quinta-feira, 5 de junho de 2008














































COMO USAR A BÍBLIA NA CATEQUESE

O texto que segue irá ajudar o catequista dando dicas práticas sobre o uso do texto bíblico na catequese. Um dos critérios importantes é a respeito pelo texto, pelo contexto e pela idade dos catequizandos.

DICAS DE INÍCIO

Para início de conversa sobre o uso da Bíblia na catequese é importante saber:
Respeita a interação vida-Bíblia. Que também a criança, o adolescente, aprenda a ler a Bíblia a partir da vida e em função dela.Trabalhar com a Bíblia sem ligá-la com a vida é como querer utilizar um aparelho elétrico desligado da eletricidade: não funciona! A Bíblia brotou da vida de um povo e para que seja captada em seu verdadeiro sentido tem de estar ligada à vida do grupo que a lê, reflete e reza a partir dela.O catequista precisa ter uma boa formação bíblica para não fazer uma leitura fundamentalista, ou seja, ler tudo ao pé da letra.Como vimos nos encontros anteriores e preciso descobrir o que o texto está dizendo, que linguagem o autor utilizou para dar o seu recado.
Não dizer hoje o que termos de desdizer amanhã. Quando o catequista não sabe responder o que a criança perguntou, é bom dizer que não sabe e que dará a resposta depois.Sempre que possível, não só falar da Bíblia, mas dar-lhe a palavra.

A ESCOLHA DOS TEXTOS BÍBLICOS

Não vamos nos deter a elencar um monte de critérios, achamos mais interessante, momento, nos prendermos a um critério básico, iluminará todos os demais; é a questão da gradualidade.
Uma certa manhã um fazendeiro montou a cavalo e foi inspecionar suas roças.Chegando lá viu os pés de milho todos muito bonitos, mas ainda muito pequenos.De repente, pôs-se a gritar com os cólons: ”Como é que vocês não fazem nada para ajudar meu milho a crescer mais depressa?” Apeou e, com as duas mãos, começou a puxar e espichar os pezinhos de milho, um por um.De noite, voltou para casa.Estava exausto! Mas comentava: “O dia foi puxado, mas valeu: ajudei o nosso milho a crescer”.
No dia seguinte o milharal estava todo ressequido.Morto.
Com as pessoas humanas acontece à mesma coisa.Tudo se dá no tempo certo.E este crescimento às vezes é lento.O catequista deve saber respeitar este ritmo, dar tempo ao tempo.
Quando fomos trabalhar com um texto bíblico na catequese devemos estar atentos:
Ao linguajar do texto: ver se têm palavras difíceis que precisam ser substituídas
À experiência de vida do catequizando – entrar em sintonia com a situação que estão vivendo no momento (dor, alegria, luto, festa, esperança, temor...); procurar conhecer o catequizando, o que pensa, vive, sente...A criança evolui, passa de uma mentalidade mágica para outra cada vez mais concreta, crítica, feita de curiosidade e indagação.A leitura Bíblica também terá que evoluir.
À sua maturidade na fé: É importante não esquecer que a criança, o adolescente, o jovem, estão num processo de iniciação à vida de fé. É preciso ir devagar, não podemos usar textos que ainda não estão à altura dos catequizandos, que são difíceis demais.

SUGESTÕES
Levando em conta os períodos sensíveis na idade evolutiva dos catequizandos aqui vão algumas sugestões de seleção e textos bíblicos:

INFÂNCIA: 7-8 ANOS

Características da idade - fase marcante no desenvolvimento humano; ainda muito concentrada no seu “eu”, sente enorme necessidade de estima de amor; aberta à contemplação, à admiração; gosta de ouvir o silêncio; aprecia símbolos, a expressão corporal, os bichos, tudo o que é vida; gosta de saber fazer as coisas, de rir e brincar, de aprender e decorar.
Quanto à imagem de Deus – prevalece a imagem do Deus grande, forte, que tudo sabe e pode, justo, santo, bom: do Deus da criação e dos milagres.
Quanto a Bíblia - A criança está na fase de alfabetização: boa ocasião para apresentar-lhe a Bíblia como livro bonito, importante, que os homens apreciam mais que qualquer outro.Pode-se contar como é que ela apareceu na vida do povo, como ele continua sendo importante para as pessoas aprenderem a resolver seus problemas.Usar cartazes, desenhos, expressão corporal.Deixe que as crianças vejam, toquem, perguntem, dêem palpite, façam.Conte histórias de enredo curto, mantendo a atenção até o fim, narrativas simples, distinguindo claramente entre o bem e o mal.Evitar preconceitos a respeito de pessoas e tipos.O sofrimento e o mal podem e devem ser abordados, mas de modo a inspirar confiança; a história terminará com a vitória do bem.Cuidado com os aspectos chocantes na mentalidade infantil: histórias como a de Herodes (matança de bebês), de Caim (que mata o irmão), os pormenores da Paixão de Jesus e de outros textos semelhantes, são traumatizantes nesta idade.Enfim, narrativas bíblicas que impressionam negativamente a criança e amedrontam podem provoca antipatia pela Bíblia durante longos anos.
Sugestões de textos -histórias de Abraão, Zaqueu, Paulo, principalmente falemos de Jesus, amigo dos pobres e pequenos; de suas atitudes; de suas orações, de seus amigos.Textos contemplativos: frases dos salmos e dos Evangelhos que exprimem alegria, louvor, agradecimento, confiança.Um Salmo inteiro será cansativo demais, por isso, devemos escolher as frases mais falantes.Textos sapienciais: dois excelentes repertórios são o livro dos Provérbios e o Eclesiástico (não confundir com Eclesiastes que é muito pesado para essa idade).

