Adultério, Um Doce Veneno.
(Leia Pv. 6)
Você deve
conhecer a parábola do filho pródigo (Lc.15:11-24 – leia de novo); vou
parafraseá-la:
Um jovem que morava com seu pai,
percebeu que tinha direito a herança, e á requereu. A princípio era só para
estar em seu poder, ele não iria fazer nada de errado; porém, sem se dar conta
que tudo pertencia ao pai. Passado algum tempo o jovem começou a pensar: não
sou obrigado a aturar estas desavenças e contrariedades - que acontecia dentro
daquela propriedade e começou a deslumbrar que havia coisas melhores fora
daquele lugar, e que ele tinha condições de decidir; uma vez que seu pai lhe
havia dado livre arbítrio e em seu bolso havia condições de sustento. – Pronto,
vou viver minha própria vida, não preciso disso; pensou o moço. Porém ao sair
daquelas terras deparou-se com oportunidades que nunca lhe seriam oferecidas se
estivesse dentro do sistema de ensino do lugar onde nascera. Olhar ou não
olhar; cobiçar ou não cobiçar; tocar ou não tocar; possuir ou não possuir; “eis
a questão”. Agora não há mais a voz do pai (Jo.10:27), para servir de
ponderação, nem seu anjo para te rodear e livrar (Sl.34:7). Prazerosamente o
ato consumou; o jovem gastou valores como: moral, respeito, dignidade,
confiança e harmonia no casamento, santidade, presença ou a sensibilidade ao
Espírito Santo, fidelidade, credibilidade, etc.; o moço não esperava que o
preço fosse alto demais. Após acabados seus valores, o jovem passou a ser visto
e conhecido como o criador de porcos. Tornou-se o mais indigno – sem honra -
daquela sociedade. Começou a padecer na miséria; queria, pelo menos, suprir
suas necessidades mais básicas como um ser humano; mas nem isso conseguiu.
Num dado momento o jovem deu por si, e
considerou que seu pai era um homem bom e de dignidade, porque pagava aos seus
empregados um salário digno (com abundância). – Irmão (ã) nosso Pai é
misericordioso, muito amoroso e benigno. O filho pródigo disse:
“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu
e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos
teus jornaleiro” (v.18,19). O restante é por conta do grande amor de Deus.
O moço entendeu que não tinha mais
direito algum: nem de filho; nem de autoridade; nem de roupas de honra, senão
uniforme de empregado; nem de assentar-se a mesa da família; nem de
relacionamento íntimo e nem de desfrutar da alegria de outrora; no entanto, o Pai
de amor deu-lhe o direito de obter tudo isso de volta, estando o moço na total
dependência e nas dependências do Pai. O moço tornou-se completamente
dependente da “Preciosa Graça do Senhor Jesus” (favor imerecido), pois tudo é do Pai.
Direcionamento: Irmão
(ã) se você se posicionar como servo do Senhor, que significa: ouvir a
orientação de Deus para todos os passos em sua vida; entender e confessar que
não é merecedor do amor e confiança de seu cônjuge; a Graça do Pai se
manifestará abundantemente (Rm.5:20); a misericórdia do Senhor se manifestará, e
você viverá realmente as benções do Senhor para o casamento.
Não se preocupe com o coração de seu cônjuge,
o Pai irá curá-la; o Espírito de Deus confirmará toda verdade de suas palavras
e gestos de amor que você fizer para ele. Tão somente sirva o Senhor com
oração, leia da bíblia, congregue na igreja que Deus te mandou, estabeleça
compromisso com o Senhor referente teu chamado. Não tome mais nenhuma decisão
sem conhecer a vontade do Senhor para a sua vida; a vontade do Senhor é “boa,
agradável e perfeita” (Rm.12:2).