domingo, 30 de maio de 2010
Minicurso de Finanças Pessoais
sábado, 29 de maio de 2010
Tesouro dos EUA venderá mais 1,5 bilhão de ações do Citigroup
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Petrobras vai produzir biodiesel em Portugal a partir do dendê
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Bovespa fecha em alta de mais de 3%
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Alemanha demorou para agir
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A promissora classe C
A grande maioria dos expectadores das novelas da Globo já não está mais limitada aos sonhos que a vida espetaculosa dos personagens estimulava na tela. As pessoas da nova classe C brasileira viajam de avião, ao invés de pau-de-arara. Vestem-se em lojas de departamento, ao invés do bazar da esquina. Podem comemorar o Dia das Mães no restaurante do bairro, andar em carro próprio, ter mais de um celular e, nestes dias de pré-Copa, comprar aquele aparelho de TV de tela plana que garantirá ao torcedor um novo status.
É essa confiança na possibilidade de melhora que move hoje a sociedade. O acesso ao mercado dos chamados "emergentes à classe C" não deve ser tratado como uma simples questão de aumento de consumo a partir da visão simplista do que isso representa em termos de pressão sobre preços, inflação e temas congêneres como taxa de juros e disponibilidade de crédito.
Muito para além dos aspectos puramente macroeconômicos - que, diga-se, envolvem uma preocupação pertinente - a inserção no mercado de uma imensa massa de consumidores nos últimos anos carece de análises mais aprofundadas sobre o significado que isso efetivamente tem, socialmente e politicamente.
Uma recente pesquisa patrocinada pela Febraban e realizada pela empresa Data Popular, dedicada justamente a traçar o comportamento do que chama de "base da pirâmide" no que tange à renda, mostra que a nova classe C percebe o consumo como sinal de inclusão social por meio da melhoria de padrão de vida. Para o "ascendente social", ter acesso a bens que antes só podiam ser almejados com desesperança, funciona psicologicamente como uma espécie de comprovação de que, finalmente, a pessoa conseguiu se desvencilhar das restrições que a mantinham segregada, escondida e sem voz, um ser sem importância, sob qualquer ponto de vista.
Entre os resultados da pesquisa realizada no mês de janeiro com famílias da classe C nas cidades de São Paulo, Rio, Recife e Porto Alegre, está a constatação de que em um país cuja sociedade discrimina pela cor e pela classe social, vestir-se bem e ter tecnologia de última geração é de extrema relevância para os jovens da nova classe C. Mostra que estão economicamente e politicamente inseridos. A pesquisa também apurou que em muitas ocasiões, dependendo do produto, o consumo pode se confundir com investimento: no caso de roupa (vista como uma forma de melhorar a aparência para a conquista ou manutenção de um emprego), computador, moto e educação.
Os filhos da nova classe C são os propulsores das mudanças de comportamento da geração mais velha, seja pela tecnologia, seja pelas opiniões sobre os temas de maior destaque na pauta política como aqueles ligados à questão ecológica, envolvendo gastos com energia, água, tabagismo, enfim.
A nova classe C poupa apenas para comprar mais adiante um bem de maior valor. Tem o objetivo de investir apenas na educação dos filhos. Sabe que a verdadeira ascensão social se faz por meio da educação. Note-se que essa classe já responde, de longe, pela maior fatia de participação em importantes setores da economia. Na área de seguros, 61,9% dos usuários estão na classe C, que também explica 63,6% do consumo de planos de saúde e 61% dos cartões de crédito.
A relação com o cartão de crédito, vale notar, nem sempre segue o padrão usual. Primeiro, é visto por muitos como um instrumento de apoio em momentos de emergência e por isso mesmo, não raro, fica guardado em casa. Mas há situações curiosas como os casos em que os cartões de crédito são emprestados para amigos e familiares. Ninguém se preocupa muito com taxa de juros na nova classe C. Quando o dinheiro vai para a poupança, nos bancos, a motivação principal é a segurança ou um objetivo específico de consumo. Tem razão um economista ouvido pela coluna: "a sociedade brasileira pratica a mais alta taxa de juros do mundo dada a preferência por consumir hoje, ao invés de adiar o consumo para o futuro".
Ele sabe também que o fenômeno tem a ver com a má distribuição de renda e o achatamento do poder aquisitivo da imensa maioria dos brasileiros por anos a fio. Isso explica a alta propensão a consumir desses "emergentes" diante da melhoria da renda.