FINAL DA INFÂNCIA: PELOS 9-10 ANOS

Características-Viva, ativa, interessa por aventuras, viagens, ação, gosta de ler, de estudar, de aprender, está mais socializada, o que lha dá mais segurança, quer saber os porquês – se o fato aconteceu mesmo; quer coisas concretas (não está mais ligado à linguagem poética, lendas e fábulas).
Quanto a Bíblia - tempo favorável para boas informações sobre o livro: como foi escrito, quando, por quem, para que, diversidade dos escritos, informações sobre o povo, a terra, os costumes; tempo de familiarizar-se com costumes e lugares da Bíblia; tempo de manusear a Bíblia: saber encontrar livro, capítulo, versículo; agora, mais que o desenho, serão apreciadas a montagem e a colagem de figuras; a expressão corporal será substituída por encenação-não mera repetição do texto, mas a sua atualização.
Sugestão de textos-Deverão ser concretos, movimentados.Boa ocasião para aprofundar a vida adulta de Jesus. Nos Atos encontraremos bons textos sobre comunidades primitivas.Fala-se de Deus criador, da sua grandeza conforme a Bíblia nos fala, mas sem usar a imagem simbólica própria do Gênesis 1 e 2 Esses textos são difíceis para essa idade.Eles exigem uma boa formação do catequista.Mas, são textos para serem usados com os jovens e não com crianças.Por enquanto, fala-se de Deus criador sem usar esses textos.
Os relatos de milagres e as parábolas de Jesus, ao contrário do que em geral se pensa, não são os mais indicados.A criança pode ficar com uma imagem deturpada de Jesus, como se Ele fosse um mágico, parecido com os dos desenhos da televisão.Os livros de catequese mais atualizados não usam essas narrativas.

PRÉ – ADOLESCÊNCIA –PELOS 11-12 ANOS

Características - mundo infantil começa a desmoronar-se: questiona tudo, surge à consciência das próprias limitações; há uma nova volta para o próprio “eu”; é a época dos grupos solidários; da imitação dos adultos.Devido a uma série de fatores, principalmente os meios de comunicação social, esta fase tem começado antes dos 11 anos.
Textos bíblicos - Numa linha mais refletida tomem-se às figuras de Jesus, Jeremias, Paulo.Ainda não é tempo para anjos e demônios, lendas e insistência em milagres.

ADOLESCÊNCIA - PELOS 12- 15 ANOS

Características – são visíveis à insegurança, a instabilidade e a aguda emotividade; retirada ao próprio mundo interior -com o sofrimento que esta solidão traz; sensação de não ser compreendido e de sequer ser capaz de compreender; tempo de afirmação da própria personalidade; é contra todo autoritarismo; desconfia do adulto-mas precisa dele; idade de interesse pelo sexo e o amor; das cartas pessoais e dos diários íntimos (meninas); dos conflitos na família; de preocupação pelo futuro (vocação).
Quanto a Bíblia - atenção especial ao aspecto afetivo, emotivo.Há muita identificação com personagens que se impo por seu humanismo.Especial atenção desperta os profetas, por sua crítica às situações de injustiça ou de incoerência São importantes os textos que encaram o misterioso da vida e seu sentido mais profundo; os que orientam a busca desse sentido, inclusive do ponto de vista de vocação (Mt 5,7).
Será interessante tomar, agora, unidades maiores: parábolas, pequenos livros como Jonas, Judite, Amós.

