sexta-feira, 29 de maio de 2009

O número mágico da suinocultura brasileira



XIII Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura quer promover o aumento do consumo de carne suína dentro do Brasil e atingir ainda este ano 14 quilos per capita.
Discutir um projeto consistente para aumentar o consumo interno de carne suína nos próximos anos e conseguir, ainda em 2009, que cada brasileiro coma 14 quilos de carne suína per capita, o que representaria um marco histórico para a Suinocultura do país. Estas metas resumem o principal objetivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), que vai reunir em Foz do Iguaçu, de 1 a 3 de julho, no Rafain Palace Hotel & Convention Center, produtores de todo o país, no 13º Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, com o apoio da Associação Paranaense de Suinocultura. O programa com os especialistas e as autoridades que vão debater o desenvolvimento e os problemas da Suinocultura brasileira já está pronto. Estarão em Foz do Iguaçu Mailson da Nóbrega, ex-Ministro da Fazenda e Titular da “Consultoria Tendências”; John Ratcliff, consultor da maior rede de supermercados do Reino Unido, a Tesco, fazendo auditoria de fábricas e selecionando fornecedores; Décio Zylberstajn, pós-doutorado pelo Center for Research in Management - Haas School of Business da Universidade da Califórnia-Berkeley, um nome mundialmente respeitado no agronegócio; Francisco Rojo, doutor em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e um dos mais experientes profissionais do marketing de alimentos do país; Marcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados e Diretor de Relações Institucionais do Grupo Pão de Açúcar, especialista nas negociações com fornecedores nacionais e internacionais, e Luciano Roppa, Presidente do Grupo Provimi e especializado em produção, consumo e comercialização de carnes no mundo. As exportações de carne suína neste ano já passaram de 188 mil toneladas, quase 30 mil toneladas a mais do que no mesmo período do ano passado. Mas em valores houve queda forte, que em abril passou de 20%. Sem falar que os produtores brasileiros ficaram muito apreensivos e sofreram com as informações equivocadas, que acabaram envolvendo o setor com a Gripe A (H1N1), que ainda é insistente e erroneamente chamada por alguns setores da mídia de “gripe suína”. Porém, as vendas no mercado interno continuam dentro da normalidade e é chegada a hora de debater os novos rumos da produção e do incremento ainda maior do consumo interno. Já faz seis anos que o segmento registrou o maior número de consumo no Brasil, em 2002, quando se chegou a 13,7 quilos de carne suína por habitante no ano. A ABCS chegou a lançar um informativo especial no início de maio deste ano, enfatizando que o consumidor compreendeu que o problema de saúde pública nada tem a ver com os suínos ou sua carne. “O seminário, mais do que nunca, ganha importância como pólo difusor de uma nova logística da suinocultura. Sofremos com a febre aftosa, o superoferta de carne de frango depois da Gripe Aviária e agora este massacre da gripe. O Fórum tornou-se vital já que vai reunir autoridades dos setores federal e estadual, além da indústria, do varejo e todo o segmento produtivo. Sem falar que estamos mobilizando prefeituras, cooperativas e empresas para a formação de caravanas de produtores e técnicos. Iremos queimar energias para garantir uma política para a suinocultura brasileira dos próximos anos”, conclamou Irineu Wesller, Presidente da Associação Paranaense de Suinocultura (APS) e presidente em exercício da ABCS. “Nosso mercado interno é forte, congrega cerca de 190 milhões de habitantes e registra sistemático crescimento de poder aquisitivo nos últimos 15 anos. O setor não pode abrir mão de lutar por mais espaço no mercado externo, o que tem feito com destacada competência nos últimos anos. Mas, ao mesmo tempo, não pode desconsiderar a importância do mercado interno, que está ao nosso alcance e cuja conquista depende única e exclusivamente de nós”, resumiu o Presidente da ABCS, Rubens Valentini. INCRIÇÕES As inscrições para o 13º Seminário Nacional da Suinocultura já estão abertas e podem ser feitas antecipadamente, via Internet, até o dia 25 de Junho de 2009, por meio do site do seminário. Estudantes pagam R$ 115,00; Profissionais, suinocultores, supermercadistas, industriais e açougueiros, R$ 230,00 e grupos com no mínimo 15 pessoas, R$ 190,00. A validação da inscrição será feita após a efetivação do pagamento. Após essa data, os interessados poderão se inscrever no local do evento, durante os horários previstos na programação, caso haja vagas.
E ai os valores mudam para R$ 135,00 (Estudantes) e R$ 270,00 (Profissionais, suinocultores, supermercadistas, industriais e açougueiros). SERVIÇO 13º Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura Promoção: ABCS / APS Data: 1 a 3 de julho de 2009 Local: Rafain Palace Hotel & Convention Center – Foz do Iguaçu (PR)
Contato: escritoriobrasilia@abcs.com.br Site: http:www.seminariosuinocultura.com.br.


