Às 23h30, Isabella Nardoni cai do sexto andar sobre o gramado em frente ao prédio. A menina chega a ser socorrida, mas morre pouco depois. O pai da menina e a mulher vão à delegacia, onde dizem que alguém jogou Isabella do sexto andar, mas não sabem quem foi.
O pai conta que chegou da casa da sogra com a família e subiu só com Isabella. Diz que levou a menina até o quarto dela e ligou o abajur. Depois trancou a porta do apartamento e voltou à garagem, para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. Afirma ainda que, quando voltou ao apartamento, viu a tela de proteção da janela rompida e a filha no jardim.
Os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter ser sido feitos antes da queda.
O pai e a mulher passam a madrugada na delegacia.
Veja notícia do dia:
Menina de 5 anos morre após cair de 6º andar
Os depoimentos duram o dia todo e a polícia fala, pela primeira vez.
O delegado afirma que foi homicídio e não acidente, porque a menina não sofreu uma queda acidental. Segundo a polícia, alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou a criança.
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Delegado diz que exames vão prevalecer em investigação
Para delegado, queda de menina foi homicídio
Isabella Nardoni é enterrada de manhã e o avô materno, José Arcanjo de Oliveira, é o único a dar declarações. Diz que o caso abalou a familia inteira.
No apartamento, os peritos descobrem que a tela rompida é a da janela do quarto dos irmãos, não do quarto da Isabella. Recolhem a tela e alguns utensílios de cozinha que possam ter sido usados para fazer o corte. Também levam amostras do sangue encontrado em vários pontos do apartamento e as roupas da vítima, entre elas uma camiseta rasgada nas costas.
Um operário que trabalhou no prédio presta depoimento, confirma que teve um desentendimento com o pai de Isabella, mas nega envolvimento na morte.
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Polícia vai reconstituir morte de menina
Pedreiro se diz surpreso por ser acusado de jogar menina
Polícia investiga agressão antes de menina entrar em apartamento
A polícia ouve seis pessoas: o primeiro policial a chegar ao prédio, logo depois da morte, dois ex-vizinhos e três vizinhos da família. Eles contam que ouviram gritos.
O advogado da família Nardoni e o delegado Calixto Calil Filho têm interpretações diferentes sobre os depoimentos prestados.
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Menina foi encontrada com vida pelos bombeiros
Mãe de menina que caiu do 6º andar desabafa no Orkut
A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, presta depoimento. "Que a justiça seja feita", diz na saída.
Com base no depoimento da mãe, a polícia pede a
prisão temporária do pai e da madrasta de Isabella, Alexandre
Nardoni e Anna Carolina Peixoto Jatobá. A Justiça aceita e
determina a prisão.
Os peritos voltam ao apartamento e examinam também a garagem e o carro da família. Os investigadores vão à casa dos pais de Alexandre pedir que eles convençam o filho a se entregar.
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Delegada seccional defende cautela
Peritos
voltam a apartamento para apurar morte
‘Que a justiça seja feita’, diz mãe de menina
Pai de Isabella diz que perdeu uma das chaves de casa
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá divulgam cartas,
escritas de próprio punho, em que afirmam não serem culpados
pela morte da criança e declaram amor por Isabella.
Os advogados negociam a apresentação do casal, o
que ocorre no fim da tarde. Eles se apresentam no Fórum de
Santana, na Zona Norte, passam pelo 9° Distrito Policial e fazem
exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML). Eles são
levados para delegacias distintas.
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Polícia
procura pai e madrasta de Isabella
Pai
e madrasta de Isabella se entregam em fórum
Em
cartas, pai e madrasta de Isabella diz que não são culpados
Saiba como foi perícia em prédio
Vídeos que lembram em Isabella são postados no YouTube
Dados preliminares do exame toxicológico feito no casal Alexandre
Nardoni e Anna Carolina Jatobá constatam que nenhum dos dois
havia ingerido álcool ou qualquer tipo de droga na noite da
morte de Isabella.
O promotor Francisco Cembranelli afirma que há
trechos "fantasiosos" nos depoimentos dados à polícia
por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele visita o
prédio do pai de Isabella. Depois de passar 45 minutos no local,
diz que “qualquer conclusão (sobre o caso) é precipitada”.
Também na sexta-feira é realizada uma nova perícia
no prédio. Técnicos do Instituto de Criminalística (IC) mediram
o muro que cerca o prédio e verificaram qual seria a área
abrangida pelo circuito de câmeras, caso ele estivesse em
funcionamento no dia crime.
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Após visitar prédio, promotor diz que qualquer conclusão é precipitada
‘Sou inocente’, diz pai de Isabella ao retornar à delegacia
Igreja fica lotada em missa de 7º dia
Exame
contata que pai e madrasta não usaram drogas
O promotor Francisco Cembranelli afirma que a reconstituição da
morte de Isabella será feita, mas diz que ainda não há data
marcada.
Alexandre Nardoni, pai de Isabella, recebe a
visita de três advogados no 77º Distrito Policia, na região
central de São Paulo. Um deles conversa por cerca de 40 minutos
com Nardoni, mas não divulga o conteúdo da conversa.
A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira,
recebe flores, presentes e visitas de solidariedade no dia do
seu aniversário de 24 anos. Entre os visitantes está Massataka
Ota, pai do garoto Yves Ota.
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Mãe de Isabella passa aniversário sem a filha
Pais que perderam filhos ensinam como conviver com ausência
Pai de Yves Ota vista Ana Carola de Oliveira
Oito dias após a morte da menina Isabella, o prédio em que ela
morreu após cair do 6º andar vira atração para curiosos.