FINAL DA ADOLESCÊNCIA –PELOS 15-19 ANOS

Características - há especial interesse pela experiência dos outros e com os outros: a consciência crítica faz com que se posicione diante dos males e das contradições do mundo.
Quanto à Bíblia - tempo de tomar textos mais difíceis, profundos.Pode-se abordar qualquer texto Bíblico.Será bom proporcionar uma visão de conjunto da Bíblia, colocando os problemas com que a Bíblia nos quer confrontar.
Sugestões de textos – Gn 1-11 visto como reflexão sobre o nosso hoje (o homem no mundo; problemas de relacionamento, pecado e salvação); narrativas da infância de Jesus, narrativas de milagres, -Jó, Eclesiastes, Evangelho, de marcos, Cartas de Paulo (1Cor).
Vale a pena chamar a atenção também para a linguagem da Bíblia.Descobrir a linguagem como parte de um conjunto, como sintoma de uma situação e, ao mesmo tempo, instrumento, seja de opressão ou de libertação.
Alguns cuidados - Não usar a Bíblia só por curiosidade, passatempo piedoso sem entrar na dinâmica do povo que a escreveu e na nossa comunidade.
Não se usa a Bíblia para domesticar crianças e adultos em nome de Deus.A obediência à fé é outra coisa. Cada frase da Bíblia está dentro de um contexto. Não deve-se usar frases pescadas cá e acolá e isolados do seu contexto para impor uma idéia um pensamento. Na Bíblia o único herói é Deus.Cuidado para não elevar certos personagens à dimensão de super homens, sem defeitos.
O único jeito de ler a Bíblia que a Igreja condena é a leitura fundamentalista, que lê tudo ao pé da letra; se aparece algo estranho, invoca-se o poder de Deus, e pronto.
COMO TRABALHAR UM ENCONTRO
Para melhor trabalhar o método de interação usa-se um procedimento, ou melhor, um itinerário, que favorece o grande objetivo da catequese: “Para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).O itinerário de um encontro, para muitos, é velho ou muito conhecido. Acontece, que existem muitos catequistas iniciantes e precisam estar seguros de como proceder ao realizar algum encontro.
Acolhida: é a sala de visita do encontro. Pode ser expressa de muitas formas: gestos, cantos, símbolos, surpresas...
É importante que todo catequizando encontre sempre um ambiente acolhedor, fraterno amigo. Seja reconhecido na sua individualidade, chamando-o pelo nome.Todo participante que se sente aceito e amado, participará com mais alegria e motivação.
Olhar a vida, ou ver a realidade, suscita a capacidade para a sensibilidade, consciência crítica, perceber com o coração e a inteligência aquilo que se passa ao redor.Não é só olhar a realidade superficialmente, mas possibilitar o aprofundamento de fatos, causas, conseqüências do sistema social, econômico-político e cultural dos problemas.
O olhar a vida é o momento de ver o chão onde vivemos e de preparar o terreno da realidade para depois jogar a semente da Palavra de Deus.A parte do ver pode ser concretizada através de desenhos, visitas, entrevistas, histórias e fatos contados, notícias, figuras, fitas de vídeo, dramatização...
Iluminar a vida com a Palavra (Julgar). A partir da vida apresentamos a Palavra de Deus. Podemos compará-lo com a luz existente dentro de casa. Ela ilumina todo o ambiente isto é, nos mostra qual a vontade de Deus em relação à vida das pessoas, seus sonhos, necessidades, valores, esperanças...
Fazemos um confronto com as exigências da fé anunciadas por Jesus Cristo, diante da realidade refletida.
Dentro do julgar também colocamos o Aprofundamento da Palavra. Nesta parte aumentamos a luminosidade da casa para poder enxergar melhor.
É a hora que refletimos com o grupo para fazer uma ligação mais aprofundada da Palavra com a vida do dia-a-dia e perceber os apelos que Deus nos faz. Pode-se perguntar: O que a Palavra de Deus diz para a nossa vida? Sobre o que nos chama atenção? O que precisamos mudar? Que apelos a Palavra faz para mim e para nós?
O aprofundamento pode ser feito ainda com encenações, dinâmicas, cantos, símbolos...
Celebrar a Fé e a Vida. É um momento muito forte. É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial.
O celebrar é como saborear em conjunto na alegria, ou no perdão, algo que nos alimenta porque nos dirigimos, nos aproximamos do convidado especial, que é Deus.
A celebração não deve ficar apenas na oração decorada. Os catequizandos aprenderão a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo. É importante diversificar a oração usando símbolos, cantos, gestos, salmos, silêncio, frases bíblicas repetidas, relacionando sempre ao tema estudado e com a vida.
A partir das celebrações dos encontros é possível motivar os catequizandos na participação das celebrações, cultos, novenas, grupos de reflexão.
Assumir ações práticas. Todo encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar passivo diante da realidade.
Trata-se de encontrar passos concretos de mudança das situações onde a dignidade é ferida, a partir de critérios cristãos.
O agir é transformador e comprometedor. Está ligado à vida e à Palavra de Deus que questionam e exigem a mudança nas pessoas, famílias, comunidade.
Cada catequista necessita provocar o seu grupo para ações práticas. É preciso respeitar cada faixa etária, mas não será impossível fazer algo concreto. Os compromissos podem ser discutidos e assumidos de forma individual ou grupal.
Recordar o encontro. Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos. O recordar nos leva a ruminar o que foi refletido, aprofundado, trazendo à memória algo essencial para ser fixado. A memorização é necessária, sobretudo para conteúdos básicos de nossa fé. Se for aplicada alguma atividade, que esta seja para desenvolver o espírito comunitário de fraternidade, partilha, amizade e ajuda mútua.Pode-se também pedir a ajuda para a família, sobre questões práticas.
Guardar para vida. Este passo dá importância à Bíblia. Precisamos que nossos catequizandos tenham na vida e na fala a Palavra de Deus. A partir do assunto tratado no encontro, podemos usar uma ou duas frases, tiradas dos textos bíblicos usados que dão a síntese do conteúdo, para serem compreendidas e vivenciadas.
As frases poderão ser escritas em papelógrafo ilustradas com desenhos, ou figuras e fixadas em local para serem vistas e memorizadas.
Avaliar. A avaliação ajuda a alegrar-se com as descobertas feitas, pelo que aconteceu de bom. É ela também que faz verificar as falhas, corrigir o que não foi bom.
Não podemos ficar somente no que o catequizando “aprendeu”, isto é, se sabe os mandamentos, sacramentos, mas é preciso avaliar as relações interpessoais, a responsabilidade, o comprometimento, o assumir os valores evangélicos como: diálogo, partilha, capacidade de perdoar, atitudes de fraternidade.
A avaliação é um passo precioso de crescimento. Ela faz parte de qualquer encontro.
São muitas as formas de avaliar. Pode-se utilizar dinâmicas, debates, partilha em grupo, individual, ou ainda, os próprios participantes escolhem alguém que no final do encontro poderá dar a sua opinião.
A grande fonte de avaliação é a observação atenta do que ocorre durante o processo catequético. Portanto, a avaliação não é só olhada dentro de quatro paredes, mas envolve a vida toda.
Parece simples preparar um encontro, mas, como vemos, exige do (a) catequista dedicação, carinho e aprofundamento para tornar cada encontro, um espaço de crescimento mútuo.
Ao olharmos Jesus com seus apóstolos, veremos que seu método também tinha estes passos. É só verificar algumas passagens, como a dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) ou ainda o encontro com a Samaritana (Jo 4, 1-30) ou Zaqueu (Lc 19, 1-10).
Qualquer ambiente era propício para acolher-ensinar-aprender-conviver. Para Ele a importância estava nas pessoas.
COMO PLANEJAR UM DIA DE ESPIRITUALIDADE

O que é um Dia de Espiritualidade? Deus quer se comunicar conosco. E nós precisamos destes momentos em que sentimos fortemente a sua presença, a sua força, os seus apelos. O dia de espiritualidade tem como objetivo levar o grupo a viver um dia diferente em que haja momentos de interiorização, descoberta e experiência com nosso Deus amoroso e fiel.

A EQUIPE ORGANIZADORA DEFINE:
O tema - Os objetivos do dia - O desenvolvimento

O DESENVOLVIMENTO:
Acolhida dos jovens participantes, entrega dos crachás, formação dos grupos, palestras, dinâmicas, momentos de oração, reflexão, partilha.
Quem fará as palestras;
Quem conduzirá as dinâmicas;
Quem dirigirá os momentos de oração;
Quem orientará os grupos de reflexão;

AS EQUIPES DE APOIO PARA:
Recepção, preparação de material, cozinha, liturgia, controle de horários e limpeza do local.

