O Nome da Rosa
Perfume
O mercador de Veneza
Pro dia nascer feliz
Sonhos de uma noite de verão
O feitiço de Áquila
A Outra
Lutero
The Tudors
O Menino de Pijama listrado
Deans - um grito de justiça
Maria Antonieta
Tempos Modernos
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Será que é lei ? ou vai dar pra traz.
Governo federal retrocede e estabelece que jornada de 30 horas dos assistentes sociais é opcional
Publicado em segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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Governo federal retrocede e estabelece que jornada de 30 horas é opcional
Governo federal retrocede e estabelece que jornada de 30 horas é opcional
Apesar de ter sido apoiado maciçamente pela
classe trabalhadora, o governo da presidente Dilma Rousseff, por meio
do Ministério do Planejamento, tomou uma decisão inconcebível e que
causa estranheza: estabelecer que a jornada de 30 horas conquistada
pelos assistentes sociais seja opcional.
A Orientação Normativa nº 01/2011,
publicada no Diário Oficial da União no dia 2 de fevereiro, coloca que o
profissional que optar pela nova jornada terá seu salário reduzido
proporcionalmente, ou seja, 33% e, se optar pela jornada anterior, de 40
horas, receberá salário integral.
Fonte: 2.bp.blogspot.com
Além de ir contra a conquista resultante de
uma luta travada há anos pela categoria, a norma choca-se com a própria
legislação sobre o tema. A lei 12.317/2010 – sancionada em agosto de
2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva – estabelecia que a
adequação da jornada não implicaria em redução da jornada. “Neste caso,
o questionamento jurídico é absolutamente legítimo. As entidades
representativas da categoria e de outras que lutam pelas 30 horas já
estão mobilizadas para garantir esta conquista que é lei, que preserva a
qualidade no trabalho e a qualidade de vida desses profissionais, e
ainda eleva o Brasil ao patamar de países desenvolvidos que já atendem a
esta que é uma sugestão da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz
Pedro Armengol, da Executiva Nacional da CUT e da direção da
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(CONDSEF).
Fonte: www.sindsaudesp.org.br
Na avaliação de lideranças e entidades
sindicais – entre elas o Sindsep – Municipais de São Paulo “tal decisão é
um retrocesso inconcebível uma vez que retira dos trabalhadores um
direito conquistado. Para piorar, a norma vai contra o caráter
progressista e democrático que se espera do novo governo, eleito pelo
povo e pelos trabalhadores”, declara Junéia Batista vice-presidenta do
sindicato e diretora executiva da CUT, e uma das principais
articuladoras na luta pela adequação da lei na Cidade de São Paulo, hoje
com uma situação regularizada desde 14 de novembro de 2010.
“Vamos tomar as providências jurídicas,
marcar audiências e manter os servidores mobilizados, intensificando a
pressão ao governo para que a lei seja cumprida. Exigimos respeito aos
trabalhadores e trabalhadoras e não vamos abrir mão desta conquista”,
afirma Margareth Alves Dallaruvera, presidente da Federação Nacional dos
Assistentes Sociais (Fenas).
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Seminário
UNIBRASIL – UNIVERSIDADE INTEGRADAS DO BRASIL
SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA
TEMAS – TEÓRICOS EUROPEUS E BRASILEIROS
Obs.: para temas, dupla, data de apresentação e data de entrega do trabalho escrito.
