segunda-feira, 23 de maio de 2011
O Papa expressa sua alegria por duas novas beatas no Brasil e Portugal
Vaticano, 22 Mai. 11 / 12:56 pm (ACI/EWTN Noticias)
Em sua saudação em português depois da oração do Regina Caeli perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI expressou sua alegria pela beatificação de duas religiosas este fim de semana: uma no Brasil e a outra em Portugal.
“Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também associar-me à alegria dos Pastores e fiéis congregados em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela «a mãe dos desamparados».
Idêntica celebração teve lugar ontem, em Lisboa, ficando inscrita no álbum dos Beatos a Irmã Maria Clara do Menino Jesus; ela fundou as Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que ensinou «a alumiar e aquecer» a multidão de pobres e esquecidos da sociedade, vendo e acolhendo neles o próprio Deus. Enquanto confio à intercessão das novas Beatas os seus familiares e devotos, as suas filhas e irmãs espirituais e as comunidades eclesiais de Lisboa e São Salvador da Bahia, de coração concedo-lhes a Bênção Apostólica”, disse o Papa.
Finalmente o Pontífice "confiou à intercessão das novas beatas os seus familiares e devotos, as suas filhas e irmãs espirituais e as comunidades eclesiais de Lisboa e São Salvador da Bahia, de coração concedo-lhes a bênção apostólica".
Em sua saudação em português depois da oração do Regina Caeli perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI expressou sua alegria pela beatificação de duas religiosas este fim de semana: uma no Brasil e a outra em Portugal.
“Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também associar-me à alegria dos Pastores e fiéis congregados em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela «a mãe dos desamparados».
Idêntica celebração teve lugar ontem, em Lisboa, ficando inscrita no álbum dos Beatos a Irmã Maria Clara do Menino Jesus; ela fundou as Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que ensinou «a alumiar e aquecer» a multidão de pobres e esquecidos da sociedade, vendo e acolhendo neles o próprio Deus. Enquanto confio à intercessão das novas Beatas os seus familiares e devotos, as suas filhas e irmãs espirituais e as comunidades eclesiais de Lisboa e São Salvador da Bahia, de coração concedo-lhes a Bênção Apostólica”, disse o Papa.
Finalmente o Pontífice "confiou à intercessão das novas beatas os seus familiares e devotos, as suas filhas e irmãs espirituais e as comunidades eclesiais de Lisboa e São Salvador da Bahia, de coração concedo-lhes a bênção apostólica".
Cardeal Geraldo Majella destaca as virtudes da Irmã Dulce e chamado universal à santidade
SALVADOR, 23 Mai. 11 / 12:22 pm (ACI)
O arcebispo emérito de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, foi o delegado do Papa Bento XVI para a beatificação da Irmã Dulce dos Pobres, que aconteceu ontem, 22, em Salvador. Em sua homilia, divulgada pela CNBB, o arcebispo emérito destacou as virtudes da nova beata e a alegria do povo, principalmente a do povo baiano, com a beatificação.
“Contemplamos a vida santa da Irmã Dulce, com todos os frutos em favor não só dos carentes de tudo, especialmente da saúde, mas também do testemunho da sua união com Deus, através da escuta e contemplação da sua Palavra e da comunhão diária do seu Corpo e do seu Sangue na celebração da Eucaristia que é a oferta do sacrifício redentor de Cristo ao Pai celeste”, destacou Dom Majella.
“Hoje, estamos celebrando a santidade de Deus que deseja ver reproduzida em cada um de seus filhos. Estamos celebrando a vitória do amor de Deus no coração desta criatura tão pequenina e frágil para realizar tantos milagres de amor. O que é a santidade de Deus? Deus é o Amor infinito e por isso é a verdade, é a justiça, é a misericórdia, é o perdão, é a bondade”, disse o prelado.
Segundo o cardeal Majella, “a santidade cristã consiste na união com Cristo. O Concílio Vaticano II, na Constituição conciliar, Lúmen gentium, afirma que: “A Igreja é indefectivelmente santa. Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito é proclamado “o único santo, amou a Igreja como sua esposa, entregou-se por ela para santificá-la e uniu-a a si, como seu corpo, enchendo-a do dom do Espírito Santo para a glória de Deus”.
“Por isso, todos os membros da Igreja, tanto os que pertencem à hierarquia quanto os que são dirigidos por ela, são chamados à santidade, segundo as palavras do Apóstolo: ‘porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa santificação’”, concluiu.
