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03/04/08 - 13h07 - Atualizado em 23/03/09 - 17h43

Veja a cronologia do caso Isabella

Menina caiu do sexto andar de prédio em São Paulo.
Pai e madrasta respondem a processo pelo crime.

Do G1, em São Paulo

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  29 de março (sábado)

Às 23h30, Isabella Nardoni cai do sexto andar sobre o gramado em frente ao prédio. A menina chega a ser socorrida, mas morre pouco depois. O pai da menina e a mulher vão à delegacia, onde dizem que alguém jogou Isabella do sexto andar, mas não sabem quem foi.

 

O pai conta que chegou da casa da sogra com a família e subiu só com Isabella. Diz que levou a menina até o quarto dela e ligou o abajur. Depois trancou a porta do apartamento e voltou à garagem, para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. Afirma ainda que, quando voltou ao apartamento, viu a tela de proteção da janela rompida e a filha no jardim.

 

Os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter ser sido feitos antes da queda.

 
O pai e a mulher passam a madrugada na delegacia.

 

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Menina de 5 anos morre após cair de 6º andar

 

 

 

  30 de março (domingo)

Os depoimentos duram o dia todo e a polícia fala, pela primeira vez.

 

O delegado afirma que foi homicídio e não acidente, porque a menina não sofreu uma queda acidental. Segundo a polícia, alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou a criança.

 

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Delegado diz que exames vão prevalecer em investigação

Para delegado, queda de menina foi homicídio

 

 

 

  31 de março (segunda-feira)

Isabella Nardoni é enterrada de manhã e o avô materno, José Arcanjo de Oliveira, é o único a dar declarações. Diz que o caso abalou a familia inteira.

 

No apartamento, os peritos descobrem que a tela rompida é a da janela do quarto dos irmãos, não do quarto da Isabella. Recolhem a tela e alguns utensílios de cozinha que possam ter sido usados para fazer o corte. Também levam amostras do sangue encontrado em vários pontos do apartamento e as roupas da vítima, entre elas uma camiseta rasgada nas costas.

 

Um operário que trabalhou no prédio presta depoimento, confirma que teve um desentendimento com o pai de Isabella, mas nega envolvimento na morte.

 

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Menina de 5 anos é enterrada

Polícia vai reconstituir morte de menina

Pedreiro se diz surpreso por ser acusado de jogar menina

Polícia investiga agressão antes de menina entrar em apartamento

 

 

 

  1º de abril (terça-feira)

A polícia ouve seis pessoas: o primeiro policial a chegar ao prédio, logo depois da morte, dois ex-vizinhos e três vizinhos da família. Eles contam que ouviram gritos.

 

O advogado da família Nardoni e o delegado Calixto Calil Filho têm interpretações diferentes sobre os depoimentos prestados.

 

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  2 de abril (quarta-feira)

A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, presta depoimento. "Que a justiça seja feita", diz na saída.

 
Com base no depoimento da mãe, a polícia pede a prisão temporária do pai e da madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Peixoto Jatobá. A Justiça aceita e determina a prisão.

 

Os peritos voltam ao apartamento e examinam também a garagem e o carro da família. Os investigadores vão à casa dos pais de Alexandre pedir que eles convençam o filho a se entregar.

 

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Delegada seccional defende cautela

Peritos voltam a apartamento para apurar morte
‘Que a justiça seja feita’, diz mãe de menina

Pai de Isabella diz que perdeu uma das chaves de casa



  3 de abril (quinta-feira)

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá divulgam cartas, escritas de próprio punho, em que afirmam não serem culpados pela morte da criança e declaram amor por Isabella.

Os advogados negociam a apresentação do casal, o que ocorre no fim da tarde. Eles se apresentam no Fórum de Santana, na Zona Norte, passam pelo 9° Distrito Policial e fazem exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML). Eles são levados para delegacias distintas.

 

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Polícia procura pai e madrasta de Isabella
Pai e madrasta de Isabella se entregam em fórum
Em cartas, pai e madrasta de Isabella diz que não são culpados

Saiba como foi perícia em prédio

Vídeos que lembram em Isabella são postados no YouTube

 

 


  4 de abril (sexta-feira)

Dados preliminares do exame toxicológico feito no casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá constatam que nenhum dos dois havia ingerido álcool ou qualquer tipo de droga na noite da morte de Isabella.

O promotor Francisco Cembranelli afirma que há trechos "fantasiosos" nos depoimentos dados à polícia por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele visita o prédio do pai de Isabella. Depois de passar 45 minutos no local, diz que “qualquer conclusão (sobre o caso) é precipitada”.

Também na sexta-feira é realizada uma nova perícia no prédio. Técnicos do Instituto de Criminalística (IC) mediram o muro que cerca o prédio e verificaram qual seria a área abrangida pelo circuito de câmeras, caso ele estivesse em funcionamento no dia crime.

 

Veja notícias do dia:

Após visitar prédio, promotor diz que qualquer conclusão é precipitada

‘Sou inocente’, diz pai de Isabella ao retornar à delegacia

Igreja fica lotada em missa de 7º dia

Exame contata que pai e madrasta não usaram drogas


  5 de abril (sábado)

O promotor Francisco Cembranelli afirma que a reconstituição da morte de Isabella será feita, mas diz que ainda não há data marcada.

Alexandre Nardoni, pai de Isabella, recebe a visita de três advogados no 77º Distrito Policia, na região central de São Paulo. Um deles conversa por cerca de 40 minutos com Nardoni, mas não divulga o conteúdo da conversa. 