1º - EMILLE DURKHEIN
Tema: Fatos sociais: O estudo das representações coletivas – pg. 21/27
Dupla: Mariele e Tatielle – Apresentação dia 21/03/11
3º- Fato Patológico e anomia pg. 37/45
Dupla: Elaina e Elaine – Apresentação dia 21/03/11
4º - KARL MARX
Os dois fatores da mercadoria: Valor de uso e uso – pg. 46/53
Dupla: Lucimara e Denise – Apresentação dia 23/03/11
5º - O Fetichismo da mercadoria: seu segredo – pg. 66/73
Dupla: Eudes e Jefferson – Apresentação dia 23/03/11
6º - MAX WEBER - Lição social e relação social – pg. 117/121
Dupla: Isabel e Maria Elisa – Apresentação dia 23/03
7º - Casa grande e senzala 1933 – Gilberto Freire – pg. 65/83
Dupla: Maria Aparecida e Sirlene – Apresentação dia 28/03/11
8º - Casa grande e senzala 1933 – Gilberto Freire – pg. 83/117
Dupla: Patrícia e Sara – Apresentação dia 28/03/11
9º - Trabalho e Aventura – Cap. 2 – In Raízes do Brasil – pg. 41/65
Dupla: Sandra e Danielle das Almas – Apresentação dia 28/03/11
10º - O Homem cordial Cap. 5 – In Raízes do Brasil – pg. 139/152
Dupla: Sabrina e Dariane – Apresentação dia 30/03/11
11º - Florestan Fernandes – A Sociedade escravista do Brasil – pg. 225/243
Dupla: Terezinha e Lucimara – Apresentação dia 30/03/11
12º - Florestan Fernandes – A Sociedade escravista do Brasil – pg. 243 a 265
Dupla: Ângela e Silvia – Apresentação dia 04/04/11
13º - Octávio Lanini anos 90/Globalização e Diversidade
Dupla: Renata e Jéssica – Apresentação dia 04/04/11
Observações para apresentação do seminário
Trabalho escrito dentro das normas, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Entregar trabalho escrito dia 30/03/11 (Todas as duplas)
Tempo de apresentação de 20 min. Cada dupla
Entregar no dia da apresentação uma cópia de resumo para cada dupla e
Ou enviar no email.
Notas: Individual, em grupo, trabalho e conteúdo valendo de 10 a zero.
Para terminar o Bimestre: Prova dia 11/04/11
Maria Aparecida.
Comissão de formatura
Ufffa....Saiu a comissão de formatura, a forceps...
Como todos os participantes desta sala é de muita responsabilidades, ficou combinado de ajudarmos no que for necessário nossas colegas que assumiram este árduo cargo.
Angela
Maria Elisa
Dariane
Estão encabeçando os trabalhos a partir de agora, desejamos a elas muito sucesso.
Abraço.....Maria
Como todos os participantes desta sala é de muita responsabilidades, ficou combinado de ajudarmos no que for necessário nossas colegas que assumiram este árduo cargo.
Angela
Maria Elisa
Dariane
Estão encabeçando os trabalhos a partir de agora, desejamos a elas muito sucesso.
Abraço.....Maria
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Aula de hoje
Continuando com aulas inaugural, hoje dia 16 de fevereiro estaremos novamente no auditório do bloco 5,as 19h com a apresentação de um debate com o objetivo de refletir sobre o funcionamento do conselho regional do serviço social - CRESS - se papel político junto a categoria profissional do assistente social e ainda sobreas questões atuais que envolve a profissão.
Participarão alguns representantes da categoria de estudantes do Centro Acadêmico do Curso de Serviço da UNIBRASIL. Com a fala de nossa colega de turma e Presidente do CA Sara Minnuzo.
Representante do conselho Sr. Reginaldo.
Mediadora do debate Professora Elza Campos.
Vamos participar e ampliar nossos conhecimentos nesta área.
Até a noite colegas...
Participarão alguns representantes da categoria de estudantes do Centro Acadêmico do Curso de Serviço da UNIBRASIL. Com a fala de nossa colega de turma e Presidente do CA Sara Minnuzo.
Representante do conselho Sr. Reginaldo.
Mediadora do debate Professora Elza Campos.
Vamos participar e ampliar nossos conhecimentos nesta área.
Até a noite colegas...
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Criaças e Adolescentes moradores de rua
Muito bom a aula de hoje, com a participação de pessoas com experiência no assunto na pratica, pouca teoria mas a prática foi impressionante...
É triste ver a realidade, saber os numeros exatos de moradores de rua e seus diversos motivos, saber que estas pessoas tem direitos mas que não são respeitados, foi doído ouvir a realidade.