A ampla pesquisa da Febraban impõe relevo à importância da classe C. Teve como objetivo justamente traçar o perfil dessa massa de pessoas que saiu da marginalidade e entender de que forma poderão ser educadas financeiramente. É, para os bancos, um filão a ser conquistado, assim como deveria ser para os políticos e para outros segmentos que teimam em ver o Brasil com olhos dos anos 60!
Texto de Maria Clara Prado para o Valor Econômico.
domingo, 23 de maio de 2010
Birô do PET 2010.1
DISCIPLINA | RESPONSÁVEL | E-MAIL |
ECONOMIA 1 | CAMILA PERNAMBUCO LUIZA QUEIROZ RAÍSSA GRIZZE | luizaqcampos@gmail.com |
ECONOMIA 12 | INALDO BEZERRA MALU PINTO | malu_p_13@hotmail.com |
MATEMÁTICA | INALDO DA SILVA MAURO AUGUSTO | maurodequeiroz89@hotmail.com |
ELEMENTOS | JAÍLSON LIMA JÚLIA PECLY | juliapecly@hotmail.com |
MICROECONOMIA | BRUNO NUNES TÁSSIA GERMANO | tassiagermano@gmail.com |
MACROECONOMIA | BRUNO SIQUEIRA MAURO DE QUEIROZ | mauro0tal89@hotmail.com |
ESTATÍSTICA ECONÔMICA | TAÍS SIQUEIRA | barros.tais@hotmail.com |
ECONOMETRIA | TAÍS SIQUEIRA | barros.tais@hotmail.com |
ECONOMIA MONETÁRIA | EDIVALDO CONSTANTINO | |
ECONOMIA REGIONAL | BRUNO NUNES EDIVALDO CONSTANTINO |
O Birô do PET é um espaço onde os alunos da graduação podem estudar e tirar dúvidas com os membros. Deve-se enviar um e-mail ao membro designado para o birô de cada disciplina.
sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Impactos da copa para o Brasil
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Grandeza e Ignorância - tema abordado pelo economista e sócio da CEPLAN, Jorge Jatobá, em artigo publicado pela Revista Algomais.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Começa a era do pagamento de imóveis com cartão de crédito
O acordo operacional da Tecnisa com a Redecard foi concluído em abril e permite o parcelamento da entrada em até 6 vezes sem juros. Esta facilidade de pagamento pode ser usada em alguns empreendimentos da linha Tecnisa Flex, que tem unidades com valor entre R$ 90 mil e R$ 250 mil.
A nova modalidade de pagamento foi usada pela analista de sistemas Maria Caetano de Lima, que parcelou a entrada de seu primeiro imóvel próprio em 4 vezes. “Comprar com cartão foi muito prático. Como eu não tinha levado cheques para o Feirão, teria que retornar mais tarde ou em outro dia para concretizar a compra. Com o cartão, foi na hora”, comenta.
“O cartão aumenta o poder de compra do cliente e substitui o uso dos cheques. Às vezes, para pagar a entrada, o cliente precisava dar mais de 10 cheques. Agora, com o plástico, tudo fica online. Acreditamos que esta opção de pagamento facilita ainda mais a aquisição da casa própria”, informa Rogério Santos, diretor de Marketing da Tecnisa.
Do total de imóveis negociados durante o Feirão da Caixa pela Tecnisa, dois clientes, que adquiriram unidades do Flex Carapicuíba, parcelaram a entrada no cartão de crédito. “A Tecnisa inaugurou esta nova modalidade de pagamento no Flex Carapicuíba, mas a intenção é, em um curto espaço de tempo, expandir para outros imóveis de nossa linha econômica”, conclui Rogério Santos.
Fonte: Portal VGV.
Sugestão do PETiano Jailson Júnior.
sábado, 15 de maio de 2010
Governo anuncia corte
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Vitória da Alemanha na Copa é melhor para o mundo, diz banco
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Pausa para o café torna o funcionário mais produtivo
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Obama quer aumentar o imposto sobre as petroleiras e criar 'fundo anti-vazamentos'
terça-feira, 11 de maio de 2010
Pacote europeu faz bolsas dispararem em todo o mundo
Bolsas de valores do mundo inteiro apresentaram altas significativas nesta segunda-feira depois do anúncio de que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) irão disponibilizar um pacote de mais de R$ 1 trilhão para fortalecer o euro e evitar que a crise da dívida grega atinja outros países do continente.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, fechou a segunda-feira com uma alta de 3,90%, enquanto o Nasdaq teve alta de 4,81% e o índice mais amplo S&P 500 apresentou crescimento de 4,40%.