VEJAMOS COMO PODERÍAMOS ORGANIZAR UM DIA DE ESPIRITUALIDADE COM NOSSOS CATEQUIZANDOS:

Objetivo: Levar o catequizando a uma experiência com DEUS.
Apresentação do tema do dia em forma de palestra.
Interiorização pessoal (pode-se usar um fundo musical): Refletir sobre a mensagem, fazendo-a ressoar no fundo do coração (conduzido pelo catequista ou seguindo um roteiro escrito, porém evitando um tempo longo para a interiorização (máximo de 15 minutos)).
Partilha em duplas ou no grupão
lntervalo
Segunda palestra.
Oração
Almoço
Música
Trabalhos diversificados em grupos (estudo de texto, dramatização, sociodrama, elaboração de cartazes, criação de música, poesias, jogral...).
Apresentação dos trabalhos
Oração final ou Missa
Avaliação do dia
COMO PLANEJAR EVENTOS

GINCANA: As gincanas são atividades recreativas de competição de equipes, coma finalidade de alegrar, confraternizar e educar. Poderão ser realizadas em uma manhã ou tarde, ou se prolongar por um dia, semana ou mês. As tarefas a serem realizadas são entregues com antecedência, para que os grupos competidores tenham tempo de tentar realizá-las. Escolhe-se um local espaçoso para a entrega das tarefas cumpridas, e premia-se as equipes que melhor pontuação obtiverem.
Veja alguns exemplos de gincana: Gincana da história da Igreja, Gincana de passagens bíblicas, Gincana da catequese, Gincana Recreativa (Caça ao tesouro; Queimado, bandeirinha, e outros jogos, Corrida do saco, do ovo na colher, encher as garrafas, Dança das cadeiras, Cabra cega, etc), Gincana da solidariedade (Ver as necessidades da comunidade - alimentação, remédios, material didático, material de construção, roupas, brinquedos, etc - dividir a turma em grupos. Ao final conta-se o material recolhido e combina-se um dia para entregá-lo).

FEIRAS E EXPOSIÇÕES: Como exemplo de feiras que podem ser feitas com os adolescentes da perseverança, temos Feira Bíblica, com exposições de trabalhos sobre a Bíblia, Feira Santa ou Feira Mariana, com trabalhos sobre a vida dos santos ou de Nossa Senhora, etc. São eventos que favorecem a piedade religiosa, a Identidade católica, o sentido de participação conjunta em unidade com a Igreja, na vivência e no zelo pelo Evangelho.

OLIMPÍADAS E OU TORNEIOS: Ao se programar uma olimpíada ou torneio para os catequizandos de perseverança é preciso ressaltar a finalidade de tal evento: Confraternização! Para tanto é recomendável que não se estimule a competição, mas sim a diversão. Seria interessante que fossem programados apenas esportes coletivos, para valorizar o trabalho em equipe e evitar os individualismos.

ATIVIDADES COM OS PAIS: Objetivo - promover a integração entre famílias e comunidade eclesial, proporcionando espaço para reflexão e troca de experiências. Valorizar e resgatar o verdadeiro sentido da família, e sua importância enquanto Igreja doméstica.
“Por isso, é necessário que a comunidade cristã preste uma especial atenção aos genitores. Através de contatos pessoais, encontros, cursos e também mediante uma catequese para adultos, dirigida aos genitores, se deve ajudá-los a assumir a tarefa, 'hoje particularmente delicadas de educar os seus filhos na fé" (DGC 227).
Devemos conscientizá-los de que eles são, os primeiros responsáveis pela educação religiosa de seus filhos e que devemos caminhar juntos.
Podemos envolver os pais em muitas atividades, tais como: Participação nas celebrações do dia das mães, dia dos pais, dos avós;
Colaboração nos eventos da comunidade: festa do padroeiro, mês de Maria, Feira Bíblica, participação em mutirões, distribuição de mantimentos;
Promover: encontros de oração, gincana entre pais e filhos, palestras e debates de interesse dos adolescentes e seus pais, troca de experiências entre pais e filhos, clube de mães, passeios, dia de convívio com a Pastoral Familiar.
CATEQUESE – ORIENTAÇÕES E CONTEÚDOS

LÍDERES
1) Não existe organização sem que haja líderes. “Necessitamos de líderes”. Este grito ressoa em diversos campos: social, industrial, político e religioso. A bíblia nos ajuda a pensar na liderança quando diz:
21 Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez;
22 para que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo.
23 Se isto fizeres, e assim Deus te mandar, poderás então suportar; e assim também todo este povo tornará em paz ao seu lugar. Êxodo 18,21-23.

PLANEJAMENTO
2) A coordenação exerce sua missão em equipe e tem seus trabalhos facilitados quando reforça sua liderança e organização à luz da Palavra de Deus e realiza suas atividades num planejamento participativo. Uma boa organização ajuda a alcançar os objetivos propostos, a manter um clima de amizade, a assumir com entusiasmos o planejamento e a adotar uma atitude de trabalho em conjunto. As estruturas, os mecanismos de coordenação, os organismos, constituem sua parte estática e teórica. A vitalidade e o dinamismo vêm das pessoas. Após planejar uma ação, começa a distribuição do trabalho em equipe e pessoas. Tal planejamento possibilita uma Igreja realmente de comunhão e consiste em pôr em ordem os esforços, os recursos e a estrutura eclesial. Cada agente para ser eficiente precisa conhecer: suas funções específicas, quem são seus colaboradores mais próximos e quem depende de quem. A catequese é uma atividade fundamental na vida da paróquia. Por isso, é necessário que ela tenha uma boa organização e planejamento. O projeto paroquial da catequese integra, de modo articulado, coerente e coordenado, os diversos processos catequéticos propostos aos destinatários, nas suas diferentes faixas etárias.

