terça-feira, 30 de setembro de 2008

ESTE PAÍS CHAMADO SÃO PAULO !

Alguns cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York. Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire. Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma. São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Paris, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó. São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L`Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas. São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão. São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido `o mais querido`. Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras. São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas. São Paulo já foi chamada de `o túmulo do samba` por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil. Em São Paulo se faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira. Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta. São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas, e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas. São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora o Rio faz o mesmo. São Paulo se poluiu visualmente com a Cow Parade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa. Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa. Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem. Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais. São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta. São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas. E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos. São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas. Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais. Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada. Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro. O mais importante é que com essa distância nenhuma bala perdida pode alcançar São Paulo ! /Washington Olivetto

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O GRANDE TRAIDOR !

Ao longo de nossa vida, cada um de nós acaba conhecendo inúmeras pessoas diferentes. Em nosso dia-a-dia conhecemos muitos Josés, Marias, Adrianos, Fernandas e Andrés, entre tantos outros. Mas provavelmente nenhum de nós, por mais longa vida que tenha, vai conhecer uma pessoa chamada Judas. Todas as pessoas conhecem o nome Judas, mas nenhum pai ou mãe em sã consciência é capaz de colocar esse nome em seu filho. Para constatar essa realidade, basta apenas fazer um esforço de memória e tentar lembrar quantas pessoas você conhece que se chamam Judas. Para confirmar isso de outra maneira, você pode checar a lista telefônica ou ir a um cartório de sua cidade e buscar nos registros. Provavelmente você não encontrará nenhum com esse nome. E isso tudo graças ao conhecidíssimo Judas Iscariotes – um dos doze discípulos de Jesus. Há cerca de 2000 anos atrás, o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo esteve entre nós pregando, ensinando, multiplicando pães e peixes, curando enfermos e abençoando vidas – só fazendo o bem às pessoas. Todo esse tempo Ele esteve acompanhado de seus discípulos e, segundo vários clérigos e teólogos, Judas Iscariotes estava ali, lado-a-lado, recebendo toda atenção, carinho, confiança e amor do Mestre. Mas como todos nós sabemos, em retribuição, Judas Iscariotes traiu seu Senhor – entrando para a História como o maior traidor de todos os tempos. O pior de tudo é que essa História triste ainda se repete em nossos dias, pois, aqui bem perto de nós, aqui mesmo em nosso Estado, existem muitos “Judas Iscariotes” nos traindo diariamente, quer seja em nossos relacionamentos afetivos, quer seja em nossos círculos de amizade e, principalmente, na Política. /Giovanni Salera Júnior

VOCÊ É HONESTO ?

Ah, a honestidade. Bons eram os tempos quando ser honesto era considerado a regra. Era o que se esperava das pessoas. Hoje, a notícia é quando o faxineiro do aeroporto devolve a maleta cheia de dinheiro que achou no banheiro. Eu acredito que boa parte da honestidade surja a partir da aceitação e compreensão do conceito de coletivo. Na vida em sociedade, organizada em um sistema democrático, é fundamental o reconhecimento do direito e do dever de cada cidadão. Quando um indivíduo reconhece e assume um senso de cidadania, ou seja, o reconhecimento dos direitos e deveres de cada um na sociedade, e resolve respeitar isso, a honestidade surge automaticamente. A outra parte de ser honesto deve vir do caráter. Digo isso porque não ser honesto resulta quase sempre em prejudicar alguma outra pessoa com os mesmos direitos e deveres que você. A consciência do igualitarismo e um bom-caráter entram em conflito desonestidade por princípio. Ninguém que sabe que todo mundo é igual e que não prejudica outras pessoas tira vantagem dos outros. Como sabemos, nosso país carece dessa consciência do outro. Não vou nem me repetir no ‘jeitinho brasileiro’. Tirar vantagem do outro, quando possível, virou praxe. Como isso é desonesto, concluimos que desonestidade virou regra. Ou você não conhece gente que te acharia idiota se você devolvesse intacta ao dono uma carteira que achou cheia de dinheiro? Eu vejo centenas de exemplos de falta de cidadania todos os dias por todos os lugares que passo. E esse individualismo extremo bizarro, que grita ‘cada um por si e Deus por todos na rua’ no metrô, no trânsito e em todos os lugares, que só prejudica, me deixa muito desesperançoso. O país nunca vai sair do lugar enquanto as pessoas acharem que é cada um por si. /olhometro.com

O QUE SERÁ DO SEU BLOG QUANDO VOCÊ MORRER ?

A linguagem é a mais fundamental diferença entre humanos e animais. É através dela que o conhecimento caminha ao longo das gerações, do contrário, teríamos que reinventar o fogo a cada nova geração. O conhecimento perpassa ao longo da história através dos livros, das músicas, das pinturas, das esculturas, das culturas, etc. Atualmente vivemos num contexto chamado de “Era da informação”. Nunca se produziu tanta informação e tantos meios de comunicação capaz de transcender barreiras físicas e temporais. A Internet talvez seja o “carro chefe” dos meios de comunicação atual. No entanto, há de ressaltar que ela não é nossa salvação, de acordo com Wolton (1997)* as técnicas sem a consciência humana não são nada. Nesse sentido, é possível dizer que, embora tenhamos tantos meios de comunicação, não conseguimos nos comunicar, isto é, coabitar pacificamente com o outro. Ao mesmo tempo que produzimos mais informação - não necessariamente conhecimento -, também criamos meios de armazenamento que serão facilmente recuperáveis pelas gerações futuras. Dentro desse contexto, há milhares de informações diariamente sendo veiculadas em blogs. Você já parou para pensar o que será do seu blog quando você morrer? Por que não dizer, que alguns blogs se tornarão grandes obras para gerações futuras? Para tanto, é necessário ressaltar o compromisso do conteúdo que você publica - político, cultural, social, científico, filosófico, etc. Qual o compromisso do seu blog? - Mesmo que seja uma fagulha que tenta transmitir um conteúdo comprometido com alguma transformação da realidade contraditória e conflituosa. Talvez os blogs não irão se constituir em grandes obras para gerações futuras se a humanidade continuar colocando o dinheiro a frente do bem coletivo. - Nos mataremos antes? De qualquer forma, o que será do seu blog ou o que se espera dele quando você morrer? - Há algum plugin capaz de deixar um último post para os visitantes [:D]? Desde já convido os interessados em responder a idéia acima. Crie um post, sinta-se à vontade para reformular a idéia e faça um trackback para compartilhar! / Wolton, D.

domingo, 28 de setembro de 2008

DESAPEGO !