Parabéns, é de aulas assim que teremos maior visão de nossa profissão e quem sabe poderemos ajudar um pouco mais, fazendo ou pelo menos tentando fazer valer os direitos de cidadãos que são estes moradores de rua. Vamos olhar hoje de maneira diferente estas pessoas, não como vítimas mas como seres humanos que são, apenas seres humanos que tem seus direitos e deveres como qualque ser humano na face da terra.
A musica cantada pelo rapaz ex morador de rua foi marcante e aqui está o refrão.
"È só criança, não é bicho não
Está na rua, mas não é por opção
Não quer esmola não
Quer seu direito de cidadão".
É triste ver a realidade, saber os numeros exatos de moradores de rua e seus diversos motivos, saber que estas pessoas tem direitos mas que não são respeitados, foi doído ouvir a realidade.
Parabéns, é de aulas assim que teremos maior visão de nossa profissão e quem sabe poderemos ajudar um pouco mais, fazendo ou pelo menos tentando fazer valer os direitos de cidadãos que são estes moradores de rua. Vamos olhar hoje de maneira diferente estas pessoas, não como vítimas mas como seres humanos que são, apenas seres humanos que tem seus direitos e deveres como qualque ser humano na face da terra.
A musica cantada pelo rapaz ex morador de rua foi marcante e aqui está o refrão.
"È só criança, não é bicho não
Está na rua, mas não é por opção
Não quer esmola não
Quer seu direito de cidadão".
Aula Inaugural
Programação para hoje dia 15/02/11
Leonildo José Monteiro Filho foi quem trouxe o movimento Nacional da População de rua para Curitiba.
Mediadora do debate será a Professora Jussara Dias. Contará como (presença aula) sem contar a experiência em nossa carga horária. Vamos lá pessoal PARTICIPAR....Conhecimento nunca é D+ e ninguém tira da gente....Abraços..... Maria
Às 19 hs no auditório do bloco 5
Debate: Objetivo: discutir sobre as mudanças ocorridas nas políticas referentes ao morador de rua. Conhecer o movimento nacional do morador de rua e promover um debate sobre a vida e o cotidiano de adolescente morador de rua. Nesta ocasião teremos como convidados - Fernando Francisco de Góis que é um ativista na defesa dos direitos humanos a mais de vinte anos e ainda o responsável pela chacara. Os meninos de 4 pinheiros que é uma entidade não governamental e filantrópica, criada em 1991 no Município de Mandirituba. Sua criação foi resultado da experiência de voluntários no atendimentos a crianças e adolescentes que viviam em favelas ou ruas. Atualmente, a entidade possui 06 casas-lares e abriga 80 crianças, adolescentes e jovens de Curitiba e região Metropolitana.Leonildo José Monteiro Filho foi quem trouxe o movimento Nacional da População de rua para Curitiba.
Mediadora do debate será a Professora Jussara Dias. Contará como (presença aula) sem contar a experiência em nossa carga horária. Vamos lá pessoal PARTICIPAR....Conhecimento nunca é D+ e ninguém tira da gente....Abraços..... Maria
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
PASTAS
Caros colegas, as pastas do xerox dos Professores ja tem material, e não é pouco.
Embora estudar....
Embora estudar....
O preço subiu
O preço do xeróx subiu de 0,10 para 0,12 centavos, parece pouco, mas para quem vai toda noite tirar xeróx de mais de cinco matérias, acaba ficando caro, quem puder tirar xeróx fora faça para dar um boicoite a estes que só querem tirar nossa pele, além de subir a mensalidade sem nos avisar, sobe também o xeróx, sem contar que nas lanchonetes os preços estam exorbitantes, tudo subiu. SOCORRO...
MATERIAL DO PROF. MARCOS
COMPLEXO DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E
HUMANIDADES
CURSO DE SERVIÇO
SOCIAL
DISCIPLINA: “QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL” – 2º SSAN
PROFESSOR: MARCO ANTONIO DA ROCHA
Introdução:
Para NETTO, a “questão social” é, na agenda do Serviço
Social brasileiro, um ponto saliente, incontornável e praticamente consensual.
