não te compromete

Seja um frei franciscano.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

INICIA TRABALHO VOCACIONAL EM SÉRIO

  Com muita alegria que estamos iniciando hoje o trabalho vocacional em preparação para a Ordenação Sacerdotal do Frei César dos Santos Machado. O Pe. Carlos Mueller nos acolheu muito bem. Depois tivemos momento de oração e combinanção dos trabalhos.
   A equipe é formada pelos Freis Leandro Defendi, Eder Eberle, Paulo Müller, Ir. Aline (Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida), Ir, Marines (Franciscanas Capuchinhas) e aspirantes José Borges. Frei César também está conosco. Eis a programção dos trabalhos para o final de semana.

GRUPO DA MATRIZ


14:00 –MISSA EM SANTA MADALENA

16:00 –MISSA EM ARROIO GALDINO

GRUPO 2: LINHA ARAÇA

14:00 – MISSA EM LINHA DATA

16:00 –MISSA EM LINHA ARAÇA

31/07/2010 - SÁBADO

 GRUPO DA MATRIZ

9:00 –MISSA EM ARROIO ALEGRE

14:00 – MISSA EM ARROIO ABELHA

16:00 – MISSA EM ARAGUARI

 GRUPO 2: DE LINHA ARAÇA

9:00 - MISSA EM COLÔNIA JARDIM

14:00 – MISSA EM CANGERANA

16:00 – MISSA EM ALTO IRERÊ

18:3 0 –NA MATRIZ: BODAS DE OURO DO DIAC. ANTÔNIO E ERMIDA LAZZARI

01/08/2010 - DOMINGO

9:00 – MISSA NA MATRIZ

10:00 – MISSA COM FESTA EM LAJEADINHO 5° ANO DE FALECIMENTO DE VICÊNCIO FRANCISCO CASSULI


sábado, 24 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ATIVIDADES VOCACIONAIS MARCAM MÊS DE AGOSTO

O Serviço de Animação Vocacional dos Freis Franciscanos tem intensa agenda marcada para o mês de agosto de 2010.
     O primeiro grande acontecimento é a semana vocacional que vai preparar a Ordenação Sacerdotal e a Primeira Missa do Frei César dos Santos Machado. A semana vocacional inicia dia 30/07/2010, com reunião na casa paroquial, às 9h e depois visitas a todas as comunidades e escolas. Deste trabalho participam as equipes vocacionais da Família Franciscana e do SAV de Santa Cruz do Sul
    O segundo trabalho será na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Horizontina. Este inicia no dia 16 de agosto, com reunião às 17h na casa paroquial. Do dia 17 ao 23 serão visitas todas as escolas municipais e estaduais do município. No final de semana acontece encontro com lideranças vocacionais e celebrações. A temática será a vida de São Francisco de Assis.
     Na última semana estaremos em Cortado - Novo Cabrais e em Redentora auxiliando as equipes diocesanas num trabalho vocacional.
Para maiores informações sobre estes trabalhos entre em contato conosco pelo e-mail pvofmrs@yahoo.com.br

FELIZ DIA DO AMIGO

Amigos Pela Fé - Anjos de Resgate
http://letras.terra.com.br/anjos-de-resgate-musicas/1591808/



Quem me dará um ombro amigo Quando eu precisar? E se eu cair, se eu vacilar Quem vai me levantar?
Sou eu quem vai ouvir você Quando o mundo não puder te entender Foi Deus que te escolheu pra ser. O melhor amigo que eu pudesse ter.

Amigos pra sempre. Dois amigos que nasceram pela fé. Amigos pra sempre. Para sempre amigos sim, se Deus quiser!

Quem é que vai, me acolher. Na minha indecisão? Se eu me perder pelo caminho. Quem me dará a mão? Foi Deus quem consagrou você e eu. Para sermos bons amigos num só coração. Por isso eu estarei aqui. Quando tudo parecer sem solução

Peço a Deus que te guarde. E te dê Sua paz
Amigos pra sempre. Dois amigos que nasceram pela fé. Amigos pra sempre. Para sempre amigos sim, se Deus quiser!

QUEREMOS AGRADECER A TODOS OS QUE SÃO AMIGOS DOS FREIS FRANCISCANOS
Obrigado por colaborar com as vocações
Que Deus sempre te ilumine e guarde
Um abraço do SAV Provincial

DA GENTE QUE EU GOSTO.

Mário Benedetti

 
Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva sues sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.

Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.

Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.

Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.

Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.

Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.

Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.

Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.

Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.

Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.

A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.

Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.

Impossível ganhar sem saber perder.

Impossível andar sem saber cair.

Impossível acertar sem saber errar.

Impossível viver sem saber reviver.