Logo em seguida, afirmando que a santidade é um chamado universal o arcebispo emérito afirmou: “Todos os fieis devem ser santos em sua conduta moral, porque devem agir em conformidade com o que são na ordem do ser; como criaturas que vivem na Igreja que é santa. A Igreja é santa porque Cristo, “o único santo”, a amou como sua esposa e se entregou por ela para santificá-la”.
“A união e santificação com Cristo têm como decorrência a sua prova através do amor aos nossos semelhantes”.
“Meus queridos irmãos e irmãs, viver a santidade como já disse não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado”, enfatizou.
“Alguns se destacam com maior evidência por um dom especial a fim de se tornarem exemplo e questionamento para a sociedade que vive sem se importar com os desfavorecidos e necessitados. Irmã Dulce foi privilegiada neste aspecto, em não colocar limites no Amor a Deus e aos irmãos”, destacou o prelado recordando a caridade da bem-aventurada.
“Desejamos que esta beatificação seja em nossa Arquidiocese de modo particular um momento forte de fé, de retomada de consciência do nosso compromisso batismal, de nos tornar missionários da caridade fraterna com todas as pessoas”.
“A Beata Irmã Dulce em toda a sua vida foi e é a mensageira e missionária do amor”, concluiu o Cardeal.
A homilia completa está no site da CNBB e pode ser vista em:
http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/6636-beatificacao-homilia-de-dom-geraldo-majella-destaca-as-virtudes-de-irma-dulce
O arcebispo emérito de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, foi o delegado do Papa Bento XVI para a beatificação da Irmã Dulce dos Pobres, que aconteceu ontem, 22, em Salvador. Em sua homilia, divulgada pela CNBB, o arcebispo emérito destacou as virtudes da nova beata e a alegria do povo, principalmente a do povo baiano, com a beatificação.
“Contemplamos a vida santa da Irmã Dulce, com todos os frutos em favor não só dos carentes de tudo, especialmente da saúde, mas também do testemunho da sua união com Deus, através da escuta e contemplação da sua Palavra e da comunhão diária do seu Corpo e do seu Sangue na celebração da Eucaristia que é a oferta do sacrifício redentor de Cristo ao Pai celeste”, destacou Dom Majella.
“Hoje, estamos celebrando a santidade de Deus que deseja ver reproduzida em cada um de seus filhos. Estamos celebrando a vitória do amor de Deus no coração desta criatura tão pequenina e frágil para realizar tantos milagres de amor. O que é a santidade de Deus? Deus é o Amor infinito e por isso é a verdade, é a justiça, é a misericórdia, é o perdão, é a bondade”, disse o prelado.
Segundo o cardeal Majella, “a santidade cristã consiste na união com Cristo. O Concílio Vaticano II, na Constituição conciliar, Lúmen gentium, afirma que: “A Igreja é indefectivelmente santa. Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito é proclamado “o único santo, amou a Igreja como sua esposa, entregou-se por ela para santificá-la e uniu-a a si, como seu corpo, enchendo-a do dom do Espírito Santo para a glória de Deus”.
“Por isso, todos os membros da Igreja, tanto os que pertencem à hierarquia quanto os que são dirigidos por ela, são chamados à santidade, segundo as palavras do Apóstolo: ‘porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa santificação’”, concluiu.
Logo em seguida, afirmando que a santidade é um chamado universal o arcebispo emérito afirmou: “Todos os fieis devem ser santos em sua conduta moral, porque devem agir em conformidade com o que são na ordem do ser; como criaturas que vivem na Igreja que é santa. A Igreja é santa porque Cristo, “o único santo”, a amou como sua esposa e se entregou por ela para santificá-la”.
“A união e santificação com Cristo têm como decorrência a sua prova através do amor aos nossos semelhantes”.
“Meus queridos irmãos e irmãs, viver a santidade como já disse não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado”, enfatizou.
“Alguns se destacam com maior evidência por um dom especial a fim de se tornarem exemplo e questionamento para a sociedade que vive sem se importar com os desfavorecidos e necessitados. Irmã Dulce foi privilegiada neste aspecto, em não colocar limites no Amor a Deus e aos irmãos”, destacou o prelado recordando a caridade da bem-aventurada.
“Desejamos que esta beatificação seja em nossa Arquidiocese de modo particular um momento forte de fé, de retomada de consciência do nosso compromisso batismal, de nos tornar missionários da caridade fraterna com todas as pessoas”.
“A Beata Irmã Dulce em toda a sua vida foi e é a mensageira e missionária do amor”, concluiu o Cardeal.
