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LOC.: Surpresa, determinação, superação e amor. Essa mistura de sensações marca a história da brasiliense Kelly Cristina Gonçalves do Nascimento, de 43 anos, mãe adotiva de três crianças autistas. O Dia das Mães, celebrado no Brasil no segundo domingo de maio, vai além da questão biológica. É também uma homenagem às mães adotivas, que cuidam de seus filhos com carinho e dedicação.

 Kelly é médica ginecologista e obstetra — e militar do exército brasileiro. Ela relembra que via essa carreira como um sonho distante, mas teve a oportunidade de entrar para o exército em 2007, como militar temporária.

Após cinco anos nessa função, Kelly passou a ter certeza de que queria seguir uma carreira militar especializada na área de saúde. Ela afirma que, em 2015, foi para São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, onde, segundo recorda,  famílias “abriam mão” dos filhos devido às más condições econômicas.

TEC./SONORA: Kelly Cristina Gonçalves do Nascimento, 43 anos, moradora do DF, médica ginecologista e obstetra, e militar do exército brasileiro

“Eu sempre quis ser mãe. Na minha trajetória, eu tive a oportunidade de engravidar duas vezes, porém minhas gravidezes evoluíram com dois abortos. Então de forma natural eu não fui mãe. Para mim, não tinha tanta importância a forma pela qual eu iria ser mãe. É claro que eu não pensei que ia ser tão inusitado como foi.” 


LOC.: Ela relembra que no dia 9 de setembro de 2015, uma mulher grávida deu entrada no hospital e Kelly participou do parto. Nasceram duas gêmeas em estado grave, que foram para adoção por escolha da mãe biológica. Na época, Kelly era a única com o cadastro de habilitação para adoção pronto.

Ela explica que as gêmeas nasceram com cerca de um quilo e com comorbidades, e após meses de cuidados intensivos nas UTI, se recuperaram.

No dia 25 de dezembro de 2016, Kelly recebeu uma ligação enquanto estava no exterior. A mãe biológica das gêmeas deu à luz outro bebê e a militar também o adotou.

TEC./SONORA: Kelly Cristina Gonçalves do Nascimento, 43 anos, moradora do DF, médica ginecologista e obstetra, e militar do exército brasileiro

“Hoje a Maria Fernanda e Maria Julia estão com oito anos de idade e Marcelo José com sete anos. Eu sou uma mãe dose tripla, por uma maneira não convencional. Foi a melhor decisão que eu tomei na minha vida, não me arrependo. Um detalhe muito importante é que os três desenvolveram autismo. Eles fazem a minha vida muito feliz e essa foi a decisão mais acertada”
 


LOC.: O supervisor da Escola Classe 01 de Taguatinga, Eduardo Rodrigues, explica essa é uma escola pública reconhecida como referência na educação especial, sendo que cerca de 20% das crianças matriculadas têm alguma deficiência ou transtorno.

Neste ano, a escola está promovendo uma Gincana Cultural e as gêmeas estão concorrendo ao título de rainhas.
 

TEC./SONORA: Eduardo Engelmann Rodrigues, supervisor da Escola Classe 01 de Taguatinga

“Elas [Maria Julia e Maria Fernanda] são da classe especial autistas não oralizadas, e com ajuda de vocês, vão se tornar as rainhas da nossa festa cultural que vai acontecer no dia 6 de julho, aqui na Escola Classe 01 de Taguatinga, a partir das 4 horas da tarde. Peço que também busquem nas redes sociais, no Instagram principalmente, rainhasmarias.EC 01.”


LOC.: Segundo Eduardo, a escola é a primeira da região e, por este motivo, a infraestrutura apresenta avarias costumeiramente. Tudo o que for arrecadado servirá para estas manutenções e oferecer melhor qualidade pedagógica e de vida para os estudantes.

A campanha das meninas contará com vaquinha virtual e divulgação nas redes sociais.

