Eu nunca imaginei que trocar fraldas fosse algo desafiador. E não foi… ATÉ AGORA.
Nada como a introdução alimentar para balançar o seu mundinho e te fazer questionar suas crenças, minhas filhas.
Digo isso porque desde que Carolina nasceu, era só aquele cocozinho de leite, com cheirinho bem tranquilo… quase um perfuminho.
E aí comecei a introdução alimentar com banana e o meu mundo continuava cor de rosa, com cocozinho de boa. Caí então na besteira de dar abacate. Foi traumático. Uma quantidade absurda e com consistência de… COCÔ!
Só que, sinceramente, nada tinha me preparado para o mamão. Carolina estava dormindo e começou a resmungar e chorar de noite, vi que não era fome e com a luz apagada para não acordá-la resolvi verificar a fralda. Se eu disser que caí para trás, não estarei exagerando. Eu levei uma bofetada na cara com o cheiro e caí sentada sentindo ânsia e gemendo. Sorte que meu marido ouviu o escândalo e foi ver o que estava acontecendo. Ele salvou a noite, trocou a fralda e conseguiu colocá-la num saco hermeticamente fechado na lavanderia. Não dava nem para ficar no mesmo ambiente que essa fralda porque era praticamente um gambá em putrefação.
O que aprendi com o episódio:
- alimentos novos devem ser introduzidos de manhã, porque caso dêem um revertério intestinal, isso acontecerá durante o dia e não no meio da madrugada.
- nunca mais o cocozinho do seu filho será o mesmo.
- não dá mais para ter lixeira de fraldas no quarto (a não ser que você queira conviver com odor do lixão da mãe Lucinda)
- mamão nunca mais. Essa fruta não é de Deus.
- respirar pela boca enquanto troca a fralda é questão de sobrevivência.