Dia do amigo


O Dia do Amigo é celebrado dia 20 de julho! Você sabe porque?
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua “um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis”.
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, apesar de não ser regulamentada por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.
Fonte!

15 Dicas para as crianças se divertirem nas férias sem viajar


-Faça programas culturais com seu filho
Isso mesmo! Leve seu filho em exposições, aquários, igrejas e para ver lugares importantes na sua cidade. Não é só pegar e leva-lo lá e ficar olhando a exposição. Saiba sobre o local e/ou exposição e/ou acervo antes, leia um pouco e crie formas divertidas de explicar aquilo para o seu filho. Se for algum lugar da sua cidade, pode contar um pouco da história e divertir-se com ele nessas visitas. Na grande maioria dos museus, em geral, possui visita guiada.
-Sessão Cozinha das Crianças
Pegue receitas que são voltadas para crianças fazer (existe em vários sites). E vamos cozinhar! Eles irão se divertir com isso! Se quiser, pode até incluir coleguinhas! A Sessão Cozinha das Crianças não é apenas para as meninas! Meninos também. Pare com idéias machistas e faça com que todos participem.
-Vá para o clube
As crianças adoram ir para o clube! Piscina, bola, peteca, corre-corre e tudo mais! Fique de olho no seu filho. Passeio no clube é atenção redobrada com a sua segurança. Se for na época de inverno, você pode ir para fazer algumas atividades que não seja piscina.
-Visite os parques ou algum lugar verde
Leve seu filho para um passeio ao ar livre! Há parques interessantes na cidade, inclusive alguns permitem jogar bola, peteca, entre outras brincadeiras. Você também pode montar brincadeiras para fazer com elas no parque! Uma belezura!
-Leve para andar de bicicleta
Crianças adoram bicicleta. Procure um local adequado, sem muito trânsito e vá pedalar por aí!
-Leve ao zoológico
Não são todas as cidades que possuem zoológico, mas se a sua possui é uma excelente opção. As crianças reconhecerem de pertinho e identificarem como são na realidade. Isso vale para crianças maiores ou menores. No fim, todas gostam.
-Faça recreação com seus filhos
Sabe aquelas brincadeiras antigas que você adorava quando era criança? Então, junte os coleguinhas de seu filho e faça! Há diversos livros que ensinam inúmeras recreações para se fazer com crianças. Corrida do saco, jogo de mímica, amarelinha, entre outras.
-Faça teatro em sua casa
Teatro de fantoches ou então o teatrinho comum. Crie uma história que possa trabalhar alguma questão importante como, por exemplo, o jogar lixo na rua, o desperdício de água, não falar com estranhos. Você vai ver como isso pode ser divertido! Se for muito pequena, o melhor é o teatro de fantoches. É bom para trabalhar timidez, expressão e para que elas se soltem e se divirtam!
-Vá o teatro e/ou ao cinema infantil
Pode ser um programa legal, especialmente teatro que, em geral, as crianças não freqüentam muito por seus pais não levarem. Pela comodidade, muitas vezes, os pais preferem levar ao cinema em shopping. O cinema também é legal, mas não deve ser feito em excesso.
-Sessão cinema em casa
Monte uma sessão cinema em casa com filmes que prendam a atenção da criança. Chame os coleguinhas e divirtam-se com direito a pipoca e suco. Filmes como “Harry Potter”, “Procurando Nemo”, entre outros. Mesmo se elas ficarem entediadas com o filme, irão se divertir até com outra criança. Criança quando se junta com outra, se diverte até fazendo nada!
-Incentive a leitura, mesmo nas férias
A leitura precisa ser algo comum. Por isso mesmo nas férias a criança pode ler! Leve-a para comprar um livro que ela escolha em uma livraria. Mostre os estantes que são infantis e deixe que ela escolha algum do interesse dela. Uma boa dica para as crianças maiores é o livro “Harry Potter”. Elas adoram.
-Jogue jogos bacanas
Isso mesmo. Há diversos jogos inteligentes e voltados para as crianças. Jogo de tabuleiro, de mímica, entre outros, mas não incentive a competição por si só. Mostre que o que importa é competir e não ganhar.
-Receba os coleguinhas ou familiares pequeninos de seu filho na sua casa
Crianças adoram passar um período longo com outra criança. Elas criam suas próprias brincadeiras, conversam e se divertem juntas. Não esqueça de designar tempos específicos para as coisas. Como assim? Se elas forem ver televisão, vídeos e jogos eletrônicos, não as deixe mais que três horas, advertem diversos especialistas.
-Faça um piquenique
Isso pode ser muito divertido e criativo. Descubra um local que ela esteja em contato com a natureza. Você pode fazer brincadeiras que trabalhem todos os sentidos, inclusive o paladar com uma brincadeira de adivinhar o sabor de algum alimento, por exemplo.
-Leve a criança para visitar os parentes
É importante que a criança esteja em contato com outras pessoas da família. Os avôs, avós, tios, tias (entre outros), irão adorar a sua visita e para ela poderá ser super divertido, especialmente se tiver outras crianças.