Fonte : Redação Porkworld

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Seminários e palestras promovidos pelo CRMV - PR

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terça-feira, 26 de maio de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

Conheça os passos do Cade para aprovar ou rejeitar a fusão Sadia-Perdigão


Para que a fusão entre Sadia e Perdigão se torne realidade, precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que é o órgão responsável no Brasil por garantir a concorrência entre as empresas.
Assim, será tarefa de seis conselheiros e do presidente do Cade avaliar se a concentração de mercado causada pelo negócio trará ou não prejuízos ao consumidor brasileiro, como o aumento abusivo de preços ou perda de qualidade dos produtos, por exemplo.
Três especialistas foram consultados. Dois deles foram conselheiros do Cade e participaram de decisões importantes do órgão, uma das quais a fusão Nestlé-Garoto, reprovada em 2004 pelo Conselho - as empresas recorreram da decisão e ainda aguardam desfecho.
Entenda, passo a passo, o que o Cade considera em sua avaliação para decidir se aprovará ou não a Brasil Foods, empresa que poderá dominar os mercados de frango, margarina e congelados no país e se tornar uma das três maiores exportadoras brasileiras.
Requerimento
A partir do momento em que assinam o contrato de fusão, as empresas envolvidas têm até 15 dias para informar o Cade sobre o negócio.
"A empresa entra com um requerimento em três vias, além de formulário padrão preenchido com as características da operação", explica o ex-conselheiro do Cade Arthur Barrionuevo.
Além do Cade, mais duas instituições deverão receber cópias do requerimento: a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça.
"Nessa etapa, um conselheiro é sorteado para ser o relator do caso. Ele recebe o processo e tem que pedir um parecer da procuradoria do Cade, que vai analisar as formalidades legais. Examinando os pareceres da SAE e SDE, o próprio conselheiro vai escrever um relatório sobre tudo e fazer um voto dando a decisão dele", diz Barrionuevo. "E isso é levado a julgamento pelo conselho do Cade".
Prazo
Entregue a documentação, o Cade tem 60 dias para julgar o caso. "Ele [o Cade] vai receber os pareceres da Seae e do SDE, e aí o Conselho decide. Mas esse prazo não pode ser levado muito em conta, porque, cada vez que o Cade precisa de mais informações, ele solicita, e o prazo para de correr", diz Cleveland Prates, que atuou como conselheiro do Cade de 2002 a 2004 e votou no caso Nestlé-Garoto.
"Casos complicados chegam a demorar dois anos", diz ele, que destaca que não comparações entre os casos podem levar a deduções errôneas.
"Não dá para comparar; cada situação é diferente e depende de como está o mercado no momento".
"A média de todos os processos hoje é de uma demora de menos de dois meses de análise. Mas um caso grande desses, em todo o mundo demora entre seis a um ano. No Brasil, demora um pouco mais", estima o ex-conselheiro Arthur Barrionuevo.
O que é levado em conta
Segundo Prates, o Cade analisa alguns pontos principais antes de aprovar ou não a união de duas empresas.
O percentual de concentração de mercado que as duas empresas unidas terão é um dos primeiros. Caso seja inferior a 20%, a fusão é aprovada sem necessidade de análises posteriores, afirma.
Para decidir se a operação prejudicará ou não a concorrência do mercado, o Conselho leva em conta três fatores que contribuirão para manter os preços dos produtos da nova empresa controlados:
1) Há possibilidade de, em um prazo de três anos, outras empresas do mesmo setor entrarem no mercado brasileiro e oferecerem concorrência significativa à empresa em questão? "Aí a empresa sabe que, se elevar os preços, vai aumentar a lucratividade e atrair mais empresas para o setor. Assim, o próprio contexto do mercado impede um eventual aumento, o que viabiliza a fusão", diz Prates.
2) Existem outras empresas no mercado que tenham condições de elevar a oferta de produtos para fazer rivalidade à nova empresa? Se a resposta é sim, ponto positivo para a fusão. "O Cade considera, nesse caso, que a empresa não vai querer elevar preços porque quem já está no mercado pode ocupar espaço dela", diz.
3) Se a importação de produtos semelhantes e similares aos da nova empresa for fácil e uma alternativa viável em caso de aumento dos preços, a aprovação do negócio parece mais segura aos olhos do Cade. "Ela não vai optar pela alta e abrir mercado para estrangeiros".
Ganhos e perdas
O Conselho também avalia se os ganhos decorrentes da união das duas operações serão maiores do que as perdas com o negócio.
"O Cade também olha se a integração provoca um grande ganho de eficiência, reduz ociosidade de fábricas, reduz custo. Se tiver prejuízo na concorrência, mas tiver ganhos de eficiência, o Cade vai tentar preservar a operação, mas colocando restrições sobre a fusão para que a concorrência seja preservada", diz o especialista em fusão de empresas Frederico Turolla, professor de economia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Outra situação que favorece a aprovação de uma fusão é uma das empresas envolvidas comprovar que está à beira da falência e que ser comprada por outra instituição é a "única saída".
"Já foi aventada a hipótese de que a Sadia estivesse em situação pré-falimentar, por exemplo. Se isso fosse comprovado, o Cade poderia considerar que é melhor que ela esteja dentro do mercado", diz Cleveland Prates.
Capítulo final
Ao fim de tantas análises, existem três possibilidades de decisão: a fusão pode ser aprovada, reprovada, ou aprovada com condições.
"Aqui no Brasil, você pode fazer uma compra de empresas desse tamanho e fechar a operação sem que a autoridade de defesa da concorrência tenha sido ouvida. Em outros países, não há o fechamento antes de uma decisão", diz o ex-conselheiro Arthur Barrionuevo.
Para amenizar o problema, o Brasil criou o Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro).
"É um "remendo", um acordo feito entre as partes e o Cade, onde a idéia é evitar que as empresas se integrem antes do Cade julgar, de tal modo que, quando isso aconteça, não sirva para mais nada. As empresas se comprometem com uma série de coisas, como não demitir quadro gerencial, não desativar fábricas, marcas, esse tipo de coisa."
Fonte: Globo.com