A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, recebe flores, presentes e visitas de solidariedade no dia do seu aniversário de 24 anos. Entre os visitantes está Massataka Ota, pai do garoto Yves Ota. 

 

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Mãe de Isabella passa aniversário sem a filha

Pais que perderam filhos ensinam como conviver com ausência

Pai de Yves Ota vista Ana Carola de Oliveira

 

 


  6 de abril (domingo)

Oito dias após a morte da menina Isabella, o prédio em que ela morreu após cair do 6º andar vira atração para curiosos. Pichações feitas em muros próximos ao prédio pedem justiça para o caso.

Em entrevista ao Fantástico, o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que filho “não é marginal”. Mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, diz que filha tinha amor “incondicional” pelo pai.

O promotor do caso, Francisco Cembranelli, diz que é contra ouvir o depoimento do filho de 3 anos de Alexandre e Anna Carolina Jatobá. Menino pode ter sido responsável por gritos de “pára, pai” ouvidos na noite do crime. 

 

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‘Meu filho não é um marginal’, diz avô de Isabella
Promotor acha medida ‘drástica’ convocar menino de 3 anos para depor

Prédio de onde Isabella caiu vira atração

 

 

 

  7 de abril (segunda-feira)

A Justiça suspende sigilo no inquérito policial que investiga a morte da menina Isabella Nardoni. Pouco tempo depois, o delegado responsável pelas investigações, Calixto Calil Filho, ordena novamente o sigilo.

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entra com pedido de habeas corpus para o casal junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

Peritos da Polícia Civil concluem que Isabella Nardoni foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do 6º andar.

 

Veja notícias do dia:

Advogados de pai e madrasta de Isabella apresentam habeas corpus
Delegado determina sigilo no inquérito

Tia de Isabella diz que roupas encontradas não são do irmão

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de pai de Isabella

Peritos concluem que Isabella foi espancada antes de morrer   

 

 

 

  8 de abril (terça-feira)

Imagens do circuito interno de um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde Isabella esteve com sua família horas antes de morrer, em 29 de março, são divulgadas. O vídeo mostra Alexandre Nardoni usando roupas parecidas antes e depois da morte da menina de 5 anos.

 

Informações que fazem parte do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que uma pequena palmeira amorteceu o impacto da queda da menina.

 

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltam ao apartamento de Alexandre Nardoni e, dessa vez, acompanham os advogados de defesa dele e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá.

 

Veja notícias do dia:

Vídeo mostra pai de Isabella com roupas parecidas antes e depois de morte

Laudo aponta que queda de Isabella foi amortecida por palmeira

Porteiro fala sobre a noite em que Isabella caiu do 6º andar

Funcionários de supermercado vão à polícia esclarecer vídeo com Isabella  

Advogados de defesa visitam apartamento de Alexandre Nardoni

 

 

 

  9 de abril (quarta-feira)

A delegada assistente do 9º Distrito Policial, no Carandiru, Renata Pontes, diz que a polícia já apurou 70% do que aconteceu na noite em que Isabella Nardoni morreu. Entretanto, sem dar detalhes, o delegado-titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, disse que boa parte da chamada cena do crime foi montada, mas que ainda faltam mais de 50% das investigações.

 

O avô de Isabella, Antônio Nardoni, diz que "qualquer um" poderia ter entrado no prédio e cometido o crime, uma vez que os portões do local ficavam completamente abertos.

 

Veja notícias do dia:

Polícia diz já saber 70% do ocorrido na noite da morte de Isabella

Advogados confiam na libertação do pai e da madrasta de Isabella

Avô de Isabella diz que 'qualquer um' poderia ter entrado em prédio

Médica tentou reanimar Isabella dentro de ambulância, diz promotor

 

 

 

  10 de abril (quinta-feira)

A polícia diz ter um depoimento crucial sobre o caso Isabella, mas a identidade da pessoa é mantida em sigilo pelo delegado Calixto Calil Filho.


O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que trabalha na construção de um sobrado nos fundos do edifício London, presta depoimento à Polícia Civil. Na saída da delegacia, ele nega que a construção tenha sido arrombada no dia do crime.


A Polícia Civil pede a quebra do sigilo telefônico de Cristiane Nardoni, tia de Isabella e irmã de Alexandre. O pedido é feito por interesse especial na ligação realizada para a irmã de Alexandre pouco depois da morte da criança. Os advogados de defesa de Nardoni pedem que Cristiane seja ouvida pela polícia.

 

Veja notícias do dia:

Pedreiro nega arrombamento em sobrado
Madrasta de Isabella lê a Bíblia e chora muito, diz parente de detenta

Polícia pede quebra de sigilo telefônico da tia de Isabella

Defesa quer que irmã de Nardoni seja ouvida pela polícia

 

 

 

  11 de abril (sexta-feira)

Justiça de São Paulo concede habeas corpus e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são libertados. Há tumulto na saída de ambos das delegacias e curiosos chegam a empunhar pedras. O casal vai para a casa de parentes na Zona Norte da capital paulista.

A delegada Elizabete Sato, da Seccional da Zona Norte, diz que libertação do casal não irá atrapalhar investigações, mas o promotor Francisco Cembranelli fala o contrário. Ele afirma ainda que existem indícios que ligam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aos ferimentos encontrados no corpo da menina de 5 anos.

 

Polícia diz que vai intimar Cristiane Nardoni, tia de Isabella. Os investigadores querem saber se ela é mesmo a pessoa que foi citada em depoimento de um funcionário de um bar. Na noite em que a menina morreu, ele disse ter visto uma mulher se desesperado após receber um telefonema e comentar algo que poderia ligar Nardoni ao crime.