ANÁLISE
3) Ao organizar a atividade catequética, a paróquia deve ter como ponto de partida a análise da situação religiosa, cultural, econômica e social dos catequizandos. Trata-se de uma tomada de consciência da realidade, considerada em relação à catequese e consiste em:
· Ter consciência de como a catequese está situada no processo evangelizador;
· Articular as etapas do processo catequético;
· Ter clareza do conteúdo e da metodologia que deverá ser utilizada, assim como as características e a qualidade da formação dos catequistas.

CATEQUISTAS, CATEQUIZANDOS E COORDENAÇÃO.
4) Dentro da estrutura paroquial, a catequese tem seu Coordenador Paroquial, que é o representante da Pastoral da Catequese no CPP (Conselho Paroquial de Pastoral) e na Diocese. O coordenador recebe o mandato do Pároco para um período de 2 (dois) anos e este apresenta ao pároco 4 (quatro) membros para compor a equipe paroquial que atuará na catequese segundo as idades como segue:

Pré Catequese de 7 a 8 anos de idade
Cat. de Eucaristia de 9 a 11 anos (mínimo de 3 anos de preparação)
Cat. de Perseverança de 12 a 13 anos
Cat. de Crisma de 14 a 17 anos (mínimo de 2 anos de preparação)
Cat. c/ Adultos a partir de 18 anos (mínimo 10 meses de preparação)

5) A catequese não é tarefa meramente individual, mas realiza-se sempre na comunidade cristã, onde o catequista descobre sua identidade de discípulos (as) de Jesus. É pela participação na vida da comunidade que se desenvolve o espírito de partilha, fraternidade e solidariedade.

6) A acolhida dos catequizandos nas comunidades é um momento especial da catequese, onde todos se sentem membros da família cristã. A inscrição se dá através da ficha paroquial preenchida na comunidade em que o catequizando participa e se exige a presença dos pais ou responsáveis, cópia da certidão de nascimento e da certidão do Batismo. A ficha deve ser sempre atualizada pelo catequista e mantida em perfeita ordem.

7) Para exercer o ministério catequético, exige-se que o (a) catequista:
Seja uma pessoa inserida na comunidade, tenha vivência pessoal e comunitária da fé e esteja disposto(a) a trabalhar em grupo e em comunidade;
Tenha consciência de que foi chamado (a) por Deus para este ministério que não é exercido em nome próprio, mas em nome de Deus;
Tenha disponibilidade de tempo (não pode ser usado o tempo que sobra, exige-se mais);
Tenha 16 anos completos e já recebido o sacramento do crisma;
Participe das reuniões para estudo, oração, avaliação e planejamento da catequese;
Participe de cursos e formação catequética em nível paroquial;
Conheça seus catequizandos e famílias.

8) Em cada comunidade da paróquia, o Grupo de Catequistas elege um coordenador que, juntamente com o CCP (Conselho Comunitário de Pastoral) planeja e dá subsistência à Catequese através do Conselho Administrativo. O coordenador eleito na comunidade participa da reunião paroquial e assim faz a ligação entre a catequese comunitária e paroquial.

9) Os catequistas não custeiam as despesas da catequese por fundo, conta própria ou por promoções isoladas. Todas as despesas são de competência do Conselho Administrativo da comunidade, com participação dos catequistas, catequizandos e famílias, através do dízimo.

10) A coordenação não é uma função, mas uma missão que brota da vocação batismal de servir, animar, coordenar. Faz o processo avançar, cria relações fraternas, promove a pessoa humana, a justiça e a solidariedade. Deve ser missionária, inserida na comunidade, formadora de atitudes evangélicas, comprometida com a caminhada da catequese e com as linhas orientadoras da diocese.

11) São elementos e tarefas da Coordenação em todos os níveis
Assumir o ministério como uma missão que brota de uma experiência de vida comunitária;
Despertar entre os catequistas a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo e o estudo da Palavra de Deus;
Assumir as exigências da coordenação como um poder-serviço em benefício do crescimento das pessoas e da comunidade;
Criar uma rede de comunicação entre as diversas instâncias: comunidade, paróquia, diocese, regional e nacional;
Perceber a realidade e estrutura da graça, mais do que a eficiência e o ativismo;
Envolver membros das comunidades e catequistas das várias etapas da catequese (adultos, jovens, crianças);
Articular com todos os catequistas os projetos e programas assumidos em conjunto;
Responsabilizar-se para que as propostas e orientações da catequese sejam levadas a efeito;
Promover reuniões periódicas para programar, avaliar e dar nova condução a trabalhos sem eficiência;
Assegurar juntamente com o pároco, formação adequada e permanente a todos os catequistas e o acompanhamento das famílias;
Orientar, animar e coordenar a catequese paroquial em todos os níveis, elaborando em conjunto o planejamento paroquial constando: objetivos, princípios, orientadores, projetos, cronograma e responsabilidades;
Desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho em equipe: capacidade de escuta, aprender a dialogar, reconhecer os valores do grupo, proporcionar o crescimento da consciência crítica, promover a participação, incentivar para o compromisso; expressar solidariedade nas dificuldades, nas alegrias e ter um espírito organizativo.

PAIS E MÃES DE CATEQUIZANDOS
12) Os pais são os primeiros catequistas de seus filhos e devem ser motivados para assumirem o processo de catequese (compromisso formal de participação nos encontros e acompanhamento dos filhos na vida comunitária e celebrações litúrgicas). O grupo de catequistas deve motivar a catequese através de encontros periódicos com os pais e mães de catequizandos, visando ao aprofundamento da fé e o fortalecimento da vida cristã com dinâmicas e reflexão sobre temas sugeridos por eles mesmos. Os encontros com os pais devem ser preparados por catequistas e coordenadores de catequese capacitados e sempre com assessoria da coordenação paroquial.

