A avaianização galopante

Tem-se percebido que é recorrente a história do pessoal doladelá em dizer que há uma avaianização do clube deles. A conversa deles tem este tema tentando justificar uma provável “queda de qualidade”, imaginando que isto seria um procedimento tipicamente avaiano.

Coitados. E coitados, mesmo, pois não sabem o que é ser avaiano. Avaianizem-se, não tenham medo!

A começar pelas cores. Há algo mais belo que o azul e branco? Eles até acrescentaram outras cores em seus uniformes, que é para dar uma quebrada. Nós avaianizamos abertamente nosso azul e branco.

A história nos diz que somos os mais vezes campeões neste Estado. Conquistamos, perdemos e voltamos à hegemonia, como condiz a um campeão pleno. A melhor campanha de um time de futebol em campeonatos brasileiros, acesso à série A no campo e com gol decisivo foi nossa. Por isso, se ficaram uns 3 ou 4 anos na série A, como coadjuvantes, foi apenas para emparelhar conquistas conosco, o que é uma excelente demonstração de reconhecimento, ser iguais ou melhores que nós.

Estão na pindaíba por terem escolhido errado seus mandatários? Pois bem, mesmo que haja uma oposição tosca e infeliz pelos lados de cá, que reclama mais do que ajuda, nosso presidente, errado ou não, investe no clube. Tira do bolso e mantém a peteca no ar. Avaianizem seus diretores e vejam como podem melhorar, ao menos, a aparência.

Temos o estádio com melhores acomodações em Santa Catarina, com possibilidades de ampliação de conforto e capacidade, sem a necessidade de se montar uma arena conjunta e municipal para isso. A possibilidade mais concreta de eles terem um estádio semelhante ou melhor que o nosso é se mudar de cidade, ir para o interior em busca de espaço, sem precisar derrubar casas ou prédios em área urbana. Não seria uma avaianização, pois o Avaí não fará e nem faria isso.

Vejo que estão confundindo a existência de jogadores sem identidade com o clube deles como uma transformação para ser Avaí. Com todo o respeito, mas se eles não tem ídolos, a culpa não é nossa. Se nos orgulhamos de termos Nizeta, Saulzinho, Adolfinho, Cavallazzi, Zenon, Balduino, Bira Lopes, Jacaré, Adilson Heleno, Marquinhos, Evando, Cléber Santana e tantos e tantos mais que defenderam e defendem nossas cores, no campo, jogando bola, fazendo história, isso é motivo que nos enche de satisfação. Não temos culpa se o mais próximo que um ídolo atual deles tenha ficado de um campo de futebol tenha sido pelas vidraças de uma enfermaria. A única avaianização possível aí é ter jogadores e ídolos da casa, defendendo suas cores.

Quando o Avaí nasceu, o Figueirense já existia, mas a cidade só começou a ficar divertida, no âmbito do futebol, ao passarmos a dominar esse esporte por aqui. Por isso, estabeleceu-se que a Avaianidade é um jeito de ser, é uma conduta de quem mora na ilha.

Avaianizar é um verbo que se conjuga no presente do indicativo, pois todos os dias manifestamos nossos atributos; no pretérito perfeito, tido que nos orgulhamos de nosso passado; e no futuro do presente, uma vez que nossa história se estenderá às gerações futuras.

Acham que estão se tornando avaianos? Olha, quando isto ocorrer, meus queridos rivais, aí vocês irão entender porque somos muito mais do que simples torcedores e muito diferente de qualquer outro clube de futebol.

2 pensamentos sobre “A avaianização galopante

  1. Aguiar vc escreve ;”Quando o Avaí nasceu, o Figueirense já existia”…….
    Primeiro sempre se faz um rascunho.heheheheheheheheheeh
    Abraço
    Sergio Bayestorff
    2 a 0 hj

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