Pichações feitas em muros próximos ao prédio pedem justiça para
o caso.
Em entrevista ao Fantástico, o pai de Alexandre,
Antônio Nardoni, diz que filho “não é marginal”. Mãe de
Isabella, Ana Carolina de Oliveira, diz que filha tinha amor
“incondicional” pelo pai.
O promotor do caso, Francisco Cembranelli, diz que
é contra ouvir o depoimento do filho de 3 anos de Alexandre e
Anna Carolina Jatobá. Menino pode ter sido responsável por
gritos de “pára, pai” ouvidos na noite do crime.
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‘Meu
filho não é um marginal’, diz avô de Isabella
Promotor
acha medida ‘drástica’ convocar menino de 3 anos para depor
Prédio de onde Isabella caiu vira atração
A Justiça suspende sigilo no inquérito policial que investiga a
morte da menina Isabella Nardoni. Pouco tempo depois, o delegado
responsável pelas investigações, Calixto Calil Filho, ordena
novamente o sigilo.
A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna
Carolina Jatobá entra com pedido de habeas corpus para o casal
junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
Peritos da Polícia Civil concluem que Isabella Nardoni foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do 6º andar.
Veja notícias do dia:
Advogados
de pai e madrasta de Isabella apresentam habeas corpus
Delegado
determina sigilo no inquérito
Tia de Isabella diz que roupas encontradas não são do irmão
Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de pai de Isabella
Peritos concluem que Isabella foi espancada antes de morrer
Imagens do circuito interno de um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde Isabella esteve com sua família horas antes de morrer, em 29 de março, são divulgadas. O vídeo mostra Alexandre Nardoni usando roupas parecidas antes e depois da morte da menina de 5 anos.
Informações que fazem parte do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que uma pequena palmeira amorteceu o impacto da queda da menina.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltam ao apartamento de Alexandre Nardoni e, dessa vez, acompanham os advogados de defesa dele e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá.
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Vídeo mostra pai de Isabella com roupas parecidas antes e depois de morte
Laudo aponta que queda de Isabella foi amortecida por palmeira
Porteiro fala sobre a noite em que Isabella caiu do 6º andar
Funcionários de supermercado vão à polícia esclarecer vídeo com Isabella
Advogados de defesa visitam apartamento de Alexandre Nardoni
A delegada assistente do 9º Distrito Policial, no Carandiru, Renata Pontes, diz que a polícia já apurou 70% do que aconteceu na noite em que Isabella Nardoni morreu. Entretanto, sem dar detalhes, o delegado-titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, disse que boa parte da chamada cena do crime foi montada, mas que ainda faltam mais de 50% das investigações.
O avô de Isabella, Antônio Nardoni, diz que "qualquer um" poderia ter entrado no prédio e cometido o crime, uma vez que os portões do local ficavam completamente abertos.
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Polícia diz já saber 70% do ocorrido na noite da morte de Isabella
Advogados confiam na libertação do pai e da madrasta de Isabella
Avô de Isabella diz que 'qualquer um' poderia ter entrado em prédio
Médica tentou reanimar Isabella dentro de ambulância, diz promotor
A polícia diz ter um depoimento crucial sobre o caso Isabella, mas a identidade da pessoa é mantida em sigilo pelo delegado Calixto Calil Filho.
O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que trabalha
na construção de um sobrado nos fundos do edifício London,
presta depoimento à Polícia Civil. Na saída da delegacia, ele
nega que a construção tenha sido arrombada no dia do crime.
A Polícia Civil pede a quebra do sigilo telefônico
de Cristiane Nardoni, tia de Isabella e irmã de Alexandre. O
pedido é feito por interesse especial na ligação realizada para
a irmã de Alexandre pouco depois da morte da criança. Os
advogados de defesa de Nardoni pedem que Cristiane seja ouvida
pela polícia.
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Pedreiro
nega arrombamento em sobrado
Madrasta
de Isabella lê a Bíblia e chora muito, diz parente de detenta
Polícia pede quebra de sigilo telefônico da tia de Isabella
Defesa quer que irmã de Nardoni seja ouvida pela polícia
Justiça de São Paulo concede habeas corpus e Alexandre Nardoni e
Anna Carolina Jatobá são libertados. Há tumulto na saída de
ambos das delegacias e curiosos chegam a empunhar pedras. O
casal vai para a casa de parentes na Zona Norte da capital
paulista.
A delegada Elizabete Sato, da Seccional da Zona
Norte, diz que libertação do casal não irá atrapalhar
investigações, mas o promotor Francisco Cembranelli fala o
contrário. Ele afirma ainda que existem indícios que ligam o
casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aos ferimentos
encontrados no corpo da menina de 5 anos.
Polícia diz que vai intimar Cristiane Nardoni, tia de Isabella.
Os investigadores querem saber se ela é mesmo a pessoa que foi
citada em depoimento de um funcionário de um bar. Na noite em
que a menina morreu, ele disse ter visto uma mulher se
desesperado após receber um telefonema e comentar algo que
poderia ligar Nardoni ao crime.
Veja notícias do dia:
Promotor
diz que dados ligam casal a ferimentos em Isabella
Pai e madrasta de Isabella já estão na casa de parentes
Veja íntegra da decisão que deu liberdade a pai e madrasta de Isabella
'Não
havia provas contra o casal', diz advogado
Delegado
diz que não errou e vai intimar tia de Isabella
No primeiro dia longe da detenção, o casal permaneceu na casa do
pai de Alexandre, Antônio Nardoni. No começo da noite, a irmã do
pai de Isabella afirmou que o casal está "bem, na medida do
possível'. Entretanto, ela disse que eles não viram os
filhos de 11 meses e 3 anos "por medida de segurança".
