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15/11/09 - 14h00 - Atualizado em 16/11/09 - 11h16

G1 andou em carro tipo fórmula

Veículo testado é semelhante a um antigo Fórmula Ford.
Durante o teste, em Interlagos, monoposto chegou a 186 km/h.

Milene Rios Do G1, em São Paulo

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Um carro de corrida de verdade. Esse é o sentimento de quem guia um monoposto. O G1 passou pelo treinamento teórico oferecido na escola de pilotagem - que formou o piloto de Fórmula Indy, Tony Kanaan - e depois foi ao Autódromo de Interlagos para testar as técnicas na pista. Assista ao vídeo.

O modelo tipo fórmula avaliado é uma estrutura tubular, com carenagem de fibra de carbono e 3,5 metros de comprimento, semelhante ao carro utilizado na antiga Fórmula Ford. No pico são presos os spoilers e na traseira estão o aerofólio e o motor, posicionado estrategicamente para melhorar a distribuição de peso e, consequentemente, contribuir com a aerodinâmica do veículo.

 

Foto: Reprodução TV Globo

No pico do carro estão os spoilers que dão mais aderência ao carro na pista (Imagem: Alexandre Nascimento/G1)

Para entrar no cockpit é preciso primeiro colocar o pé direito, depois o esquerdo. Com os dois pés sobre o banco, o piloto apoia os braços na lateral da carenagem e escorrega as duas pernas para dentro, de uma única vez.

 

Posição acertada, chega a hora de virar a chave. Antes de acionar o motor, é necessário pisar na embreagem e manter o pé no freio, já que não existe o freio de mão. 

 

O cockpit é apertado e o motorista precisa entrar com uma perna de cada vez (Imagem: Alexandre Nascimento/G1)

Como a concentração do piloto no traçado e nas manobras é a lição número um, no painel de instrumentos há o mínimo de informações possíveis. No centro está o conta-giros, do lado esquerdo o indicador de pressão do óleo e a chave geral e, do lado direito, o marcador de temperatura e a luz que indica que o motor está ligado.

Equipado com o mesmo propulsor do Escort 1.6, a álcool, de 90 cv, o carro tipo fórmula testado não é o mais potente, nem o mais veloz dos veículos de competição, mas é o que dá mais impressão de velocidade. O perfil baixo e o cockpit aberto fazem com que o condutor fique mais próximo ao solo, sinta a força do vento na cabeça e escute o barulho estrondoso do motor que está bem atrás dos ouvidos. Na reta dos boxes foi possível chegar a 186 km/h e na reta oposta a 140 km/h.

 

Foto: Reprodução TV Globo

Rodas são aro 15 e pneus são semelhantes aos de carros de passeio (Imagem: Alexandre Nascimento/G1)

O câmbio de quatro velocidades mais a ré, herdado do Del Rey, tem as marchas muito próximas e requer prática para pegar a mão, ao contrário da transmissão dos carros de turismo, que é bem próxima a dos veículos de passeio.

 

Depois de acertar o engate, treinamos na pista o punta-taco, técnica que evita que o motor esteja sem força na saída de curva, já que na competição milésimos de segundos fazem toda a diferença. 

 

Motor é o mesmo do Escort 1.6, a álcool, de 90 cv (Imagem: Alexandre Nascimento/G1)

A manobra tem início na entrada de curva. Com o pé direito no freio, o piloto pisa com o esquerdo na embreagem, em seguida vira o pé direito e com o calcanhar pressiona também o acelerador e só então reduz a marcha. Depois solta o freio de forma gradativa e retoma a aceleração. Parece complicado, mas após muito treino vira um procedimento automático.

Apesar de baixo, a aderência do fórmula é menor do que a do kart, por isso é mais fácil de rodar. A leveza do conjunto, são apenas 450 kg, também pesa contra a estabilidade. Durante o teste, o carro escapou de traseira em uma das curvas do traçado. A saída para não terminar a corrida por lá foi evitar o uso do freio e virar o volante para o lado que a traseira derrapou, corrigindo a trajetória e completando a volta.

O curso de fórmula sai por R$ 3.400 e tem cinco aulas teóricas e quatro aulas práticas no Autódromo de Interlagos. Para os que têm interesse apenas em guiar o carro no circuito é oferecida uma aula única por R$ 900.

 

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