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Promotor diz que dados ligam casal a ferimentos em Isabella

Pai e madrasta de Isabella já estão na casa de parentes

Veja íntegra da decisão que deu liberdade a pai e madrasta de Isabella

'Não havia provas contra o casal', diz advogado
Delegado diz que não errou e vai intimar tia de Isabella

 

 

 

  12 de abril (sábado)

No primeiro dia longe da detenção, o casal permaneceu na casa do pai de Alexandre, Antônio Nardoni. No começo da noite, a irmã do pai de Isabella afirmou que o casal está "bem, na medida do possível'. Entretanto, ela disse que eles não viram os filhos de 11 meses e 3 anos  "por medida de segurança".

Eles receberam a visita de amigos. O pai de Alexandre seu reuniu durante a tarde com advogados. No 9º Distrito Policial, onde estão concentradas as investigações, foram ouvidos vizinhos do casal. O delegado Aldo Galeano, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), disse que se forem concluídas as atuais linhas de investigação será pedida a prisão preventiva do casal.

 

Veja notícias do dia:
Pai e madrasta de Isabella permanecem na casa do avô da menina
Tia diz que casal está longe dos filhos 'por segurança'
Vizinhos do pai de Isabella prestam depoimento
Investigações caminham para pedido de prisão preventiva, diz delegado

 

 

13 de abril (domingo)

O casal deixa a casa da família Jatobá e reencontra os filhos, que esavam com os pais de Anna Carolina em Guarulhos. No 9° Distrito Policial, vizinhos são ouvidos pela delegada-assistente.

O desembargador Caio Canguçu de Almeida diz que libertação não afirma culpa ou inocência de casal. Na primeira entrevista após a decisão, ele justificou a libertação com a afirmação de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina não atrapalharam a investigação. O pai de Alexandre diz que o filho não discutiu ou brigou com a mulher no dia do crime. Por sua vez, Cristiane Nardoni diz que o irmão jamais machucaria Isabella.

 

Veja notícias do dia:
Alexandre e Anna visitam os filhos em Guarulhos
Vizinha do pai de Isabella deixa delegacia

Tia diz que é impossível casal ter agredido Isabella
Desembargador diz que libertação não afirma culpa ou inocência

 

 

  14 de abril (segunda-feira)

 

O Jornal Nacional tem acesso aos depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá feitos à polícia um dia após a morte da menina Isabella, de 5 anos.

Os advogados de defesa do casal levam à polícia blusas que Anna Carolina Jatobá e Isabella usaram no dia do crime.

A polícia afirma que está analisando se vai ouvir 22 pessoas indicadas como testemunhas pela defesa do casal. O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que a família está vivendo em prisão domiciliar.

Veja notícias do dia:
Saiba o que o pai e a madrasta de Isabella disseram à polícia

Polícia vai decidir se ouve testemunhas indicadas por defesa de casal

'Todos nós estamos em prisão domiciliar', diz avô de Isabella
Fotógrafo faz imagens no Edifício London para laudo do caso Isabella

 

 

  15 de abril (terça-feira)

Os exames feitos pelos peritos para esclarecer a morte de Isabella Nardoni são praticamente concluídos. Os peritos discutem sobre o que provocaram a morte para fazer a conclusão do laudo. Os delegados responsáveis sobre o inquérito discutem os relatórios das investigações. O diretor do IC diz que a lavagem da blusa da madrasta atrapalha as investigações. 

 

Um casal que mora em um prédio vizinho ao edifício onde ocorreu o assassinato da menina Isabella Nardoni contou, com exclusividade, ao "Jornal Nacional", ter ouvido uma violenta briga na noite do crime.  Um novo pedido de habeas corpus é protocolado, mas os advogados de defesa afirmam que ele não faz parte da estratégia da defesa.

Defesa do pai de Isabella estranha pedido de habeas corpus
Lavagem de blusa da madrasta prejudica perícia, diz diretor do IC
Inquérito de caso Isabella mostra diferentes versões da noite do crime
Vizinhos contam o que viram antes e depois de morte de Isabella
Testemunhas dizem que brigas de casal eram violentas e freqüentes

 

 

  16 de abril (quarta-feira)

 

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são intimados pela polícia para depor na sexta-feira (18), quando Isabella completaria 6 anos. Antônio Nardoni, avô da menina, e Cristiane, irmã de Alexandre, também são intimados, só que para depor no sábado (19).

Exame feito, comparando o DNA de Isabella com o das manchas encontradas no cenário do crime, confirma que sangue em apartamento de Alexandre é mesmo de Isabella. Responsáveis pela investigação do caso decidem que a reconstituição do crime será o último ato antes do inquérito ser entregue à Justiça.

Mãe de Isabela, Ana Carolina de Oliveira, diz que acredita que Alexandre e Anna Carolina Jatobá possam estar, de alguma forma, diretamente envolvidos na morte da pequena Isabella.

 

Veja notícias do dia:

Saiba o que a mãe de Isabella disse em depoimento à polícia
Reconstituição será a última etapa no inquérito do caso Isabella

Depoimentos do pai e da madrasta serão no dia do aniversário de Isabella

Para defesa, testemunhas comprovam perda de chaves de apartamento

 

  17 de abril (quinta-feira)

 

Laudo do Instituto de Criminalística, ao qual a TV Globo teve acesso, diz que a menina sofreu um processo de esganadura durante três minutos dentro do apartamento, o que ocasionou uma parada respiratória. Depois, Isabella foi jogada. A queda ocasionou um politraumatismo, com lesões nos órgãos internos. Segundo a polícia, não havia mesmo uma terceira pessoa no apartamento naquela noite de sábado, 29 de março. A perícia também constatou que a pegada no lençol era do chinelo de Alexandre Nardoni, pai da garota.