A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.

E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.

Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

Postado em ... http://observatoriobaliense.blogspot.com/2009/08/da-gente-que-eu-gosto-de-mario.html

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CONHEÇA MAIS O FREI CÉSAR, O NOSSO DIÁCONO. ORDENAÇÃO DIA 07/08/2010

Com a bênção de Deus, quero servi-los!...


    Eu, Frei César, filho de Valdir e Maria Erena, os meus irmãos: Célio, Marilene, Sílvio, Silvano, Adair, Eleandro e Alexandre dos Santos Machado. Nasci em Linha Araçá, Boqueirão do Leão, fomos morar em Vila Sério, hoje o município de Sério, onde estudei na Escola Estadual Pedro Albino Muller da 1° à 5° série. Depois retornamos a Linha Araçá, onde continuei meus estudos na Escola Estadual Adolfo Mânica. Num belo dia trabalhando na roça recebi a visita do animador vocacional Frei João Inácio Muller, que depois de algumas conversas e correspondências me animei e fiz o primeiro estágio no Seminário São Francisco em Arroio do Meio em 1992, o segundo foi no Seminário Nossa Senhora Medianeira em Agudo, em 1993. E finalmente, no dia 1° de Março 1994, peguei o ônibus em Linha Araçá até Lajeado, depois fui até Venâncio Aires e as 13 h e 55min viajei até Agudo.

    No Seminário morrei de 1994 a 1998, estudei na Escola Estadual Professor Willy Roos. Tempo bom, pude fazer o discernimento vocacional, cultivando e aprofundando a vida franciscana, na época com 23 colegas e o reitor Frei Hilário Battisti. Em 1999, em Lajeado, com onze colegas fiz o Postulantado, etapa em que continuei o meu discernimento vocacional franciscano, vivendo a vida fraterna, o comprometimento com a vida religiosa, cultivando minha experiência de Deus na espiritualidade franciscana, na convivência, na oração, no trabalho e na pastoral.

    Em 2000, em Daltro Filho, o Noviciado, tempo em que o noviço começa a vida na Ordem Franciscana, ali continuei meu processo de discernimento e aprofundando minha decisão de seguir Jesus Cristo na Igreja e no mundo de hoje; e no espírito de São Francisco e Clara; experimentar e conhecer profundamente a vida franciscana. No final do Noviciado fiz a Profissão Temporária, depois desse momento, continua aprofundando à formação franciscana, humana e cristã.

    Em 2001, preparação ao vestibular em Porto Alegre, de 2002 a 2004, cursei Filosofia, na FAFIMC em Viamão, em 2005 morrei em Progresso, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, fazendo o ano de prestação de serviço à Província num local de presença dos freis. Em 2006, retornei a Porto Alegre mais especificamente na Parada 15 da Lomba do Pinheiro, trabalhando no Centro de Promoção da Criança e Adolescente (CPCA) e na ESTEF, cursei Teologia, tendo uma presença pastoral junto das comunidades, isso até 2009. Também, durante esse tempo acompanhei os trabalhos na Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência (FCD) em Porto Alegre e nos núcleos do Estado do Rio Grande do Sul.

    Dia 15 de Abril de 2007, em Linha Data Boqueirão do Leão, junto com minha família, a comunidade e a Província realizou-se minha Profissão Solene, na motivação do lema “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). No dia 08 de Novembro de 2009, na Paróquia Santa Clara, na Lomba do Pinheiro, com a presença de meus familiares e a amigos, com alegria me comprometi mais com a Ordenação Diaconal, motivado pelo lema “Ide por todo o mundo e anunciem a Boa Notícia a toda a humanidade” (Mc 16, 15).

   O mundo de hoje tem sede e fome de amor de Deus, expresso isso como grande desafio que me entusiasma para essa missão, vivendo como frade menor desejo assumir o Ministério Sacerdotal iluminado pelo Espírito Santo; para tornar-me instrumento de Deus na prática do Evangelho, fazendo uma experiência de fé junto do povo, com isso servir melhor a Província, a Ordem, a Igreja e o Povo de Deus. E o motivo é este: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28). Assumir e testemunhar o Evangelho me comprometendo com a libertação dos empobrecidos, na construção do Reino de Deus. Pois no serviço ao Reino somos chamados a doar a vida para que mais gente tenha vida. Por isso, dia 07 de Agosto de 2010, quero decididamente fazer minha Ordenação Sacerdotal, na Igreja Matriz São José de Sério, e no dia seguinte dia 08 de agosto, na Comunidade Nossa Senhora do Carmo de Linha Data-Boqueirão do Leão. Todos estão convidados.