Em certos momentos palavras são desnecessárias e inúteis. Faleceu um bom amigo que conheci aqui na rede. Com tanta gente ruim que merecia estar morta e bem morta, morrem os bons. De interessante mesmo (me vem à lembrança) é que sou desapegado às formalidades e convenções sociais. Hoje fiz os outros exames médicos. Bem, não preciso ler jornais, pois sou capaz de mentir sozinho e, confesso, se os leio fico mais ansioso. Raramente oferecem algo de agradável. É política, economia, polícia, fofoca e futebol. Bons textos são difíceis de encontrar. Agradável mesmo só os cadernos especiais e, às vezes, uns e outros jornalistas ou escritores que não produzam suas crônicas em série por obrigação contratual. O cara que todo dia escreve em uma dúzia de periódicos, fala no rádio e na tevê, acaba sendo repetitivo e dizendo asneiras, ou o que é pior, defendendo interesses alheios mediante remuneração. Os famosos formadores de opinião. A internet está ficando parecida, mas ainda oferece a possibilidade de escolha, ou seja, eu decido onde navegar e posso escapar das distorcidas crises reais ou imaginárias amplamente noticiadas, assim como de jornalistas e escritores chatos em portais e blogues da moda. A verdade é que me sinto frustrado com a qualidade das informações dos jornais, revistas, televisão, rádio, internet, institutos de pesquisas e por aí afora. Dizer coisa ruim é um passo certeiro para quem quer ter sucesso e ver seu nome e suas opiniões na mídia. Não é preciso ser especialista e nem precisa escrever bem para ter sucesso, bastando ser apologeta do caos, pouco importando se real ou fantasioso. A overdose de denúncias e acusações, acaba desqualificando as informações que a gente recebe. A ler (e ver) o noticiário, parece que toda a realidade se limita à roubalheira, à corrupção, ao desemprego, à fome, às invasões, à existência de miseráveis, à fome. Tá bom, é uma parte da realidade, mas não o todo. Não que as coisas sejam maravilhosas e eu não digo isso. É apenas diferente do que a mídia diz. Afinal de contas, será o mundo real aquele descrito no que leio, vejo e ouço ou é aquele em que vivo todos os dias? Mas não penso que o quadro de desgraças seja inventado. Quando se divulga a violência no Rio; tráfico de drogas; crianças esfarrapadas cheirando cola, ou uma fila de miseráveis esperando a cesta básica, não são invenções. Tudo existe. O problema é sistematicamente só divulgarem coisas assim e ignorar uma infinidade de outras, igualmente reais, mas positivas ou neutras. A impressão que fica é de que só existe esse tipo de sacanagem patológica. Por isso tantas conclusões falsas de pessoas que só captam coisas ruins, incapazes que são de apego ao que é agradável e alegre. Acabou a minha capacidade de absorver só coisas negativas. O lugar comum e a unanimidade não me atraem. Eu quero a boa notícia, o texto interessante e que excita a minha imaginação. Mesmo ele sendo sofisticado, projetado para rodar softwares pesados, acaba necessitando de ajustes, com tantas mudanças e instalações que faço nessa minha fase de aprendizado informático. Porém, continua ótimo. Ótimo que hoje é Domingo e amanhã bem cedinho vamos começar outra semana, abração / ROGER LAPAN

CONHEÇA MAIS SOBRE O XAMANISMO !

O xamanismo é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza e com seu próprio mundo interior. Sua origem é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição de tribos indígenas do mundo todo, foram sendo passadas até os dias de hoje. Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: sol, lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, etc... Pode-se considerar o xamanismo como a verdadeira arte de viver. Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos xamãs puderam perceber sua conexão com o todo . Desta forma, e se abriram para o aprendizado daquilo quem realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual. A prática do xamanismo utiliza-se do trabalho com: ervas, direções sagradas, rituais, jornadas xamanicas, contato com natureza e seres espirituais, ritmos, danças e movimentos corporais, elementos básicos da natureza (água, terra, ar, fogo, cristais, pedras, argila, etc...), cirurgias espirituais e técnicas de cura e purificação dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, entre outras coisas. Atualmente, esta havendo um resgate dos conhecimentos do xamanismo a fim de aplicá-los no dia a dia, buscando elevar a consciência e alcançar novamente o equilibrio. O xamanismo tem como objetivos básicos: reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças. O conceito básico da cura xamanica é que " Ninguém cura o outro. A cura está dentro de cada um". Os profissionais do ADONAI – Espaço Terapêutico de Práticas Holísticas e Conciência Ascencional tem formação em Xamanismo Norte Americano, relaizado com índios das tribos Cherokees, Lakotas, Dakotas, Sioux e Apaches. “Percebendo que os corpos visíveis são somente símbolos de forças invisíveis os anciãos trabalham o poder divino através da manifestação dos reinos da natureza... A era de ouro reconhece as coisas vivas de um ponto de vista que Deus pode ser perfeitamente compreendido através da suprema manifestação de sua força de trabalho : a Natureza. Cada criatura existente manifesta um aspecto da inteligência e poder do Grande e Eterno criador... "Quem pratica a Magia certamente já se deparou com o xamanismo e com a cultura celta. Mas provavelmente nunca os colocou juntos numa mesma frase, porque aparentemente uma coisa não tem nada a ver com a outra. O escritor e pesquisador John Matthews (uma das maiores autoridades em Mitologia Celta) também pensava assim - até que suas pesquisas o levaram a desenterrar a ponte entre essas duas tradições. "O xamanismo celta se perdeu por volta do século 6 d.C., provavelmente pelo advento do cristianismo, numa época em que tudo que era relacionado ao paganismo estava desaparecendo ou tendo que se esconder". Matthews sustenta, no entanto, que muitos dos primeiros exploradores cristãos eram xamãs, apesar de não se chamarem assim. O xamanismo celta entrou então na clandestinidade, ressurgindo séculos mais tarde em práticas espirituais como o witchcraft (wicca), ou bruxaria. "O xamanismo é a prática espiritual mais antiga. Numa certa época, era praticado no mundo inteiro", afirma Matthews. "E quase todas as religiões têm elementos xamãnicos, ainda que estes não apareçam com freqüência". O principal destes elementos que definem o xamanismo é a crença de que tudo é sagrado e divino. "O xamã se torna um com a natureza, com o planeta, e se comunica com os espíritos dos animais e de todas as coisas que crescem". E isto, diz Matthews, é a linha mestra de todo o xamanismo - seja ele norte americano, siberiano, brasileiro, celta. É o que ele chama de "core shamanism", as principais práticas que estão presentes no xamanismo de qualquer cultura. E o centro do trabalho do xamã é a jornada. Os toques de tambor transportam o "viajante" a um transe onde ele encontra os animais de poder, guias e espíritos que o levarão ao que é preciso ver, descobrir ou curar. É uma jornada para dentro, mas não exclusivamente interior. Matthews explica que acessamos um mundo espiritual que está fora de nós, ainda que o vejamos sob o filtro da nossa própria história. "Com a jornada xamãnica, convidamos este mundo, que está fora de nós, para que entre". O que encontraremos nessa viagem depende da cultura de cada um, do contexto e da necessidade psicológica e espiritual. /misteriosantigos

sábado, 27 de setembro de 2008

FALANDO SÉRIO ( JK / LULA )

