segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Medidores Ultra-sônicos
Desenvolvido para medição de vazão de líquidos limpos em tubulações fechadas sem que ocorra qualquer contato físico entre o medidor e o meio medido. A instalação do aparelho é efetuada de modo fácil e simples, uma vez que dispensa qualquer tipo de serviço na tubulação como seccionamento ou furação. Podem ser utilizados em tubulações de diferentes materiais como aço carbono, ferro fundido, aço inox e vidro, cobrindo diâmetros de até 5.000 mm. São usados em medições de água, produtos químicos agressivos, produtos farmacêuticos, gás natural, etc. Alguns fabricantes diponibilizam em duas versões: portátil e fixo. Uma desvantagem, seu preço é muito alto.
Como Funciona?
A medição é baseada no princípio de tempo de trânsito: dois transdutores que podem ser acoplados na parede externa do tubo emitem e recebem pulsos de ultra-som. O tempo de trajeto destes pulsos é analisado por um circuito eletrônico que efetua o cálculo da vazão instantânea.
sábado, 11 de outubro de 2008
Medidores Tipo Turbina
Medido por Deslocamento Positivo (DP)
Medidor Vortex
Mássicos por Efeito Coriolis
Medidores Eletromagnéticos
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Tabela comparativa
Placa de orifício Complemento
É um dos meios mais usados para medição de vazão.
Vantagens: simplicidade, custo relativamente baixo, ausência de partes móveis, pouca manutenção, aplicação para muitos tipos de fluido, instrumentação externa, etc. Desvantagens: provoca considerável perda de carga no fluxo, a faixa de medição é restrita, desgaste da placa, etc.
A figura apresenta um determinado arranjo:
A placa (com orifício de diâmetro D) provoca uma redução da seção do fluxo e é montada entre dois anéis que contêm furos para tomada de pressão em cada lado. O conjunto é fixado entre flanges, o que torna fácil sua instalação e manutenção.
A medição da diferença de pressão p1 − p2 pode ser feita por algo simples como um manômetro U e uma tabela ou uma fórmula pode ser usada para calcular a vazão. Ou pode ser coisa mais sofisticada como transdutores elétricos e o sinal processado por circuitos analógicos ou digitais para indicação dos valores de vazão.
Outros Medidores de Pressão Diferencial
A – Tubo de Venturi
C - Um cone, elemento redutor de seção.
D – Joelho. A diferença de pressão se deve à diferença de velocidade entre “paredes”. Há menor perda de carga no fluxo, mas o diferencial de pressão é também menor.
A diferença de pressão é convertida em vazão por meios de coeficientes ou fórmulas determinadas empiricamente.
Tubo de Venturi
de pressão, também chamado de medidor de vazão por obstrução de área. A diferença de
pressão entre duas seções distintas do medidor é proporcional à vazão que escoa por ele. A
diferença de pressão é produzida por efeitos inerciais – a aceleração do escoamento devido à
obstrução do mesmo (redução de área na garganta) – e viscosos, isto é, a perda de carga.
Algumas das principais razões de usar elementos de obstrução para se medir vazão são
as seguintes:
• Podem ser usados para medir qualquer fluido.
• Não há nenhum elemento mecânico imerso no escoamento.
• Não há limite de vazão a ser medida, ou seja, a tubulação pode ter qualquer diâmetro.
A medição de vazão tem grande importância no controle de processos industriais,
envolvendo misturas e descargas de fluidos. Mais especificamente, a medição de vazão com o
uso do tubo de Venturi torna-se relevante em aplicações onde não se deseja grandes perdas de
carga.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Medidor Mássicos por Efeito Coriolis
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Tipos de Medidores de Vazão
Medição por área variável: Rotâmetro
Medição através de velocidade: Turbina
Medição por tensão induzida: Medidor Magnético
Medição através de vórtices : Medidor Vortex
Medidores Mássicos : Efeito Coriolis, Efeito Dispersão Térmica
Medição por Ultra-som : Efeito doppler, Por tempo de transito
Medição em canais abertos : Calha Parschall, Vertedores
Medição por deslocamento positivo : Disco nutante, Pistão oscilante, Medidor rotativo
domingo, 5 de outubro de 2008
Medidor de Vazão por Efeito Térmico
sábado, 4 de outubro de 2008
Medidor de Vazão Eletromagnéticos
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
MEDIÇÃO DE VAZÃO TIPO ROTÂMETRO
MEDIÇÃO DE VAZÃO POR TUBO PITOT
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Medidores de Vazão Gás Natural
Medidores tipo Placa de Orificio
Neste tipo de medidor o fluxo de gás ao passar pelo elemento primário (placa metálica com orifício calibrado) sofre uma restrição que lhe obriga a mudar de velocidade provocando um diferencial de pressão. Este diferencial de pressão, que é medido por um elemento secundário, é aplicado às equações da continuidade e conservação da energia, de onde obtém-se a vazão. Este tipo de medidor e usado quase que exclusivamente em medições de grande vazões, onde o fluxo e praticamente constante. Admite-se um erro de ± 2%.