E o é por razões mais que sólidas:
1. De uma
parte está a pressão que sobre a prática profissional dos Assistentes Sociais
exerce o fato de que, corridas quase duas décadas da derrota da ditadura, a
chamada dívida social, longe de ser resgatada com a restauração democrática,
foi acrescida;
2. De outra
porque a continuidade do processo de renovação profissional exigiu uma
atualização da formação acadêmica que, muito corretamente, está ancorando o
projeto formativo na intervenção sobre a “questão social”.
“O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de
produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito
da QUESTÃO SOCIAL, expressa pelas contradições do desenvolvimento do
capitalismo monopolista”. (ABESS/CEDEPSS, 1986: p. 5,6)
1. As origens da questão social:
Parece
consensual, ainda que existam diferenças de enfoque entre os autores
consultados, que a questão social tem sua origem no curso da constituição e
desenvolvimento da sociedade capitalista, expressando o conjunto de problemas
políticos, econômicos e sociais que a formação da classe operária e sua entrada
na cena política desencadearam. (CERQUEIRA FILHO, 1982, p. 13).
IAMAMOTO
(1998, p. 27) identifica a raiz da questão social na contradição básica
fundante da sociedade capitalista: o fato de ser a produção cada vez mais
amplamente social, enquanto a apropriação dos bens produzidos mantém-se privada
e monopolizada por um grupo cada vez menor de pessoas. Seguindo, ainda, o
raciocínio da autora, temos que na sociedade capitalista – face à contradição
entre o trabalho coletivo e a apropriação privada da atividade, das condições e do fruto do
trabalho – estão dadas as condições para que o homem tenha cada vez mais acesso
à natureza, à ciência, ao desenvolvimento das forças produtivas, mas é, também,
nesta sociedade que produz-se cada vez mais pobreza, miséria, desesperança.
Em
outro ensaio, IAMAMOTO (2001, p. 17) afirma que questão social tem a ver com a
emergência da classe operária e seu ingresso no cenário político, por meio das
lutas desencadeadas em prol dos direitos atinentes ao trabalho, exigindo o seu
reconhecimento como classe pelo bloco do poder, e, em especial pelo Estado.
Foram as lutas sociais que
romperam o domínio privado nas relações entre capital e trabalho, extrapolando
a questão social para a esfera pública, exigindo a interferência do Estado para
o reconhecimento e a legalização dos direitos e deveres dos sujeitos sociais envolvidos.
Esse reconhecimento dá origem a uma ampla esfera de direitos sociais públicos
atinentes ao trabalho – consubstanciados em serviços e políticas sociais -, o
que, nos países centrais, expressou-se no Welfare State, Estado Providência ou
Estado Social. (idem, ibid.)
2. Concepções:
MOTA (2000,
p. 1) entende que a expressão “questão
social” é uma “definição estratégica”, vez que é um conceito que não conceitua,
embora esteja saturado de história. Assim, a autora esclarece que quando
referimo-nos à questão social “estamos falando de pauperização relativa como um
processo imanente e constitutivo do processo de acumulação capitalista e da
desigualdade estrutural que marca a relação entre as classes fundamentais”.
CERQUEIRA
FILHO (1982, p. 13), entende que a questão social é a “expressão do conjunto de
problemas políticos, econômicos e sociais que a formação da classe operária e
seu ingresso no cenário político desencadearam, no curso da constituição e
desenvolvimento da sociedade capitalista.
IANNI (1991)
afirma que “a questão social está na base dos movimentos da sociedade
brasileira, como produto e condição da ordem burguesa. Diz respeito à sociedade
de classes e é expressão das lutas dos trabalhadores urbanos e rurais pela
apropriação da riqueza produzida socialmente.”
CASTEL
(1997), por sua vez, entende que a “questão social é uma questão a partir da
qual uma sociedade se pergunta sobre a sua coesão social e procura afastar o
risco de sua fratura.”