Diácono Frei César dos Santos Machado, ofm.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

MENSAGEM DO MINISTRO GERAL OFM PARA O DIA DE SANTA CLARA

OLHA ATENTAMENTE, CONSIDERA, CONTEMPLA,

TRANSFORMA-TE NO AMADO E O TESTEMUNHA

O texto foi tirado de http://www.clarissas.com.br/

Queridas irmãs Pobres de Santa Clara: “o Senhor esteja sempre convosco e oxalá estejais vós também sempre com Ele!” (BnC 16).

Há um ano, nos colocamos a caminho para prepararmos a celebração do VIII Centenário da Fundação de vossa Ordem, que iniciaremos oficialmente no Domingo de Ramos de 2011 e encerraremos na festa de Santa Clara, em 2012.

Segundo o projeto aprovado pelas Presidentes das Federações durante o I Congresso de Presidentes da Ordem de Santa Clara, o tema para este ano é o da dimensão contemplativa de vossa forma de vida, tomando em consideração, como instrumentos privilegiados para potenciar tal dimensão, a escuta, o silêncio e a conversão de vida. Com esta carta que, anualmente, vos envio por ocasião da festa da Plantinha de Francisco, desejo oferecer algumas pistas de reflexão sobre a contemplação e sobre a solidão e o silêncio para que possais seguir, conforme palavras de São Boaventura: “com solicitude as pegadas de vossa beatíssima mãe (...) e abraçar com coragem Aquele que é espelho de pobreza, exemplo de humildade, escudo de paciência e título de obediência” (S. Boaventura, (Carta às Clarissas de Assis, 1259).

A contemplação
Em várias ocasiões, durante os encontros com as Irmãs, me perguntaram sobre o que entendo por contemplação. Sem pretender ser exaustivo, penso que a contemplação poderia ser definida, acima de tudo, como abertura do coração ao mistério que nos envolve, para deixar-nos possuir por ele. Nesse sentido, contemplar é esvaziar-se de todo o supérfluo para que Aquele que é o Tudo nos encha até transbordar. Contemplar é abrir pouco a pouco os olhos do Coração para poder ler e descobrir a presença do Senhor nas facetas das pessoas e das coisas. Contemplar é abrir os ouvidos da alma para escutar os gritos silenciosos do Senhor em sua Palavra, nos Sacramentos, na Igreja e nos acontecimentos da história. Contemplar é fazer silêncio de palavras para que fale o olhar cheio de estupor, como o de uma criança: para que falem as mãos abertas ao compartilhar, como as de urna mãe; para que falem os pés que, com passo ligeiro, como nos pede Santa Clara, cruzam fronteiras para anunciar a Boa Nova, como os de um missionário: para que fale o coração transbordante de paixão por Cristo e pela humanidade, como falaram os corações enamorados de Francisco e Clara. Contemplar é entrar na cela do próprio coração e, desde o silêncio habitado, deixar-se transformar por Aquele a quem, como Clara, confessamos: “esposo da mais nobre estirpe”, com o aspecto “mais belo”, “cuja beleza todos os batalhões bem-aventurados dos céus admiram sem cessar” (4CtIn 10), e “cuja afeição apaixona" (4Ctn 11). Contemplar é “desejar, acima de tudo, ter o espírito do Senhor e sua santa operação” (cf GI 5,13- 21.26; Rm 13, 13-14; RSC X, 9). A contemplação é essencialmente a vida de união com Deus que, segundo as palavras de Francisco seria “ter o coração dirigido para Deus” (RnB XXII 19.25) e segundo as de Clara, colocar alma, coração e mente no Espelho, em Cristo (cf 3CtIn 2ss) até transformar-se totalmente na imagem de sua divindade (cf 3CtIn 13).

Assim entendida, a contemplação nada tem a ver com uma vida medíocre, rotineira, preguiçosa. A contemplação é fazer uma opção exclusiva pelo Senhor, entregar-lhe a vida, é poder dizer com Paulo “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). E poder dizer na verdade: só o Esposo basta, pois se trata daquele cujo “poder é mais forte, sua generosidade é mais elevada, seu aspecto é mais belo o amor mais suave, e toda a graça mais elegante”.