A Bolsa de Valores de São Paulo também foi atingida pelo otimismo dos mercados, com o índice Bovespa encerrando o dia com uma alta de 4,11%, chegando a 65.452 pontos. O dólar, por sua vez, registrou queda de 3,99%, sendo negociado a R$ 1,77.
Horas antes, os mercados europeus também reagiram bem ao anúncio do pacote, com destaque para a Espanha – país que também sofre com um grande déficit orçamentário –, onde a bolsa de Madri teve alta de 14,43%.
Já em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 5,16%. As bolsas de Paris e Frankfurt também acompanharam o movimento, fechando com 9,66% e 5,3% de alta, respectivamente.
Pacote
O pacote de 750 bilhões de euros anunciado na madrugada desta segunda-feira pela União Europeia e pelo FMI pegou os mercados de surpresa pelo seu tamanho e pelas mudanças que pode trazer à zona do euro.
“Se tomarmos este pacote por seu valor de face, ele significa que as regras da União Monetária Europeia foram fundamentalmente reescritas”, diz Stephanie Flanders, editora de Economia da BBC.
Pelos termos do acordo, os dezesseis membros da zona do euro terão acesso a um montante de 440 bilhões de euros provenientes de um Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, e a outros 60 bilhões euros em recursos da Comissão Europeia - o braço executivo do bloco.
Além disso, o Fundo Monetário Internacional deve contribuir com 250 bilhões para proteger as economias europeias.
Dúvidas
O pacote tem o objetivo de evitar que a crise da dívida grega se espalhe por outras economias europeias, principalmente para aquelas que possuem grandes déficits orçamentários, como Portugal e Espanha.
A preocupação de que outros países possam ser atingidos pela crise fez com que o euro se desvalorizasse e bolsas de valores do mundo inteiro registrassem quedas nas últimas semanas.
Embora as reações dos mercados tenham sido bastante positivas em relação ao pacote, a editora de Economia da BBC afirma que ainda restam dúvidas sobre como funcionará o mecanismo que irá supervisionar a liberação dos 440 bilhões de euros.
“Nós ainda não sabemos muito sobre como este mecanismo especial irá funcionar. Mas, se há alguma lição aprendida nos últimos meses, é de que esses países devem organizar isso rapidamente”, diz Stephanie Flanders.
Alguns analistas e investidores também demonstraram temores de que o pacote não sirva para corrigir o problema do alto endividamento de alguns países europeus.
Estas dúvidas se refletiram nas negociações do euro nos mercados nesta segunda-feira.
A moeda única europeia começou o dia reagindo positivamente ao pacote, valorizando-se tanto em relação ao dólar quanto em relação à libra esterlina.
Estes ganhos, no entanto, acabaram sendo praticamente anulados, com o euro fechando a segunda-feira nos mesmos patamares em que havia iniciado o dia.
Fonte: BBC Brasil
sábado, 8 de maio de 2010
Custos no Mundo
Fonte: Ig Economia
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Parlamento grego aprova plano para reduzir déficit
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Governo anuncia pacote para estimular exportações
terça-feira, 4 de maio de 2010
‘Brasil já mostrou que pode crescer mais de 5%’, diz Mantega
Ele também disse ser contra o corte de gastos na gestão pública por acreditar que determinadas despesas estimulam o crescimento. “O melhor caminho para buscar equilíbrio fiscal é estimular crescimento da economia, porque aí arrecada mais sem penalizar a sociedade, sem cobrar impostos maiores. Aconselho os próximos governos a continuar nessa trilha”, disse. “Cortar certos gastos é ruim, porque você acaba diminuindo investimento, diminuindo a atividade econômica”, complementou.
