O Chapéu e sua evolução

Chapéu – origem da palavra – latim antigo, "cappa", "capucho" que significa peça usada para cobrir a cabeça.
Surgiram por volta do ano 4.000 a.C. no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia como faixas que prendiam e protegiam o cabelo. A faixa estreita colocada na copa dos chapéus atuais é um remanescente desse tipo de proteção .
Mais tarde vieram os turbantes, as tiaras e as coroas, usadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social. E ainda permanecem até hoje os chapéus destinados a pessoas que ocupam determinadas atividades (soldados, marinheiros, eclesiásticos, etc.).
O primeiro chapéu usado foi o "PÉTASO" por volta do ano 2.000 a.C.. Era um chapéu de copa baixa e abas largas usados pelos gregos em suas viagens que perdurou na Europa por toda a Idade Média (de 476 a 1453).
Na Antiga Roma ( 1.000 a.C.), os escravos eram proibidos de usar chapéus. Quando libertados adotavam uma espécie de chapéu semelhante ao barrete (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de liberdade. Tipo foi revivido durante a Revolução Francesa chamado de "bonnet rouge" e se tornou um símbolo do partido republicano durante a República. Outro tipo bastante parecido com o barrete foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Média.
CHAPÉUS FEMININOS

Na Idade Média , as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. Usavam uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse tempo. No século XIII, costumava-se prender a este véu, duas faixas: uma sobre o queixo e outra sobre a testa, de modo semelhante ao hábito que as freiras ainda conservam.
No final da Idade Média, as mulheres colocavam uma armação de arame com formatos de coração, borboleta, etc sob a peça de tecido tornando-os extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Em 1500 usava-se os capuzes enfeitados com jóias e bordados.
Muitos outros tipos surgiram até o final do século XVIII, quando apareceram as primeiras Chapelarias , que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos, enfeites variados e elaborados de forma a combinar com os penteados altamente sofisticados da época.
Após a Revolução Francesa , surgiram os gorros com abas largas, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Confeccionados com materiais diversos (peles, cetim, veludo, feltro para o inverno e palha e tecidos finos para o verão) eram enfeitados com plumas e outros tipos de adornos. Em 1860, foram substituídos por chapéus de tecido e outros materiais que eram presos à cabeça com alfinetes ou grampos, vindo esse tipo a se tornar muito popular na época.
No início do século XX os volumosos penteados da época originaram chapéus de grandes dimensões, que cobriam os penteados.


O formato de um chapéu cloche com abas já bem largas, com quebras, inspirado na armaria Renascentista que passa a ser conhecido como brimmed ( abas largas ).

Em tratando-se de moda, o chapéu é o acessório mais visível. E vem de longe no tempo, o provérbio dizendo que ' se você quiser chegar antes, deve começar pelo chapéu '. Esse, antes, significa ser notada antes de outras pessoas.


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