Para Clara a contemplação não é algo distinto da opção radical por Jesus Cristo, pelo contrário é a dimensão intrínseca e indispensável dessa mesma opção. A contemplação franciscana deve ser vista sempre no horizonte do seguimento de Cristo é um seguimento contemplativo. Por isso, com as palavras do Pai São Francisco podemos dizer que contemplar é entregar-se totalmente Aquele que todo inteiro se entregou por nós (cf. Ord 29). Contemplar é queimar, gastar a vida pelo Evangelho, “regra e vida” para todos nós (1RB 1,1; RSC 1 2). Sempre me chamou a atenção que Clara não define a vida em São Damião como vida contemplativa, mas como vivência do Evangelho. Desse modo, Clara não considera a contemplação como urna forma de vida, senão como urna dimensão essencial da mesma, a qual fica submetida à vivência do Evangelho. A contemplação, pois, vai de mãos dadas com a qualidade evangélica de vida conforme o propósito de vida que abraçamos (cf. 2CtIn); com uma vontade firme de “crescer de bem para melhor, de virtude em virtude” (1CtIn 32), e de avançar pelo caminho da bem-aventurança (cf 2CtIn 12-13).

Para isso sentimos necessidade de caminhar a partir do Evangelho, núcleo fundamental e fundante da nossa forma de vida, pois só ele nos dará a possibilidade de acender fogo novo e injetar linfa nova em nossa história comum, oito vezes centenária. Sermos contemplativos implica, pois, assumir o Evangelho com suas exigências mais radicais, sem concessões, sem justificar acomodações a um estilo cômodo de vida.

A contemplação tampouco é ser indiferente em relação aos outros. A paixão por Cristo é paixão pela humanidade. A contemplação que alimenta nossa vida nunca pode ser alheia à vida de nossos povos e ao que os afeta. A realidade de nossos irmãos, os homens e as mulheres, há de ser levada à oração. A alma contemplativa é urna alma que se sente em comunhão com todos, que apresenta todos ao Senhor, com suas alegrias e tristezas, com suas esperanças e suas frustrações. Carrega todos em seu coração, a todos acolhe em sua alma contemplativa.

A contemplação, portanto, é muito mais que os momentos mais ou menos prolongados de oração e a cujo serviço estão sujeitas as demais coisas temporais (cf. RSC 7,2; RB 5,2). A contemplação é urna existência vivida para o Senhor e por Ele, doada também em favor dos demais. Não poderia ser de outra forma se consideramos que a contemplação, como afirma Clara, é imitar e seguir o Esposo (cf. 21n 20-21).

Fontes da contemplação franciscana
Olhando para Francisco e Clara, é fácil descobrir duas fontes principais de sua contemplação: a Palavra de Deus e a liturgia.

A Palavra de Deus é, sem dúvida alguma, a fonte principal da oração do Pobrezinho e de sua Plantinha. Os salmos e os cânticos bíblicos inspiram e nutrem sua oração a tal ponto de poder bem manifestar que ambos encarnam em si mesmos a figura do pobre de Javé em toda sua dimensão: a pessoa humana põe sua confiança plena no Senhor e mergulha na adoração e no louvor. A prática da Leitura orante da Palavra, tão recomendada pela Igreja nos últimos tempos, deveria ser habitual em nossas fraternidades, se queremos que a Palavra se torne carne em nossa existência de cada dia. Nesse sentido temos ainda muito caminho a percorrer.

A liturgia é fonte privilegiada da contemplação franciscana. Em primeiro lugar, porque é o canal ordinária através do qual Francisco e Clara acolhem a Palavra de Deus. Urna Palavra que não é simples objeto de meditação, mas muito mais urna Palavra celebrada, atualizada: urna Palavra que se transforma em ação. Por outro lado, Francisco e Clara através da liturgia vivem intensamente a atualização sacramental do mistério de Cristo, particularmente assim como se manifesta na encarnação e na paixão, que, como bem o sabemos, ocupam lugar central na contemplação desses enamorados de Cristo Pobre e Crucificado.

O “método” de Clara para a contemplação
Como fizeram os ilustres mestres de contemplação, também Clara elaborou seu “método”, seu caminho, porém sem ater-se a nenhuma das grandes correntes. Trata-se de um método muito simples que brota da própria experiência. Este método pode resumir-se em três verbos que aparecem na segunda e quarta Cartas a Inês de Praga: olhar (observar), considerar, contemplar (cf 2CtIn 20; 4CtIn 15-23). O caminho contemplativo de Clara está enraizado na encarnação do Verbo, sintetizado no mistério, na vida pública e na cruz. E um espelho no qual se refletem a pobreza, a humildade e a caridade do Filho de Deus. Contemplar todos os dias tal espelho é percorrer este caminho sem desfalecer.