ENCONTRO DE CATEQUIZANDOS
13) Os encontros na paróquia são realizados em grupos da mesma faixa de idade e devem:
Observar o entrosamento dos catequizandos na vida comunitária e paroquial;
Incentivar a participação de todos nas celebrações, orações, vigílias, encontros, etc;
Dar formação bíblica e doutrinal conforme conteúdo paroquial;
Possuir listas para anotação de temas trabalhados, controle de freqüência e participação;
Ter no mínimo 10 e no máximo 20 catequizandos;
Ser um encontro descontraído, cativante, com dinâmicas e durar de 60 a 90 minutos;
Obedecer a dia, horário e local determinado (de preferência durante a semana, procurando deixar o domingo livre e reservado as famílias);
Ser cancelados quando coincidirem anterior ou posteriormente a feriados nacionais;
Ser realizados entre 1º de fevereiro e 7 de julho e 21 de julho a 14 de dezembro de cada ano.

SACRAMENTOS
14) Para que recebam o Sacramento, os catequizandos são encaminhados pelo catequista que deve:
Observar a freqüência do catequizando nos encontros e sua participação na vida comunitária (sacramentos, missa, celebrações, festas e outros eventos);
Avaliar cada catequizando individualmente e atualizar a ficha de cadastro;
Apresentá-los à comunidade nas celebrações dominicais e entregar a relação dos catequizandos ao coordenador e este ao coordenador paroquial para cadastro;
No Sacramento da Crisma, entregar a ficha de cadastro para arquivo na paróquia;
Combinar com a coordenação da catequese paroquial, comunitária e o celebrante, detalhes da celebração (data, hora, local, roupas, fotos/filmagem, etc).

UNIDADE PAROQUIAL
15) Buscando na comunidade o senso de responsabilidade pela catequese, a coordenação paroquial assegura a execução da ação catequética juntamente com todos coordenadores, catequistas e catequizandos. Cabe a coordenação paroquial escolher e convidar assessores para orientar as coordenações e grupo de catequistas das comunidades, bem como motivar e organizar as coordenações das comunidades para que possam manter a unidade paroquial.

TEMAS
16) Cada comunidade realiza o planejamento dos encontros catequéticos assessorados pela equipe paroquial de catequese, com base nos conteúdos mínimos a seguir:

Todas as etapas nos inícios e nos tempos litúrgicos
1. Acolhida - Que bom que você veio / dinâmica
2. Campanha da Fraternidade
3. Natal – Jo 1,1-18
4. Epifanía – Mt 2,1-12
5. Quaresma – Lc 4,1-13
6. Semana Santa / Domingo de Ramos – Lc 22, 14-23,56.
7. Ceia do Senhor – Lc 4, 16-21
8. Paixão – Jo 18, 1-19,42.
9. Páscoa / Ressurreição – Jo 20, 1-9.
10. Ascensão – Lc 24,46-53
11. Pentecostes – Jo 20,19-23
12. Santíssima Trindade – Jo 16, 12-15.
13. Corpus Christie – Lc 9, 11-17
14. Cristo Rei – Lc 23, 35-43.

Pré Catequese (7 e 8 anos de idade)

Infância de Jesus
1. Introdução à Bíblia e uso
2. Anúncio à Maria - Lc 1,26-38
3. Maria visita sua prima Isabel - feliz em servir e crer
4. José, carpinteiro, pai adotivo.
5. Visita a Isabel - Lc 1,39-58
6. Casamento - Mt 1,18-25
7. Nascimento de Jesus - Lc 2,1-20
8. Visita dos sábios - Mt 2,1-12
9. Apresentação de Jesus no templo - Lc 2,22-28
10. Fuga para o Egito - Mt 2,12-32
11. Jesus e seu Pai (templo) - Lc 2,41-52
12. O catequizando e a família - Eclo 3,1-16
13. Família (vida cristã doméstica) - Col 3,12-25
14. Batismo de Jesus - Jo 1,29-34 Mt 3,13-17
15. Jesus supera as tentações - Lc 4,1-13
16. Vocação dos primeiros discípulos - Mt 4,18-22 Mc 1,16-20
17. O chamado de Mateus - Mt 9,10-13 Mc 2,15-17
18. Jesus e os pescadores - Lc 5,1-11

Histórias do Antigo Testamento
1. Aliança com Noé - Gn 9,9-13
2. Abraão o amigo de Deus - Gn 12,1-3; 17,1-8.
3. Moisés o libertador do povo - Ex 2,1-10; 3,1-8; 12,1-14.
4. Salomão / Davi
5. Daniel / Elias - 1Rs 21,1-26; 22,34-38 / Isaías.
Catequese de Eucaristia (9 a 11 anos de idade)

Infância de Jesus e início da vida pública
1. Introdução à Bíblia e uso
2. Superar as tentações - Lc 4,1-13
3. Anúncio a Maria - Lc 1,26-38 (Ave Maria, Rosário, Explicação do terço).
4. José, carpinteiro, pai adotivo.
5. Visita a Isabel – Lc 1-39-58
6. Vocações: Padres, Pais, Leigos, Catequistas.
7. Jesus nos ensina a rezar - Lc 11,1-4 (Pai Nosso)
8. Maria disse sim a Deus - Lc 1,26-35
9. João Batista, primo de Jesus Lc 1,5-25; 57-66.
10. Nascimento de Jesus em Belém - Lc 2,1-20
11. Jesus, Deus entre nós – Jo 1,1-18.
12. Visita dos sábios - Mt 2,1-12
13. Apresentação de Jesus no Templo - Lc 2,22-28
14. Fuga para o Egito - Mt 2,12-32
15. Jesus no templo – Lc 2,41-52
16. Jesus inicia sua missão - Lc 3,21-22
17. Batismo de Jesus – Jo 1,29-34
18. Missão dos Doze –Mt 10,1-10 Mc 3,13-19 Lc 9,1-6
19. Pregação na Galiléia - Mt 4,23-25 Mc 3,7-12
20. As núpcias de Caná - Jo 2,1-12