sábado, 23 de maio de 2009

Proibição do uso de Gaiolas para a criação de poedeiras


Proibição de gaiolas na criação de poedeiras causa polêmica, durante a Conferência realizada em Londres no mês de março, o presidente da União de Produtores de Ovos dos EUA (UEP, sigla em inglês), Gene Gregory falou sobre as conseqüências da proibição de gaiolas na criação de poedeiras na Califórnia (EUA). Ele disse que a decisão tem afetado a indústria local e abordou outras implicações na indústria de ovos.


Escolha do consumidor

Membros da UEP produzem ovos em uma grande variedade de gaiolas. Gregory afirmou que apóia o direito de escolha do consumidores e que eles não devem ser forçados a comprar ovos produzidos por galinhas criadas ao ar livre. Ele disse que a proibição do uso de gaiolas no estado não vai fazer os consumidores pararem de consumirem os ovos produzidos nelas e, sim, proibir o agricultor californiano de produzi-los dessa forma.

Os consumidores e empresas de serviços alimentares serão obrigados a comprar ovos de fora do estado ou até mesmo de outro país. Atualmente, a procura por ovos produzidos por poedeiras em gaiolas não diminuiu.


Emoção e Ciência

Gregory disse aos participantes do Congresso que a votação que proibiu o uso de gaiolas na Califórnia foi baseado na emoção e não na ciência. Ele concorda que a criação ao ar-livre proporciona mais liberdade de movimento, mas também aponta desvantagens.

A UEP dá total apoio a orientações sobre bem-estar animal que são cientificamente comprovadas. Gene explicou que as orientações científicas são baseadas em fatos e pesquisas, e não devem sofrer influência do governo ou de organizações não-governamentais. Ele compartilhou suas opiniões pessoais sobre esse tipo de grupo de proteção aos animais dizendo que os ativistas usam a "intimidação" para forçar fornecedores, varejistas e consumidores a seguirem suas orientações.

Na opinião de Gregory, essa associação é uma das mais poderosas dos Estados Unidos e se aproveitam dessa situação para utilizar persuasão emocional para convencer a grande massa a aderir suas causas.


Indústria de ovos

Gregory concluiu sua apresentação dizendo que a indústria de ovos segue sua própria história e pretende seguir utilizando como base estudos científicos. Ele disse que a UEP já começou a trabalhar nesse sentido e que está em parceria com a Associação Veterinária Americana e outras organizações de bem-estar animal para estudar opções de criação baseada em orientações científicas.