Olhar. O olhar implica iodos os sentimentos no seguimento contemplativo de Jesus Cristo. “Olhe dentro desse espelho iodos os dias (...). Preste atenção no principio deste espelho: a pobreza daquele que, envolto em panos, foi posto no presépio!” (4CtIn 1ss). Não se trata de uma postura romântica diante do presépio, mas de uma experiência real de pobreza, de uma opção decidida pela pobreza, como o caminho escolhido pelo Filho de Deus. Não se trata de olhar-se a si mesma, mas de sair de si mesma e contemplar a pobreza daquele que “por você se fez desprezível”. Para Clara já não resta outro caminho: “siga-o, sendo desprezível por ele neste mundo” (2CtIn 19). O olhar ao qual convida Clara é, na verdade, o olhar da esposa ao Esposo, que, por ser diário e incessante (cf. 4CtIn 15), leva a descobrir a beleza do “Esposo da mais nobre estirpe”.

Considerar. A consideração, para Clara, abarca a mente e leva a perceber a humildade, como um contraste que escandaliza e fascina: o Rei dos anjos envolto em panos e posto em um presépio (cf. 4CtIn 19-20). Se para Francisco o binômio pobreza e humildade é inseparável, o é também para Clara. A pobreza põe em realce a vida na mesma condição dos pobres. A humildade expressa o mais profundo da pobreza: o rebaixamento, a humilhação, o desprezo. Se a pobreza é negação da riqueza, a humildade é negação do poder. A humildade é a dimensão quenótica do seguimento.

Contemplar. O contemplar implica particularmente o coração. Para Clara o coração é o lugar da aliança com o Esposo, expressa a radicalidade da resposta, a entrega total, a comunhão que permite saborear Deus. Por outro lado, a contemplação exige um coração puro (cf. RSC 10,10), totalmente voltado para o Senhor. Isso permite olhar com outros olhos, com os olhos de Deus, considerar de outra maneira, perceber em profundidade. Contemplar significa em última análise ter os mesmos sentimentos de Cristo (cf Fl 2,5), revestir-se de Cristo (cf GI 3,27; Ef 4,24). Contemplar é abrir-se ao Espírito que renova, transforma e arrasta ao testemunho, meta de toda a contemplação.

O olha-considera-contempla, mais que graus, são dimensões de um mesmo processo que não se reduz a mera consideração intelectual, mas que é uma experiência que implica toda a pessoa, em todas as suas dimensões: espiritual, afetiva e sensível. E como o amor autêntico: envolvente (cf. RnB 22; 3CtIn 12-13; 4CtIn 15) que conduz ao seguimento e à identificação com a pessoa amada, à transformação do amante no Amado.

O silêncio e a solidão ao serviço da contemplação
Assim pensa Clara em sua Regra (cf. RSC 5), assim pensa a Igreja, assim o exprimem as vossas Constituições: “a busca da intimidade com Deus traz consigo a necessidade vital de um silêncio de todo o ser” (Evangelica Testificatio, 46; CCGG da OSC, 81). Quem deseja permanecer fixo unicamente na intimidade de Deus, a exemplo de Clara, deve afastar de sua alma “todo o rumor” (LSC 36). E isto não só para quem optou por uma vida retirada, mas para todos aqueles que desejam viver urna vida interior autêntica. O silêncio, enquanto caminho de liberdade, é um valor universal, necessário para uma vida em plenitude, para a reflexão profunda. O silêncio e a solidão habitados são manifestação de vida plena e transbordante, que fala por si mesma. O silêncio e a solidão são, além disso, meios indispensáveis para concentrar-nos no essencial, para viver na presença do Senhor. É desde essa perspectiva que a clausura adquire sua verdadeira dimensão. Sem diminuir a importância da clausura para fora, não se pode esquecer nunca a clausura para dentro: não entreter-se com o acidental, mas nutrir o gosto pela Palavra de Deus, o recolhimento dos sentidos. Se para quem vive às margens do nada, o silêncio é sinal terrível do vazio, para quem busca a paz interior, o silêncio, a solidão e, no vosso caso, a clausura são oportunidades impagáveis para o encontro com Deus e com os demais. O homem novo, a quem a fé concedeu um olhar penetrante que vai mais além da cena e um coração capaz de amar o Invisível, busca o silêncio e a solidão, feitos de relações profundas, autênticas e não como fuga ou como meio para fechar-se em si mesmo. Por paradoxal que possa parecer, somente aquele que é capaz de ficar sozinho é capaz de encontrar-se com alguém. Talvez isso explique porque, hoje, estamos tanto tempo juntos e não conseguimos encontrar-nos realmente com alguém.

Hoje, tanto vós, minhas queridas irmãs, como nós e todas as pessoas que desejem dedicar-se com coração exclusivo a Deus, necessitamos de silêncio e solidão, cheias de urna Presença, atentas à escuta, abertas à comunhão. Necessitamos cuidar do silêncio e da solidão habitados para não sermos carentes de reflexão, vítimas de um ativismo vazio e, portanto, estéril. Deus sempre fala e até mesmo seu silêncio é palavra.