Quando vejo o Lula se comparar com Deus, todo poderoso, não me importo muito porque levo em consideração o seu nível de conhecimento e de experiência e tomo esta comparação por total ignorância e falta de bom senso. Quando o vejo se comparar a Getúlio Vargas, também não dou muita importância porque apesar de Getúlio ter sido um populista como o Lula, e um ditador como o Lula desejaria ser, a época é outra e não consigo ver outro Getúlio surgindo da maré do petismo. Fico até esperançoso que como Getulio Vargas, “ele saia da vida para entrar para a história”. Mas eu realmente saio do sério quando vejo o apedeuta querer se comparar ao JK. O JK saiu também de uma juventude humilde e humildemente percorreu todos os caminhos políticos até chegar à presidência da Republica por seu mérito próprio e baseado em sua carreira profissional e política. Humildemente percorreu toda a carreira administrativa política sendo prefeito governador e presidente, angariando com isto experiência administrativa e currículo político que o levou a desempenhar o seu papel como presidente e cumprir sua meta de governo que foi tirar o Brasil de uma vida provinciana, e colocar o Brasil entre as nações em franco desenvolvimento. O seu lema de crescer cinqüenta anos em cinco, pode até ser considerado exagerado por alguns analistas, mas ele plantou esta semente que germinou e mudou a cara do Brasil. O Lula, com uma origem também humilde, optou pelo caminho sindical onde impera o peleguismo e o favoritismo, onde os líderes tiram vantagens do sofrimento de seus companheiros, usam e abusam do direito de ganhar sem trabalhar. Dentro deste populismo sindical, o Lula, tendo ampla oportunidade de se aplicar, estudar alguma carreira, aprender outros idiomas, optou para não fazer nada disto confiante em seu carisma inegável para camuflar o seu despreparo em qualquer das áreas administrativas e políticas. Prova disto é que em sua única aparição política de sua carreira pré-presidencial, foi como deputado constituinte onde passou praticamente despercebido e nem participou da faina congressista. Ultimamente o Lula anda dizendo para se esperar o ano de 2010 para que ele seja realmente reconhecido como o salvador da pátria depois que o seu “PAC” for totalmente aplicado e começar a dar frutos. Até disse que pode registrar em cartório esta afirmação. Que coisa mais ridícula. Já pensou se o JK em vez de encarar todas as obras que realizou dissesse a mesma coisa. Hoje não teríamos Brasília, Três Marias, Furnas, Indústria automobilística, Belém /Brasília, Rio/Brasília, Fernão Dias, e outras coisas que o JK prometeu e fez sem registrar em cartório nenhuma promessa idiota. O que o Lula deveria ter feito e registrado em cartório, foram suas promessas de campanha presidenciais no primeiro e segundo mandato de: 1. Abaixar o nível de tarifas com uma reforma tributária/fiscal. Não somente não registrou como não realizou. Ao contrário aumentou a carga tributária brasileira, que segundo ele em sua campanha já era insustentável para o povo brasileiro. 2. Prometeu reparar o sistema previdenciário, que segundo ele era falta de vontade política, pois o sistema tinha dinheiro sobrando, mas era desviado pela corrupção e má gestão. Não fez nada disto como em seu primeiro mandato o seu ministro da previdência o atual presidente do PT Ricardo Berzoini quis obrigar todos os previdenciários incluindo os inválidos e idosos a enfrentarem uma tremenda fila nos prédios do INSS para provarem que existiam. Uma grande covardia e falta de bom senso. 3. Melhorar o ensino básico porque era uma vergonha um professor primário ganhar em Pernambuco R$ 15,00 por mês. Realmente o salário dos professores melhorou um pouco e recentemente foi decretado um piso salarial depois de cinco anos de governo. Mas o ensino continua fraco e nos testes escolares o Brasil continua nos últimos lugares entre os países testados. As universidades consomem quase toda a verba do MEC e o ensino básico que é o alicerce de toda a educação fica com as migalhas. 4. E por aí vai, promessas e promessas, como o seu programa “Fome Zero”, que fez água e parou como o “Primeiro Emprego” que também não vingou. Como suas promessas de parar com o desmatamento da Amazônia e que em seu governo foi o maior em todos os tempos. Não há e nem pode haver nenhum termo de comparação entre os dois governos. /ROBERTO LEITE

INTERNET RUIM E CARA !

O uso da internet no Brasil se expande com grande rapidez. Em julho, o número de pessoas que utilizam a conexão residencial chegou a 23,7 milhões e o tempo médio de navegação doméstica por mês foi de 24 horas e 54 minutos. No primeiro semestre, o Brasil registrou 10,04 milhões de usuários conectados à rede de alta velocidade, a banda larga, com aumento de 48% em um ano. Esse número, de acordo com projeções das empresas do setor, só seria alcançado em 2010. Agora, elas prevêem que, em dois anos, a banda larga terá 15 milhões de usuários.No entanto, essa notável expansão vem impondo ônus ao usuário brasileiro. Baixa qualidade e tarifa exagerada são duas das conseqüências mais notórias do rápido aumento do número de internautas que utilizam a banda larga e da falta de concorrência.Estudo feito por duas universidades européias sobre a qualidade da internet de alta velocidade mostra o Brasil à frente apenas de outros quatro países, numa lista de 42 pesquisados. "O Brasil está pior do que a gente gostaria", disse ao Estado o presidente no País da Cisco (empresa de equipamentos de rede de comunicações que patrocinou o estudo), Pedro Ripper.O estudo tomou como base um índice de qualidade da banda larga que leva em conta as velocidades de recebimento e de envio de dados e do percurso de um conjunto de dados de sua fonte até o destino. Não foram considerados o custo da banda larga nem a disseminação de seu uso.Numa classificação de 0 a 100, o Brasil ganhou a nota 13, que lhe deu a 38ª classificação. Ficou à frente apenas de Chipre, México, China e Índia (entre os países que formam o Bric, o Brasil só ficou atrás da Rússia, que obteve a 17ª posição). Os cinco países que oferecem a melhor internet de banda larga são Japão, Suécia, Holanda, Letônia e Coréia do Sul.A presença da Letônia entre os cinco melhores países quanto à internet rápida não é a única surpresa do estudo. Outros países do Leste Europeu também aparecem em boa classificação (Lituânia, em 7º e Eslovênia, em 10º). Os EUA aparecem apenas na 16ª posição. Países industrializados, como Espanha, Itália e Reino Unido, tiveram nota abaixo da necessária para assegurar o uso adequado dos serviços disponíveis na internet, como vídeos, bate-papo com vídeo e troca de arquivos, que é de 35 pontos. Para novos aplicativos, como vídeo de alta definição, a nota exigida é de 75 pontos, que só o Japão alcançou.As transmissões de vídeo vêm ganhando popularidade entre os usuários da internet e é isso que tem impulsionado o crescimento do número de assinantes da banda larga no Brasil e nos outros países. Apesar do aumento expressivo desses assinantes no Brasil, de 2007 para cá, outros países latino-americanos utilizam proporcionalmente mais o sistema. No Chile, por exemplo, a banda larga é utilizada por 8,8% da população e na Argentina, por 6,6%. No Brasil, o índice é de 4,4%.A entrada das operadoras de telefonia celular na internet foi um dos principais fatores da expansão da banda larga. Até meados de 2007, o número de conexões móveis em banda larga não chegava a 250 mil; no primeiro semestre de 2008, chegou a 1,3 milhão.Quanto mais empresas oferecerem o serviço mais barato ele tende a ficar. Ocorre, porém, que a concorrência inexiste nos serviços de banda larga por rede de fios, de telefonia ou de televisão a cabo. As empresas que instalaram essa rede são, em geral, suas usuárias exclusivas. Ou seja, não há competição. Tornar mais competitivo esse mercado exige mudança das regras para permitir o uso de uma mesma rede por mais de um prestador de serviço. Além de oferecer seus próprios serviços por meio da rede na qual investiu, a empresa responsável pela instalação dessa rede poderia auferir uma renda adicional pela permissão de seu uso por empresas concorrentes.Enquanto não se alteram as regras do sistema de telecomunicações, para assegurar mais competição na banda larga, o usuário brasileiro paga por ela um preço que chega a ser centenas de vezes maior do que o pago pelos usuários europeus ou japoneses - e por um serviço que deixa a desejar /O Estado de S. Paulo EDITORIAL

POLÍTICA É O CAMINHO DAS ÁGUAS !