A homilia completa está no site da CNBB e pode ser vista em:
http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/6636-beatificacao-homilia-de-dom-geraldo-majella-destaca-as-virtudes-de-irma-dulce
Mais de 70 mil pessoas presentes na beatificação da Irmã Dulce dos Pobres em Salvador
SALVADOR, 23 Mai. 11 / 01:04 pm (ACI)
Milhares de pessoas acompanharam ontem (22), em Salvador (BA), a cerimônia de beatificação da Irmã Dulce, a religiosa que dedicou sua vida a ajudar os pobres conhecida como o ‘Anjo Bom do Brasil’. Com a beatificação, a religiosa será chamada de agora em adiante ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’ e sua festa foi fixada no dia 13 de agosto.
A cerimônia, iniciada às 17 horas no Parque de Exposições de Salvador, foi acompanhada por 77 mil pessoas e diversas autoridades, entre elas, a presidente da República Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner e o presidente do Senado, José Sarney. A Eucaristia foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o Papa Bento XVI. Com a beatificação, a religiosa passou a ser chamada de ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’.
Segundo informou hoje o Portal Canção Nova Notícias, a Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger.
“O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.
Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.
Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão à euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido, Francisco Assis de Araújo, e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Sumo Pontífice.
Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.
Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Com a saúde extremamente debilitada, a religiosa morreu em 1992, com 77 anos de idade. Com o processo de canonização, os restos mortais foram levados para a Capela do Convento Santo Antônio. Depois de receber o título de venerável, foram transferidos para a Capela das Relíquias, ambos em Salvador.
Saudando os fiéis de língua portuguesa ontem ao final do Regina Caeli, o Papa Bento XVI recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que “deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'"
Para assistir a homilia e ver os melhores momentos da canonização visite o Portal de Notícias da Rede Canção Nova em:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281845
Milhares de pessoas acompanharam ontem (22), em Salvador (BA), a cerimônia de beatificação da Irmã Dulce, a religiosa que dedicou sua vida a ajudar os pobres conhecida como o ‘Anjo Bom do Brasil’. Com a beatificação, a religiosa será chamada de agora em adiante ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’ e sua festa foi fixada no dia 13 de agosto.
A cerimônia, iniciada às 17 horas no Parque de Exposições de Salvador, foi acompanhada por 77 mil pessoas e diversas autoridades, entre elas, a presidente da República Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner e o presidente do Senado, José Sarney. A Eucaristia foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o Papa Bento XVI. Com a beatificação, a religiosa passou a ser chamada de ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’.
Segundo informou hoje o Portal Canção Nova Notícias, a Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger.
“O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.
Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.
Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão à euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido, Francisco Assis de Araújo, e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Sumo Pontífice.
Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.
Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Com a saúde extremamente debilitada, a religiosa morreu em 1992, com 77 anos de idade. Com o processo de canonização, os restos mortais foram levados para a Capela do Convento Santo Antônio. Depois de receber o título de venerável, foram transferidos para a Capela das Relíquias, ambos em Salvador.
Saudando os fiéis de língua portuguesa ontem ao final do Regina Caeli, o Papa Bento XVI recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que “deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'"
Para assistir a homilia e ver os melhores momentos da canonização visite o Portal de Notícias da Rede Canção Nova em:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281845
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Notícias da RCC
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
IEAD - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA RCC
Avançando em sua missão de difundir a Cultura de Pentecostes, a RCCBRASIL lança uma nova iniciativa: o Instituto de Educação a Distância. O Instituto está sendo criado com a finalidade de oferecer formação de qualidade através de cursos de aprofundamento da fé católica, bem como cursos próprios da identidade do Movimento. Fiel ao Magistério da Igreja, o Instituto da RCCBRASIL deseja oferecer subsídios doutrinários, teológicos e pastorais para que seus alunos estejam aptos a responder a todos quais são as razões de sua esperança (cf. I Pd 3,15). O que é EAD
A Educação a Distância permite que o aluno participe de cursos sem estar fisicamente presente em sala de aula. Isso significa que, pessoas de diferentes lugares podem estudar juntas e, mesmo com diferentes rotinas de vida, ter acesso a mesma formação. Muitas instituições têm visto na educação a distância a possibilidade de alcançar pessoas que encontram dificuldades em ter acesso ao ensino de qualidade.