Eles receberam a visita de amigos. O pai de
Alexandre seu reuniu durante a tarde com advogados. No 9º
Distrito Policial, onde estão concentradas as investigações,
foram ouvidos vizinhos do casal. O delegado Aldo Galeano,
diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital
(Decap), disse que se forem concluídas as atuais linhas de
investigação será pedida a prisão preventiva do casal.
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Pai e madrasta de Isabella permanecem na casa do avô
da menina
Tia diz que casal está longe dos filhos 'por segurança'
Vizinhos do pai de Isabella prestam depoimento
Investigações caminham para pedido de prisão
preventiva, diz delegado
O casal deixa a casa da família Jatobá e reencontra os filhos,
que esavam com os pais de Anna Carolina em Guarulhos. No 9°
Distrito Policial, vizinhos são ouvidos pela delegada-assistente.
O desembargador Caio Canguçu de Almeida diz que
libertação não afirma culpa ou inocência de casal. Na primeira
entrevista após a decisão, ele justificou a libertação com a
afirmação de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina não
atrapalharam a investigação. O pai de Alexandre diz que o filho
não discutiu ou brigou com a mulher no dia do crime. Por sua
vez, Cristiane Nardoni diz que o irmão jamais machucaria
Isabella.
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Alexandre e Anna visitam os filhos em Guarulhos
Vizinha do pai de Isabella deixa delegacia
Tia diz que é impossível casal ter agredido Isabella
Desembargador diz que libertação não afirma culpa ou inocência
O Jornal Nacional tem acesso aos depoimentos de Alexandre Nardoni
e Anna Carolina Jatobá feitos à polícia um dia após a morte da
menina Isabella, de 5 anos.
Os advogados de defesa do casal levam à polícia
blusas que Anna Carolina Jatobá e Isabella usaram no dia do
crime.
A polícia afirma que está analisando se vai ouvir
22 pessoas indicadas como testemunhas pela defesa do casal. O
pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que a família está
vivendo em prisão domiciliar.
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Saiba
o que o pai e a madrasta de Isabella disseram à polícia
Polícia vai decidir se ouve testemunhas indicadas por defesa de casal
'Todos
nós estamos em prisão domiciliar', diz avô de Isabella
Fotógrafo
faz imagens no Edifício London para laudo do caso Isabella
Os exames feitos pelos peritos para esclarecer a morte de Isabella Nardoni são praticamente concluídos. Os peritos discutem sobre o que provocaram a morte para fazer a conclusão do laudo. Os delegados responsáveis sobre o inquérito discutem os relatórios das investigações. O diretor do IC diz que a lavagem da blusa da madrasta atrapalha as investigações.
Um casal que mora em um prédio vizinho ao edifício onde ocorreu o
assassinato da menina Isabella Nardoni contou, com
exclusividade, ao "Jornal Nacional", ter ouvido uma
violenta briga na noite do crime. Um novo pedido de habeas
corpus é protocolado, mas os advogados de defesa afirmam que ele
não faz parte da estratégia da defesa.
Defesa do pai de Isabella estranha pedido de habeas corpus
Lavagem
de blusa da madrasta prejudica perícia, diz diretor do IC
Inquérito
de caso Isabella mostra diferentes versões da noite do crime
Vizinhos
contam o que viram antes e depois de morte de Isabella
Testemunhas
dizem que brigas de casal eram violentas e freqüentes
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são intimados pela
polícia para depor na sexta-feira (18), quando Isabella
completaria 6 anos. Antônio Nardoni, avô da menina, e Cristiane,
irmã de Alexandre, também são intimados, só que para depor no
sábado (19).
Exame feito, comparando o DNA de Isabella com o
das manchas encontradas no cenário do crime, confirma que sangue
em apartamento de Alexandre é mesmo de Isabella. Responsáveis
pela investigação do caso decidem que a reconstituição do crime
será o último ato antes do inquérito ser entregue à Justiça.
Mãe de Isabela, Ana Carolina de Oliveira, diz que
acredita que Alexandre e Anna Carolina Jatobá possam estar, de
alguma forma, diretamente envolvidos na morte da pequena
Isabella.
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Saiba
o que a mãe de Isabella disse em depoimento à polícia
Reconstituição
será a última etapa no inquérito do caso Isabella
Depoimentos do pai e da madrasta serão no dia do aniversário de Isabella
Para defesa, testemunhas comprovam perda de chaves
de apartamento
Laudo do Instituto de Criminalística, ao qual a TV Globo teve acesso, diz que a menina sofreu um processo de esganadura durante três minutos dentro do apartamento, o que ocasionou uma parada respiratória. Depois, Isabella foi jogada. A queda ocasionou um politraumatismo, com lesões nos órgãos internos. Segundo a polícia, não havia mesmo uma terceira pessoa no apartamento naquela noite de sábado, 29 de março. A perícia também constatou que a pegada no lençol era do chinelo de Alexandre Nardoni, pai da garota.
Maria Aparecida Alves Nardoni, mãe de Alexandre
Nardoni, prestou depoimento. Na saída, Antonio Nardoni, pai de
Alexandre, reafirmou a inocência do filho e da mulher do rapaz.