Fonte: World Poultry

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O dia do Zootecnista já passou, mas ainda é tempo de uma homenagem

Inseminação Artificial em Ovinos – Curso Teórico e Prático

Inseminação Artificial em Ovinos – Curso Teórico e Prático

Dias: 03 e 04 de julho de 2009

Horário: 03 de julho – 13h30 às 22h30

04 de julho – 8h30 às 17h30

Programa:

Teórico - 08 horas

Anatomia e Fisiologia da fêmea ovina

Protocolos de sincronização de cio – Ovelhas

O sêmen congelado e resfriado

Técnicas de IA e seus Resultados

Horário: 13h30 às 17h30 e 18h30 às 22h30

Prática - 08 horas

Prática do protocolo de sincronização de cio-ovelhas

Prática sobre inseminação transcervical em ovinos.

Horário: 8h30 às 12h e 13h às 17h30

Palestrante

Méd. Veterinária Rosecler Lang

Instrutora do SENAR RS

Treinamento em Inseminação Artificial em Ovinos e Caprinos pela CRV Lagoa

Vagas

Serão disponibilizadas 25 vagas com o intuito de melhor aproveitamento dos participantes nas atividades práticas. O número mínimo de inscritos para abertura da turma é 10 pessoas.

Carga horária: 16h

Local

Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos – LAPOC – UFPR

Veja mapa de acesso na parte CONTATO

Como se inscrever

Preencher a ficha no site, aguardar e-mail de confirmação de recebimento e realizar o depósito na conta FUNPAR-LAPOC, Banco Itaú, agência 4012, conta corrente 28557-5.

Enviar o comprovante de depósito via fax (41 3350-5709) ou via e-mail (scaneado). No caso de estudantes, favor enviar também o comprovante de matrícula do semestre.

A confirmação da inscrição será feita após conferência dos dados e do depósito bancário, por e-mail ou telefones de cada participante.

Para ter acesso à sala de aula e às práticas do curso o participante deve ter efetuado e comprovado pagamento, não sendo permitida a presença de acompanhantes.

Os valores depositados na conta da FUNPAR-LAPOC não serão devolvidos.

Para inscrição realizada com antecedência e pagamento até dia 29 de junho de 2009 o valor do curso é de R$ 180,00. Para pagamento a partir de 30 de junho de 2009, mesmo tendo enviado a ficha de inscrição antecipada, o valor é de R$ 200,00. Estudantes têm desconto de R$ 20,00. Favor observar as datas e valores de pagamento.

Informações adicionais

41 96148661 Gabriela

41 3350-5709

lapocufpr@gmail.com

www.lapoc.ufpr.br

Almoço e alojamento

O restaurante da fazenda fornece almoço não está incluso no preço da inscrição, no valor de R$ 7,00 e deverá ser pago no dia diretamente ao restaurante.

Há também possibilidade de ficar no alojamento da fazenda, o preço é de R$ 45,00 incluindo o almoço. Deve-se fazer reserva com antecedência diretamente com a fazenda no telefone 41 3666-3434 , falar com Ivone.

