Parece brincadeira

16 de outubro de 2008

Acho que esqueceram de nos avisar, mas devem estar tirando sarro da nossa cara.
Há muitos anos as crianças brincam de imitar os adultos, isso é normal, mas parece que a coisa se inverteu.
Repare bem naquilo que se convencionou chamar de politicamente correto, é piada de mau gosto.
Cidadãos de raças diferentes podem processar outros por se referirem a eles citando a cor de suas peles, isso é considerado crime.
Temo que no futuro seja radicalizada esta tendência, não mais será permitido falar de cores, mas teremos que usar algum termo politicamente correto.
E se desejarmos comprar algo em uma loja deveremos escolher cores com tais termos. por exemplo:

– Eu gostaria de experimentar aquele casaco Afro- descendente, e aquela camisa caucasiana, por favor
Se usarmos as cores preta, ou branca, e o vendedor for de alguma das raças de pele dessas cores, pode se sentir ofendido , e seremos presos por racismo.
Na verdade acho que deveríamos ter uma lei mais prática, e mais objetiva.
Deveríamos proibir que as tais palavras fossem ditas sem carinho, mesmo porque com carinho , todas as palavras são aceitáveis.
Ainda que sejam palavras eminentemente ofensivas podem ser ditas com carinho, por exemplo:
“Sabia que você é o meu corninho do coração?”
ou ainda,
“Minha danadinha, , minha doce danadinha!”
São alguns exemplos nem tão felizes assim , mas basicamente é isso, deveríamos buscar a ternura das crianças e brincar de sermos felizes, brincar de viver em paz, isso seria muito mais fácil com esse carinho compulsório.
Enquanto isso nossos políticos estão lá em Brasília brincando de roubar o nosso dinheiro, e o governo brinca de fazer alguma coisa, mas ninguém faz nada, nem o pessoal do mensalão vai para a cadeia.
Parece uma brincadeira de péssimo gosto!

12 de outubro de 2008

Nunca deixe de cantar,pois a música faz viver!
Você é um desafio enfrente,corra,vença!
Criar é mais importante do que fazer!
A missão deve ser achar,colher a flor mais bela na sua crença!
Saíba produzir o que há de melhor em sentimento!
Não guarde o mundo apenas no seu coração!
Caminhe na estrada da vida com o pé direito,na esperança que chegue o esclarecimento!
De tantas dúvidas,milhões de por quê? Cadê a razão? Eu sei que essas surpresas acontecem leste,oeste,norte e sul!
Conta-me esse segredo existente na sua vida,guardarei na minha caixinha!
Submeto-me a escutar-lhe,mesmo sofrendao,guardarei su beleza nessa mar azul!
Lugar abençoado por Deus,inspiração do poeta,onde vejo sua carinha!
Queria tanto receber sua visita a todo vapor!
Deixando toda tristeza,melancolia pra lá!
Não há mal nenhum no que sinto,explicação é amor!
Nunca resista o pedido de bem-querer,confie no meu álibi,dizer não ao puro amor,nunca dá,vem pra cá!!!

12 de outubro de 2008

Quem se importa com o palhaço quando ele esta fora do palco?
Quem liga se ele ri ou chora?
Todo mundo só esta interessado na sua própria felicidade e no seu próprio nariz…
E isso é tão triste!

Desabafo.

9 de outubro de 2008

Eu considero a natação o esporte mais lindo de todo o mundo e acho também a natação milhões de vezes melhor que o futebol mas infelizmente os nadadores brasileiros são praticamente pisados,e tratados como lixo,não ganham o minimo de respeito de que devem merecer.
Quando um brasileiro torna-se campeão, pouco importa que sua carreira tenha sido construída no exterior, como nos casos de Joaquim Cruz e César Cielo Filho, vencedor da prova dos 50 metros rasos nas piscinas de Pequim 2008 e que treina há anos na Universidade de Auburn, no Alabama. Afinal de contas, estes medalhistas representam “todo o nosso país”, certo?
Errado. O Brasil é um país de torcedores chorões que adoram reclamar do desempenho de nossos atletas, quando deveriam focar suas críticas em dirigentes incompetentes, ausência de políticas de planejamento a longo prazo e políticos que só aparecem quando surge um medalhista olímpico na tela da TV. Esse bando de reclamões consegue me deixar quase tão irritado quanto certas transmissões televisivas que botam câmeras nas casas de parentes de atletas e só conseguem flagrar declarações pífias de tias e avós lacrimejantes, um recurso tacanho que virou clichê insuportável.
Sim, eu fico emocionado quando revejo no YouTube o vídeo com o Hino Nacional Brasileiro sendo executado durante a cerimônia de premiação, embora eu não consiga me acostumar com a versão que é tocada atualmente, apenas com a primeira estrofe e os últimos versos, cortando-se todo o restante. E fiquei mais do que feliz com a conquista admirável de César Cielo, a primeira medalha de ouro de toda a história da natação brasileira. Mas que fique bem claro: como bem ressaltou Flávio Gomes, esse ouro “caiu do Cielo”. Não foi mérito do COB, da CBDA ou do Ministério dos Esportes, muito pelo contrário. Como bem destacou o pai do nadador na entrevista que concedeu à ESPN Brasil, essa vitória é um mérito muito maior da família de um atleta abnegado, que aos 21 anos abdicou de baladas e namoros a fim de se concentrar em treinamentos espartanos nos Estados Unidos, longe do país que hoje celebra uma vitória essencialmente pessoal.
Vale a pena lembrar que a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos, que certamente custeou a ida de muitos dirigentes para Pequim, não pagou os ingressos para que a família de César Cielo Filho pudesse assistir à sua vitória. E que, como informa o blog de Mauro Cezar Pereira, o campeão dos 50 metros rasos perdeu o patrocínio dos Correios porque optou por treinar fora do Brasil. Agora que Cielo Filho é campeão olímpico, certamente choverão ofertas generosas de patrocínios. Contudo, é preciso recordar o tapa que Joaquim Cruz deu na cara de todos os pachecos patriotas em 1984: na hora em que os atletas mais precisam de apoio, dinheiro e condições para treinar, quem aparece para ajudá-los a pagar as contas?

Graças a Deus alguns dos nossos nadadores brasileiros acreditam em si mesmos e nunca desistem…

03/09/2008