Questionado se denunciaria o filho caso ele fosse o culpado,
Antonio Nardoni respondeu: "Com certeza, ele já teria
assinado a confissão". O advogado disse ainda que "o
assassino (de Isabella) merece pagar pelo que cometeu".
A mãe da menina rezou pela filha em uma missa especial celebrada
pelo padre Marcelo Rossi no Santuário do Terço Bizantino, em
Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Na celebração, a menina
foi lembrada diversas vezes
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Mãe de Isabella reza pela filha em missa com padre
Marcelo Rossi
Segundo taxista, madrasta de Isabella contou que não
gostava da criança
Depoimento do pai de Isabella suspende expediente em delegacia
Pai de Alexandre Nardoni diz que filho confessaria
se fosse culpado
Caso Isabella: polícia descarta terceira pessoa no apartamento
Pai de Nardoni diz que mãe de Isabella pode ter
exagerado em depoimento
No dia em que Isabella completaria 6 anos, o pai da menina foi interrogado pela polícia por cerca de oito horas e a mãe visitou o túmulo da menina e manteve o silência sobre o caso. Homenagens à garota ocorreram na antiga escola onde estudou e também na frente da delegacia, onde populares levaram bolos e balões e cantaram "Parabéns".
Quando a madrasta de Isabella começava a prestar depoimento, logo após o marido, uma série de laudos conseguida com exclusividade pela TV Globo era divulgada pelo Jornal Nacional. Os documentos apontavam que havia marcas de sangue no carro do casal e que pegadas na cama do quarto de onde a menina foi jogada eram do pai dela, Alexandre Nardoni.
Os laudos apontavam ainda que as marcas no pescoço da garota eram compatíveis com as das mãos da madrasta, Anna Carolina Jatobá.
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Laudo revela que havia sangue de Isabella no carro do pai
Indiciamento de pai e madrasta de Isabella será por homicídio doloso
Casal enfrentou tumulto ao sair de casa
Túmulo de Isabella Nardoni recebe flores
A TV Globo tem acesso a detalhes dos laudos do caso Isabella que
permitem à polícia estabelecer a seqüência de fatos no edifício
em que morava o pai da menina de 5 anos na noite do crime. Os
documentos mostram que a menina possuía vários hematomas na
parte interna da boca, um indício de que ela teve a boca tampada
para que não gritasse.
Durante interrogatórios na sexta-feira (18),
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entram em contradição,
principalmente sobre horários na noite do crime. Madrasta de
Isabella diz desconhecer manchas de sangue de Isabella
encontradas no carro do casal pela perícia. Advogado de defesa,
diz que laudos ainda não são provas no caso.
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fatos do dia do crime
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Em entrevista exclusiva para o Fantástico, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem ser inocentes da morte de Isabella e revelam detalhes da convivência com a menina. Anna Carolina negou ter batido em Isabella. Os dois, porém, não entraram em detalhes sobre os laudos da perícia, que revelam, entre outros detalhes, que as marcas encontradas no pescoço da garota são compatíveis com as mãos de Anna Carolina.
O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que “é
mais fácil” colocar a culpa no pai da menina e na madrasta.
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A TV Globo tem acesso ao laudo do Instituto Médico-Legal (IML)
sobre o caso Isabella. O documento, que ainda não foi divulgado
oficialmente, mostra que a menina teria morrido mesmo se não
tivesse sido jogada pela janela. O laudo também mostra que
Isabella foi jogada 12 minutos após a chegada da família ao
apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São
Paulo.
Advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e
Anna Carolina Jatobá dizem que irão entrar com uma representação
junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Segundo
eles, existem irregularidades no inquérito feito sobre o caso. A
defesa alega ainda que o interrogório do pai e da madrasta de
Isabella, na sexta-feira (18), foi feito baseado em laudos que
ainda não foram entregues.
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Isabella foi jogada 12 minutos após chegada da família, diz laudo
A polícia adia os depoimentos do avô e da tia de Isabella,
Antônio e Cristiane Nardoni. Também é adiada a coletiva para
falar como foi feita a elaboração dos laudos do caso Isabella.
Em entrevista, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária
da Capital (Decap), Aldo Galiano, disse que o adiamento da
coletiva ocorreu porque ainda faltam quatro depoimentos
“imprescindíveis” para a conclusão do inquérito.
Ele também mencionou o questionamento dos laudos
por parte da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina
Jatobá. “Os laudos foram questionados. Eles estão sendo anexados
aos autos na data de hoje [terça-feira]. As perguntas inerentes
aos laudos que foram feitas aos indiciados, foram feitas com
base em quando o delegado esteve no apartamento e quando
conversou com peritos.”
A defesa do casal diz que vai entrar com
representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São
Paulo, mesmo após os laudos terem sido anexados ao inquérito.
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ouvirá duas testemunhas indicadas pela defesa
Rastreador esclarece contradição no depoimento do casal
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Defesa de casal vai entrar com representação mesmo com laudos
Quatro testemunhas, consideradas pela polícia “imprescindíveis”
para a conclusão do inquérito do caso Isabella, depõem. Duas
delas, um casal que não teve a identidade divulgada, foram
convocadas pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina
Jatobá. Eles seriam vizinhos do casal no Edifício London. Os
outros dois depoimentos foram prestados pelo avô e pela tia da
menina, Antonio e Cristiane Nardoni.
É divulgado que outras duas testemunhas, ouvidas
na terça (22), falaram que viram Antonio Nardoni entrando no
apartamento de Alexandre um dia após o crime.
A polícia anuncia que a reconstituição do crime
será feita a partir das 10h do domingo (27). Por causa da
atividade, prevista para durar cerca de 10 horas, deverá ser
fechado o espaço aéreo da região num raio de 3 km.