Por que ter um Instituto de Educação a Distância da RCCBRASIL? Através do IEAD, A RCC oferece uma nova modalidade de formação, partilha e interação para seus membros. Os cursos do Instituto proporcionam o aprofundamento da fé católica e do conhecimento sobre a identidade carismática. Fiel ao Magistério da Igreja, o Instituto da RCCBRASIL deseja oferecer subsídios doutrinários, teológicos e pastorais para que seus alunos estejam aptos a responder a todos quais são as razões de sua esperança (cf. I Pd 3,15).
Como funcionam os cursos do IEAD?
Diversos elementos fazem parte do cotidiano dos alunos do IEAD: vídeoaulas, audiolivros, fóruns de discussão, fórum de dúvidas, questionários, documentos históricos, textos complementares... Toda semana, o aluno terá acesso a um novo vídeo sobre o assunto abordado em cada unidade dos cursos. O vídeo funciona como uma aula na qual o professor apresenta uma visão geral sobre os conteúdos e orienta trabalhos como indicação de leituras e proposição de questionários de fixação. Acessando o ambiente Moodle, o aluno tem à sua disposição material de apoio como textos e anexos, podendo participar de fóruns nos quais será possível discutir as temáticas estudadas com outros alunos do curso. Durante todo esse processo, monitores acompanham cada uma das turmas. O papel dos monitores é prestar auxílio em todas as etapas, facilitando a relação entre professores e alunos. Receberei Certificado de participação e de aproveitamento? Receberá certificado de participação e aproveitamento o aluno que participar do ambiente virtual de aprendizagem, interagindo no grupo e realizando as atividades propostas.
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
RCCBRASIL comemora hoje 3 anos da Missão Marajó
Novo site da Missão Marajó entra no ar!
A Missão Marajó completa três
anos. Para comemorar a data e tantas graças que a RCCBRASIL vem recebendo
junto ao povo das cidades de Breves e Afuá/ PA, onde a missão é desenvolvida,
foi criado um novo site. Neste espaço que você acessa agora, estarão todas as
informações sobre esta missão, que tem surtido diversas melhorias de qualidade de vida, e
também no lado espiritual, das comunidades marajoaras. O nome de Jesus tem sido
levado por um grupo de missionários da Renovação Carismática Católica a
diversas famílias, onde o acesso a igrejas e Grupos de Oração é bastante difícil.
Fique à vontade e partilhe desse novo espaço conosco!
Novo site da Missão Marajó entra no ar!
A Missão Marajó completa três
anos. Para comemorar a data e tantas graças que a RCCBRASIL vem recebendo
junto ao povo das cidades de Breves e Afuá/ PA, onde a missão é desenvolvida,
foi criado um novo site. Neste espaço que você acessa agora, estarão todas as
informações sobre esta missão, que tem surtido diversas melhorias de qualidade de vida, e
também no lado espiritual, das comunidades marajoaras. O nome de Jesus tem sido
levado por um grupo de missionários da Renovação Carismática Católica a
diversas famílias, onde o acesso a igrejas e Grupos de Oração é bastante difícil.
Fique à vontade e partilhe desse novo espaço conosco!
O momento é de imensa alegria e de louvar a Deus por tantas bênçãos derramadas sobre nós. Há três anos, a Renovação Carismática Católica do Brasil dava um passo muito importante no cumprimento do mandato missionário de evangelizar até os confins do mundo. No dia 04 de maio de 2008, os primeiros missionários eram enviados para a Ilha do Marajó/PA, na região amazônica. Iniciava-se de forma efetiva a Missão Marajó.
Durante esse tempo, os missionários da RCC puderam participar de significativos avanços na qualidade de vida do povo marajoara, principalmente aqueles que vivem em Breves e Afuá, cidades onde o Movimento mantêm Casas de Missão. São desenvolvidas atividades de evangelização, formação e assistência social.
Entre as melhorias geradas pela Missão está a Rádio Santana. No ar há pouco mais de um ano, a emissora tem programação totalmente católica e transmite formação e informação a todos os moradores da ilha. O barco "Novo Pentecostes"é outra ferramenta importante que permite aos missionários o deslocamento até pontos difíceis. Com ele, é possivel realizar missões em comunidades que ficam até um ano sem a visita de um sacerdote. O meio de transporte foi adquirudo no ano passado com a colaboração da organização AIS – Ajuda a Igreja que Sofre – da Alemanha.