Maria Aparecida Alves Nardoni, mãe de Alexandre Nardoni, prestou depoimento. Na saída, Antonio Nardoni, pai de Alexandre, reafirmou a inocência do filho e da mulher do rapaz. Questionado se denunciaria o filho caso ele fosse o culpado, Antonio Nardoni respondeu: "Com certeza, ele já teria assinado a confissão". O advogado disse ainda que "o assassino (de Isabella) merece pagar pelo que cometeu".

 

A mãe da menina rezou pela filha em uma missa especial celebrada pelo padre Marcelo Rossi no Santuário do Terço Bizantino, em Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Na celebração, a menina foi lembrada diversas vezes

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Mãe de Isabella reza pela filha em missa com padre Marcelo Rossi
Segundo taxista, madrasta de Isabella contou que não gostava da criança
Depoimento do pai de Isabella suspende expediente em delegacia
Pai de Alexandre Nardoni diz que filho confessaria se fosse culpado
Caso Isabella: polícia descarta terceira pessoa no apartamento
Pai de Nardoni diz que mãe de Isabella pode ter exagerado em depoimento  

 

  18 de abril (sexta-feira)

 

No dia em que Isabella completaria 6 anos, o pai da menina foi interrogado pela polícia por cerca de oito horas e a mãe visitou o túmulo da menina e manteve o silência sobre o caso. Homenagens à garota ocorreram na antiga escola onde estudou e também na frente da delegacia, onde populares levaram bolos e balões e cantaram "Parabéns".

 

Quando a madrasta de Isabella começava a prestar depoimento, logo após o marido, uma série de laudos conseguida com exclusividade pela TV Globo era divulgada pelo Jornal Nacional. Os documentos apontavam que havia marcas de sangue no carro do casal e que pegadas na cama do quarto de onde a menina foi jogada eram do pai dela, Alexandre Nardoni.

 

Os laudos apontavam ainda que as marcas no pescoço da garota eram compatíveis com as das mãos da madrasta, Anna Carolina Jatobá.

 

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Laudo revela que havia sangue de Isabella no carro do pai

Indiciamento de pai e madrasta de Isabella será por homicídio doloso

Casal enfrentou tumulto ao sair de casa

Mãe de Isabella faz silêncio

Túmulo de Isabella Nardoni recebe flores

 

 

  19 de abril (sábado)

 

A TV Globo tem acesso a detalhes dos laudos do caso Isabella que permitem à polícia estabelecer a seqüência de fatos no edifício em que morava o pai da menina de 5 anos na noite do crime. Os documentos mostram que a menina possuía vários hematomas na parte interna da boca, um indício de que ela teve a boca tampada para que não gritasse.

Durante interrogatórios na sexta-feira (18), Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entram em contradição, principalmente sobre horários na noite do crime. Madrasta de Isabella diz desconhecer manchas de sangue de Isabella encontradas no carro do casal pela perícia. Advogado de defesa, diz que laudos ainda não são provas no caso.

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Laudo permite à polícia estabelecer seqüência de fatos do dia do crime

Para advogado de defesa, laudos ainda não são provas no caso Isabella

Durante interrogatório, pai e madrasta caem em contradição

Mulheres protestam em frente a prédio de pais de madrasta de Isabella

 

 

  20 de abril (domingo)

 

Em entrevista exclusiva para o Fantástico, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem ser inocentes da morte de Isabella e revelam detalhes da convivência com a menina. Anna Carolina negou ter batido em Isabella. Os dois, porém, não entraram em detalhes sobre os laudos da perícia, que revelam, entre outros detalhes, que as marcas encontradas no pescoço da garota são compatíveis com as mãos de Anna Carolina.


O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, diz que “é mais fácil” colocar a culpa no pai da menina e na madrasta.


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Avô diz que 'é mais fácil' condenar madrasta e pai de Isabella

 

 

  21 de abril (segunda-feira)

 

A TV Globo tem acesso ao laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre o caso Isabella. O documento, que ainda não foi divulgado oficialmente, mostra que a menina teria morrido mesmo se não tivesse sido jogada pela janela. O laudo também mostra que Isabella foi jogada 12 minutos após a chegada da família ao apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo.

Advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá dizem que irão entrar com uma representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Segundo eles, existem irregularidades no inquérito feito sobre o caso. A defesa alega ainda que o interrogório do pai e da madrasta de Isabella, na sexta-feira (18), foi feito baseado em laudos que ainda não foram entregues.

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  22 de abril (terça-feira)

 

A polícia adia os depoimentos do avô e da tia de Isabella, Antônio e Cristiane Nardoni. Também é adiada a coletiva para falar como foi feita a elaboração dos laudos do caso Isabella. Em entrevista, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Aldo Galiano, disse que o adiamento da coletiva ocorreu porque ainda faltam quatro depoimentos “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito.

Ele também mencionou o questionamento dos laudos por parte da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. “Os laudos foram questionados. Eles estão sendo anexados aos autos na data de hoje [terça-feira]. As perguntas inerentes aos laudos que foram feitas aos indiciados, foram feitas com base em quando o delegado esteve no apartamento e quando conversou com peritos.”

A defesa do casal diz que vai entrar com representação junto à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, mesmo após os laudos terem sido anexados ao inquérito.

