A evolução dos códigos de barras

Do código de barras ao QR CODE – os quadrados mais modernos.

Desde que surgiu, há 35 anos (a serem comemorados no dia 7 de outubro), o código de barras mudou a vida de varejistas e consumidores. Esse antigo conhecido foi o ponto de partida para outros sistemas de decodificação de dados como o RFID e o QR code.

Mobilidade e automatização de entrada de dados, com certeza, sempre foram a grande vantagem do código de barras tradicional. Desde o pagamento de contas até a automação de pontos de venda, ele é muito utilizado e de relativa facilidade de manutenção.

A grande desvantagem é, sem dúvidas, a necessidade de um leitor apropriado e a limitação na entrada de dados, devido ao padrão unidimensional e seqüencial do modelo. Cada caractere equivale a uma sequência de barras com diferentes larguras e espaçamentos. Quanto maior a mensagem inserida no código, maior será sua largura, o que obviamente limita muito seu uso.

Criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, o QR Code (Quick Response Code) é um código bi-dimensional (2D) que pode ser lido diretamente por uma câmera de celular (mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA) e interpretado pelos programas desenvolvidos pelo fabricante. Armazena aproximadamente sete mil letras e quatro mil números, contra os apenas 20 caracteres do código de barras.

O código já pode ser visto apoiando a comunicação escrita tradicional, em placas, banners, selos de informações em produtos, mobiliário urbano, periódicos, enfim… o legal é que suas aplicações, ao contrário do código de barras tradicional, que se limita apenas aos produtos no PVD, são infinitas, permitindo a colocação de URL’s, vídeos, dados que vão direto para a agenda do celular, além de vantagens como reduzir a quantidade de informação e, conseqüentemente, uma possível poluição visual em layouts.

Hoje, o QR code já possui similares como o Beetagg, o Datamatix e o mais recente lançamento da Microsoft, o Microsoft tag. O princípio de todos é basicamente o mesmo. As diferenças ficam por conta do formato, da capacidade de armazenamento e do programa de decodificação.

Para ter o leitor do código em seu celular acesse www.reader.kaywa.com.

Não fique por fora de mais essa novidade do mundo digital!

Abaixo, uma tabela com algumas características de cada um dos códigos:

 

qr code

qr code

• Capacidade: até 5000 bytes• Tipos de Impressão: Inkjet, Laser ou Termo Transferência

• Aplicação em papel ou plástico

 

datamatrix

datamatrix

• Capacidade: até 3000 bytes• Tipos de Impressão: Ink-jet, Laser ou Pin Stamping

• Resistente ao Calor, Umidade e Impacto

• Leitura em Superfícies Irregulares ou Curvas e com baixo contraste

• Aplicação direta no Produto: metal, vidro, plástico, cerâmica, etc

 

maxicode

maxicode

• Baixa capacidade (300 bytes)• Tipos de Impressão: Inkjet, Laser ou Pin Stamping

• Leitura Rápida e a Longas distâncias

 

pdf417

pdf417

• Capacidade: até 1000 bytes• Tipos de Impressão: Inkjet, Laser ou Termo Transferência

• Aplicação em papel ou plástico

• Desenvolvido há 12 anos

 

beetagg

beetagg

• Capacidade: entre 3000 e 5000 bytes• Permite personalização, com colocação do logo (mais indicado para empresas)

 

microsoft tag

microsoft tag

• Possui o dobro da capacidade de espaço do QR code, dentro do mesmo espaço• As cores são um diferencial

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