E toda essa missão gera grandes resultados. Aqueles que um dia foram ajudados agora trabalham junto com os missionários para melhorar a vida de seus conterrâneos. Rayla Vasconcelos Borges tem 20 anos é um exemplo disso. Assim que os missionários chegaram a Breves ela começou a aprender artesanato e hoje é uma das responsáveis pela oficina de artes. “A oficina é muito importante pra mim, pois assim como me ensinaram e aprendi o artesanato, hoje posso repassar para os outros. Comecei como aluna e hoje sou monitora da oficina e fico feliz em ver as pessoas se dedicando a aprender e ganhando seu dinheiro a partir da minha ajuda, de uma semente que foi plantada em mim e germinou. Não sabia que era capaz, mas sei que posso fazer artesanato, coisas bonitas e assim divulgar o nome da cidade a partir do artesanato produzido na oficina”, conta.
Além de levar o nome de Jesus aos moradores dessa região, a Missão Marajó tem preocupação especial com as crianças. Em Breves, acontece o projeto Anjo da Guarda, que atende mais de 200 crianças carentes. São aulas de reforço escolar, atividades recreativas, sopão semanal, aulas de violão e recebimento de material e uniforme escolar.
A moradora de Breves, Gilvandria Monte Almeida (24) é uma das monitoras deste projeto. Ela conta que o Anjo da Guarda proporcionou a ela poder fazer algo pelas crianças marajoaras. “Aprendi a conviver com o jeito de ser de cada criança e principalmente a respeitar as diferenças. Além disso, com a chegada dos missionários em Breves e com a construção da igreja São José Operário comecei a participar mais ativamente da igreja e das atividades da comunidade. Hoje, além de ser monitora do Projeto Anjo da Guarda, sou catequista de primeira Eucaristia e me sinto muito feliz por poder ajudar no projeto e na comunidade”, finaliza.
Como ajudar
Todo o trabalho desenvolvido com o povo marajoara é fruto das colaborações de carismáticos do Brasil inteiro e que são administrados pelo ao Escritório Nacional. Para que essa missão continue existindo e produzindo tantos benefícios, a RCCBRASIL conta com sua ajuda. Clique aqui e se torne um colaborador do Projeto Semeando a Cultura de Pentecostes. Ao colaborar, você passa a receber, a cada dois meses, a Revista Renovação.
Como ajudar
Todo o trabalho desenvolvido com o povo marajoara é fruto das colaborações de carismáticos do Brasil inteiro e que são administrados pelo ao Escritório Nacional. Para que essa missão continue existindo e produzindo tantos benefícios, a RCCBRASIL conta com sua ajuda. Clique aqui e se torne um colaborador do Projeto Semeando a Cultura de Pentecostes. Ao colaborar, você passa a receber, a cada dois meses, a Revista Renovação.
Caso você queira apadrinhar uma criança do projeto Anjo da Guarda, envie um e-mail para anjodaguarda@rccbrasil.org.br ou ligue para o telefone (53) 3227.0710.
Sua fidelidade é preciosa!
Querido irmão, querida irmã,
a paz de Jesus!
Difundir a Cultura de Pentecostes. Essa é a missão que assumimos enquanto Renovação Carismática Católica. Buscamos em nossas palavras e atitudes levarmos ao mundo a experiência transformadora do encontro com Jesus Cristo e da efusão do seu Espírito Santo.
Difundir a Cultura de Pentecostes. Essa é a missão que assumimos enquanto Renovação Carismática Católica. Buscamos em nossas palavras e atitudes levarmos ao mundo a experiência transformadora do encontro com Jesus Cristo e da efusão do seu Espírito Santo.
Muitos irmãos abraçaram este propósito. Hoje somos um vigoroso movimento eclesial. Estimamos que em todo o Brasil tenhamos mais de um milhão de membros frequentes nos Grupos de Oração.
Uma parte destas pessoas, como você, meu irmão, minha irmã, assumiu um outro degrau de comprometimento. Através das contribuições mensais com o projeto “Semeando a Cultura de Pentecostes”, você ajuda a manter iniciativas missionárias sonhadas e levadas a prática, como a Missão Marajó e o projeto Celebrando Pentecostes.
Mas isso é apenas a parte visível da nossa atuação. Nosso dia-a-dia, como Movimento, demanda uma estrutura como a do Escritório Nacional, que hoje trabalha administrando e prestando serviços para que a RCC do Brasil possa avançar cada vez mais. Deus tem nos chamado a dar passos cada vez maiores e, confiantes em sua Graça e Providência, temos crescido e avançado.
Para que estes passos possam ser dados com firmeza e confiança, dependemos da fidelidade da sua contribuição. Contamos apenas com os recursos vindos das doações dos membros da Renovação Carismática para que tudo isso seja feito; não recebemos dinheiro de outras instituições.