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Rastreador esclarece contradição no depoimento do casal

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Defesa de casal vai entrar com representação mesmo com laudos

 

 

  23 de abril (quarta-feira)

 

Quatro testemunhas, consideradas pela polícia “imprescindíveis” para a conclusão do inquérito do caso Isabella, depõem. Duas delas, um casal que não teve a identidade divulgada, foram convocadas pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Eles seriam vizinhos do casal no Edifício London. Os outros dois depoimentos foram prestados pelo avô e pela tia da menina, Antonio e Cristiane Nardoni.

É divulgado que outras duas testemunhas, ouvidas na terça (22), falaram que viram Antonio Nardoni entrando no apartamento de Alexandre um dia após o crime.

A polícia anuncia que a reconstituição do crime será feita a partir das 10h do domingo (27). Por causa da atividade, prevista para durar cerca de 10 horas, deverá ser fechado o espaço aéreo da região num raio de 3 km.

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Mãe de Isabella acompanhará reconstituição do crime

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Depoimento de tia de Isabella dura duas horas

Espaço aéreo será fechado para reconstituição da morte de Isabella

 

 

 

 

 

  24 de abril (quinta-feira)

 

 

 

 

Moradores do prédio que fica em frente ao Edifício London são proibidos de permitir a entrada de jornalistas em seus apartamentos. Pela manhã, policiais visitam o prédio para acertar detalhes do esquema de segurança para a reconstituição do crime.

O promotor que acompanha o caso, Francisco Cembranelli, afirma que os peritos identificaram tentativas de remover os vestígios do assassinato da menina de 5 anos. De acordo com ele, manchas de sangue no apartamento e no carro de Alexandre Nardoni, pai da garota, foram lavadas. Para ele, houve “manipulação” da cena do crime.

 

A Aeronáutica informa que o espaço aéreo não seria fechado para a reconstituição da morte de Isabella. De acordo com a Aeronáutica, não se poderia limitar o tráfego aéreo no entorno do edifício porque o pedido da Polícia Civil não se enquadraria em nenhuma das 28 normas previstas para o procedimento.

 

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  25 de abril (sexta-feira)


Policiais civis começam a cadastrar moradores para a reconstituição da morte de Isabella, prevista para domingo (27). Só quem morava na rua ou no prédio onde aconteceu o crime poderia circular pelo local. A polícia também fotografou as casas vizinhas.


A Polícia Civil pede à Justiça o bloqueio do espaço aéreo no entorno do Edifício London para a reconstituição do crime. Os policiais alegaram que o barulho das aeronaves poderia atrapalhar o trabalho da perícia.


O avô paterno de Isabella, Antonio Nardoni, informou que o filho, Alexandre Nardoni, e a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, não participariam da reconstituição do crime.


Reportagem do Jornal Nacional informou detalhes do interrogatório do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá (no dia 18). Em sete horas e meia, policiais tentaram surpreender Nardoni com novos detalhes da perícia, mas ele negou qualquer participação no crime. Anna Carolina também alegou ser inocente, negou ter batido na menina e também que tenha lavado roupas para esconder possíveis manchas de sangue.

 

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  26 de abril (sábado)

 

Polícia afirma que irá cumprir o prazo de 30 dias para concluir a investigação do caso, e entregará o inquérito à Justiça na semana seguinte. Junto com o inquérito, a polícia informa que deve entregar ao Ministério Público o pedido de prisão preventiva do pai e da madrasta da menina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que está preocupado com o que considera uma exposição exagerada da morte de Isabella Nardoni. “Eu fico preocupado quando a pirotecnia toma conta da investigação.”

O avô de Isabella, Antonio Nardoni, afirma que a ausência do pai e da madrasta da menina na reconstituição da morte dela é uma decisão técnica da defesa do casal, justificada pela divergência entre as versões deles e a da polícia.

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  27 de abril (domingo)

 

Peritos realizam a reconstituição do crime. O trabalho no Edifício London começa por volta das 9h40 e vai até as 17h15. Técnicos simulam por duas vezes, a queda da menina. Uma boneca com peso e tamanho de Isabella é lançada pelo buraco da tela de proteção, mas não despenca: fica pendurada por cordas.

A reportagem do Fantástico tem acesso a fotos de objetos que foram recolhidos do apartamento de Alexandre Nardoni. Entre os objetos encaminhados ao Núcleo de Física do IC está a rede de proteção da janela por onde a menina Isabella Nardoni foi jogada.

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  28 de abril (segunda-feira)

 

Os delegados que investigam o caso Isabella passam o dia fechando o inquérito para entregá-lo à Justiça. São seis volumes, mais de mil páginas.

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá diz que pode questionar o inquérito. “Tudo o que foi produzido na fase do inquérito, como os laudos periciais e os depoimentos, pode ser submetido ao crivo do contraditório, em que a defesa pode, através de uma postura técnica, questionar o que foi feito”, afirma Rogério Neres de Sousa.

O advogado criminalista Mário de Oliveira Filho questiona a reconstituição do assassinato da menina Isabella, que aconteceu no domingo (27). Para ele, seria imprescindível a realização de um teste de audiometria.

Após a reconstituição, peritos concluem que Isabella morreu 11 minutos após chegar ao prédio do pai.

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  29 de abril (terça-feira)

 

O promotor Francisco Cembranelli informa que o inquérito sobre o assassinato da menina Isabella só será entregue pela polícia na manhã de quarta-feira (30), porque o relatório final ainda não foi concluído. Além do relatório e das provas, será anexada ao inquérito uma representação da polícia que pede que sejam acolhidos os argumentos para a prisão preventiva do casal.