Jesus, centro da história.
1. O maior mandamento - Mt 22,34-40
2. Entrada em Jerusalém - Mt 21,1-9 - Jo 12,12-19
3. As bem-aventuranças - Mt 5,1-12
4. Parábolas: O julgamento Final - Mt 25,31-45
5. Semeador - Mt 13,1-9
6. Os talentos - Mt 25,14-30
7. Tesouro e a Pérola Mt 13,44-46 Joio e o trigo - Mt 13,24-30
8. Sal e luz - Mt 5,13-16
9. A esmola em segredo - Mt 6,1-6
10. Bom Pastor e Ovelha Perdida - Jo 10,1-18 Lc 15,1-7
11. Jesus Caminho, Verdade e vida - Jo 14,1-13.
12. Filho Pródigo - Lc 10,11-32
13. Os dez leprosos - Lc 17,11-19
14. Multiplicação dos Pães - Jô 6,1-15
15. Tempestade - Mc 4,35-41 (Jesus Senhor da História)
16. Oração - Mt 6,5-15 / Eficiência da oração - Lc 11,9-13 O Jejum - Mt 6,16-18 / A esmola - Mt 6,1-6
17. Não julgar - Mt 7,1-15
18. Jesus e as crianças Mt 19,13-15
19. Falsos Profetas - Mt 7,15-20 Discípulos Mt 7,21-29 e Lc 6,46
20. As espigas arrancadas - Mt 12,1-8 Os dois caminhos - Lc 13,24
21. Marta e Maria - Lc 10,38-42
22. Templo (Mc 11,15-19) Imposto Mc 12,13-17
23. Cura do Paralítico - Mc 2,1-12 / Zaqueu - 19,1-10

Jesus e sua comunidade - a Igreja
1. Jesus de declara filho de Deus - Jo 10,22-39
2. A ressurreição de Lázaro - Jo 11,1-44
3. Lava-pés – Jo 13, 1-20 Traição de Judas - Mc 14,17-21.
4. Prisão de Jesus - Lc 22,47-53 Jo 18,2-11 / Negação de Pedro - Lc 22,55-62 Jo 18,17. 25-27
5. Morte de Judas - Mt 27,3-10 / Jesus perante Pilatos - Mt 27,11-31 (Via Sacra)
6. Crucificação - Mc 15,23-27 - Jo 19,17-24 / Morte - Jo 19,28-30 Mc 15,33-41 Lc 23,44-49
7. Sepultamento - Jo 19,38-42 Mt 27,57-61 / Ressurreição - Mc 16,1-8 Lc 24,1-10 Jo 20,1-10
8. Aparição na Galiléia - Mt 28,16-20 Jo 21,1-14 / Aparição aos discípulos e a Tomé – Jo 20,19-29
9. Discípulos de Emaús - Lc 24,13-35
10. Início da Igreja, 1ªs conversões e 1ª comunidade cristã - At 2,37-41; 2,42-47.
11. Prisão e libertação dos Apóstolos - At 5,17-42
12. Prisão e discurso de Estevão - At 6,8-15; 7,1-60.
13. A conversão de Saulo - At 9,1-31
14. Vida no Espírito - Rm 8,1-17 / Obras da carne, frutos do Espírito – Gl 5,16-26.
15. Fé - Hb 11,1-3.6
16. Abraão o amigo de Deus - Gn 12,1-3; 17,1-8.
17. Moisés, libertador do povo - Ex 2,1-10; 3,1-8; 12,1-14.
18. Aliança / Amizade - Ex 19,1-8; 20,1-6; 24,1-8.
19. Mandamentos: Caminho para a felicidade - Ex 20,1-17
20. Os mandamentos da Igreja
21. Amor a Deus e ao próximo - Lc 10,25-37
22. Sacramentos: Batismo - Jo 3,3-5 Mt 28,19 ICor 6,11
23. Reconciliação - Jo 20,21-23 Rm 5,8-11 Col 1,21-23
24. Eucaristia - Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 1Cor 11,24-25
25. Confirmação - At 8,14-17; 19,5s
26. Matrimônio – Ef 5,22-33 Eclo 3,7-16 Ef 6,14 1Pd 3,1-7
27. Ordem - Mc 10,17-31
28. Unção dos Enfermos - Tg 5,14s
29. Ser comunidade - 1Cor 12,14-16
30. O catequizando e a família - Eclo 3,1-16

Catequese de Perseverança (12 e 13 anos de idade)
Catequese de Crisma (14 a 17 anos de idade)
Catequese com Adultos (a partir de 18 anos de idade)