Pastejo exclusivo de capins do gênero Panicum pode causar morte de eqüídeos

Pastagens para Eqüídeos

Pastejo exclusivo de capins do gênero Panicum pode causar morte de eqüídeos

Até o momento, o problema tem sido observado apenas na região amazônica, durante período chuvoso.
Nos últimos anos, vem crescendo a apreensão de pecuaristas e técnicos, com respeito a casos de cólica em equídeos (cavalos e burros) que pastejam determinadas cultivares de capins do gênero Panicum, em alguns locais da região Amazônica.
Até o presente, esse problema tem sido observado, exclusivamente, na região Amazônica, no período chuvoso, em especial no seu início. Caracteriza-se por acometer equídeos com cólicas, levando à morte em alguns casos. A princípio, este problema vem sendo relacionado à ingestão de certos capins do gênero Panicum (capim-massai, capim-tanzânia e capim-mombaça).
Em dois de abril de 2009, a morte de equídeos em pastagens de Panicum foi tema de uma reunião técnica pioneira, organizada pela Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS. Nessa reunião, profissionais da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Amazônia Oriental, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de universidades federais dos estados do Pará (UFPA), do Amazonas (UFAM), da Paraíba (UFPB), e a Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) discutiram o problema e traçaram estratégias de pesquisa para a sua elucidação e resolução.
De acordo com o médico veterinário e professor da UFPA, José Diomedes Barbosa Neto, que, juntamente com pesquisadores da UFRRJ e UFPB, vêm estudando os aspectos epidemiológicos, clínicos, patológicos e patogenéticos da enfermidade, a condição caracteriza-se por sinais clássicos de cólica. À necropsia, verificam-se congestão, erosões e úlceras na mucosa do estômago, congestão da mucosa e dilatação do intestino delgado com grande quantidade de conteúdo líquido, avermelhamento da mucosa e grande quantidade de gás no ceco. O percentual de mortalidade dos animais acometidos por esse problema estaria em torno de 40%.
As causas da enfermidade e morte dos equídeos ainda são desconhecidas, especulando-se, dentre as possibilidades, a existência de microrganismos endofíticos nos capins e a consequente produção de alcalóides tóxicos por esses microrganismos, e a presença de saponinas, ou outros princípios tóxicos no tecido vegetal.
Especula-se, ainda, que tais condições de toxicidade pudessem ser provocadas por mudanças metabólicas dos capins, causadas pelas características ambientais peculiares da região amazônica, como clima, solo e fotoperíodo. Todas essas possibilidades, além de outras, deverão ser investigadas, em pesquisas que serão intensificadas ou iniciadas, como resultado das estratégias de ação discutidas durante a reunião técnica de Campo Grande.
A partir dos conhecimentos que se têm até o momento, a alternativa recomendada para lidar com o problema é evitar o pastejo exclusivo das cultivares de Panicum - Tanzânia-1, Mombaça e Massai, por equídeos, durante a época chuvosa, nas regiões de ocorrência da enfermidade. Para isso, devem ser fornecidas áreas com pastagens alternativas para o remanejamento dos equídeos durante a época de ocorrência dos surtos.
Para a região amazônica, algumas das opções são a grama-estrela-africana, para os solos mais férteis ou adubados e os capins andropógon (Andropogon gayanus) ou quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola) para os de menor fertilidade. No caso do quicuio-da-amazônia, deve-se ter cuidado especial na mineralização dos animais (deficiência de cálcio) e na possibilidade de fotossensibilização.

Moacyr B. Dias-Filho é engenheiro agrônomo, mestre em pastagens pela Esalq/USP e Ph.D em ecofisiologia vegetal pela Cornell University e pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental.

II Curso Jurado Jovem

Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa


Começou no dia 1º de maio a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa nos rebanhos brasileiros, em 19 estados e no Distrito Federal. A expectativa para este ano é de que 150 milhões de bovídeos sejam vacinados. No ano passado, a primeira etapa imunizou mais de 149 milhões.
A vacinação permite ao Brasil manter a condição de exportador e importador de carne e animais, além de manter-se livre da febre aftosa.
A meta para este ano é que a cobertura vacinal seja praticamente total em todo o território.
A vacina de febre aftosa é comprada e pode ser aplicada pelo próprio produtor.
A fiscalização é feita pelos serviços veterinários estaduais, que supervisionam rotineiramente cada etapa da vacinação. Os agentes responsáveis checam as declarações entregues pelos produtores, caso seja encontrada alguma irregularidade o produtor pode ser penalizado com multa e pode inclusive ter a ficha que permite a movimentação de animais bloqueada. Cada estado estipula o valor da multa que será cobrado.
A primeira etapa de imunização ocorre no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Distrito Federal, em Goiás, Minas Gerais, Rondônia, Sergipe e na Bahia. No Espírito Santo, Paraná, em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão imunizados apenas os bovinos e búfalos com até 24 meses de idade.
Até o final do ano, a meta é aplicar cerca de 400 milhões de doses de vacinas nas duas etapas de vacinação.

Fonte: Agência Brasil

O Símbolo e seu significado

ZOOTECNIA, o que é?


A zootecnia é a arte de criar animais, de produzi-los e explorá-los racionalmente, ciência aplicada que trata da adaptação dos animais domésticos ao ambiente criatório e deste aos animais com fins econômicos. Como ciência deriva diretamente da biologia como uma zoologia aplicada, pois ao conhecimento biológico do animal aplicam-se os princípios da economia. Pode-se definir zootecnia como produção animal e o seu objetivo como "produzir o máximo, no menor tempo possível, sempre visando lucro, tendo em conta o bem estar animal". O Zootecnista é o profissional habilitado para atuar na produção animal; as principais áreas de atuação são: Nutrição e Alimentação, Forragens, Genética e Melhoramento, Reprodução, Manejo, Instalações, Higiene, Tecnologia de Produtos e Derivados de Origem Animal e Administração Rural. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 21 de maio de 2009

APRESENTAÇÃO

Somos um grupo de Zootecnistas que decidimos fazer um blog para técnicos da área com a finalidade de divulgar novas técnicas, notícias, informações, artigos, experimentos, debates entre outros. Para que o blog funcione e seja interessante a todos contamos com a ajuda de todos, com comentários e sugestões. Podem entrar em contato através do e-mail: zoopec@gmail.com para sugestões e críticas.

Muito obrigado.