1983, campanha das Diretas, Já!, etc... Quem ousaria vaticinar que José Sarney, ainda presidente da ARENA, o partido da ditadura, acabaria dali a pouco tempo eleito presidente da República como candidato da oposição? Quem vaticinasse tal coisa seria metido em uma camisa de força e internado de imediato. 1988, final da Constituinte. Na época você ousaria dizer que o proximo Presidente da República seria um obscuro governador das Alagoas? Que seria deposto em seguida e substituído pelo obscuro senador mineiro Itamar Franco? Camisa de força para você se tivesse ousado dizer isso. Recolha-se ao hospital. Como seria quem em 1992/3 arriscasse dizer que o bon vivant ministro das Relações Exteriores FHC estava fadado a ser o próximo presidente? Pois é, eu sou eu e minhas circunstâncias. Vamos para o bom exemplo das renuncias? Em 1984, no fizinho da ditadura, Ulisses Guimarães, presidente do PMDB e o Senhor Diretas, Já!, abriu mão de ser candidato a presidente em favor de Tancredo Neves. E a unidade dos agentes politicos de então elegeu Tancredo (sob os aplausos dos brasileiros). Franco Montoro, então governador de São Paulo, abriu mão da disputa pela presidência da República em 1989 e Mário Covas, uma das estrelas do recém-nascido PSDB, quase chegou lá. Covas cedeu para OrestesQuércia a vaga de candidato a vice-governador em 1982 e foi recompensado com mais de 300 mil votos para deputado federal. Saiu no lucro e foi nomeado prefeito de São Paulo. O mesmo Covas desistiu para Quércia de disputar o governo em 1986. Em compensação, recebeu naquele ano mais de 7 milhões de votos para o Senado. Os maus exemplos? José Serra, em 2002, impôs ao partido sua candidatura a presidente da República. Ganhou com isso a eterna inimizade do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Apenas metade do partido o seguiu. Por que lembro tudo isso? Porque politica é o caminho das águas. Você não muda o curso de um rio, faça os acordos e tramas que fizer. E aqui entram os projetos politicos pessoais, a que todos têm direito, mas que todos deveriam saber que não podem se sobrepor a fatos e circunstâncias. Por mais mérito pessoal que cada um detenha. Serra parece ter aprendido a lição, pois vindo do fracasso de 2002, foi candidato a prefeito de São Paulo, mas só quando seu nome uniu o PSDB. Então, pela primeira vez na vida, ele se elegeu para um cargo majoritário! Em 2006, Serra poderia ter imposto sua candidatura para presidente, mas não o fez. Deixou que Geraldo Alckmin impusesse a dele. Resultado? Alckmin fracassou. E Serra, louvado por seu gesto de despreendimento, se elegeu governador no primeiro turno. Em 2008, será que aprendemos a lição? Parece que só Serra, que não impôs sua vontade ao partido. Alckmin o fez novamente. Sua candidatura não foi construida. E os frutos aí estão. O caminho natural das águas daria o direito ao atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), de tentar se reeleger com o apoio do PSDB com quem governa. PSDB e DEM estão coligados em São Paulo há mais de 10 anos. E é sempre o DEM que fica com o lugar de vice. Se o natural prevalecer, Serra colherá outra vitória - dessa vez com a reeleição de Kassab. E novamente Alckmin sairá derrotado. Isso será particularmente ruim para os paulistas que desaprovam o PT. Alckmin seria um forte nome para a sucessão de Serra. /Antônio Carlos Rizeque Malufe

O QUE DE MAIS IMPORTANTE EU FIZ NA VIDA !

Um dia, durante uma conversa entre advogados, fizeram-me uma pergunta: O que de mais importante você já fez na sua vida? A resposta me veio à mente na hora, mas não foi a que respondi, pois as circunstâncias não eram apropriadas. No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. Mas aqui vai a verdadeira, que surgiu das profundezas das minhas recordações: O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu que há muito não via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e ele acabavam de ter um bebê. Enquanto jogávamos, chegou o pai do meu amigo que, consternado, lhe diz que seu bebê tinha parado de respirare que fora levado para o hospital com urgência. No mesmo instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer:Seguir meu amigo ao hospital ?Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada, pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação. Oferecer meu apoio moral ?Talvez, mas tanto ele quanto sua esposa vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares, que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá era atrapalhar.Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo.Quando dei a partida no meu carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu carro aberto, com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.Decidi, então, fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves.Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que consolava meu amigo e sua esposa.Entrei sem fazer ruído e fiquei junto à porta pensando o que deveria fazer.Não demorou muito e surgiu um médico, que aproximou-se do casal e em voz baixa comunicou o falecimento do bebê.Durante os instantes que ficaram abraçados - a mim pareceu uma eternidade – choravam, enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele silêncio de dor.O médico perguntou-lhes se desejariam ficar alguns instantes com a criança.Meus amigos ficaram de pé e caminharam resignadamente até a porta.Ao ver-me ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.Também meu amigo refugiou-se em meus braços e me disse:-“ Muito obrigado por estar aqui !Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê,despedindo-se dele.Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida”. Aquela experiência deixou-me três lições:Primeira: o mais importante que fiz na vida ocorreu quando não havia absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão,nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, serviu-me para aquela circunstância: duas pessoas receberam uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.Segunda: estou convencido de que o mais importante que já fiz na minha vida esteve a ponto de não ocorrer, devido às coisas que aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal assim como faço na profissional. Ao aprender a pensar, quase me esqueci de Sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma de que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.Terceira: aprendi que a vida poder mudar em um instante. Intelectualmente todos nós sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem só com os outros. Assim fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns é necessário viver uma tragédia para recolocar as coisas em perspectiva. Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida. Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família. E aprendi que o mais importante na vida não é ganhar dinheiro, nem ascender socialmente, nem receber honras. O mais importante na vida é ter tempo para cultivar uma amizade. / AUTOR DESCONHECIDO

PARA EDUCAR É PRECISO MUDAR !

Quando você decide usar maior rigor na educação dos filhos parece que a sua mudança não adianta? Antes você sequer conseguia deixá-los de castigo? Agora compreende a importância de colocar limites rigorosos. Porém a prática é difícil? Você tem se esforçado, mas parece que não tem jeito? Além de frustrante, a raiva parece tomar conta de você? Sente-se em tortura constante? Experiências desgastantes ocasionadas pela tentativa de educar os filhos são comuns e causam todo tipo de sentimento, principalmente o de impotência e incompetência. Somos tomados pela desesperança e nos entristecemos. Embora nos preocupemos com a educação e o futuro dos filhos, o convívio presente tem proporcionado obstáculos consideráveis. O que está errado? Essa parece ser uma pergunta constante em nossas cabeças, levando-nos a misturar mal-estar e culpa. Nos desequilibramos ao comportarmo-nos de forma descontrolada em diversas ocasiões. Por que não dá certo se mudamos algumas atitudes em relação à educação dos filhos? Não obstante, devemos nos perguntar também: Será que eu mudei o suficiente para alterar o que pretendia? Por acaso eu tenho agido apenas na superfície dos acontecimentos e não no fundo da questão? Um exemplo é quando decidimos sermos mais duros na maneira de falar e cobrar, além de dirigir algum castigo aos filhos. Fazemos essas coisas num momento de ira, e não com o necessário equilíbrio, ainda indisponível internamente. Por conseguinte, com o passar de pouco tempo, sentimo-nos mal pelo que fizemos, não em relação ao ato, mas a forma adotada. Reconhecemos a atitude inadequada e voltamos atrás na decisão. Agimos assim comumente. Os filhos, por sua vez, percebem a tentadora oportunidade de escapar aos desprazeres da educação, criando, então, uma resistência cada vez maior. Ao refletirmos sobre a situação é possível perceber que mudamos por fora, por meio de alguns comportamentos, e não por dentro, pela consciência e transformação decorrente. Quando mudamos internamente agimos com maior justiça e propriedade. Ainda que estejamos em constante aprendizagem na educação dos filhos – ninguém nasce com este saber – ajuda muito possuir equilíbrio para manter o que merece manutenção, a exemplo de deixar os filhos experimentarem os próprios sentimentos e percepções, ainda que ruins, ocasionados pelo limite da educação, e não impedi-los de tal sorte. Falamos uma coisa e fazemos outra. Via de regra, tomamos decisões contraditórias ao que dizemos em razão do que sentimos em nós, e não no que eles sentem de fato. Misturamos problemas pessoais e questões mal resolvidas às percepções que temos dos filhos. Algumas de nossas experiências, especialmente as infantis, confundem-se na educação. Não o fazemos de propósito, pois nem percebemos. Todavia, precisamos cuidar deste tipo de confusão através de ajuda especializada, com psicoterapia. Através da terapia é possível enxergar coisas que ainda não vemos, porém nos dizem respeito. Podemos obter melhor qualidade de vida e estender tal benefício aos filhos, oferecendo-lhes educação mais adequada, aumentando a visão do que deve ser feito para se propor limites com maior ponderação. Para educar é preciso mudar de dentro para fora. Pais e filhos ganham. /Armando Correa de Siqueira Neto

MENINOS E MENINAS !