A ajuda que recebemos de você foi de grande valia para as nossas empreitadas anteriores. Mas pedimos agora um compromisso maior com o pagamento dos boletos, todos os meses. Infelizmente, contribuições esporádicas não nos dão forças para prosseguir, pois quando você compromete-se em ajudar com o projeto, nós passamos a contar com este recurso.
Atualmente, o Escritório Nacional passa por grandes dificuldades financeiras, inclusive para conseguir financiar nossos programas de evangelização e para honrar com nossos compromissos básicos. Por isso, recorremos a você, membro da RCC.
Pedimos que nos ajude, para que possamos cada vez mais investir, servir mais aos carismáticos e a Igreja de Jesus Cristo.
Agradeço pela sua atenção e rogo a Deus para que suas bênçãos sejam derramadas sobre você, sua família e seu Grupo de Oração.
Fraternalmente,
Márcio Zolin
Diretor executivo Escritório Nacional da RCCBRASIL
terça-feira, 3 de maio de 2011
Maio, mês dedicado a Maria
Apresentação de Maria
Segundo uma tradição católica estima-se que a Virgem Maria teria nascido a 8 de setembro, num sábado, data em que a Igreja festeja a sua Natividade. Também é da tradição pertencer à descendência de Davi - neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino e de Tertuliano - consta ainda dos "apócrifos" Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seriaSant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão.
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço doSenhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.
Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois realizar-se-iam os esponsais. Os padres bolandistas, que dirigiram a publicação da Acta Sanctorum de 1643 a 1794, supõem em seus estudos que São Joaquim era irmão de São José, o que caracterizaria um caso de endogamia, o que era comum entre os judeus.
Nos Evangelhos
O papel que ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho ... E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25)[3], "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem [literalmente: se não conheço homem]?" O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35)[3].
Fatos notáveis
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:
- O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Lucas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).
- A visitação à sua prima Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).
- O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20).
- A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
- À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50).
- Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).
- Nas bodas de Casamento em Caná, na Galileia. (João 2:1-11)
- À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
- Stabat Mater - Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).
- Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento doEspírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4)
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram.
Palavras de Maria
Nos Evangelhos Maria faz uso da palavra por sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento:
- Como poderá ser isto, se não conheço varão? (Lc. 1,34).
- "Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim, segundo a Tua palavra (Lc 1:38)
- "A minha alma engrandece o Senhor." (Lc. 1,46-55)
- "Filho, porque fizeste isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc. 2,48).
- "Não têm mais vinho"... (Jo. 2,3).
- "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo.2,5).
Palavras dirigidas a Maria
Nos Evangelhos por oito vezes a palavra é dirigida a Maria:
- A saudação do anjo: Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo. (Lc.1,28).
- O anúncio da Encarnação: Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus. (Lc. 1,30-33).
- Por obra e graça do Espírito Santo: O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lc. 1,35-37).
- Simeão Lhe fala da espada que trespassará o coração: ...e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações. (Lc. 2,34).
- Isabel ao responder à sua saudação: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! (Lc.1, 42-45).
- O Menino-Deus a responde no templo: Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? (Lc. 2,49)
- Cristo em Caná:Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou. . (Jo.2,4)
- Por Cristo na Cruz: Jesus, vendo a sua Mãe e, junto dEla, o discípulo que amava, disse à sua Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a tua Mãe." E daquela hora em diante o discípulo a levou para sua casa. (Jo. 19,26-27).
As sete dores de Maria
A historiografia de Maria colhe uma tradição fundada nos evangelhos que venera as Suas Sete Dores, são sete momentos da sua vida em que passou por sofrimento humano notável:
- Primeira dor: A profecia de Simeão.
- Segunda dor: A fuga para o Egipto.
- Terceira dor: Jesus perdido no Templo.
- Quarta dor: Maria encontra o seu Filho com a cruz a caminho do Calvário.
- Quinta dor: Jesus morre na Cruz.
- Sexta dor: Jesus é descido da Cruz e entregue a sua Mãe.
- Sétima dor: O corpo de Jesus é sepultado.
A Dormição
Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz uma tradição cristã que ela teria morrido (Dormição da Virgem Maria) no ano 42 d.C. e seu corpo depositado noGetsêmani.Lembrando que na doutrina Católica ela foi Assunta ao Céu.
Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormitação, do lat. dormitáre, em vez de "morte". Alguns teólogos e santos da Igreja Católica, por dogma de fé, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria "dormitado" e assim levada aos Céus; outra corrente, diversamente, sustenta que não teria tido este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte.
Na liturgia bizantina a festa da dormição ocorre no dia 31 de agosto, é a Dormição da SS. Mãe de Deus, "Kóimesis" em grego e Uspénie em língua eslava eclesiástica, termos que se referem ao ato de dormir. A partir de 1 de agosto, na Igreja oriental e bizantina (ortodoxos e greco-católicos) inicia-se a preparação para esta festa. O dia 15 de agosto foi estabelecido pelo imperador Maurício (582-602), do Império Romano do Oriente, mantendo assim uma antiga tradição, no Ocidente foi introduzida pelo Papa Sérgio I.[4]
Do ponto de vista oficial do magistério, entretanto, a Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca duvidou da Assunção,mas , alguns de seus fiéis agem ingenuamente desacreditando na Assunção. Reservou-se ao dogma apenas o tema da Assunção em si. Sobre a dormição de Maria, entretanto, João Paulo II assim se manifestou:
- (...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar despercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?
- No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo. A este propósito, São Francisco de Salesconsidera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor. Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).
- Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição". [5]
DOGMAS
- Virgindade Perpétua - Virgem antes, durante e depois do parto.
- Maternidade Divina - Maria é mãe de Deus. Porque se Jesus é Deus e Maria é mãe de Jesus, logo Maria é mãe de Deus.
- Imaculada Conceição – Concebida sem a mancha do pecado original. O Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição, aos 8 de Dezembro de 1854.
- Assunção aos Céus – Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de1950, na encíclica Munificentissimus Deus.
As igrejas ortodoxas e anglicanas na sua maioria aceitam estes mesmos dogmas. As confissões protestantes não os aceitam outras mostram-se reticentes sobre o tema.
Maternidade Divina
Este dogma foi proclamado pela Igreja Católica no Concílio de Éfeso em 431, como sendo Maria a "Mãe de Deus", em grego Theotokos e em latim Mater Dei. O Concílio de Éfeso proclamou que "se alguém não confessa que o Emmanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema "(...). Segundo São Tomás de Aquino "A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade, de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus".[6] Para Santo Atanásio é inadmissível supor que a maternidade de Maria seja um relato fictício, pois é certo que Jesus se fez, conforme atesta o Evangelho de São João[7].
Virgindade Perpétua
Sobre este tema, especificamente, discorreu na antiguidade, Ambrósio de Milão, por volta do ano 391 ou 392, na obra De Institutione Virginis, em que se ocupa em defender a virgindade perpétua de Maria, contra algumas vozes que se levantavam na época contra esta prerrogativa que Lhe é reconhecida por algumas igrejas cristãs.
Sobre a virgindade de Maria, os cristãos católicos, protestantes e ortodoxos creem que Maria era virgem quando deu à luz Jesus, mas apenas a Igreja Católica e os ortodoxos creem que Maria ficou perpetuamente virgem. A tese sobre sua virgindade no nascimento de Cristo está ligada à profecia de Isaías 7:14.
Imaculada Conceição
Na bula dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição; nela, em 8 de dezembro de 1854 disse Pio IX: (...) que a doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus omnipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis. [8]
Em 8 de setembro de 1953, Pio XII através da Carta encíclica Fulgens corona anunciou a celebração do "Ano Mariano" comemorativo do primeiro centenário da definição do dogma da "Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria". Em 5 de dezembro de 2007, Bento XVI fez tornar público decreto que concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as condições nele estabelecidas, por ocasião do "150º. aniversário da manifestação da Beata Virgem Maria na Gruta de Massabielle, próximo a Lourdes"[9]
TÍTULOS
A profunda devoção dos católicos por todo o mundo a encobriu de títulos como: Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora da Conceição,Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora de Fátima,Nossa Senhora de La Salette dentre outros, sendo muitos desses decorrentes de aparições.
Na "Ladainha de Nossa Senhora" estão enumerados os títulos com que os católicos a homenageiam numa tradição milenar. O mais recente destes títulos - Regina Familiae, Rainha das Famílias - foi mandado acrescentar pelo Papa João Paulo II em 1995. Há uma crença geral de que foi ele quem também incorporou à ladainha o título de Regina Pacis (Rainha da Paz), mas quem o fez foi Bento XV, em 1917, ao mesmo tempo em que pedia para que todos os católicos rezassem pelo fim da I Guerra Mundial.[10]
PADROEIRA DO BRASIL
Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida é considerada a padroeira do Brasil. O seu santuário localiza-se emAparecida, no atual Estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.