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Testemunhas dizem que avô de Isabella entrou em apartamento
Depoimento de tia de Isabella dura duas horas
Espaço aéreo será fechado para reconstituição da morte de Isabella
Moradores do prédio que fica em frente ao Edifício London são
proibidos de permitir a entrada de jornalistas em seus
apartamentos. Pela manhã, policiais visitam o prédio para
acertar detalhes do esquema de segurança para a reconstituição
do crime.
O promotor que acompanha o caso, Francisco
Cembranelli, afirma que os peritos identificaram tentativas de
remover os vestígios do assassinato da menina de 5 anos. De
acordo com ele, manchas de sangue no apartamento e no carro de
Alexandre Nardoni, pai da garota, foram lavadas. Para ele, houve
“manipulação” da cena do crime.
A Aeronáutica informa que o espaço aéreo não seria fechado para a reconstituição da morte de Isabella. De acordo com a Aeronáutica, não se poderia limitar o tráfego aéreo no entorno do edifício porque o pedido da Polícia Civil não se enquadraria em nenhuma das 28 normas previstas para o procedimento.
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Espaço aéreo não será fechado para reconstituição, diz Aeronáutica
Promotor afirma que houve tentativa de esconder
provas no caso Isabella
Policiais civis começam a cadastrar moradores para a reconstituição da morte de Isabella, prevista para domingo (27). Só quem morava na rua ou no prédio onde aconteceu o crime poderia circular pelo local. A polícia também fotografou as casas vizinhas.
A Polícia Civil pede à Justiça o bloqueio do
espaço aéreo no entorno do Edifício London para a reconstituição
do crime. Os policiais alegaram que o barulho das aeronaves
poderia atrapalhar o trabalho da perícia.
O avô paterno de Isabella, Antonio Nardoni,
informou que o filho, Alexandre Nardoni, e a madrasta da menina,
Anna Carolina Jatobá, não participariam da reconstituição do
crime.
Reportagem do Jornal Nacional informou detalhes do
interrogatório do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
(no dia 18). Em sete horas e meia, policiais tentaram
surpreender Nardoni com novos detalhes da perícia, mas ele negou
qualquer participação no crime. Anna Carolina também alegou ser
inocente, negou ter batido na menina e também que tenha lavado
roupas para esconder possíveis manchas de sangue.
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Saiba detalhes do segundo interrogatório do pai e madrasta de Isabella
Pai e madrasta de Isabella não farão reconstituição
Polícia afirma que irá cumprir o prazo de 30 dias para concluir a
investigação do caso, e entregará o inquérito à Justiça na
semana seguinte. Junto com o inquérito, a polícia informa que
deve entregar ao Ministério Público o pedido de prisão
preventiva do pai e da madrasta da menina.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que
está preocupado com o que considera uma exposição exagerada da
morte de Isabella Nardoni. “Eu fico preocupado quando a
pirotecnia toma conta da investigação.”
O avô de Isabella, Antonio Nardoni, afirma que a
ausência do pai e da madrasta da menina na reconstituição da
morte dela é uma decisão técnica da defesa do casal, justificada
pela divergência entre as versões deles e a da polícia.
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Polícia
deve entregar inquérito do caso Isabella na próxima semana
Lula
se diz preocupado com ‘pirotecnia’ no caso Isabella
Avô
de Isabella justifica ausência de Alexandre Nardoni em reconstituição
Peritos realizam a reconstituição do crime. O trabalho no
Edifício London começa por volta das 9h40 e vai até as 17h15.
Técnicos simulam por duas vezes, a queda da menina. Uma boneca
com peso e tamanho de Isabella é lançada pelo buraco da tela de
proteção, mas não despenca: fica pendurada por cordas.
A reportagem do Fantástico tem acesso a fotos de
objetos que foram recolhidos do apartamento de Alexandre
Nardoni. Entre os objetos encaminhados ao Núcleo de Física do IC
está a rede de proteção da janela por onde a menina Isabella
Nardoni foi jogada.
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Testemunhas de suposta briga do casal Nardoni ajudam a polícia
Os delegados que investigam o caso Isabella passam o dia fechando
o inquérito para entregá-lo à Justiça. São seis volumes, mais de
mil páginas.
A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna
Carolina Jatobá diz que pode questionar o inquérito. “Tudo o que
foi produzido na fase do inquérito, como os laudos periciais e
os depoimentos, pode ser submetido ao crivo do contraditório, em
que a defesa pode, através de uma postura técnica, questionar o
que foi feito”, afirma Rogério Neres de Sousa.
O advogado criminalista Mário de Oliveira Filho
questiona a reconstituição do assassinato da menina Isabella,
que aconteceu no domingo (27). Para ele, seria imprescindível a
realização de um teste de audiometria.
Após a reconstituição, peritos concluem que
Isabella morreu 11 minutos após chegar ao prédio do pai.
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Funcionários
retomam rotina no prédio onde Isabella foi assassinada
Promotor
deve se manifestar sobre denúncia do casal na semana que vem
Inquérito pode ser questionado, dizem advogados do casal Nardoni
Criminalista defende nova reconstituição com teste de audiometria
O promotor Francisco Cembranelli informa que o inquérito sobre o
assassinato da menina Isabella só será entregue pela polícia na
manhã de quarta-feira (30), porque o relatório final ainda não
foi concluído. Além do relatório e das provas, será anexada ao
inquérito uma representação da polícia que pede que sejam
acolhidos os argumentos para a prisão preventiva do casal.