Até os três anos de idade, as crianças não sabem o que diferencia um menino de uma menina, e a não ser pelos estereótipos que herdam sem depender de suas vontades, não compreendem porque são diferentes. Mesmo o sexo para eles não representa uma diferença significativa. Sem dar muita importância ao fato, eles tratam aquele ser, mesmo quando se dão conta que possui um órgão sexual diferente do seu, como um igual, a despeito do sexo não semelhante. Na verdade, para elas, menino é aquele que tem cabelo curto, e menina quem tem cabelo grande, o que na verdade já é um estereótipo social, só que ainda não sabem disso. Na realidade nós cuidamos para que desde o início, a aparência transforme os gêneros em diferenças. Para uma criança pequena isso não tem a menor importância, pois as diferenças ocultas até favorecem o pleno desenvolvimento conjunto. O fato de gêneros diferentes compartilharem o mesmo espaço, prepara-os para se compreenderem mutuamente, para que possam mais tarde conviver num mundo sem disputas, respeitando o espaço peculiar a cada um, sem diferenças de espécie alguma, mas, nós fazemos questão de impedir que esse processo natural se concretize. Logo que nossos filhos nascem, cuidamos de nutrir em seus inconscientes o que primeiramente são, mulher ou homem. Como também já temos um padrão de tratamento para cada gênero, isso complementa a primeira parte do condicionamento que irá transformar menina e menino em seres completamente antagônicos, predestinados a viverem eternamente em conflito, diferentes até como seres humanos. O culto às diferenças passa a ser largamente empregado a partir de então, qualquer que sejam nossas ações. Repetimos os estereótipos que foram criados para dar origem às primeiras diferenças que deveriam existir entre eles. São as roupas, os brinquedos, os hábitos, etc. Na verdade, uma criança não precisa de nossa ajuda para aprender a diferenciar naturalmente os indivíduos do sexo oposto, porque isso deveria ocorrer de maneira natural, sem depender dos costumes que criam estas divisões. É uma fase natural no desenvolvimento de cada um, e isso deveria ser incentivado. Cada etapa do seu desenvolvimento, foi cuidadosamente projetado pela natureza obedecendo a um critério lógico e bem definido, que contempla a evolução dos seus sentidos e processo mental, o que logo cedo nós deformamos ao introduzir em seu mundo, nossos estereótipos especialmente criados para separar um gênero do outro. Por uma predisposição natural, meninas e meninos herdam dos genes do sexo, certas características que acabam por definir naturalmente, o processo de preferências de cada um, e isso definitivamente ocorre sem a menor necessidade de nossa inferência. Cabelos compridos, roupas azuis ou cor de rosa, carrinhos ou bonecas, saias ou calças compridas, tudo isso nós criamos para lhes dizer, desnecessariamente, quem é quem. Ora isso não tem a menor importância, uma vez que descobrirão naturalmente, na hora certa, sem deformações, com o melhor dos entendimentos; sem tabus, sem as maledicentes barreiras que nós, por interesses duvidosos, atribuímos existir entre sexos opostos. Mas quem seria o maior beneficiário com a instituição das diferenças precoces? Ao adotarmos uma postura que cria e depois fortalece o antagonismo dos gêneros, estamos dando os primeiros passos rumo a idéia de que no mundo nunca haverá entendimento. Do mesmo modo que instigamos o culto às diferenças, sem percebermos estamos estendendo essa prática para todas as áreas do convívio humano. Observando com mais atenção, podemos perceber que, a partir do momento que as crianças são segmentadas por gênero, toda uma imensa máquina indutora de hábitos, está por trás a apoiar e alimentar tal iniciativa; iniciativa que foi idealizada por eles, mas que delegarão para nós como um processo natural no desenvolvimento de cada indivíduo. Sem perceber, a partir de então, seremos seus agentes multiplicadores. Estamos de um modo tal envolvidos com a questão, que até nossas emoções foram cuidadosamente programadas, de maneira a tratar cada sexo como antagônicos, tornando-nos multiplicadores dessa idéia na mente coletiva. Existem mesmo reações específicas, por parte de mãe e pai, na forma de falar, nos grupos de palavras que empregam, nos gestos usados quando conversam com os filhos ou filhas. Mudam os conteúdos de cada diálogo, criando um verdadeiro modo operacional de como tratar meninas e meninos. É o poder das tradições que insistimos em perpetuar, ou porque nos falta interesse para questioná-las, ou porque é para nós mais conveniente simplesmente copiar aquilo que já existe pronto, o que decerto dará menos trabalho. Meninas e meninos ao brincarem juntos, estarão naturalmente criando os mecanismos naturais de respeito mútuo, já que ao longo do tempo, descobrirão um ao outro. Aprenderão sobre as particularidades de cada gênero, sobre o que agrada ou desagrada, de acordo com as predisposições naturais de cada um. Aprenderão mais sobre as suas particularidades emocionais, as formas como cada um reage às mesmas coisas; um aprendizado tão rico que seria incapaz de caber em qualquer compêndio educacional teórico. Ao conviverem de forma natural, sem a imposição dos nossos vícios e preconceitos, aprenderão espontaneamente a se respeitarem de acordo com suas limitações e disposições; estarão vivendo num mundo novo, já que cada dia será de descobertas. Não aprenderão que meninos se vestem de azul e brincam com carrinhos, nem que meninas preferem rosa e brincam necessariamente com bonecas, nem que meninos são agressivos e as meninas meigas; descobrirão tudo isso naturalmente, se for uma coisa verdadeira. Se fisiologicamente os gêneros são diferentes, isso também reflete de maneira decisiva na parte psicológica de cada um. Enquanto no homem o cérebro trabalha mais o lado direito, na mulher ele trabalha esquerdo e direito simultaneamente. Isto na prática tem uma importância dramática. O cérebro masculino enfatiza o movimento das coisas, a compreensão dos espaços físicos, dimensionamentos e formas geométricas; enquanto a mulher desenvolve mais os sentimentos e emoções, o dom da expressão e comunicação, a fala e a observação, a organização e zelo pelas coisas. convívio sem a instituição do gênero, faculta-os a compreenderem naturalmente o papel de cada um. Não tentarão se impor uns aos outros; nem haverá a necessidade do gênero dominante, pois isso apenas existe a partir do momento que instituímos o fraco e o forte, o inferior e o superior. Compreender isso é aprender a respeitar o espaço e limites de cada um, entender que os gêneros não existem para competir entre si, mas antes disso, para se completarem. Não existe inferior ou superior, e sim, diferentes predisposições e capacidades, naturezas psicológicas não antagônicas como queremos supor, mas peculiares a cada ser. /Jon Talber

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

RESISTA A NECESSIDADE DE CRITICAR !

Quando julgamos ou criticamos outra pessoa, não são os seus defeitos que estamos denunciando, mas o nosso: a nossa necessidade de sermos críticos. Se você costuma ir a encontros e ouvir críticas que normalmente são levantadas em relação ao comportamento de outros, e depois vai para casa e pensa a respeito do bem que essa prática fará para a tentativa de tornarmos este mundo um lugar melhor, provavelmente chegará à mesma conclusão que eu: Zero ! Nenhum bem. E não é só isso. A crítica não só não resolve nada, como contribui para a irritação e a desconfiança em relação ao nosso mundo. Afinal, ninguém de nós gosta de ser criticado. Nossa relação normal à crítica é nos tornarmos defensivos ou desencorajados. Uma pessoa que se sinta atacada, normalmente tem duas reações: ou retrocederá, por medo ou vergonha, ou atacará e irromperá em raiva. Quantas vezes você criticou alguém e ouviu a seguinte resposta: " Muito obrigado por apontar minhas falhas, eu realmente apreciei sua contribuição ? " A crítica, como xingamento, nada mais é que um péssimo hábito. É algo que nos acostumamos a fazer: somos íntimos da sensação. É algo que nos mantém ocupados e nos fornece assunto para conversas. Se, no entanto, você ocupar um minuto observando de como realmente se sente logo após criticar alguém, perceberá que fica um pouco abatido e envergonhado, um pouco como se fosse você a pessoa atacada. O motivo dessa sensação é que ao criticarmos, fazemos uma declaração ao mundo e para nós mesmos: " Preciso ser crítico." Não é algo que tenhamos em orgulho em admitir. A solução é perceber o momento em que estamos sendo críticos. Perceba quantas vezes você costuma ser crítico e como se sente mal. O que eu gosto de fazer é transformar tudo num jogo. Eu ainda me pego no ato de ser crítico, mas quando sinto o sentimento aflorando, tento me lembrar, dizendo " Aí vou eu , de novo ". Por sorte, consigo transformar, na maior parte das vezes, minha crítica em tolerância. / ROGER LAPAN

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

DEVAGAR . . .

