Operação de sucesso total

 

Experimentos Embarcados:

 

- A descrição dos experimentos segue no final deste relatório

 

Instituições Envolvidas:

 

AEB - Agência Espacial Brasileira

DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço

DLR - Centro Aeroespacial Alemão

CLA - Centro de Lançamento de Alcântara - Alcântara-MA

CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - Natal-RN

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

FEI - Centro Universitário Faculdade da Fundação Inaciana de Ensino

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

SME/SJC - Secretária Municipal de Educação de São José dos Campos (SP)

 

Primeira Etapa - 06/12/2010

Foguete Improved Orion

 

Foi realizado com sucesso o lançamento do foguete Orion V03 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), nesta segunda-feira, dia 06 de dezembro, ocorrido às 15 horas e 19 min, atingindo um apogeu de 103,9 km, alcance de 73,6 km e tempo de vôo de 316,9 segundos, conforme a trajetória prevista. As estações de telemetria rastrearam o foguete durante todo o vôo. O foguete Orion V03, de porte menor que o VSB-30, está sendo utilizado para os testes preliminares da Operação Maracati II.

 

Na Operação Maracati II, o foguete VSB-30 será lançado com a carga útil Micro G1A, da Agência Espacial Alemã, levando ao espaço dez experimentos de universidades e de diversas instituições brasileiras. O lançamento do VSB-30 deverá ocorrer entre os dias 11 e 15 de dezembro.

 

Os testes realizados com o veículo Orion V03 permitiram o trabalho de apronto do campo e de verificação da comunicação entre as estações e as diversas facilidades para a Operação Maracati II.

 

A equipe do IAE começou a trabalhar na montagem do foguete, juntamente com a equipe do DLR (Agência Espacial Alemã), no dia 22 de novembro, sendo o propulsor e a carga útil do foguete as primeiras partes a serem montadas. Após preparo do propulsor do Orion V03 e sua montagem completa, realizados no dia 24, as medições foram iniciadas no CLA e o lançamento realizado nesta segunda-feira.





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Segunda Etapa - 12/12/2010

Foguete VSB-30

 

Foi realizada com sucesso a Operação Maracati II, dia (12/12), com a recuperação da carga útil MICROG 1A, do foguete VSB-30 V07, lançado às 12:35h local (13:35HBV), no Centro de Lançamento de Alcântara.

 

O primeiro foguete lançado durante a Operação Maracati II foi um Orion V03, no dia 6 de dezembro. Seu objetivo foi alcançado, já que todos os sistemas de lançamento e rastreio, a cargo do CLA, funcionaram perfeitamente.

 

Os equipamentos de telemetria trazidos da Alemanha pela agência espacial alemã, e instalados para acompanhar a trajetória do foguete em redundância com os equipamentos brasileiros, confirmou o excelente desempenho do centro. Essa primeira etapa cumprida permitiu o lançamento do VSB-30 V07.

 

Após mais de uma semana de intensos trabalhos de todas as equipes envolvidas, no início da tarde do dia 12/12, o VSB-30, transportando experimentos de diversos centros de pesquisa e universidades, rasgou os céus de Alcântara, atingindo 241,9km em seu apogeu.

 

Mais uma vez, o desempenho das estações de radar e telemetria do CLA foi perfeito, obtendo todos os dados de vôo do VSB-30, sempre com a redundância da Estação de Telemetria Móvel da agência espacial alemã, instalada no Sítio de Radares da Raposa. Também acompanhou a trajetória do foguete, a Estação de Telemetria do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (Natal/RN), obtendo informações de mais de seis minutos do vôo.

 

A carga útil foi recuperada após 16 minutos de vôo, quando caiu, sustentada por pára quedas, a 140km da costa.