Fonte: Mulher Digital

Filhos devem seguir horários nas férias?


Quando as crianças não estão em aulas, o ritmo das atividades diminui e a rotina não precisa ser seguida à risca. Mas essa flexibilidade de tempo não significa liberdade total. “Nas férias, os horários ficam mais maleáveis, mas algumas regrinhas, como a hora de dormir e a de comer, precisam ser respeitadas o máximo possível para não atrapalhar o funcionamento normal do metabolismo da criança”, avalia a terapeuta de família Suzy Camacho.

Ela orienta os pais: “Até os 6 anos de idade, os pequenos podem dormir e comer no máximo até uma hora depois do que estão acostumados. Fugir completamente da rotina pode deixá-los cansados e dificultar a volta às aulas”, explica. Já as crianças mais velhas podem combinar com os pais um horário ainda mais flexível. “Mas nada de passar madrugadas em claro ou pular a primeira refeição do dia.”

Fonte: MdeMulher

8 dicas para evitar stress durante as viagens com o bebê


Organização e planejamento antes da viagem de carro, ônibus ou avião garantem o sucesso do trajeto a ser percorrido. Sempre que possível, dê preferência aos horários noturnos para que a criança durma durante o percurso.

Fale com o pediatra
“Converso com o pediatra antes de viajar e levo duas farmacinhas: uma alopática e uma homeopática, com a indicação do médico de quando usar o quê. E tenho um kit de segurança, com protetores de tomada e de cama para colocar nos quartos dos hotéis.”
Débora, 33 anos, professora, mãe de Amanda, 1 ano e 8 meses

Respeite horários
“Procuro manter a rotina do Antonio quando estamos em férias. Respeito os horários de alimentação, banho e sono. Eu e meu marido temos consciência deque as viagens não são como antes, com liberdade para fazermos tudo o que quisermos e sem demandas, mas curtimos mesmo assim.”
Cecilia, administradora, 34 anos, mãe de Antônio, 1 ano e 7 meses

Dê conforto ao bebê
“Nas viagens não pode faltar o paninho de dormir do meu filho! Levo também o travesseiro e os brinquedos preferidos para ele se sentir em casa. Quando ele era menor, eu carregava papinhas congeladas, pois tinha receio da qualidade da comida dos hotéis em relação a temperos, sal e higiene.”
Helena, 40 anos, farmacêutica, mãe de Pedro, 1 ano e 7 meses

Preparo da papinha
“Viajo muito com minha filha. Acostumei a dar a papinha e a mamadeira na temperatura ambiente – nem morna nem quente. Assim, posso alimentá-la em qualquer lugar, sem me preocupar em procurar um local para esquentar a comida.”
Beatriz, 36 anos, dentista, mãe de Manuela, 2 anos

Programe-se de acordo com o bebê
“Tenho casa na praia e percebi que viajar de dia com meu filho era muito complicado, porque ele é bem agitado. Passei, então, a ir à noite, no horário que estou acostumada a colocá-lo no berço. Dou a mamada, entramos no carro e o Pedro Paulo vai dormindo o trajeto inteiro. De manhã, ele acorda e vai para a areia se divertir – sempre com muito protetor solar e, mesmo assim, até as 10 horas da manhã ou a partir das 16 horas”
Tatiana, 27 anos, hoteleira, mãe de Pedro Paulo, 1 ano

Separe tudo com antecedência
“Eu me organizo antes de deixar a casa. No dia anterior, faço uma lista com todos os itens que vou precisar durante a viagem. Separo por assunto – vestuário (peças para frio e calor, pois a temperatura pode mudar), produtosde higiene e alimentação e brinquedinhos. O ideal é arrumar tudo e checar mais uma vez antes de sair. Vale a pena o trabalho, pois evita o aborrecimento de descobrir, tarde demais, que esqueci alguma coisa importante.”
Carolina, 26 anos, bióloga, mãe de Iara, 1 ano

Leve os brinquedos
“Para evitar o tédio na viagem, coloco um DVD para minha filha assistir durante o período em que ela fica no carro. O preferido dela é o Cocoricó. Levo também livrinhos e brinquedos para distraí-la e ofereço água e alimentos leves, como frutas e bolachas. Em trajetos mais longos, paro a cada duas horas, por uns 15 minutos, para que ela possa se movimentar um pouco.”
Ana, 34 anos, advogada, mãe de Gabriela, 1 ano e 9 meses

