sábado, 28 de agosto de 2010

Oi Daniel! Meu nome é Ângela Senges. Sou ambientalista e gostei do que vc disse sobre a B. de Guanabara. Mas minha pergutna eh outra. O que pode ser feito com relação à saúde, pra que o atendimento melhore em curto prazo? Vc acredita nas UPAs? Obrigada.

Olá Ângela.

Que bom que você, uma especialista em meio ambiente, gostou do meu comentário sobre a baía de Guanabara. Isto é sinal de que estou no rumo certo!

Com relação a saúde, não acredito que a realidade deste setor em nosso Estado combine com o termo “em curto prazo”.

No município do Rio de Janeiro faltam leitos, medicamentos, equipamentos e até profissionais! Em Dezembro de 2009, o Hospital Souza Aguiar parou algumas de suas atividades por falta de profissionais.

As UPA´s 24h são excelentes centros de triagem e primeiro socorros, mas uma vez realizado o atendimento do paciente para onde será o paciente encaminhado? Hospital Miguel Couto? Souza Aguiar? Cardoso Fontes? Lourenço Jorge?

Deste modo não adianta ter um bom primeiro atendimento se o paciente será direcionado para um local com os problemas acima citados.

A UPA não é a solução da saúde no Estado!

Quanto aos medicamentos e equipamentos somente investimento pesado e compromisso social de nossos políticos e administradores podem resolver.

A falta de profissionais na rede pública requer reajuste salarial e incentivo, como atualmente é exigido pelos residentes que estão em greve.

Quanto a super lotação e falta de leitos, certo é que precisamos de novos hospitais, mas acredito que a maior necessidade de leitos hospitalares esteja no interior do Rio.

Um sujeito sofre um acidente no município de Quissamã e é internado no Município do Rio de Janeiro, super lotando a rede hospitalar municipal. Cabe ainda lembrar que graças aos Royalties do Petróleo nosso interior goza de boa saúde financeira para providenciar tais recursos.

Portanto, a solução dos problemas da saúde no Estado não serão resolvidos ano que vem. Mas tenho certeza que com o empenho do Poder Executivo, em aplicar recursos em atos com uma real função social, e do Poder Legislativo, atuando como órgão fiscalizador, conseguiremos atingir um Sistema de Saúde digno para toda a sociedade até os jogos de 2016.

Cabendo ainda lembrar que saúde pública não é direito somente das pessoas com pouco recurso financeiro, mas sim de todos!

Agradeço novamente por sua atenção, conto com seu apoio nesta caminhada rumo a ALERJ.

Daniel Geraldi

Pode perguntar que eu respondo!!!

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