O promotor confirma ainda que uma rede de hotéis
teria feito uma consulta ao crédito financeiro de Alexandre
Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A defesa do pai e da madrasta de
Isabella nega que o casal tenha intenção de deixar a capital.
Reportagem do Jornal Nacional mostra que parte da perícia foi
usada incorretamente pela polícia durante interrogatório de casal.
Uma missa na Igreja Nossa Senhora da Candelária
lembra um mês da morte da menina.
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Parte
da perícia foi usada incorretamente em interrogatório no
caso Isabella
Família celebra missa para lembrar um mês da morte de Isabella
Túmulo de Isabella é visitado no dia em que morte completa um mês
Inquérito e pedido de prisão serão entregues na quarta, diz promotor
A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, participa de missa em memória da filha assassinada um mês atrás. Pela manhã, investigadores protocolam no Fórum de Santana, na Zona Norte, o inquérito e o relatório final com as conclusões da Polícia Civil sobre o fato.
O promotor Francisco Cembranelli informa que, junto com o documento, os policiais pedem a prisão preventiva do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina. Ele disse que analisaria o inquérito durante o feriado de 1º maio e só depois disso decidira sobre uma possível denúncia do casal à Justiça.
Os advogados de defesa de Nardoni e Anna Carolina dão entrevista coletiva em que criticam o trabalho da polícia, afirmando que ela só teve uma linha de investigação desde o início (que incriminaria o casal). Também afirmam que vão realizar uma perícia paralela no apartamento de onde a menina foi jogada. O objetivo seria “aclarar” algumas situações.
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Inquérito do caso Isabella chega ao Fórum de Santana
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Mãe de Isabella participa de missa em cemitério
Polícia
pede prisão preventiva de pai e madrasta, diz promotor
O Jornal Nacional tem acesso ao relatório final do inquérito do caso Isabella. O documento de 43 páginas é assinado pela delegada Renata Pontes. No documento, a delegada diz que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mantiveram a mentira de forma dissimulada, desprezando o bom senso de todos, para permanecer impunes. O relatório mostra a versão da polícia para o crime e, segundo a delegada, levou em conta laudo do Instituto de Criminalística, lesões observadas na vítima e depoimentos de testemunhas.
Segundo Renata, o pai e madrasta de Isabella têm
descontrole emocional. O promotor Francisco Cembranelli, do
Ministério Público de São Paulo, diz que vai passar o feriado
analisando o inquérito entregue pela polícia.
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Para delegada, pai e madrasta de Isabella têm descontrole emocional
Conselho
Tutelar tenta visitar irmãos de Isabella
Promotor
passa feriado analisando inquérito do caso Isabella
Dois laudos do Instituto de Criminalística (IC) e um do Instituto Médico-Legal (IML) mostram como legistas, peritos e polícia chegaram à conclusão sobre quem matou a menina Isabella. Dos 23 vestígios de sangue recolhidos no carro e no apartamento de Alexandre Nardoni, 11 não puderam ser utilizados por serem insatisfatórios para os testes. Peritos dizem que parte do resultado das análises do sangue recolhido pode ser usada pela defesa do casal para apontar dúvidas deixadas pela investigação.
Defesa de casal liga para Conselho Tutelar de
Guarulhos e autoriza a visita dos conselheiros, que tentaram ver
os dois filhos do casal na quarta-feira (30).
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Polícia deixa de fora de relatório do caso Isabella pontos a serem esclarecidos sobre a noite da morte da menina, como barulho de festa, horários desencontrados e alguns depoimentos. Por meio da assessoria de imprensa, a delegada Renata Pontes disse que não teve tempo para abrir um capítulo no relatório sobre as contradições que, segundo ela, eram muitas.
Ainda de acordo com o inquérito, testemunhas que
prestaram depoimento afirmam que Alexandre Nardoni tentou
socorrê-la ao vê-la caída no gramado do prédio, mas foi impedido
por um vizinho.
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Especialista diz que teste avançado de DNA pode resolver o caso Isabella. O professor Elizeu Fagundes de Carvalho, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, afirmou que o exame de DNA realizado pelos peritos do caso Isabella foi o de DNA genômico, também chamado de DNA nuclear, que é o teste mais comum. Segundo ele, existe um outro tipo de exame de DNA - mais avançado - que poderia confirmar se não há mesmo sangue de Isabella nas amostras que deram resultado insatisfatório. É o teste de DNA mitocondrial.
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Duas conselheiras tutelares de Guarulhos, na Grande São Paulo, vão visitar os dois filhos do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, uma criança de 1 ano e outra de 3 anos. Após passar duas horas na casa do pai de Anna Carolina Jatobá, as conselheiras dizem as crianças estão “tranqüilas”. O objetivo da visita, que tinha sido impedida no dia 30 de abril, era verificar se os direitos das crianças estão sendo cumpridos pelos pais.
A defesa do pai e da madrasta de Isabella diz que
não vai entrar com habeas corpus preventivo.
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Promotor confirma que oferecerá denúncia contra pai e madrasta na terça
O promotor do Ministério Público de São Paulo, Francisco Cambranelli, entrega denúncia à Justiça contra o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A denúncia é por homicídio doloso, quando há intenção de matar, triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e para ocultar outro crime). Em entrevista coletiva, ele diz que “ambos mataram” a menina Isabella Nardoni.
Além de homicídio, o casal irá responder por
fraude processual. Segundo o promotor, Alexandre e Anna Carolina
alteraram a cena do crime. Cembranelli também deu parecer
favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela polícia
contra o casal.