TELLES
(1996) afirma que a “questão social é o ângulo através do qual as sociedades
podem ser descritas, problematizadas em sua história, seus dilemas e
perspectivas de futuro.”
3. Questão social, questões
sociais, ou diversas formas de manifestação da questão social?
MOTA (2000, p. 4) não se conforma
em reduzir a questão social às manifestações das diversas “questões
sociais”, “cuja resolução esteja
depositada na efetividade das políticas sociais. Ao contrário, ela é uma
expressão objetiva da natureza da sociedade capitalista e objeto da definição de
um projeto político que a supere numa perspectiva emancipatória, ou que a
perpetue enquanto processo de administração da desigualdade social.”
4. Existe uma “nova” Questão Social?
Se
entendermos que a questão social origina-se quando da emergência da sociedade
capitalista industrial, portanto em sua fase mais consolidada (segunda metade
do século XIX), é forçoso admitirmos que – se em seu âmago a questão social
continua a mesma (como defende MOTA) – suas expressões metamorfosearam-se em
decorrência do processo de desenvolvimento das relações capitalistas de
produção.
Nessa
mesma direção,. PEREIRA (2001, p. 54) discorda da qualificação “nova” questão
social, “pelo fato de ela basicamente referir-se às manifestações
contemporâneas de problemas que são engendrados pelas contradições fundamentais
já referidas..., mas evidentemente que não se pode negar que estamos diante de
uma nova conjuntura.”
Discordando
de ambas, CASTEL (1997, p. 165/166) entende que quando a questão social foi
explicitamente colocada pela primeira vez, por volta de 1830, representava “uma ameaça de fratura representada pelos
proletários das primeiras concentrações industriais que, como dizia Augusto
Comte, acampam na sociedade industrial sem estarem nela encaixados, integrados.
São estas populações flutuantes, miseráveis, não socializadas, cortadas de seus
vínculos rurais que ameaçam a ordem social, seja pela violência revolucionária,
seja como um gangrena”. Para ele, se
era essa a questão social na primeira metade do século XIX, não é mais a
questão social de hoje,
“porque essa ameaça foi afastada, porque esse
primeiro proletariado miserável e subversivo passou a ser uma classe operária
relativamente integrada, após um conjunto de processos... . A nova questão
social hoje parece ser o questionamento desta função integradora do trabalho na
sociedade. Uma desmontagem desse sistema de proteções e garantias que foram
vinculadas ao emprego e uma desestabilização, primeiramente da ordem do
trabalho, que repercute como uma espécie de choque em diferentes setores da
vida social, para além do mundo do trabalho propriamente dito” .
5. As armadilhas que podem
envolver a análise da questão social
Segundo IAMAMOTO (2001, p. 17/18), uma
dupla armadilha pode envolver a análise da questão social, quando suas
múltiplas e diferenciadas expressões são desconectadas de sua gênese comum,
desconsiderando os processos sociais contraditórios - na sua dimensão de
totalidade - que as criam e as transformam.
Corre-se o risco de cair na pulverização e fragmentação das questões
sociais, atribuindo unilateralmente aos indivíduos a responsabilidade por
suas dificuldades. Deriva na ótica de análise dos "problemas sociais” ,
como problemas do indivíduo isolado, perdendo-se a dimensão coletiva e
isentando a sociedade de classes da responsabilidade na produção das
desigualdades sociais. Por uma artimanha ideológica, elimina-se, no nível da
análise, a dimensão coletiva da questão social reduzindo-a a uma dificuldade do
indivíduo. A pulverização da questão social típica da ótica liberal resulta na
autonomização de suas múltiplas expressões - as várias "questões
sociais", - em detrimento da perspectiva de unidade. Impede assim de
resgatar a origem da questão social imanente à organização social capitalista,
o que não elide a necessidade de apreender as múltiplas expressões e formas
concretas que assume.