Medidores tipo Turbina
Estes medidores são classificados como medidores do tipo Velocimétrico. Basicamente seu princípio de funcionamento pode ser entendido da seguinte maneira: possui um rotor, cujas lâminas são impelidas pelo movimento do fluxo de gás que pode incidir nos sentido radial, tangencial ou axial, dependendo da disposição de construção do rotor. A velocidade do rotor é linearmente proporcional ao volume deslocado. O volume de gás medido é determinado pela contagem do número de revoluções do rotor e a totalização desta vazão em volume pode ser realizada mecanicamente, através de um redutor de engrenagens que aciona um índex, ou eletronicamente, através de um sensor que detecta o número de giros do rotor que através de circuitos faz a contagem dos pulsos gerados digitalmente. Podem operar com uma gama variada de pressões e vazões, até com altas pressões e em altas vazões.
Medidores de Lóbulos Rotativos
Estes medidores são normalmente constituídos de dois corpos móveis principais com perfil lobular em forma de "8", posicionados perpendicularmente ao fluxo, com eixos de rotação paralelos. A posição relativa desses dois corpos é tal que, ao girarem em sentidos opostos pela ação da pressão diferencial entre a entrada e a saída do medidor, suas formas vão tangencialmente se complementando e formando alternadamente com as paredes internas do medidor uma câmara de medição ora na parte superior, ora na parte inferior.
Gases
Aferições e padrões
pequena introdução a medidores de vazão
Para se ter uma idéia da importância comercial da medição de vazão, tomemos o exemplo do gasoduto Bolívia-Brasil que transporta gás natural da Bolívia até São Paulo.
Este gasoduto está projetado para transportar até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Estimando-se um custo de venda de U$ 0,50 por metro cúbico, vê-se que um erro sistemático de apenas 1% em um medidor de vazão está associado a uma quantia de cerca de U$ 150.000 por dia.
A escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão depende de vários fatores. Dentre estes, pode-se destacar:
• exatidão desejada para a medição
• tipo de fluido: se líquido ou gás, limpo ou sujo, número de fases, condutividade elétrica, transparência, etc.
• condições termodinâmicas: níveis de pressão e temperatura nos quais o medidor deve atuar (entre outras propriedades)
• espaço físico disponível
• custo, etc.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Hidrômetro
Curisidade "verdades e equívocossobre medição de água"
E - O hidrômetro está funcionando sozinho: não há consumo de água e mesmo assim ele está girando e marcando, ele nunca pára. V - O hidrômetro não inventa consumo. Se ele está girando e não existe nenhum ponto de consumo em uso no momento, significa que está ocorrendo um vazamento ou fuga não aparente.
E - Não havia ninguém na casa naquele período e foi medido um consumo de água, só pode ser problema no hidrômetro, pois agora que há gente em casa o aparelho está marcando bem menos. V - O hidrômetro não anda sozinho. Significa que naquele período em que foi acusado consumo, algum item da instalação hidrossanitária operou de forma irregular. Podendo ser devido a presença de alguma impureza no seu mecanismo que, expulsa após um certo tempo pela própria pressão da água, normalizou o funcionamento. Ou mesmo, o esquecimento de alguma torneira aberta, de uma válvula de descarga que não vedou totalmente, da torneira-bóia da caixa de descarga que não assentou corretamente ou estava dando passagem para a água acima de determinada pressão da rede.