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O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paulista aceitou integralmente a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele também decretou a prisão preventiva do pai e da madrasta de Isabella.
O casal se entregou à polícia no início da noite.
Após passarem por exame de corpo de delito no Instituto
Médico-Legal (IML), Alexandre foi encaminhado para o 13º
Distrito de Polícia, na Casa Verde (Zona Norte), onde ficam
custodiados detentos com curso superior, e Anna Carolina Jatobá
foi enviada para o 97º Distrito Policial, em Americanópolis, na
Zona Sul.
A defesa do casal informou que não iria se
pronunciar sobre a decisão da Justiça, mas que, provavelmente,
entraria com habeas corpus em favor do casal na quinta-feira
(8). Foi marcado para 28 de maio o primeiro interrogatório de
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, já como réus no
processo sobre a morte da menina.
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Primeiro dia do casal na cadeia após a decretação da prisão preventiva. Na Penitenciária Feminina de Sant'anna, na Zona Norte da capital, muita tensão por parte das demais detentas, irritadas com a presença de Anna Carolina Jatobá. No piso da quadra, deixaram um recado: “Homenagem Isabella, presente Dia das Mães. Assassina maldita”.
No 13º DP, na Casa Verde, Alexandre Nardoni tomou banho de sol com os demais presos, todos com diplomas universitários. Durante todo o dia, a expectativa foi com a possibilidade de os advogados de defesa do casal entrarem o pedido de habeas corpus preventivo na Justiça de São Paulo, o que acabou não acontecendo.
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Na madrugada de quinta para sexta-feira, Anna Carolina Jatobá foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, a 138 km da capital. O motivo da transferência seria as ameaças veladas contra a madrasta de Isabella por parte das detentas da Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na Zona Norte.
No 13º DP, Alexandre Nardoni também é hostilizado pelos demais presos e, por isso, é isolado em uma cela da carceragem. Para serenar os ânimos no DP, o supervisor do Grupo de Operações Especiais, Luiz Antonio Pinheiro, entra na cadeia e conversa com os presos, lembrando a eles que todos tinham direitos e deveres a serem cumpridos.
No início da noite, a defesa do casal entrou com o pedido de habeas corpus no Fórum João Mendes, no centro. Com mais de 100 páginas, o documento alega que houve pré-julgamento na decisão do juiz que aceitou o pedido de prisão de Alexandre e Anna Carolina.
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A Polícia Civil exige que a defesa do casal apresenta o diploma do curso de direito para que Alexandre Nardoni possa permanecer em uma detenção especial, como a do 13º DP, da Casa Verde, específica para quem concluiu o ensino universitário. O prazo dado para a apresentação do documento venceria ao meio-dia.
Por volta do meio-dia, a defesa apresentou o certificado de colação de grau do pai de Isabella, descartando assim sua transferência para um Centro de Detenção Provisória, onde ocuparia uma cela junto com outros presos. À tarde, advogados do casal foram a Tremembé visitar Anna Carolina, para quem levaram um recado do marido.
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Ana Carolina de Oliveira, mãe da menina Isabella, concede
entrevista exclusiva ao Fantástico. Ela diz que as declarações
de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá ao mesmo programa no
dia 20 de abril não foram "nem um pouco" convincentes.
Ela afirmou que conversava muito pouco com o pai de Isabella e
que, por justiça, está preparada para ser testemunha de
acusação.
Com base nos depoimentos das testemunhas durante o
inquérito que investigou a autoria do homicídio de Isabella, o
Fantástico traçou o perfil do casal Nardoni. De acordo com os
relatos à polícia, Anna Carolina Jatobá é uma mulher de
personalidade forte, que às vezes perdia o controle emocional.
Já Alexandre Nardoni é descrito como um homem de poucas palavras
e de pouca iniciativa.
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de Isabella
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O avô paterno de Isabella, Antônio Nardoni, disse que a mãe da
menina “mentiu em alguns pontos” da entrevista concedida ao
Fantástico no domingo. "Eu entendo que na primeira parte
ela foi bem. Ela falou da filha. Ela está sofrendo e nós também
estamos sofrendo. Mas eu acho que, em um segundo momento, ela
mentiu em alguns pontos e omitiu outros pontos", disse.
Os advogados de defesa do casal dizem que a
madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, está “bastante
abalada” em penitenciária. “Ela está abalada. Embora o local
seja mais seguro, ela está numa prisão. Ela está o dia todo
trancada em uma cela”, afirmou Rogério Neres.
A advogada Cristina Christo Leite, que representa
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, afirma que será
assistente de acusação no processo que investiga o assassinato
da menina.
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O desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara do Tribunal
de Justiça de São Paulo, nega o pedido de habeas corpus da
defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
Advogados do pai e da madrasta de Isabella dizem que começam a
analisar entrada de recurso junto ao Superior Tribunal e Justiça
(STJ).
A polícia transfere Alexandre Nardoni do 13º
Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte da capital
paulista, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de
Guarulhos, na Grande São Paulo. A medida foi tomada porque os
presos não queriam Alexandre no distrito.
O diretor do Instituto de Criminalística (IC) diz
que, em julgamento, perito dirá que manchas de sangue
encontradas no carro de Alexandre Nardoni eram de Isabella.
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dirá no julgamento que sangue no carro é de Isabella,
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Justiça mantém prisão de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
Defesa do casal visita Alexandre Nardoni no CD2 de Guarulhos e
diz que ele ficou surpreso com decisão do desembargador Caio
Canguçu de Almeida, que não revogou a prisão dele e de Anna
Carolina Jatobá.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)
informa que Alexandre passou a primeira noite no CDP 2 de
Guarulhos isolado na enfermaria.