Nas viagens de avião
“Na primeira viagem de avião de Luiza, ela tinha apenas 4 meses. Tive medo de que minha filha sentisse dor de ouvido por causa da mudança de pressão atmosférica. Conversei com o pediatra e ele me orientou a dar de mamar ou oferecer a chupeta na hora da decolagem e do pouso. O ato de sugar alivia a sensação de dor. Fiz isso na ida e na volta e não tivemos nenhum problema. Ao contrário, ela adorou a viagem!”
Márcia, 35 anos, professora, mãe de Luiza, 1 ano e 5 meses

Fonte: MdeMulher/Família

Alunos do MAXXI no site da revista Crescer


Brumadinho é uma pequena cidade de Belo Horizonte (MG), mas bem que podia ser uma espécie de sucursal do País das Maravilhas. Aquele mesmo, da Alice. Lá fica o Instituto Inhotim, um espaço que é, ao mesmo tempo, um jardim botânico e um centro de arte contemporânea internacional. Conhecer esse espaço com as crianças leva a uma inevitável comparação com o livro de Lewis Carroll. As obras expostas no Inhotim são tão diferentes das de um museu tradicional que parecem objetos mágicos.

Os irmãos Júlia, 8 anos, e Leonardo, 6, foram com os pais ao museu e adoraram. Assim como a personagem Alice, eles não passaram batido ao encontrar um pequeno orifício no chão. Agacharam-se, olharam, quiseram saber o que era aquilo. E era quase uma conexão direta com o centro da Terra. Eles estavam no “Sonic Pavilion”, instalação do artista americano Doug Aitken, em que microfones geológicos são instalados a 200 metros no interior da Terra. Dentro do pavilhão, dá para ouvir os sons que esses aparelhos captam, e eles mudam o tempo todo: no fim de semana, são mais calmos. Durante a semana, uma agitação só, com as atividades de mineração que ocorrem em toda a região. “Aprendi que o som da terra é forte e grave”, conta Leonardo.

Do lado de fora, no jardim botânico, há cerca de 4.300 espécies vegetais e muitas, muitas palmeiras, que acabam atraindo um porção de pássaros e animais ao local. A área que antes era explorada para a mineração ganhou um jardim de esculturas, que foi projetado com a ajuda do paisagista Roberto Burle Marx.

No meio desse passeio por tantas formas e tons de verde, crianças e adultos se sentem como se estivessem sob os efeitos do líquido mágico do País das Maravilhas, que torna as pessoas bem pequeninas. Tudo por causa de uma escultura gigante de mesas e cadeiras do artista Cildo Meireles, nomeada Inmensa. Também tem um labirinto divertido de paredes coloridas e chão de seixo rolado, que na verdade é mais uma obra de arte. Ela se chama “Magic Square #5” e é do brasileiro Hélio Oiticica.

Arte multisensorial
Raquel Robbe, mãe de Leonardo e Júlia, conta que a experiência dos filhos no Inhotim foi muito forte. “Foi o primeiro museu em que eles puderam encostar em algumas obras, botar a mão mesmo.” A mãe explica que os filhos já visitaram outros centros de arte e cultura, aqui e na Alemanha, onde nasceram. “Eles têm o costume e sabem como se comportar em um museu convencional. A proposta da arte contemporânea foi muito interessante”, completa. E Léo afirma, com ares de experiência: “o Inhotim é diferente porque não é um museu, é tipo um parque”.

Os pais Raquel e Peter Robbe aproveitaram as indagações despertadas nas crianças para passar alguns conhecimentos. “A curiosidade com relação às obras gerou perguntas e aproveitamos para ensinar um pouco mais sobre história, geografia, ciências e outros temas. E a experiência não ficou apenas ali, foi além, vividas e relembradas em outros momentos.”

Curiosidade aguçada, hora de aprender
A contemporaneidade das obras no Inhotim também ajuda a criar oportunidades para conversas sobre assuntos da atualidade. A obra “De Lama Lâmina”, do artista americano Matthew Barney, por exemplo, propõe a reflexão sobre a natureza versus a tecnologia.
Além disso, o pavilhão onde mora a instalação, já é um espetáculo à parte. A estrutura de triângulos e formato esférico, feita de aço e vidro, é uma lição divertida e bonita sobre formas geométricas.
No Inhotim, todas as centenas de obras são assim: mágicas, envolventes, impressionantes. “Eu sempre vou me lembrar do que vi aqui. Uma coisa que é muito legal, a gente nunca esquece. Vou voltar muitas vezes”, conclui Júlia, de 8 anos.