Conclusão
Irmãs mui queridas no Senhor: iniciei esta carta com palavras de São Boaventura e termino fazendo minhas outras palavras suas. Como ele, também eu vos peço que estejais “sempre unidas a Cristo, nosso único bem duradouro” (cf S. Boaventura, Carta 4). Tudo o que vos escrevi, minhas queridas Irmãs Pobres de Santa Clara, o assumo também para mim e para todos os irmãos que o Senhor me deu.

Que o Senhor nos dê um coração puro para poder olhá-lO, considerá-lO, contemplá-lO, para que, transformando-nos n’Ele, possamos testemunhá-lO diante dos homens e das mulheres do nosso tempo!

Frei José Rodríguez Carballo, OFM
Ministro Geral





Roma, 13 de junho

Festa de Santo Antônio de Pádua - Lisboa de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

FREI ÉDER PARTICIPA DO ENCONTRO DOS ANIMADORES VOCACIONAIS DA OFM NA BAHIA

Aconteceu nos dias 24 a 28 de junho de 2010 o encontro dos representantes do SAV do Brasil da Ordem dos Frades Menores em Salvador – Bahia. Estavam presentes onze frades, oriundo de todo Brasil e de todas as Províncias e Custodias, neste encontro tinha como pano de fundo ou tema, “A integração/ coerência entre Formação e os Estudos Inicial e Permanente.

O Serviço de Animação Vocacional tinha como objetivo partilhar, conviver, animar uns aos outros e conhecer como estão organizados nossos trabalhos no nível de Brasil e Conferencia. Temática o resgate de como dinamizar os trabalhos não só em nossos regionais, mas em nível de Brasil. Muito foi discutido, e umas das conclusões alcançadas que devemos construir um Estatuto em comum, e construir materiais que possam percorrer todo nosso Brasil a fora, ou seja, material em comum com todos.

Estando na Bahia o que representa toda aquela história, uma história de luta, sobrevivência, e uma cidade que fala com suas estruturas exuberantes, antigas construções e monumentos históricos que retratam a luta do povo negro, que lutava por seus direitos. Deparei-me com uma cultura linda, cantos, festas, muito coloridos e alegria do povo. Celebrações que cativam a cantar e rezar.

Posso dizer de tudo que foi partilhado de nossos confrades fica a sede de buscar trabalhar mais em conjunto, uma idéia que perpassou todo nosso encontro, e um ajudar o outro na caminhada, nas dificuldades e também nas alegrias do serviço. É uma responsabilidade representar uma Instituição, senti que nossa Província e nosso trabalho assim como os demais tem suas dificuldades e alegrias, mas que em conjunto conseguem construir algo satisfatório. Só estando no lugar você poderá sentir o quanto é importante esta experiência e partilha de vida. Volto com alegria, mas ao mesmo tempo apreensivo por que temos muito pela frente a fazer, e precisamos sim unir forças para construir.

Foi também cogitado outro encontro em Novembro dos dias 05 a 07 em São Paulo, para rever e trabalhar o novo estatuto do SAV Brasil, e também construir materiais em conjunto. Cada Entidade deverá levar modelos de materiais e juntos construir um Projeto para caminhada do Serviço de Animação Vocacional em nosso Brasil.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

FREIS CÉSAR E PAULO PARTICIPAM DO ENCONTRO DO SAV CRB e CNBB Sul 3

     Nos dias 26 e 27 de junho de 2010 , no Colégio Rosário, em Porto Alegre, foi promovido o encontro do SAV pela CNBB Sul 3 e CRB regional. A temática foi preparatória para o 3° Congresso Vocacional da Igreja do Brasil, que acontecerá em Itaici - SP, dos dias 03 a 07 de setembro.
    O assessor deste encontro foi Padre Ângelo Ademir Mezzari, religioso rogacionista, escritor da Revista Rogate e jornalista. Pe. Ângelo refletiu conosco o texto base do 3° Congresso. Este terá por tema: “Discípulos-missionários a serviço das vocações”, e por lema: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações”. 
    Pe. Ângelo ressaltou que todos os animadores vocacionais devem poder fazer a experiência do encontro com o Senhor. E quem vive desta mística tem força e luz suficiente para contagiar outras pessas a seguir o Mestre. Ele também acentou que muitas vezes falta-nos CONFIANÇA em acreditar que Deus continua chamando. Neste sentido todos nós devemos estar abertos para receber a GRAÇA DE DEUS e contagiados por este força revelar aos outros o amor apaixonante pela causa do Reino.
   Participaram do encontro cerca de 120 pessoas. Além do Frei Paulo e do Frei César, que são integrantes do SAV provincial participou o Frei Luís Carlos Barbieri que veio junto com religiosas (os) e leigos da Diocese do Rio Grande.
 Na foto estão vários integrantes das congregações franciscanas que estiveram no encontro.