Vocação da pessoa humana
1. A importância da catequese – Acolhendo a turma
2. Ser comunidade – 1Cor 12, 14-26.
3. Introdução a Bíblia AT / NT - Ler Gênesis e Êxodo
4. Alianças: (Noé) Gn 9,9-13 (Abrão) Gn 15,1-18 Gn 17 1-11 Ex 24,7 Ex 20,1-18 Jr 31,31-33
5. História do Povo de Deus - Gn 6,9-13 7,1-17 8,15-22
6. O Povo de Israel - Gn 25,19-34
7. A benção de Isaac - Gn 27
8. Filhos de Jacó - Gn 35 22b-26
9. José e seus irmãos - Gn 37
10. José no Egito - Gn 39
11. Os irmãos de José no Egito - Gn 42.43.44.45
12. Saída de Jacó para o Egito - Gn 46
13. Opressão dos Hebreus no Egito - Ex 1,8-22
14. Nascimento de Moisés - Ex 2,1-10
15. Vocação de Moisés - Ex 2,11-25
16. As pragas no Egito - Ex 7; 8;9;10;11
17. Terra Prometida – Gn 12, 1-3 Ap 21,1-7 Ser cidadão – Consciência Crítica
18. A Páscoa dos Judeus - Ex 12,1-14
19. Caminhada no deserto - Ex 14,22-27 Ex 16 Ex 17
20. O Povo se afasta de Deus – Retomar Ex 20
21. Pecados Capitais – Mt 5,17-48 Pr 2,1-22 Dt 6,4-5
22. Sacramento da Reconciliação – Ef 4,25-32
23. Pecados Veniais e Mortais – CIC 1849, 1854, 1458,1440.
24. Mentira - Jo 8,42-47 Ap 21,8 Eclo 20,24-26
25. Reconciliação / perdão – Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 Lc 22,19 1Cor 11,24-25 Filho Pródigo Lc 15,11-32
26. Vida Nova - Jo 3,1-16 IJo 5,18-20 Ef 4,17-32
27. Sexualidade e Afetividade
28. Caminhar na luz - 1Jo 1,5-7
29. Oração - Cl 4,2-6 1Jo 3,21-22 – Pai Nosso

Proposta de Jesus Cristo
01- Conhecer a Palavra –Incentivar leitura dos Evangelhos
02- Participando na comunidade - pastorais
03- Infância de Jesus – Lc 1,26-45; 2,21-28; 2,41-52.
04- Maria mãe de Jesus - Lc 1,26-38
05- Batismo no Rio Jordão – Mc 1,9-11 Jo 1,29-34
06- Tentação no Deserto – Mt 4,1-11
07- Sacramento do Batismo - Jo 3,3-5 Mt 28,19 1Cor 6,11
08- Identidade Pessoal e de Jesus
09- A sociedade no tempo de Jesus – Situação econômica, social, política e religiosa – Mt 9,9-12.
10- Missão de Jesus - Jo 10,22-39 (Filho de Deus) Jo 14,1-13 (Caminho, verdade e vida)
11- O Semeador - Mt 13,1-9 Mt 13,18-23 Lc 8,4-18
12- O maior mandamento - Jo 15,9-17
13- Seus amigos – Mt 10,2-4
14- Sacramento da Eucaristia - Jo 6,26-34 Mt 26,26-29 Lc 22,19 1Cor 11,24-25
15- Paixão – Jo 18, 1-19,42.
16- Morte - Jo 19,28-30 Mc 15,33-41 Lc 23,44-49
17- Ressurreição - Mc 16,1-8 Lc 24,1-10 Jo 20,1-10 Mt 28,1-10
18- Discípulos de Emaús - Lc 24,13-35
19- A promessa do Espírito Santo - At 1,1-5
20- Ascensão - At 1,6-11
21- Querigmas / Tempo e festas litúrgicas
22- Missa parte por parte – 2Tm 3,14-17 (a Palavra instrui)

A Igreja
01- Importância da Bíblia na vida cristã – Ler Atos
02- Grupo dos Apóstolos, eleição de Matias - At 1,12-26.
03- Pentecostes - At 2,1-13
04- Dons do Espírito Santo
05- Discurso de Pedro - At 2,14-36
06- Início da Igreja e 1ªs conversões - At 2,37-41
07- A 1ª comunidade cristã - At 2,42-47
08- Prisão e libertação dos Apóstolos - At 5,17-42
09- Prisão e discurso de Estevão - At 6,8-15; 7,1-60.
10- A conversão de Saulo - At 9,1-31
11- Vida no Espírito - Rm 8,1-17
12- Obras da carne, frutos do Espírito – Gl 5,16-26.
13- Normas da vida cristã - Rm 12, 1-21 Col 3,5-11.
14- Coragem no Espírito - At 12,4-11
15- Templo do Esp. Santo – Drogas, aborto, prostituição.
16- Fé - Hb 11,1-3.6
17- Vinda de Jesus – Mt 24,26-36 2Pe 3,9-10 Hb 9,27-28
18- Salvação de Deus - ICor 1,18-31
19- Falsos Profetas - IICor 11,13-15
20- Evangelho autêntico - Gl 1,6-12
21- Língua - Eclo 5,9-15 Tg 3,1-12 Eclo 28,13-26
22- Sacramento da Confirmação - At 8,14-17; 19,5s
23- Retomar Pentecostes At 2,1-13
24- Ritual do Crisma
25- Alegria - Eclo 30,21-25
26- Amizade - Eclo 27,16-19
27- Sacramento do Matrimônio – Ef 5,22-33 Eclo 3,7-16 Ef 6,14 1 Pd 3,1-7 Mc 10 1-12 – Família/Divórcio
28- Sacramento da Ordem - Mc 10,17-31
29- Sacramento da Unção dos Enfermos - Tg 5,14s
30- Assumir vocação na comunidade - pastorais

ORAÇÃO
CATEQUISTA, deixe seu coração arder pelo caminho ao escutar a voz do Mestre que ensina e envia: “Vai anunciar que estou vivo” e o sepulcro está vazio porque a vida sempre vence. Reconheça a força do ressuscitado no partir e repartir o pão. Seu sim se torna fortaleza ao aceitar o envio: “Vai... ensina... o que Eu ensinei a vocês”. Acredite que sua convicção se torna uma potência, que o testemunho de seus atos reveste de vida as palavras de sua boca, que o projeto do Reino transforma a escuridão em claridade, a luta em vitória. Reconheça que as mãos estendidas se tornam partilha, os braços abertos são acolhida, a esperança teimosa torna possível o impossível, as relações se tornam diálogo para que “todos sejam um”. Tenha a certeza de que seus passos deixam marcas inapagáveis, sua voz faz ecoar a PALAVRA VIVA que não conhece fronteiras, sua vida se torna profecia que anuncia a verdade e denuncia a falsidade, seu agir se torna aliança e faz a comunidade que constrói o Reino da fraternidade. Amém!