Serviço
Instituto Inhotim – Arte Contemporânea e Jardim Botânico
Funcionamento: Terça, quarta, quinta e sexta-feira, das 9h30 às 16h30. Sábados, domingos e feriados entre 9h30 e 17h30.
Ingressos: O valor da entrada é R$ 20,00. Para menores de seis anos a entrada é gratuita. Para maiores de 60 anos e estudantes é cobrada meia-entrada mediante apresentação de documentos com validade e foto.
Serviços oferecidos: O Inhotim oferece transporte interno para facilitar o acesso às obras mais distantes. O serviço é adquirido na recepção e em outros pontos do parque e o custo é de R$10,00 por pessoa, com validade durante toda a visita. Portadores de necessidades especiais e crianças menores de seis anos de idade não pagam.

Visitas orientadas: O Instituto também oferece um programa com visitas orientadas por profissionais do Inhotim. As visitas temáticas e panorâmicas acontecem durante a semana e não precisam ser agendadas com antecedência, basta seguir o roteiro de horários do site. Já as visitas escolares e de grupos particulares precisam ser marcadas para que seja feito um roteiro específico em cada caso.

Endereço: Rua B, n° 20 – bairro Inhotim – Brumadinho – MG (mapa no site)
Site: inhotim.org.br
Redes sociais: Facebook, Twitter, Flickr, Youtube
Contatos: (+ 55 31) 3227-0001 | e-mail: info@inhotim.org.br

Fonte: Revista Crescer

Resultado do I Simulado 2011


No dia 4 de junho aconteceu o I Simulado 2011 do MAXXI para os alunos do 3º ciclo do Ensino Fundamental. Os alunos de cada turma que alcançaram as melhores médias foram premiados com um livro, escolhido por cada um deles. Confira os premiados!

7ºano- Carolina Becker Lopes
8º ano- João Vítor Almeida Dias
9º ano- Esther Miranda Sousa

Parabéns a todos que participaram!

Lançamento do livro Sigilos & Outros Avulsos


A Livraria e Cafeteria CANTATA DO CAFÉ os convida para o lançamento do livro Sigilos & Outros Avulsos, escrito por Branca Machado de Sales, que nos brindará com sua presença para uma agradável tarde de autografos.

QUEM É BRANCA MACHADO?

“Sou velha de muitos anos, só não digo quantos porque sou uma velha vaidosa. Tive muitos filhos, sete lindos rebentos que me deram quatorze netos (e dois bisnetos).
Acrescento a tudo isto o fato de ter me unido a um guapo médico. Vida vai vida vem, depois de cinquenta e oito anos de mútuo amor, há doze ele sofre de Alzheimer.
Quando desce a noite, ele enfim dorme. Aí então sobra tempo para rabiscar meus textos. Tenho direito à sonhos e expectativas. Afinal, estou viva e pulsante. Ainda!”

O lançamento do livro acontecerá das 17:00 às 20:00h, no dia 14/07, quinta-feira, e sua presença é indispensável.
A Cantata do Café fica na Rua Acadêmico Nilo Figueiredo, número 2500 – Loja 07 L’ácqua Shopping – Lagoa Santa – MG!

Como funciona o sistema Braille?


O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.

O código foi criado pelo francês Louis Braille (1809 – 1852), que perdeu a visão aos 3 anos e criou o sistema aos 16. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção grave, resultando em cegueira nos dois olhos.

O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por D. Pedro II, o instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual. “O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que teve contato com o Braille em Paris”, conta a pedagoga Maria Cristina Nassif, especialista no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina Nowill.

O código Braille não foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado para números e símbolos musicais.

O Braille hoje já está difundido pelo mundo todo e, segundo pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, de 2008, do Instituto Pró-Livro, 400 mil pessoas leem Braille no Brasil. Não é possível, segundo o Instituto Dorina Nowill, calcular em porcentagem o que esses leitores representam em relação à quantidade total de deficientes visuais no país. Isso porque o censo do ano 2000, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há 169 mil pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão. No entanto, este último grupo é muito heterogêneo – há aqueles que enxergam apenas 1% e, portanto, poderiam ler apenas em Braille, como pessoas que enxergam 30% e podem utilizar livros com letras maiores.

A falta de informação é ainda o principal problema que Maria Cristina percebe em relação ao Braille. “Muitos professores acham que é simples ensinar o Braille a um aluno cego. No entanto, a alfabetização com esse sistema tem suas especificidades, e o professor, para realizar essa tarefa com êxito, tem de buscar ajuda”, explica a especialista.

Hoje institutos como o Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo país oferecem programas de capacitação em Braille e dispõem de vasto material sobre o assunto.

Fonte: Revista Nova Escola