Ando devagar, já não tenho pressa, e o vento sul não pode me carregar para onde meu espírito não quer repousar. E par a passo, no compasso que meu corpo dita, vou caminhando por entre veredas de paixão, por trilhas que nunca avistara, sempre devagar e estacionando meu coração numa curva de riacho, aonde posso refrescar minha ânsia, desapertar minha gravata que asfixia minha vontade, despir-me das luvas que alguém insiste em encobrir minhas mãos gentis. Ando devagar, observando seres que passam por mim e não me vêem, ouvindo cantos que só meus ouvidos treinados na escola da sensibilidade conseguem captar, e bem devagarinho chego até a mansão da gentileza, e abraço desconhecidos, e beijo indiferentes, e acaricio invisíveis seres que não sabem que existo para saciar suas sedes de afetos embrulhados em papel presente. Ando devagar, já não tenho compromissos importantes e inadiáveis, nem alguém me aguarda numa reunião infrutífera, nem mesmo quem quer que seja conta comigo no banquete de boas-vindas a um poderoso que nada sabe de ser feliz, e passo contado, respiração controlada, sem afobações nem ansiedades, chego aonde desejo e repouso meu corpo num campo de lavanda, semeado só para meu deleite e êxtase. Ando devagar, e você também deveria experimentar contar os passos, abrir os olhos da emoção, observar a vida em toda a sua extensão e carinho, só para saber como me sinto quando ando devagar e vejo você se debatendo por entre as armações que a vida lhe preparou para aprisioná-lo na teia da auto-destruição. /MAURO XAVIER BIASI

MORRER É PRECISO !

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência de vida e isso é um erro, existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio. A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém. Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo, mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência, respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos. Todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior e qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser, elas querem a nova etapa sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam e acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança que também são necessários: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, mas se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos. Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? Então o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser. Pense nisso e morra, mas não esqueça de nascer melhor ainda. O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. /AUTOR DESCONHECIDO

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

NOSSOS PAIS !

Vocês, que primeiro nos educaram, nossos primeiros professores e mais do que isso, confidentes, pacientes, duros, rigidos, várias faces, cada uma empregada no momento certo, mesmo que muitas vezes não notemos, atendendo cada desejo nosso ou negando-o quando julgando-o necessesário desde o começo de nossas vidas, esses são os pais, aqueles que nos acompanharam durante toda a vida se orgulhando e se entristecendo, abdicando de suas vontades em detrimento das nossas, vocês são os mais interessados em nossas vitórias, mas pelo motivo mais louvável e ímpar, pelo amor, pela realização de ter concretizado todos os esforços, toda a dedicação, toda uma vida, numa vitória não para si mas para seus filhos, abdicaram sim, mas não em vão, nossa vitoria é também de vocês, que desde o inicio forma imprescindiveis. //comfor.wordpress

21 DE SETEMBRO ( DIA MUNDIAL DA PAZ )

Celebremos a paz em nossas escolas, da educação infantil às universidades. Organizemos cursos de redação, poesia e arte pela paz. Façamos com que todas as crianças de todas as escolas recebam lições sobre resolução de conflitos. Devemos nos esforçar para pôr fim a condutas agressivas em todas as escolas. Ensinemos nossos filhos a avaliar a música que escutam; os filmes que assistem; os jogos de vídeo com os quais se divertem para ver que mensagens de ódio, intolerância e violência promovem. Ajudemos os estudantes a encontrar melhor maneira de celebrar a paz e construir a paz em suas próprias vidas, em sua comunidade e em seu mundo, e escutemos o que eles dizem e ajudemos a realizar suas propostas.Celebremos a paz em nossos lares. Que as famílias em cujo seio impera a violência, peçam ajuda a sacerdotes, médicos, educadores. Que cada mulher e cada criança experimentem um dia de paz em seus lares no dia 21 de setembro e que encontremos a maneira de assegurar-lhes que nunca terão de padecer novamente a violência no lugar onde deveria ter mais segurança. Celebremos a paz em nosso mundo. Que cada um de nós trabalhe para por fim à guerra e à violência neste mundo, qualquer que seja o partido no poder e quem quer que seja o presidente.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A IDADE DO RESTO DE NOSSAS VIDAS !

Em certa ocasião alguém perguntou a Galileo Galilei: - Quantos anos tens?!- Oito ou dez, respondeu Galileo, em evidente contradição com sua barba branca. E logo explicou: - Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, como não temos mais as moedas que já gastamos. Crescemos em sabedoria se valorizarmos o tempo como Galileo Galilei. Dizemos espantados: - Como passa o tempo!!. Mas na verdade, somos nós que passamos. O astrônomo italiano sabia que aqui estamos de passagem. Somos peregrinos e é bom pensar na meta que nos espera... A certeza de que nosso caminhar terreno tem um final, é o melhor recurso para valorizarmos mais cada minuto. Assim podemos aproveitar o que realmente temos: o presente. Convém desfrutar cada dia como se fosse o último. O ontem já se foi e o amanhã ainda não chegou. Aproveite o hoje....!!! / ROGERLAPAN

REGRAS PARA SE SER HUMANO !

Você receberá um corpo. Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante esta rodada.Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de período integral chamada vida. A cada dia nesta escola, terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar dessas lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação*. As experiências que não deram certo fazem parte do processo, assim como as bem-sucedidas.Cada lição será repetida até que seja aprendida. Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras, até que a tenha aprendido. Quando isto ocorrer, poderá passar para a seguinte.O aprendizado nunca termina. Não existe parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender."Lá" não é melhor do que "aqui". Quando o seu "lá" se tornar "aqui", você simplesmente encontrará outro "lá" que parecerá novamente melhor do que "aqui".Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. Você tem todos os recursos de que necessita; o que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua. As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar. /Palden Jenkins

LEITE DE CABRA: UM ÓTIMO ALIMENTO PARA A NUTRIÇÃO HUMANA !

Com alto valor biológico e grande digestibilidade, o leite de cabra ganha espaço no mercado e surge como a melhor opção entre os produtos lácteos. O leite é um dos alimentos mais importantes da alimentação. Além de ser uma fonte de proteína, é também uma bela fonte de cálcio. Bastante conhecido pelo meio científico e a cada dia conquistando mais espaço na mesa das famílias brasileiras, o leite de cabra é considerado por nutricionistas e médicos um produto de alto valor nutritivo e destaca-se dos outros tipos de leite, justamente por possuir uma composição nutricional superior. Possui teor de proteína diferenciado, mais vitamina A e é mais rico em ácidos graxos de cadeia média e curta, proporcionando uma maior digestibilidade do que o leite de vaca, por exemplo. Aliás, a digestibilidade é a principal característica do leite de cabra. A fácil digestão deste leite deve-se ao pequeno tamanho de suas moléculas de gordura. Estas são elementos energéticos indispensáveis ao organismo e no leite de cabra aparecem em quantidade maior, porém com menor diâmetro, oferecendo assim mais energia e ao mesmo tempo facilitando a digestão.Suas propriedades nutricionais também podem ajudar bastante no combate à desnutrição e no desenvolvimento infantil. Possui proteína de alto valor biológico, ou seja, contém todos os aminoácidos essenciais, em quantidades suficientes para suprir as necessidades do organismo e também um elevado teor de mineral como cálcio, fósforo, potássio e magnésio, que são muito importantes para a formação e manutenção dos ossos, ajudando as crianças a crescerem fortes e vindo a tornarem-se adultos mais saudáveis. Também é uma excelente opção para mulheres na menopausa e para os idosos, pois previne e ajuda no combate à osteoporose.A composição do leite de cabra apresenta maiores teores de vitamina A, importante componente para a saúde dos olhos e para a cicatrização, maior proporção de albumina, necessária à constituição dos tecidos e menor quantidade de lactose, o açúcar do leite, que tem absorção ligada à enzima digestiva do intestino. O leite caprino é bastante recomendado para quem tem deficiência ou intolerância a esta enzima e àqueles que possuem alergia à proteína presente no leite de vaca, a caseína alfa-s1. Assim, entre todos as opções de leite existentes, hoje em dia, o leite de cabra é considerado o melhor, superando também o leite de soja, já que este é pobre em cálcio e não contém proteína de alto valor biológico. /ROGER LAPAN

A FIDELIDADE !