SEMINÁRIO SÃO PASCOAL TEM BLOG

     O Semínário São Pascoal, dos Freis Franciscanos, que está localizado em Três Passos, tem um novo veículo de comunicação. A partir de hoje você pode acessar o blog do Seminário www.seminariosaopascoal.blogspot.com
     Divulgue mais este espaço de comunicação.    

JORNAL DIVULGA CENTRO VOCACIONAL

Esta é a propaganda que esta sendo publicada pelo Jornal Informativo de Lajeado. Obrigado amigos por divulgar o nosso CENTRO VOCACIONAL FRANCISCANO


CENTRO VOCACIONAL FRANCISCANO

Formação, paz e alegria em meio à natureza.

Queres conhecer a vida franciscana? Entre em contato.

Estrada Boa Vista, 283 – S. José – Estrela – RS - (51) 37128689

Acesse: www.franciscanosrs.com.br - E-mail: pvofmrs@yahoo.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

A FÉ QUE VENCE

A cananea, a fé que vence... (Mt 15,21-28; Mc 7,24-30)


Encontramo-nos diante de uma mulher, chamada “a Cananea”: anônima pela origem, não pelo nome. Ela ensina como a fé e a espiritualidade são capazes de obter as graças de Deus e ajudar a vencer os obstáculos do dia a dia. É um relato muito comovente. Esta mulher levava no coração o que tanto queria: a cura de sua filha! E eu, nós, o que temos ao coração, que muito desejamos ao longo do caminho?


“Tem piedade de mim, Senhor. Minha filha está muito doente!” Esta mulher parte da realidade: nada, a não ser Deus, pode solucionar o que atormenta tanto o seu coração: sua filha está nas mãos de um ‘demônio’. Quantas vezes, em nossas vidas, nos sentimos, ou como a filha ou como a mãe! Mas, nestas horas, como nos custa termos no coração a sensibilidade de Marta e Maria: “Senhor, aquele que amas está doente!”; o atrevimento da Cananea: “Senhor, tem piedade de mim!”


Parece, à primeira vista, Jesus não escutar o grito da mulher e ser necessária a intervenção dos discípulos em favor dela, não pelos motivos profundos que a movem, mas para que não mais os moleste. Às vezes podemos ter a impressão de que Deus não nos escuta, não nos ouve, quase desesperando pelo seu silêncio. É possível que até pensemos que Deus tenha se esquecido de nós. É justamente nestes momentos que Ele espera e deseja o nosso último gesto de entrega, de fé, de confiança em seu amor de Pai.


Jesus responde aos discípulos, não a ela, de que ele fora enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel. Esta resposta faz com que a mulher se torne ainda mais insistente em sua oração: “Senhor, socorre-me!”. Testemunha-nos como aceitar profundamente Deus. “Se não vos torneis como crianças, não entrareis no Reino dos Céus”. Diante das respostas de Jesus, a mulher crê e sabe o que Ele está fazendo. Somente continua crendo, em sintonia como o seu coração e suas necessidades: “Ele sabe o que está fazendo: está purificando plenamente o meu coração para o milagre!”


Diante da mulher, que acolhe o processo de crescimento na fé, Jesus se ‘dobra’: “Mulher, grande é a tua fé. Que aconteça o que queres!” E sua filha imediatamente é curada. A fé, baseada numa espiritualidade, sempre pode tudo. A fé, com humildade, dobra o coração de Deus e abre o nosso coração!


Nós podemos aprender desta mulher: Deus é tocado pela fé humilde e não pelo orgulho! Dele obtemos a ajuda quando confiamos. A fé e a espiritualidade são fundamentais na vida, especialmente, quando estamos diante do futuro, de um caminho a ser trilhado. Talvez sintamos a ansiedade por tudo o que nos espera; a impotência diante dos desafios, dos graves problemas que atingem a humanidade, nossas famílias, as pessoas. Não temos outra solução, senão também confiar: “Senhor, socorre-nos! Senhor, ajuda-nos!” E o Senhor, que já fez o caminho por nós na Encarnação, nos habilita para que também o façamos: “Tende fé, pois eu venci o mundo! Todo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará!”