Reportagem, Nathália Guimarães
 

LOC.: Os impactos causados pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ainda estão sendo contabilizados pelo governo local, mas os números que surgem já assustam. Só com moradias, a estimativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) — divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) — é de aproximadamente R$ 3,4 bilhões de gastos financeiros com as destruições. O levantamento mostra que esse é o maior montante contabilizado até sgots. Ao todo, o cálculo é de R$ 6,3 bilhões. levantamento mostra que já foi possível registrar 61,4 mil habitações impactadas pelos temporais. O secretário de desenvolvimento regional do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel, diz que está intensificando os trabalhos para que os municípios tenham recursos para ajudar na reconstrução dessas habitações.
 

TEC./SONORA: Beto Fantinel, secretário desenvolvimento RS

“Nós estamos discutindo com o Ministério do Desenvolvimento Social a Portaria 90, que é um mecanismo ágil e rápido de acionamento, que repassa 20 mil reais a cada 50 pessoas que necessitam de abrigamento. Então, os municípios preenchem um documento, a gente fez toda uma simplificação, um modelo de ofício para que a gente possa fazer com agilidade”
 


LOC.: A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informa no último boletim que são 428 municípios afetados pelos efeitos das chuvas intensas. São 67.563 pessoas em abrigos, 165.112 desalojados, 1.482.006  pessosafetadas, 374 feridos, 136 desaparecidos — e 107 mortes confirmadas. O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado. O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual homologue decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. 

Reportagem, Lívia Azevedo
 

LOC.: Quase metade das prefeituras brasileiras encerrou o ano passado no vermelho, .de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Em 2020, o percentual de municípios em déficit era de 35%. 

O diretor de Relações Institucionais e Políticas da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Roberto Justus, confirma que o cenário é pouco promissor para os municípios do estado.
 

TEC./SONORA: Roberto Justus, diretor de Relações Institucionais e Políticas da Associação dos Municípios do Paraná (AMP)
"A gente participa das reuniões com prefeitos e representantes das microrregiões e a queixa é geral. É evidente que as despesas aumentaram. Houve uma recomposição do FPM, mas a situação financeira dos municípios realmente piorou."


LOC.: Para Vladimir Maciel, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o quadro fiscal das cidades brasileiras piorou principalmente por causa da pandemia da Covid-19. De um lado, as prefeituras enfrentaram queda de arrecadação com o ISS — o  principal tributo delas. Do outro  lado, viram a demanda por serviços públicos essenciais crescer, como saúde e assistência social. 

 

 

TEC./SONORA: Vladimir Maciel, professor de Ciências Econômicas das Universidade Presbiteriana Mackenzie
"São despesas que o município atua diretamente. Você teve de um lado a receita que caiu e vai ser mais difícil de recuperar, e um aumento de gasto que ainda não cedeu."


LOC.: De acordo com o levantamento da CNM, Alagoas é o estado com mais municípios no vermelho: 77%. O Amapá vem em seguida, com 75% das prefeituras nessa situação. São Paulo é o terceiro, com 73% das cidades em déficit. 

Reportagem, Felipe Moura. 
 

LOC.: O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal da primeira quadrissemana de maio de 2024 aumentou 0,45%, acumulando uma alta de 3,23% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas.

A economista Ana Cláudia Arruda destaca que cinco das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo nas taxas de variação, com destaque para Belo Horizonte, Salvador, Recife, São Paulo e Porto Alegre.
 

TEC./SONORA: Ana Cláudia Arruda, economista e conselheira federal da Cofecon

“Vários fatores contribuem para esse aumento. As pressões inflacionárias são decorrentes, sobretudo, do aumento dos preços dos alimentos, que também comprometem muito a cesta básica. Por outro lado, a política monetária com taxa de juros elevadas e a demanda aquecida comprometem muitos preços internos. Além disso, a desvalorização cambial também afeta os preços das importações."


LOC.: O economista José Luiz Pagnussat explica que já era esperada essa elevação dos preços ao consumidor, especialmente devido às chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul. 

Ele explica que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do arroz. Como parte do grão não havia sido colhido, agora está perdido debaixo d’água. Com parte da colheita sendo perdida do estado, ele destaca que passa a ter um problema de redução de oferta de vários produtos — e com uma menor disponibilidade os preços tendem a subir.
 