A fidelidade é a mais integral de todas as virtudes humanas. O homem participa numa batalha e, sem a fidelidade, não conhece a sua luta; apenas usa da violência, interpreta uma vontade, é instrumento de uma opinião. A fidelidade move-o desde a sua origem, é a primeira condição da consciência. Não se efectuam coisas novas sem fidelidade. Não se engrandece a piedade ou se priva com o mais simples sentimento, sem a fidelidade. Uma acção progressiva tem que ter raízes tumulares, raízes naquilo que encerrámos definitivamente - uma era, um conhecimento, uma arte, uma maneira de viver. A fidelidade, disse eu, assegura-nos o tempo de criar e o tempo de destruir o que se tornou inconforme à imagem do homem. Nada é digno de valor, sem fidelidade. /Agustina Bessa-Luís

A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS CRUS !

O psicologo e especialista em educação e ciência comportamental, Fernando Travi, alerta a população para um dos maiores equivocos na alimentação humana, o erro de pensar que os alimentos crus são perigosos para a saúde das pessoas. Em seu blog(http://www.fernandotravi.globolog.com.br/) ele reforça que este mito persiste na sociedade e que é preciso mudar este hábito ainda arraigado, principalmente, ns pessoas com um nível instrucional mais baixo, que desconhecem a importância e a riqueza dos alimentos crus. Ele ainda cita que “Compreender que o que nos alimenta são os produtos integrais e naturais, frescos e crus é o primeiro e mais importante passo para manter e recuperar a saúde, aumentar a vitalidade e conquistar a longevidade. Pelo menos 70% de tudo o que comemos deveria ser cru.” Ainda no seu blog ele cita algumas vantagens de se comer estes tipos de alimentos. Vejam, 1. Exercício e desenvolvimento dos dentes e toda boca2. Mastigar promove a salivação adequada e produção de sucos gástricos próprios para a digestão, o que não ocorre com os alimentos cozidos3. Alimentos crus preservam a boca e o estômago dos alimentos quentes.4. Os alimentos crus são naturais a fisiologia humana, ou seja, nós fomos constituídos para a alimentação crua e não para a cozida.5. Alimentos crus nos protegem das más combinações alimentares, comuns em pratos cozidos onde, quanto mais alimentos incompatíveis melhor.6. Refeições simples são mais bem digeridas.7. Tudo o que precisamos em termos de nutrientes encontramos nos crus, mas jamais numa refeição cozida onde o calor já destruiu quase tudo.8. Quando comemos alimentos naturais crus comemos menos. Os cozidos estão desnaturados e levam a necessidade de maiores quantidades.9. Com alimentos crus não somos enganados sobre a qualidade, como ocorre com alimentos manipulados e alterados pelo cozimento, onde o aspecto, forma, cheiro e gosto foram maquiados.10. Os alimentos crus se mantêm por muito mais tempo sem fermentar. O cozimento apressa o processo de fermentação e decadência do produto.11. Uma dieta crua poupa tempo, dinheiro e nutrientes.12. Os alimentos vegetais crus são naturalmente estéreis. Os alimentos que foram cozidos, ou os de origem animal, como as carnes, deterioram-se rapidamente e sempre contêm bactérias nocivas, mesmo sob cuidados rigorosos de higiene. Para mais informações, acessem o blog dele para um vida mais saudável.

AS REGRAS DE VIDA DE ( GUERDJEF )

Ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.Dizem os experts em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, seguramente já aprendeu a viver com qualidade.
1 - Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, converse com alguém e analise suas atitudes.
2 - Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3 - Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
4 - Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
5 - Pare de pensar, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
6 - Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
7 - Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8 - Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9 - Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que isso é o máximo a se conseguir na vida.
10 - Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11 - Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12 - Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento e da busca.
13 - É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de 100 Km. Não adianta estar mais longe.
14 - Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
15 - Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16 - Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17 - A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza.
18 - Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19 - Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
20 - Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que se fizer.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ACORDA MENINO ! ( BEM PESSOAL )

Hoje acordei com sono e sem vontade de acordar. Putz! Não deu para ficar mais um pouquinho cama. Este negócio de dormir tarde e acordar cedo todos os dias transforma a gente em zumbi. O jeito é não navegar tanto, trabalhar menos, ler e estudar menos, escrever menos e comer menos evitando a demência total.Pena não ser domingo. Acorda menino! Vou dar um tempo como escrivinhador de blog, vou tomar folego, vou dormir bastante, vou perder peso e juntar dinheiro e trabalhar menos e vou à igreja; vou deixar as leituras e estudos enfadonhos de lado, vou retomar as caminhadas diárias, praticar exercícios, jogar mais futebol, controlar a pressão, o colesterol e triglicerídeos. Acorda menino! Então vou dar um tempo aqui e retomar a minha melhor fase. Acorda menino! / ROGER LAPAN

domingo, 21 de setembro de 2008

CRÔNICA DE AMOR !

Ninguém AMA outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que lhe provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco... Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e mesmo assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte para mim, você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Cohen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, porque está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa!!! Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm as pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!!! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!!! Pense nisso!.../Martha Medeiros

QUASE UMA ORAÇÃO !

Um dia a gente acorda e percebe que mudou, depois de levar muita porrada e ter os ossos moídos junto aos sonhos. Um dia a gente acorda e percebe que nem toda mudança precisa ser amarga, embora o que nos mova quase sempre seja a dor, esta parceira do imprevisto... Um dia a gente acorda e descobre do lado do avesso um espaço zen, uma espécie de paz interior que nos adula e acaricia, como se a mãe voltasse a nos pegar no colo. Neste dia, inexplicavelmente, decidimos que o melhor a fazer numa manhã é plantar um girassol só para ver, dali a um tempo, sem angústia, dilema ou rejeição, que a vida dança a dança dos dervixes...e que a nossa entrega à vida é um ritual sem hoje nem amanhã. A felicidade pode ser o ato de movimentar -se como os girassóis, para lá e para cá, só pra ver onde começa e onde termina o dia...sem pressa. Os acontecimentos não nos pertencem. /célia musilli

MUITO ALÉM DO JARDIM !

Há coisas intraduzíveis, como a angústia dos passos depois da porta, a solidão do pássaro que se perdeu do bando, a despedida sem palavras. Há dores invencíveis, dessas que apenas se acomodam no hiato entre o desejo e a inexplicável negação dos que se distanciam. Há mudanças que acontecem sorrateiras, de forma imprevisível, sem que ninguém imagine que a fibra da nossa emoção se rompeu e não dissemos ai. Essas situações excluem peças da sensibilidade, transformando o jogo de memórias num exercício de desencanto, embora a gente viva, trabalhe e represente como o herói de uma história sem fim. Existe por aí, uma falta de sintonia entre o sonho e a realidade, uma cisão entre o querer e o poder, uma imposição que silencia o mar das palavras, um vento que corta sílabas. Por tudo isso, meu patchwork de emoções emenda-se nas linhas que rabisco, mas não estou inteiro. O que tenho a dizer tornou-se indizível. Não há espaço para a interlocução. O que transparece é apenas um estado de espírito. O sentido de alguém que passa e, no lugar das frases, deixa um perfume. O dia termina. Lá fora, o jasmim perde uma flor, ninguém recolhe as pétalas. /célia musilli

UM INSTANTE SOBRE A SAUDADE !