Frei João Carlos Karling, ofm (jckarling@gmail.com)

sábado, 3 de julho de 2010

IGREJA CELEBRA FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

       Neste domingo, dia 04 de julho, a Igreja celebra a solenidade de São Pedro e São Paulo. A data original é dia 29 de junho, mas devido a sua importância esta é celebrada no domingo posterior (normalmente) quando ela cair num dia da semana.
      Ambos foram muito importantes para a vida da Igreja. São tidos como os pilares da Igreja de Roma. Os dois foram martirizados. Pedro foi comparado a uma rocha Jesus. Jesus mesmo disse: " Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja" (Mt 16,18). Ele também é o primeiro papa da Igreja Romana. Por isso neste dia também lembramos de rezar pelo seu sucessor, ou seja, o papa Bento XVI. São Paulo era mais missionário. Levou a palavra de Deus para vários lugares. O nomes destes lugares estão relacionados com seus textos, as suas cartas. Ambos são testemunhos para seguirmos em nossa vida.

DIA 04 É DIA DE REZAR PELAS VOCAÇÕES

     Nós, Freis Franciscanos do RS, rezamos em todas as nossas fraternidades pelas vocações todos os dias. Mas, por dia 04 nos recordar São Francisco de Assis, escolhemos este dia, de modo especial, em rezar pelas VOCAÇÕES. Desejamos que as pessoas que já fizeram a sua opção vocacional para que continuem firmes e fiéis. Pedimos que todos os que contribuem com as vocações que recebam bênçãos e graças de Deus. E aqueles que ainda não escolheram a sua vocação para que possam fazê-lo da melhor maneira. JUNTE-SE A NÓS NESTE CORRENTE DE FÉ E ORAÇÃO

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

       Jesus, Mestre Divino, que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém. (Papa Paulo VI)

FREI CÉSAR SERÁ ORDENADO PADRE EM AGOSTO

Frei César dos Santos Machado, trabalha no Serviço de Animação Vocacional, será ordenado sacerdote em agosto. A semana vocacional que antecede a ordenação inicia dia 30 de julho. Serão visitadas as comunidades e escolas.



Nós freis rezamos todos os dias pelas vocações, de modo especial no dia 04.


FREIS DA OFM PARTICIPAM DO ENCONTRO DO SERFE NA BAHIA

Os Freis Marino Rhoden, João Carlos Karling, Leandro Defendi, Éder Matter Eberle e Blásio Kummer estão participando, dos dias 28 de junho a 03 de julho do encontro do SERFE (Servição de Formação e Estudos) que está acontecendo no Convento São Francisco, em Salvador, na Bahia. O tema do encontro é a “Integração entre a Formação Inicial e Permanente”.



A agenda do encontro prevê momentos de partilha da vida das diferentes entidades da Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB), momento de estudo sobre História da Presença Franciscana no Brasil, eleição da nova executiva do SERFE e ricos momentos de convivência e vida fraterna.


Antecedeu a este encontro o encontro dos Animadores Vocacionais da OFM do Brasil. Frei Éder Matter Eberle representa a nossa Província. Além da rica partilha, os animadores vocacionais perceberam que as alegrias e esperanças da pastoral vocacional são comuns a todos. Por isso, como Igreja e como franciscanos, é urgente e prioritário o trabalho orgânico com a juventude. Constatamos que grande número dos jovens que nos pedem as primeiras informações nos vem pela internet; é preciso aproveitar cada vez mais esse meio de comunicação. É gratificante perceber, de um modo geral, nos frades, o crescimento de uma consciência e cultura vocacionais. Insistiu-se na importância do trabalho de comunhão e parceria entre as entidades; essa comunhão nos deve nortear numa linguagem comum, nos critérios de discernimento e acompanhamento dos candidatos que nos procuram e especialmente a causa que nos une e nos inspira: São Francisco, como modelo e ideal de vida, de animação e promoção vocacional.


Segue a foto do grupo dos animadores vocacionais da OFM no encontro.

Freis do SAV




Somos uma equipe de três freis liberados para o trabalho vocacional: Frei Paulo E. Müller – Três Passos; Frei César dos Santos Machado – Estrela e Frei Éder Matter Eberle - Gravataí. Encontramo-nos uma vez por mês durante alguns dias, no Centro Vocacional para fazer o planejamento das nossas atividades, rezar e partilhar a vida. Integram a equipe ampliada do SAV os Freis Martinho Warken, Albano Bohn, Valdesir Guzzon e o Frei Tiago dos Santos Rodrigues, do pós-noviciado.



Dinamizamos eventos da nossa Província. Participamos das equipes vocacionais em seis Dioceses. Marcamos presença na Pastoral da Juventude e grupos juvenis. Também trabalhamos em conjunto com o SAV da Família Franciscana  e a Equipe Franciscana de Missões Populares

oração de são francisco

Conheça um pouco mais da nossa vida...