O promotor confirma ainda que uma rede de hotéis teria feito uma consulta ao crédito financeiro de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A defesa do pai e da madrasta de Isabella nega que o casal tenha intenção de deixar a capital.

 

Reportagem do Jornal Nacional mostra que parte da perícia foi usada incorretamente pela polícia durante interrogatório de casal.

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Inquérito e pedido de prisão serão entregues na quarta, diz promotor

 

 

 

 

  30 de abril (quarta-feira)

 

A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, participa de missa em memória da filha assassinada um mês atrás. Pela manhã, investigadores protocolam no Fórum de Santana, na Zona Norte, o inquérito e o relatório final com as conclusões da Polícia Civil sobre o fato.

 

O promotor Francisco Cembranelli informa que, junto com o documento, os policiais pedem a prisão preventiva do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina. Ele disse que analisaria o inquérito durante o feriado de 1º maio e só depois disso decidira sobre uma possível denúncia do casal à Justiça.

 

Os advogados de defesa de Nardoni e Anna Carolina dão entrevista coletiva em que criticam o trabalho da polícia, afirmando que ela só teve uma linha de investigação desde o início (que incriminaria o casal). Também afirmam que vão realizar uma perícia paralela no apartamento de onde a menina foi jogada. O objetivo seria “aclarar” algumas situações.

 

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Mãe de Isabella participa de missa em cemitério

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  1º de maio (quinta-feira)

 

O Jornal Nacional tem acesso ao relatório final do inquérito do caso Isabella. O documento de 43 páginas é assinado pela delegada Renata Pontes. No documento, a delegada diz que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mantiveram a mentira de forma dissimulada, desprezando o bom senso de todos, para permanecer impunes. O relatório mostra a versão da polícia para o crime e, segundo a delegada, levou em conta laudo do Instituto de Criminalística, lesões observadas na vítima e depoimentos de testemunhas.


Segundo Renata, o pai e madrasta de Isabella têm descontrole emocional. O promotor Francisco Cembranelli, do Ministério Público de São Paulo, diz que vai passar o feriado analisando o inquérito entregue pela polícia.


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Veja a conclusão final do inquérito do caso Isabella

Para delegada, pai e madrasta de Isabella têm descontrole emocional

Conselho Tutelar tenta visitar irmãos de Isabella
Promotor passa feriado analisando inquérito do caso Isabella

 

  2 de maio (sexta-feira)

 

Dois laudos do Instituto de Criminalística (IC) e um do Instituto Médico-Legal (IML) mostram como legistas, peritos e polícia chegaram à conclusão sobre quem matou a menina Isabella. Dos 23 vestígios de sangue recolhidos no carro e no apartamento de Alexandre Nardoni, 11 não puderam ser utilizados por serem insatisfatórios para os testes. Peritos dizem que parte do resultado das análises do sangue recolhido pode ser usada pela defesa do casal para apontar dúvidas deixadas pela investigação.


Defesa de casal liga para Conselho Tutelar de Guarulhos e autoriza a visita dos conselheiros, que tentaram ver os dois filhos do casal na quarta-feira (30).


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Testemunhas ajudam polícia a traçar perfis de pai e madrasta de Isabella

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Trabalho da perícia foi fundamental para conclusões da polícia

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  3 de maio (sábado)

 

Polícia deixa de fora de relatório do caso Isabella pontos a serem esclarecidos sobre a noite da morte da menina, como barulho de festa, horários desencontrados e alguns depoimentos. Por meio da assessoria de imprensa, a delegada Renata Pontes disse que não teve tempo para abrir um capítulo no relatório sobre as contradições que, segundo ela, eram muitas.


Ainda de acordo com o inquérito, testemunhas que prestaram depoimento afirmam que Alexandre Nardoni tentou socorrê-la ao vê-la caída no gramado do prédio, mas foi impedido por um vizinho.


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Contradições em depoimentos não estão no relatório final do caso Isabella  

Pai tentou socorrer Isabella, diz inquérito

 

  4 de maio (domingo)

 

Especialista diz que teste avançado de DNA pode resolver o caso Isabella. O professor Elizeu Fagundes de Carvalho, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, afirmou que o exame de DNA realizado pelos peritos do caso Isabella foi o de DNA genômico, também chamado de DNA nuclear, que é o teste mais comum. Segundo ele, existe um outro tipo de exame de DNA - mais avançado - que poderia confirmar se não há mesmo sangue de Isabella nas amostras que deram resultado insatisfatório. É o teste de DNA mitocondrial.


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Teste avançado de DNA pode resolver o caso Isabella, diz especialista


  5 de maio (segunda-feira)

 

Duas conselheiras tutelares de Guarulhos, na Grande São Paulo, vão visitar os dois filhos do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, uma criança de 1 ano e outra de 3 anos. Após passar duas horas na casa do pai de Anna Carolina Jatobá, as conselheiras dizem as crianças estão “tranqüilas”. O objetivo da visita, que tinha sido impedida no dia 30 de abril, era verificar se os direitos das crianças estão sendo cumpridos pelos pais.


A defesa do pai e da madrasta de Isabella diz que não vai entrar com habeas corpus preventivo.


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  6 de maio (terça-feira)

 

O promotor do Ministério Público de São Paulo, Francisco Cambranelli, entrega denúncia à Justiça contra o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A denúncia é por homicídio doloso, quando há intenção de matar, triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e para ocultar outro crime). Em entrevista coletiva, ele diz que “ambos mataram” a menina Isabella Nardoni.