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Pai
de Isabella ficou surpreso com decisão da Justiça, diz defesa
Alexandre
Nardoni passa primeira noite em CDP na enfermaria
A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
encaminha informe ao juiz corregedor dos presídios de São Paulo
sobre as condições em que Nardoni está no CDP 2 de Guarulhos, na
Grande São Paulo. Segundo Marco Polo Levorin, Alexandre tem
curso superior completo e, por isso, teria direito a uma cela
especial, o que não ocorre em Guarulhos.
O desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anuncia que
estará de licença-prêmio entre a segunda-feira (19) e o dia 4 de
junho. Com isso, o mérito do pedido de habeas corpus para que o
pai e a madrasta de Isabella respondam a processo em liberdade
só será analisado em junho.
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Decisão
sobre prisão de pai e madrasta de Isabella sairá em junho
Defesa
pedirá transferência do pai de Isabella do CDP de Guarulhos
Superior Tribunal de Justiça (STJ) nega pedido de hábeas corpus
de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O
ministro do STJ Napoleão Nunes Maia Filho não viu
"defeito" na decisão do desembargador Caio Canguçu de
Almeida, que, na terça-feira (13), decidiu manter os dois na
prisão.
O advogado Rogério Neres diz estar “estarrecido”
com a decisão do ministro do STJ. Neres afirmou que não teve
acesso ao despacho de Nunes Maia Filho e que, só depois disso, a
defesa vai tomar uma decisão. No entanto, ele não descartou
entrar com novo pedido de liberdade para o casal no Supremo
Tribunal Federal (STF), última instância da Justiça brasileira.
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Longe
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Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informa que
transferiu Alexandre Nardoni do CDP 2 de Guarulhos, na Grande
São Paulo, para a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado,
em Tremembé, a 138 km da capital paulista, durante a madrugada.
Ele está sozinho em uma cela de seis metros de largura por
quatro metros de profundidade, com banheiro e três beliches.
Avô paterno de Isabella, Antônio Nardoni, visita
Alexandre e diz que o encontro com o filho durou cerca de 30
minutos e que Alexandre ficou decepcionado com a decisão do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou liberdade ao casal.
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Pai de Isabella é transferido para presídio em Tremembé
A madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, recebe a visita dos
pais no presídio feminino de Tremembé, a 138 km de São Paulo. O
encontro ocorreu em uma capela, localizada nos fundos da
penitenciária, segundo informou o pai dela, Alexandre Jatobá. A
visita à madrasta de Isabella durou cerca de duas horas. Os pais
levaram a Anna Jatobá dois livros de Allan Kardec sobre
doutrinas do espiritismo, roupas e alimentos.
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Anna
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Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni deixam presídios no
interior para serem interrogados pelo juiz Maurício Fossen, no
Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. A madrasta de
Isabella foi ouvida primeiro, e falou mais de três horas. Diante
do juiz, ela se emocionou, criticou a polícia e disse que as
acusações contra ela são "totalmente falsas".
Já o pai da menina atacou durante depoimento a
conduta da Polícia Civil durante as investigações do
assassinato. Alexandre disse que foi "coagido" pelos
policiais, que o culpavam pelo crime. Ele chegou a afirmar que o
delegado o chamou de "psicopata frio" e teria ficado
irritado, chutando a lata de lixo da sala da delegacia e batendo
na mesa. O réu também atacou a delegada-assistente Renata
Pontes, afirmando que ela o chamou de "assassino".
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Testemunhas de acusação começam a ser ouvidas pelo juiz Maurício
Fossen no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Entre
elas, a delegada Renata Pontes, do 9º Distrito Policial. Ela
negou que o casal Nardoni tenha sofrido maus-tratos ou sido
coagido por parte das autoridades no dia do crime e tampouco
durante as investigações.
Outra testemunha foi Benícia Maria Fernandes, que
teria presenciado brigas de Alexandre Nardoni e Anna Carolina
Jatobá provocadas por ciúme da madrasta. Ela disse ao juiz que
presenciou pelo menos uma tentativa de agressão da madrasta
contra o marido quando era vizinha de frente da mãe de
Alexandre. Benícia disse que falou à avó de Isabella que ela não
deveria deixar a menina ir para o apartamento do casal com Anna
Carolina Jatobá no local.
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sala de audiência, casal Nardoni está lado a lado e algemado
No segundo dia de depoimentos das testemunhas de acusação, a mãe
de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, falou ao juiz Maurício
Fossen. Ela confirmou que a família de Alexandre Nardoni se
preocupava em não deixar Isabella sozinha com a madrasta Anna
Carolina Jatobá. A mãe contou que, quando o pai não estava em
casa, a irmã dele, Cristiane Nardoni, costumava dormir no
apartamento do casal.
Uma nova informação surgiu durante os depoimentos.
O síndico do Edifício London, Antônio Lúcio Teixeira, contou ter
sido procurado por um morador do prédio, chamado Jeferson, que
relatou ter conversado na noite da morte de Isabella com o
menino Pietro, de 3 anos, filho do casal. De acordo com relato
do síndico, Jeferson perguntou a Pietro se alguém entrou no
apartamento naquela noite. "Não, não", respondeu a
criança, que estava bastante assustada. O vizinho ainda indagou:
"O que fizeram com a sua irmã?", ao que Pietro teria
apenas soluçado, sem nada dizer.
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