 

A tripulação de uma aeronave de patrulha P-95 da Força Aérea Brasileira (FAB) localizou a carga útil, que foi recuperada por um helicóptero H-60L Black Hawk, que a transportou içada até a base avançada, localizada na Ilha de Santana. Já em solo, a carga útil foi acondicionada em caixa de transporte para ser levada com segurança para o Centro de Lançamento de Alcântara, onde os cientistas e pesquisadores responsáveis pelos projetos de pesquisa vibraram pelo sucesso total da operação.

 

A Operação Maracati II, iniciada no dia 16 de novembro, contou com a estrutura operacional do CLA, todo seu efetivo, e 183 envolvidos de diversas unidades da FAB. Ainda estiveram presentes na operação o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a agência espacial alemã Deutsche Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR).

 

Os experimentos escolhidos pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para esta operação foram dois do Centro Universitário FEI, de São Bernardo do campo, dois da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dois da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um do INPE e um de escolas da rede de ensino público de São José dos Campos, que faz parte de um projeto de iniciação científica.

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Experimentos do Vôo do Foguete

VSB-30 da "Operação Maracati II"

 

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* Estudo do Efeito da Microgravidade sobre a Cinética da Enzima Invertase

 

A intenção deste projeto é testar a ação da enzima invertase em diferentes concentrações de sacarose, de tal forma que seja possível levantar a curva velocidade da reação.

 

O ambiente de microgravidade poderá alterar a velocidade da reação em função de parâmetros como a concentração de sacarose e fenômenos de transporte de massa.

 

O experimento é do Centro Universitário Faculdade da Fundação Inaciana de Ensino (FEI) de São Paulo (SP).

 

* Nanotubos de Carbono

 

Projeto com objetivo de observar a deposição de um filme de nanotubo de carbono sob microgravidade, de modo a determinar, precisamente, o que pode ser atribuído à gravidade e o que deve estar sendo causado por outras variáveis, como correntes de convecção no líquido onde estão imersos os nanotubos livres, ou ainda pH e condutividade, entre outros fatores.

 

A instituição responsável pelo experimento é o Centro Universitário da Faculdade da Fundação Inaciana de Ensino (FEI) de São Paulo (SP).

 

* Influência da Microgravidade na Solidificação da Liga Eutética Chumbo e Telúrio (PbTe)

 

O experimento pretende estudar a solidificação de uma liga eutética - uma liga na qual a temperatura de fusão é menor do que a dos componentes isolados - em ambiente de microgravidade, na ausência de convecção natural e sedimentação.

 

Este material semicondutor possui importantes aplicações na área de nanotecnologia, envolvendo novos conceitos de dispositivos optoeletrônicos para as faixas do espectro das ondas eletromagnéticas que compreendem as regiões do infravermelho médio e termal (de calor).

 

O experimento foi realizado juntamente com o experimento Solidificação da Liga de Chumbo e Estanho (PbSn) em Microgravidade com a utilização do forno multiusuário, desenvolvido pelo Laboratório de Materiais (LAS), do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).

 

O forno multiusuário, denominado Formu_S, já participou de duas missões de voos suborbitais (Operações Cumã I em 2002 e Cumã II em 2007). O experimento foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

 

* Solidificação de uma Liga de Chumbo, Estanho e Telúrio (PbSnTe) em Microgravidade

 

O experimento consiste na solidificação em microgravidade de uma liga semicondutora de chumbo, estanho e telúrio (Pb1-xSnxTe).

 

Este material possui importantes aplicações tecnológicas como detectores e diodos laser para a região do infravermelho termal.

 

O estudo permitirá melhorar a homogeneidade da liga pela eliminação dos fluxos convectivos dependentes da gravidade.

 

Este experimento foi realizado juntamente com o experimento Influência da Microgravidade na Solidificação da Liga Eutética PbTe, com a utilização do forno Formu_S. Este experimento é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

 

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* Minitubos de Calor em Microgravidade (TCM)

 

Tubos de calor têm sido rotineiramente utilizados para o controle térmico de veículos espaciais, visando principalmente viabilizar o funcionamento dos equipamentos eletrônicos, mantendo-os dentro de suas faixas pré-estabelecidas de temperatura.