Além de homicídio, o casal irá responder por fraude processual. Segundo o promotor, Alexandre e Anna Carolina alteraram a cena do crime. Cembranelli também deu parecer favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela polícia contra o casal.


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  7 de maio (quarta-feira)

 

O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paulista aceitou integralmente a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele também decretou a prisão preventiva do pai e da madrasta de Isabella.


O casal se entregou à polícia no início da noite. Após passarem por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), Alexandre foi encaminhado para o 13º Distrito de Polícia, na Casa Verde (Zona Norte), onde ficam custodiados detentos com curso superior, e Anna Carolina Jatobá foi enviada para o 97º Distrito Policial, em Americanópolis, na Zona Sul.


A defesa do casal informou que não iria se pronunciar sobre a decisão da Justiça, mas que, provavelmente, entraria com habeas corpus em favor do casal na quinta-feira (8). Foi marcado para 28 de maio o primeiro interrogatório de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, já como réus no processo sobre a morte da menina.


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  8 de maio (quinta-feira)

 

Primeiro dia do casal na cadeia após a decretação da prisão preventiva. Na Penitenciária Feminina de Sant'anna, na Zona Norte da capital, muita tensão por parte das demais detentas, irritadas com a presença de Anna Carolina Jatobá. No piso da quadra, deixaram um recado: “Homenagem Isabella, presente Dia das Mães. Assassina maldita”.

 

No 13º DP, na Casa Verde, Alexandre Nardoni tomou banho de sol com os demais presos, todos com diplomas universitários. Durante todo o dia, a expectativa foi com a possibilidade de os advogados de defesa do casal entrarem o pedido de habeas corpus preventivo na Justiça de São Paulo, o que acabou não acontecendo.

 

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  9 de maio (sexta-feira)

 

Na madrugada de quinta para sexta-feira, Anna Carolina Jatobá foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, a 138 km da capital. O motivo da transferência seria as ameaças veladas contra a madrasta de Isabella por parte das detentas da Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na Zona Norte.

 

No 13º DP, Alexandre Nardoni também é hostilizado pelos demais presos e, por isso, é isolado em uma cela da carceragem. Para serenar os ânimos no DP, o supervisor do Grupo de Operações Especiais, Luiz Antonio Pinheiro, entra na cadeia e conversa com os presos, lembrando a eles que todos tinham direitos e deveres a serem cumpridos.

 

No início da noite, a defesa do casal entrou com o pedido de habeas corpus no Fórum João Mendes, no centro. Com mais de 100 páginas, o documento alega que houve pré-julgamento na decisão do juiz que aceitou o pedido de prisão de Alexandre e Anna Carolina.

 

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  10 de maio (sábado)

 

A Polícia Civil exige que a defesa do casal apresenta o diploma do curso de direito para que Alexandre Nardoni possa permanecer em uma detenção especial, como a do 13º DP, da Casa Verde, específica para quem concluiu o ensino universitário. O prazo dado para a apresentação do documento venceria ao meio-dia.

 

Por volta do meio-dia, a defesa apresentou o certificado de colação de grau do pai de Isabella, descartando assim sua transferência para um Centro de Detenção Provisória, onde ocuparia uma cela junto com outros presos. À tarde, advogados do casal foram a Tremembé visitar Anna Carolina, para quem levaram um recado do marido.

 

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Polícia exige diploma do pai de Isabella para garantir detenção especial

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Advogados levam recado de Alexandre para Anna Carolina em Tremembé  

 

 

  11 de maio (domingo)

 

Ana Carolina de Oliveira, mãe da menina Isabella, concede entrevista exclusiva ao Fantástico. Ela diz que as declarações de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá ao mesmo programa no dia 20 de abril não foram "nem um pouco" convincentes. Ela afirmou que conversava muito pouco com o pai de Isabella e que, por justiça, está preparada para ser testemunha de acusação.

Com base nos depoimentos das testemunhas durante o inquérito que investigou a autoria do homicídio de Isabella, o Fantástico traçou o perfil do casal Nardoni. De acordo com os relatos à polícia, Anna Carolina Jatobá é uma mulher de personalidade forte, que às vezes perdia o controle emocional. Já Alexandre Nardoni é descrito como um homem de poucas palavras e de pouca iniciativa.

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Mãe de Isabella diz que entrevista de casal ao Fantástico não foi convincente

 

  12 de maio (segunda-feira)

 

O avô paterno de Isabella, Antônio Nardoni, disse que a mãe da menina “mentiu em alguns pontos” da entrevista concedida ao Fantástico no domingo. "Eu entendo que na primeira parte ela foi bem. Ela falou da filha. Ela está sofrendo e nós também estamos sofrendo. Mas eu acho que, em um segundo momento, ela mentiu em alguns pontos e omitiu outros pontos", disse.

Os advogados de defesa do casal dizem que a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, está “bastante abalada” em penitenciária. “Ela está abalada. Embora o local seja mais seguro, ela está numa prisão. Ela está o dia todo trancada em uma cela”, afirmou Rogério Neres.

A advogada Cristina Christo Leite, que representa Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, afirma que será assistente de acusação no processo que investiga o assassinato da menina.

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  13 de maio (terça-feira)

 

O desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, nega o pedido de habeas corpus da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Advogados do pai e da madrasta de Isabella dizem que começam a analisar entrada de recurso junto ao Superior Tribunal e Justiça (STJ).

A polícia transfere Alexandre Nardoni do 13º Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte da capital paulista, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. A medida foi tomada porque os presos não queriam Alexandre no distrito.