Outra armadilha é aprisionar a análise em um discurso
genérico, que redunda em uma visão unívoca e indiferenciada da questão
social prisioneira das análises estruturais, segmentadas da dinâmica
conjuntural e da vida dos sujeitos sociais. A questão social passa a ser
esvaziada de suas particularidades, perdendo o movimento e a riqueza da vida,
ao se desconsiderar suas expressões específicas, que desafiam a "pesquisa
concreta de situações concretas". (como a violência, o trabalho infantil,
a violação dos direitos humanos, etc.).
Concluindo, a indicação é de que
presencia-se hoje uma renovação da velha questão social, inscrita na própria
natureza das relações sociais capitalistas, sob outras roupagens e novas
condições sócio-históricas de sua produção/reprodução na sociedade
contemporânea, aprofundando suas contradições. Alteram-se as bases históricas
que mediatizam sua produção/reprodução na periferia dos centros mundiais, em um
contexto de globalização da produção e dos mercados, da política e da cultura,
sob a égide do capital financeiro, acompanhadas de lutas surdas e abertas,
nitidamente desiguais, que demarcam esse processo na cena contemporânea.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABESS/CEDEPSS. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social,
Cadernos ABESS. São Paulo, Cortez, 1996, pág. 5 e 6.
CERQUEIRA FILHO. G. A questão social no Brasil.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1982.
CASTEL, Robert. As transformações da
questão social. In:
BELFIORE-WANDERLEY, Mariângela et al (org.)
Desigualdade e
Questão Social. São Paulo, Educ, 1997.
DEGENSZAJN, Raquel R. Material de apoio das aulas
da disciplina Questão Social e Serviço Social. Mestrado e Doutorado em
Serviço Social, convênio PUCSP, PUCPR, FIES, UnC. Mimeo, 2000.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na
contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São
Paulo, Cortez Editora, 1998.
IAMAMOTO, Marilda V. A questão social no capitalismo. In Temporalis, Associação Brasileira de
Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano 2, n. 3 (jan./jul.2001). Brasília:
ABEPSS, Grafline, 2001.
IANNI, Octávio. A questão Social. In: Revista São Paulo em perspectiva –
n°. 5(1):2-10, janeiro/março/91.
MOTA. Ana Elizabete. O Serviço Social na
contemporaneidade: a “questão social” e
as perspectivas ético-políticas. Comunicação apresentada ao XXIX
Encontro Nacional CFESS/CRESS. Maceió, mimeo, 2000.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a
propósito da questão social. In Temporalis, Associação Brasileira de Ensino
e Pesquisa em Serviço Social. Ano 2, n. 3 (jan./jul.2001). Brasília: ABEPSS,
Grafline, 2001.
PEREIRA, Potyara A. P. Questão Social, Serviço
Social e Direitos de Cidadania. In Temporalis, Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano 2, n. 3 (jan./jul.2001).
Brasília: ABEPSS, Grafline, 2001.
TELLES, Vera. Questão social: afinal
do que se trata? In: São Paulo em Perspectiva, São Paulo,.
SEADE, v. 10, n. 4, p. 85-95, 1996.
Retorno
07/02/11 Retorno á Faculdade, rever colegas, Professores e fazer novas amizades.
Estou muito surpresa está faltando gente!
Colegas de trabalho, colegas bem chegadas, não voltaram, ainda tem aquelas que
mudaram de curso. Reni vc sabe que pode contar sempre comigo, nossa amizade será
para sempre...
Novo semestre Professores novos, desafios novos, a coisa aperta a cada dia. Novos
desafios e estamos anciosos para que seja um exelente semestre.
BOA SORTE A TODOS E TODAS.....MARIA
Estou muito surpresa está faltando gente!
Colegas de trabalho, colegas bem chegadas, não voltaram, ainda tem aquelas que
mudaram de curso. Reni vc sabe que pode contar sempre comigo, nossa amizade será
para sempre...
Novo semestre Professores novos, desafios novos, a coisa aperta a cada dia. Novos
desafios e estamos anciosos para que seja um exelente semestre.
BOA SORTE A TODOS E TODAS.....MARIA
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