 

No TCM estão sendo testadas quatro diferentes tecnologias de tubos de calor para controle térmico e dissipação de calor em ambientes de microgravidade, algumas delas inéditas.

 

As quatro tecnologias de minitubos de calor serão testadas em condições idênticas, permitindo a comparação de seus desempenhos, para que, em uma etapa futura, se possa selecionar a tecnologia que melhor se adapte no controle e dissipação de calor em equipamentos eletrônicos a bordo de satélites.

 

Os minitubos que serão utilizados nos testes de microgravidade possuem dimensões de 100 x 30 x 2 mm e 10 fios de cobre paralelos soldados entre duas finas chapas de cobre de 0,2 mm de espessura, como pode ser visto na Figura 1. A distância entre dois fios é de aproximadamente duas vezes o diâmetro do fio. O experimento foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

* Espalhadores de Calor para Resfriamento de Componentes Eletrônicos em Satélites

 

O objetivo é a verificação e a posterior qualificação deste dispositivo para aplicações em microgravidade. Estes dispositivos de pequeno porte têm o papel de dissipar o calor e homogeneizar a temperatura de equipamentos eletrônicos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a responsável pelo experimento.

 

* Câmara de Ebulição sob Microgravidade

 

O objetivo do experimento foi analisar os mecanismos de ebulição nucleada (promover formação de bolhas em um ponto) sob microgravidade com a simulação das condições com confinamento e sem confinamento do fluido n-Pentano sobre um disco horizontal.

 

Para que isso seja possível serão feitas aquisições de temperatura e pressão em ambiente de queda livre. Esse experimento é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

* Experimentos Educacionais em Microgravidade (EEM)

 

Os experimentos foram desenvolvidos por alunos dos anos finais (sexto ao nono ano) das escolas municipais de São José dos Campos (SP).

 

O módulo de experimentação, sob a designação geral Experimentos Educacionais em Microgravidade (EEM) inclui três experimentos: Interação entre as Forças Magnética e Gravitacional (IMG) (interação entre imãs); Sistema Massa-Mola (SMM) (objeto preso por uma mola) e Sistema Massa-Corda (SMC) (pêndulo).

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* GPS para Aplicações Aeroespaciais (GPS-AE)

O principal objetivo do experimento é avaliar o desempenho do receptor de GPS quando submetido a grandes velocidades e acelerações.

Grandes velocidades, como a de um foguete, imprimem um alto efeito doppler ao sinal recebido dos satélites - o comprimento de onda observado é maior ou menor conforme uma fonte se afasta ou se aproxima do observador.

Neste experimento foi avaliado o comportamento do hardware e software de um receptor que é capaz de manter o rastreio dos satélites, mesmo em condições de alto doppler.

Além disso, a influência de outras condições adversas, como vibração e altas temperaturas estão sendo avaliadas.

Os dados relevantes do experimento são as coordenadas do veículo (posição e velocidade) que foram recebidas em terra por meio da telemetria.

O experimento foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

* VGP - Análise de expressão gênica (dos genes) e proteica de plantas em condições de microgravidade

 

O objetivo do experimento é estudar o efeito da microgravidade em plantas, considerando que o efeito dessas condições no desenvolvimento das plantas sobre o DNA nos diferentes eventos fisiológicos e nas cascatas de transdução de sinais, não é conhecido. O experimento foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

 

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Carga Útil MICROG 1A

Com os Experimentos Embarcados

 

Odirlei Zimmermann

Engenheiro O&M Blumenau

DRCSM-E3 - Gerencia de O&M da Rede de Acesso e TX

Diretoria da Rede Centro-Oeste Minas e Sul                                                                                                   

Cel (47) 9101 - 9803 / Tel  (47) 3036 - 3204

odirlei.zimmermann@vivo.com.br

 

"Nós acreditamos que na sociedade em rede o indivíduo vive melhor e pode mais."
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