O diretor do Instituto de Criminalística (IC) diz que, em julgamento, perito dirá que manchas de sangue encontradas no carro de Alexandre Nardoni eram de Isabella.

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  14 de maio (quarta-feira)

 

Defesa do casal visita Alexandre Nardoni no CD2 de Guarulhos e diz que ele ficou surpreso com decisão do desembargador Caio Canguçu de Almeida, que não revogou a prisão dele e de Anna Carolina Jatobá.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informa que Alexandre passou a primeira noite no CDP 2 de Guarulhos isolado na enfermaria.

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Pai de Isabella ficou surpreso com decisão da Justiça, diz defesa
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  15 de maio (quinta-feira)

 

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá encaminha informe ao juiz corregedor dos presídios de São Paulo sobre as condições em que Nardoni está no CDP 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo Marco Polo Levorin, Alexandre tem curso superior completo e, por isso, teria direito a uma cela especial, o que não ocorre em Guarulhos.

O desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anuncia que estará de licença-prêmio entre a segunda-feira (19) e o dia 4 de junho. Com isso, o mérito do pedido de habeas corpus para que o pai e a madrasta de Isabella respondam a processo em liberdade só será analisado em junho.

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  16 de maio (sexta-feira)

 

Superior Tribunal de Justiça (STJ) nega pedido de hábeas corpus de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O ministro do STJ Napoleão Nunes Maia Filho não viu "defeito" na decisão do desembargador Caio Canguçu de Almeida, que, na terça-feira (13), decidiu manter os dois na prisão.

O advogado Rogério Neres diz estar “estarrecido” com a decisão do ministro do STJ. Neres afirmou que não teve acesso ao despacho de Nunes Maia Filho e que, só depois disso, a defesa vai tomar uma decisão. No entanto, ele não descartou entrar com novo pedido de liberdade para o casal no Supremo Tribunal Federal (STF), última instância da Justiça brasileira.

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  17 de maio (sábado)

 

Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informa que transferiu Alexandre Nardoni do CDP 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo, para a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, em Tremembé, a 138 km da capital paulista, durante a madrugada. Ele está sozinho em uma cela de seis metros de largura por quatro metros de profundidade, com banheiro e três beliches.

Avô paterno de Isabella, Antônio Nardoni, visita Alexandre e diz que o encontro com o filho durou cerca de 30 minutos e que Alexandre ficou decepcionado com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou liberdade ao casal.

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  18 de maio (domingo)

 

A madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, recebe a visita dos pais no presídio feminino de Tremembé, a 138 km de São Paulo. O encontro ocorreu em uma capela, localizada nos fundos da penitenciária, segundo informou o pai dela, Alexandre Jatobá. A visita à madrasta de Isabella durou cerca de duas horas. Os pais levaram a Anna Jatobá dois livros de Allan Kardec sobre doutrinas do espiritismo, roupas e alimentos.

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Anna Jatobá se encontra com os pais em capela de presídio

 

 

 

  28 de maio (quinta-feira)

 

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni deixam presídios no interior para serem interrogados pelo juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. A madrasta de Isabella foi ouvida primeiro, e falou mais de três horas. Diante do juiz, ela se emocionou, criticou a polícia e disse que as acusações contra ela são "totalmente falsas".

Já o pai da menina atacou durante depoimento a conduta da Polícia Civil durante as investigações do assassinato. Alexandre disse que foi "coagido" pelos policiais, que o culpavam pelo crime. Ele chegou a afirmar que o delegado o chamou de "psicopata frio" e teria ficado irritado, chutando a lata de lixo da sala da delegacia e batendo na mesa. O réu também atacou a delegada-assistente Renata Pontes, afirmando que ela o chamou de "assassino". 

 

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  17 de junho (terça-feira)

 

Testemunhas de acusação começam a ser ouvidas pelo juiz Maurício Fossen no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Entre elas, a delegada Renata Pontes, do 9º Distrito Policial. Ela negou que o casal Nardoni tenha sofrido maus-tratos ou sido coagido por parte das autoridades no dia do crime e tampouco durante as investigações.

Outra testemunha foi Benícia Maria Fernandes, que teria presenciado brigas de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá provocadas por ciúme da madrasta. Ela disse ao juiz que presenciou pelo menos uma tentativa de agressão da madrasta contra o marido quando era vizinha de frente da mãe de Alexandre. Benícia disse que falou à avó de Isabella que ela não deveria deixar a menina ir para o apartamento do casal com Anna Carolina Jatobá no local. 

 

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  18 de maio (quinta-feira)

 

No segundo dia de depoimentos das testemunhas de acusação, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, falou ao juiz Maurício Fossen. Ela confirmou que a família de Alexandre Nardoni se preocupava em não deixar Isabella sozinha com a madrasta Anna Carolina Jatobá. A mãe contou que, quando o pai não estava em casa, a irmã dele, Cristiane Nardoni, costumava dormir no apartamento do casal.

Uma nova informação surgiu durante os depoimentos. O síndico do Edifício London, Antônio Lúcio Teixeira, contou ter sido procurado por um morador do prédio, chamado Jeferson, que relatou ter conversado na noite da morte de Isabella com o menino Pietro, de 3 anos, filho do casal. De acordo com relato do síndico, Jeferson perguntou a Pietro se alguém entrou no apartamento naquela noite. "Não, não", respondeu a criança, que estava bastante assustada. O vizinho ainda indagou: "O que fizeram com a sua irmã?", ao que Pietro teria apenas soluçado, sem nada dizer.

 

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