TEC./SONORA: José Luiz Pagnussat, economista, ex-presidente da Corecon-DF

“Mas também há problemas internacionais, que acabaram pressionando alguns preços. Então o índice reflete um pouco dessa turbulência. O normal nos meses de maio, junho, é ter preços em queda ao nível de consumidor.”


LOC.: O economista aponta que, nesses meses em que o Brasil teria sazonalmente uma redução de preço, a perspectiva é de aumento dos valores. 

Reportagem, Nathália Guimarães, com narração de Marquezan Araújo

LOC.: As vendas no comércio varejista brasileiro ficaram estáveis em março — ou seja não apresentaram variação em relação ao mês de fevereiro. Já na comparação com o mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo foi de 5,7%. 

No acumulado do ano, houve aumento de 5,9%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 2,5%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (8). 

O economista Francisco Rodrigues avalia que o cenário pode indicar estagnação. 
 

TEC./SONORA: Francisco Rodrigues - economista

“Existe um altíssimo nível de endividamento das pessoas, somando isso a uma taxa básica de juros que está ainda muito alta para os padrões internacionais, o que inibiu os empréstimos, inibiu o investimento e com certeza isso prejudica o varejo e prejudica o comércio. Por quê? Porque se a taxa de juros está muito alta, vai ter menos crédito girando na economia”.
 


LOC.: Entre as oito atividades do varejo pesquisadas, sete tiveram resultado negativo, sendo quatro consideradas em estabilidade — com variação entre 0% e -0,5%.

Apenas a categoria artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve resultado positivo, com alta de 1,4% — um setor que já vinha crescendo, principalmente entre janeiro e fevereiro, quando registrou aumento de 9,7%. 

Já o resultado negativo mais expressivo ficou com material para escritório e informática e comunicação, com uma queda de 8,7%, conforme explica o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos. 
 

TEC./SONORA: Cristiano Santos - IBGE 

“Esse é um setor que tem a sua trajetória atrelada ao dólar. Então, há apreciação do dólar no mês de março e essa apreciação do dólar no mês de março também diminui as pressões, as demandas para o consumo, principalmente, de equipamentos de informática, computadores, etc., que muitas das vezes são importados”. 
 


LOC. A segunda maior queda de março foi no setor de Móveis e eletrodomésticos (-2,4%), que vinha registrando resultados positivos nos últimos meses. 

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve redução de 0,3% entre fevereiro e março. Já na comparação com março de 2023, o recuo foi de 1,5%.

O levantamento ainda mostra os resultados por estado. Em 16 das 27 unidades federativas os números foram positivos, com destaque para: Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Os piores resultados ficaram com Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).

Reportagem, Yumi Kuwano
 

LOC.: Nesta sexta-feira (10), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.115,55, na cidade de São Paulo, após alta de 1,73%. Para o café robusta, houve redução de 3,55% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 934,21. Os valores se referem à saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 2,78% e o produto é vendido a R$ 139,38. No litoral paulista, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 2,01%, com a mercadoria negociada a R$ 133,81.

Já a saca de 60 kg do milho apresentou elevação de 0,15% no preço e é negociada a R$ 58,19 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Marquezan Araújo, narração, Sophia Stein
 

LOC.: A cotação do boi gordo começou esta sexta-feira (10) em queda de 0,54% e o produto é negociado a R$ 231,80, no estado de São Paulo. 

Já em relação ao quilo do frango congelado, houve alta de 0,14% no valor, após uma sequência de dois dias de estabilidade no preço, e o produto é comercializado a R$ 7,15. O quilo do frango resfriado, por sua vez, teve elevação de 0,27% no preço e a mercadoria é vendida a R$ 7,32. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

O preço da carcaça suína especial apresentou aumento de 0,62% e a mercadoria é comercializada a R$ 9,76 em atacados da Grande São Paulo. 

Para o quilo do suíno vivo, houve tendência de alta dos preços em praticamente todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Minas Gerais, onde houve elevação de 0,58% no preço e o produto é vendido a R$ 6,91. Apenas São Paulo apresentou estabilidade, onde o produto continua negociado a R$ 6,57.  

As informações são do Cepea.  

Reportagem, Marquezan Araújo, narração, Sophia Stein