* Economia deve crescer mais de 5% este ano, diz Lula em coluna
A LRF foi instituída em 1999, durante o último mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de estabelecer limite de gastos e endividamentos aos governos estaduais e municipais, além de limitar a atuação dos bancos estaduais. Apesar de se opor a corte de gastos, Mantega lembrou que foi a austeridade dos governos estaduais e municipais a principal responsável pelo sucesso da LRF e da melhoria nas finanças públicas. Segundo ele, a LRF permitiu à União “estancar a hemorragia financeira que ocorria através dos estados e dos bancos estaduais”: “A lei consolidou o controle de gastos nas esferas estaduais.”
O ministro da Fazenda alertou, no entanto, que só as barreiras criadas pela norma não são suficientes para consolidar a solidez das contas públicas. Para Mantega, outras políticas de governo precisam atuar em conjunto para consolidar o objetivo da LRF. “A LRF é condição necessária, porém, não é suficiente para termos contas públicas sólidas. Ela não garante a solidez no longo prazo. É preciso que as demais políticas de governo caminhem na mesma direção”, afirmou.
Mantega lembrou o bom desempenho do Brasil no controle da dívida pública, em relação aos demais países do G-20, e disse acreditar que o próximo governo irá seguir o mesmo caminho trilhado na sua gestão. “Em relação ao G-20, é o segundo país em contas pública no mundo. Acredito que os próximos governos vão seguir essa trilha da responsabilidade fiscal. Os governos devem buscar metas de crescimento elevadas. O crescimento é o melhor remédio para as contas públicas.
O ministro da Fazenda justificou a concessão de empréstimos a estados afirmando que a melhoria nas finanças dos governos permitiu a ampliação de crédito e de margens de endividamento. “Houve várias tentativas de modificação na LRF que eu me opus. Nunca permiti que houvesse mudança na LRF, nenhuma flexibilização no nível de endividamento dos estados, nos gastos com pessoal. Porém, como houve uma melhoria da situação fiscal dos vários governos estaduais, eles ganharam o direito de ter crédito e tomar empréstimo como fizeram”, argumentou. “Todas as liberações que fizemos para os estados, aumento de limite de endividamento para que eles tomassem empréstimos para fazer investimento, estavam dentro da LRF”, garantiu.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Copa aumenta vendas de aparelhos de TV em quase 20%
Segundo a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Eletroeletrônicos), no entanto, os fabricantes venderão, em conjunto, 19,6% mais TVs em 2010, o que representa um total de 11,5 milhões de unidades. "Cerca de 60% dessas vendas acontecerão ainda no primeiro semestre", diz Lourival Kiçula, presidente da Eletros. Em geral, as vendas de televisores costumam crescer no segundo semestre, por causa do Natal.
Texto de Cláudia Tozeto para a folhaonline.
sábado, 1 de maio de 2010
Impacto da Copa no consumo de cerveja é maior no Brasil e na Espanha
No Brasil, conforme o estudo, o consumo deve crescer 5% em volume no ano além do desenvolvimento normal do mercado, que no ano passado foi de 5,9%. Esse aumento, como gostam de ilustrar as cervejarias, é o mesmo que ter um mês a mais de verão ou dois Carnavais no ano.
Mas tudo depende do desempenho da equipe do técnico Dunga. "O consumo de cerveja em todos os países participantes depende do quão longe a equipe vai no campeonato", diz um dos analistas da BernsteinResearch. O escrete brasileiro é um dos mais cotados para chegar à final (conforme as casas de apostas de Londres) e por isso o mercado brasileiro também é um dos que mais deverá ter elevação no consumo de cerveja.
Outra seleção bem colocada, a Espanha (com torcedores fanáticos tanto por futebol, quanto por cerveja) também deve ter um bom aumento nas vendas da bebida. Mas, diferente do Brasil, a terra das touradas está enfrentando uma crise econômica o que pode afetar o mercado cervejeiro local.
Mas uma seleção pelo menos será unanimidade: o "Bafana Bafana", como é conhecido o time da África do Sul. Em toda Copa, as partidas do time anfitrião também acabam impulsionando o consumo de cerveja em outros países - o que acontece também no Brasil.
O comportamento dos consumidores também conta no consumo. Na Inglaterra, o estudo calcula uma alta de 5% durante os jogos. Mas no geral, a Copa deverá ter um impacto de apenas 0,7% nas vendas anuais. O motivo é "sui generis": a famosa ressaca britânica. O costume de se abster de bebida depois da farra deve fazer as vendas caírem 3,5% depois da Copa - ou logo após uma possível desclassificação da seleção inglesa.