E - O registro antes do hidrômetro está fechado e ele continua girando, portanto isto prova que o medidor está com defeito. V - Este fato demonstra que o registro não está vedando totalmente. Há casos em que o registro está fechado, não sai água em nenhuma torneira e o medidor continua girando. Existe uma fuga não aparente entre o hidrômetro e o primeiro ponto de consumo da instalação, sendo que a quantidade de água que está tendo passagem pelo registro de entrada (aparentemente fechado) e saindo pela fuga tem vazão suficiente para ser detetada pelo medidor, mas insuficiente para atender mais de um ponto além daquele do vazamento.
E - O hidrômetro está embaçado, a leitura está ilegível, portanto o medidor não está lendo corretamente o consumo medido. V - O embaçamento é causado pela umidade presente no interior do hidrômetro, que condensa na parede interna da cúpula da relojoaria, sendo bastante comum principalmente naquelas situações em que a relojoaria sofre variações brusca de temperatura. A partir de 95, o DMAE vem adquirindo e utilizando hidrômetros com a relojoaria selada, onde o mecanismo de redução e a própria relojoaria são montados numa cúpula hermeticamente fechada à vácuo e sem contato com a água, eliminando quase que totalmente a possibilidade do embaçamento. Quanto ao funcionamento do medidor e, principalmente, quanto ao consumo medido não há nenhuma alteração ou prejuízo ao usuário, salvo a possibilidade de uma leitura errada, que na confirmação seria corrigida ou na próxima leitura seria compensada., portanto facilmente verificada..
E - O hidrômetro anda para trás e para a frente, mesmo quando não há consumo de água, portanto ele está com defeito. V - O medidor quando indica este tipo de movimento está acusando o balanceamento de carga da rede naquele momento, principalmente quando há um desnível acentuado e o hidrômetro está na parte inferior. O ramal tem o comportamento de um pequeno pulmão, quando atua sobre ele uma sucção ou um vácuo originado na rede, devido a sua incapacidade de acompanhar imediatamente a alteração de pressão ocasionada pela variação instantânea de consumo. Em condições normais é insignificante a diferença acumulada entre a medição da água que retornou e a água que já havia passado, podendo o próprio usuário através de leituras periódicas certificar-se da existência ou não desta diferença e da grandeza da mesma. e, se for o caso, recorrer ao Serviço de Saneamento para uma avaliação mais técnica.
E - Após a troca do hidrômetro, ele começou a andar mais rápido e meu consumo aumentou. V - Como qualquer equipamento mecânico, o hidrômetro à medida que o tempo passa vai desgastando-se e diminuindo a sua sensibilidade (capacidade de registrar vazões muito baixas). Por isso, é possível que ocorra uma elevação no consumo após a troca do medidor, principalmente, se o antigo estava instalado inclinado. Como todo o equipamento moderno, o hidrômetro sofre constantes evoluções tecnológicas, sendo que o emprego da transmissão magnética em substituição a transmissão mecânica proporcionou hidrômetros mais sensíveis, isto é, que registram vazões cada vez menores, com isso consumos que não eram registrados passam a ser medidos. Nos hidrômetros magnéticos o dispositivo que indica a passagem de água deve por norma funcionar antes de qualquer totalizador, o que não ocorria com os mecânicos, daí a impressão de que o novo medidor está andando mais rápido, não significando um maior ou menor consumo que o hidrômetro anterior. Em casos de dúvida quanto ao volume de água medido, o usuário pode fazer a sua própria aferição, para isso basta encher um recipiente graduado em qualquer ponto de consumo (a torneira de jardim ou do tanque) com uma quantidade de água (20 litros, por exemplo), fazendo as leituras do hidrômetro antes de iniciar o enchimento do recipiente e ao final quando fechar a torneira e parar o movimento do orientador, com o cuidado de não ser utilizado nenhum outro ponto enquanto realiza a experiência.
Dividindo-se o volume de água apanhado no recipiente pela diferença entre as leituras, multiplicando-se o resultado por 100 e, a seguir, diminuindo-se de 100 o valor obtido, tem-se o erro percentual do hidrômetro, que deve ficar na faixa dos ± 2%.