No Brasil, na Revolução de 1930, o culto a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamado oficialmente, recebendo ela o título de Rainha e Padroeira do Brasil, na presença de autoridades eclesiásticas e do então presidente Getúlio Vargas. Para incentivar a sua devoção, na década de 1950, foi inaugurada a Rádio Aparecida, em 1999 foi instituída a Campanha dos Devotos e, no dia 8 de Setembro de 2005, inaugurou-se a TV Aparecida.
PADROEIRA DE PORTUGAL
Nas Cortes de Lisboa de 1645-1646, em 25 de Março de 1646 declarou El-Rei D. João IV que tomava a Nossa Senhora da Imaculada Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro. Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
D. João IV não foi o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem Maria, apenas tornou permanente uma devoção a que os reis portugueses recorriam em momentos críticos para o reino: D. João I já tinha deixado nas portas da capital uma inscrição louvando a Virgem, e mandado construir o Convento da Batalha, na Batalha, e seu companheiro, D. Nuno Álvares Pereira, mandado construir o Convento do Carmo, em Lisboa.
MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA
São os seguintes, os principais documentos mariológicos da Igreja promulgados nos últimos cento e cinquenta anos:
- Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
- Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
- Papa Pio X: Encíclia Ad diem illum laetissimum, 1904
- Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
- Papa Pio XII: Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1950, encíclicas Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
- Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
- Papa Paulo VI: Exortações Apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
- Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
REPRESENTAÇÃO NAS ARTES
A devoção e o culto à Virgem Maria têm sido expresso nas artes em especial na arte sacra e na arte religiosa desde os tempos dos Padres da Igreja até os tempos modernos, ressaltando-se sobre o tema os grandes mestres do Renascentismo e do Barroco. No barroco mineiro as obras do Aleijadinho, tanto os afrescos como as esculturas, são também obras notáveis de representação da Virgem.
Literatura
Muitos autores escreveram sobre Maria e suas virtudes e predicados, dentre eles Dante Alighieri na sua obra A Divina Comédia: És tão grande, Senhora, e tão poderosa, que quem pretenda alcançar uma graça sem recorrer a ti, deseja o impossível de voar sem asas. (Paraíso XXXIII, 13-15). Miguel de Cervantes, em "El licenciado Vidriera"; García Lorca, em "Romancero Gitano"; Tagore, em "La luna nueva" e famoso ainda é o "Poema à Virgem" de José de Anchieta, dentre muitas outras obras literárias e poéticas.
Escultura
São inúmeras as esculturas representando Maria. A sua mais famosa representação é a Pietà de Michelangelo que se encontra na Basílica de São Pedro no Vaticano.
Música
As músicas mais conhecidas são as Ave Maria de Franz Schubert e de Gounod, Vários outros compositores escreveram música para o texto da "Ave Maria", entre os quais pode-se citar também Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini e Bonaventura Somma. Maria mãe dos caminhantes, ensina nos a caminhar, nós somos todos viajantes mais é preciso sempre andar mais é preciso sempre andar.
Pintura
É grande a quantidade de pinturas contendo cenas da vida da Virgem Maria, grande número delas de pintores europeus do barroco e do renascimento que se encontram principalmente nos museus do Louvre em Paris, do Prado em Madri e do Vaticano, entre essas obras destacam-se as de Leonardo da Vinci, Velasquez, Murillo, Francisco de Zurbarán, Tiziano Vecellio, Sandro Botticelli, Bayerischer Meister, Caravaggio, Peter Paul Rubens, Antonello da Messina, Domenico Ghirlandaio, Raffaello Sanzio, Fra Angelico e El Greco, dentre vários outros.
NO PROTESTANTISMO
Para os cristãos Protestantes, Maria é vista como uma mulher de alto mérito, respeitosa por ter vivido uma vida exemplar segundo os propósitos de Deus, porém, sendo ela cheia da Graça (aqui, o significado da palavra "graça" como algo não merecido, dado gratuitamente), era uma mulher comum, escolhida dentre outras para dar à luz o Messias. Não se acredita, no protestantismo, que Maria seja a Mãe de Deus, no sentido estrito do termo, pois a natureza divina de Cristo é anterior à existência de Maria. Mas sim, que Deus se fez homem através de sua madre, cumprindo o que tinha sido profetizado pelo Profeta Isaías (Isaías 7:14).
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