A saudade é um fio tecido nas horas, nos dias, nos anos, matéria fina e imprecisa do tempo. Pode acontecer assim que a porta se fecha ou muito anos depois, quando velhas fotografias escapam das gavetas com personagens que não estão mais aqui, mas nunca saíram de nossas vidas. A saudade é um sopro da memória, imagem de crianças brincando, afetos se derretendo, velhos ao redor do fogo que ardia lançando fagulhas no último inverno, antes que tudo se dissipasse. Meu pensamento às vezes visita um longínquo jogo de bola, o formato de um bolo, a vergonha de usar um vestido de alças, o dedo que se prendeu na porta quando nossas dores eram apenas físicas. Só depois conhecemos as dores de alma, o contato com a angústia quando deciframos o significado do que se sente e que não vem de nenhum corte que se cura com band-aid. Nunca nos disseram que não haveria cura para o que fica sem resposta, para o impacto das notícias ruins, para as perdas que não se resgatam. Durante muito tempo achamos que tudo é reversível, como se nenhuma sensação durasse mais do que o instante em que as coisas acontecem. Só quando ganhamos a noção do tempo, tomamos consciência do que significa “nunca mais”, “adeus”, “não se esqueça de mim” e outras expressões que servem de sinal ou de consolo para coisas que não se repetem. A sucessão de acontecimentos obedece a uma ordem imprecisa. Estamos aqui hoje, podemos não estar amanhã, não há lógica no vácuo, nas ausências que acontecem de repente como um botão arrancado onde haveria flor, brisa e movimento. Se hoje volto ao assunto das minhas sensações mais íntimas, não é por tristeza ou um acontecimento súbito. Nem sequer estou triste, apenas afio o meu olhar, a visão em 360 graus, recapitulando um mar de emoções, de cheias e refluxos, de felicidades e sustos, de tensões e relaxamentos, de surpresas e esperas. De fluxos. A saudade neste instante é minha musa. O espelho retrovisor mostrando um disco na vitrola, uma sessão de cinema, um amigo fazendo música, um beijo trocado e alguns rostos que se distinguem na multidão como se a mente fizesse um zoom. O pensamento é o único mecanismo que nos faz voltar ao tempo, mas nunca às mesmas horas, aos mesmos dias, aos mesmos anos, porque a sucessão das coisas é a inexorável passagem que nos leva adiante, deixando para trás aquilo que foi perdido para sempre. Por isso hoje, quando reviro os fotogramas da memória, considero que há um filme pela metade, mas ainda sem desfecho. Uma história que pode ser escrita enquanto houver tempo, tinta, sangue e espaços em branco. Haveria muito mais a dizer, mas a rota circular do tempo não permite que se demore em fatos perdidos, páginas viradas, leite derramado sobre o tapete da existência plena Alguma coisa me diz: Não se debruce sobre o passado, sobre as perdas e os ganhos. Apenas puxe o fio da memória como quem visita a sua casa interior, abrindo salas, quartos, varandas onde a mobília afetiva permanece com a imaterialidade própria do amor e das ternuras que dão origem à saudade. Este sentimento condensado numa língua única e que significa o “banzo” de cada um de nós, exilados como passageiros sem o bilhete de volta. E pensar que me lembrei de tudo isso porque vi um trem cruzando a cidade e com ele cruzei a minha vida inteira /célia musilli

sábado, 20 de setembro de 2008

A LIBERDADE EXISTE ?

Eu honestamente acredito que liberdade não existe. Liberdade é uma palavra utilizada para descrever relações impossíveis. Sendo simplista, com um exemplo radical, não podemos escolher não dormir. Dormiremos, hora ou outra. O conceito de liberdade não cabe em um mundo científico. Seria incompatível dizermos que podemos prever fenômenos físicos, mas não psicológicos; que fenômenos físicos são determinados, mas não os psicológicos. Seria incompatível especialmente no mundo de hoje, em que se demonstra com crescente grau de certeza o quanto nosso comportamento depende da estrutura cerebral (pura biologia ou, em outras palavras, pura química ou, em outras palavras, pura física). Conhecendo as variáveis, conhecemos o que vai ocorrer. Um lançamento de dados pode ser previsto. O comportamento humano também. É obviamente mais fácil prever o lançamento dos dados do que o comportamento humano. Isso ocorre porque as variáveis que afetam os dados são consideravelmente mais simples do que afetam o comportamento. Liberdade, em um sentido possível, é a ignorância que temos em relação ao que determinou o comportamento atual e em relação ao que vai acontecer com o comportamento. Podemos formular hipóteses, mas ainda é impossível (e não acredito que um dia será possível) identificar todos os fenômenos relacionados a um comportamento, por mais simples que este seja. Para existir uma ciência psicológica, tem-se que aceitar que os comportamentos são determinados. Caso contrário, não se tem ciência: apenas opiniões. Por mais interessantes que opiniões possam ser, não penso que são adequadas em um contexto profissional. Claro que a idéia de liberdade como ignorância (ou como percepção) não deve agradar muito. Claro que a idéia de que não existe liberdade produz alguns problemas. No papel, todos os criminosos seriam inocentes, os sistemas de regulação do comportamento seriam inválidos, etc. Por outro lado, criminosos jamais serão libertados e leis não deixarão de existir. O caso é simples: o ser humano se defende. Criar leis, afastar criminosos está determinado. É possível questionar; no entanto, no máximo, uma lei será trocada por outra. Não podemos ignorar os fatos científicos. Temos que trabalhar a partir deles. /ROBSON FAGGIANI

DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES !

Algumas diferenças apontadas pela ciência entre homens e mulheres: Cérebro O dos homens é, em média, 15% maior e 10% mais pesado que o das mulheres. No delas há um número maior de conexões entre os neurônios, e os dois hemisférios se comunicam mais efetivamente. Sentidos Os homens enxergam melhor a distância do que elas e têm maior habilidade motora-espacial. As mulheres apresentam melhor visão periférica, além de olfato e audição mais apurados. Concentração Os homens conseguem focalizar a atenção numa única questão e empenhar-se em resolvê-la. As mulheres têm maior facilidade para enxergar as situações num contexto mais amplo e para memorizar detalhes. Agressividade e cooperação Os homens envolvem-se mais em situações de risco e são mais competitivos. As mulheres socializam-se e se identificam com as emoções alheias com maior facilidade. Longevidade Em todo o mundo os homens vivem menos que as mulheres. No Brasil a expectativa de vida deles é de 68,5 anos e a delas é de 76,1 — oito anos a mais. Doenças Tradicionalmente os homens constituem a maioria das vítimas de infarto do miocárdio.As mulheres sofrem mais de depressão e osteoporose, e as que fumam têm mais probabilidade de desenvolver câncer do pulmão.

O QUE É O ARREPENDIMENTO ?

Na origem da palavra, arrependimento quer dizer mudança de atitude, ou seja, atitude contrária, ou oposta, àquela tomada anteriormente. Diferentemente do remorso, em que a pessoa que o sofre não se sensibilizou verdadeiramente do mal que possa haver causado a outros, e que, pensando apenas no próprio bem, é capaz até de infligir a si mesmo algum tipo de castigo (como uma auto-flagelação por exemplo) apenas para tentar se esquivar de sofrer uma punição ainda mais severa por causa do erro que cometeu (punição que pode realmente, ou não, vir a penar), o arrependido verdadeiramente percebe e se sensibiliza das conseqüências ruins que seus atos causaram para outras pessoas (ou o mal que acredite haver causado a algum ser/entidade sobrenatural em que creia). Essa sensibilização à dor alheia leva o arrependido a uma tristeza verdadeira pelo dano sofrido pelos que prejudicou. E, como consequência, sempre faz o arrependido tomar uma firme decisão de não mais cometer o mesmo erro, para não mais causar mal a outros. O arrependimento pode assim, também, ser considerado como a dor sentida por causa da dor causada. /WIKIPEDIA