quinta-feira


Ok, o varejo precisa vender.
Fazemos parte desse negócio e sabemos por experiência própria: varejo é venda.

Mas não acreditamos que temos que vender a todo e qualquer custo, à base de frases feitas.

Não acreditamos que temos que vender com artimanhas que enganam o consumidor, com promessas vazias que tentam iludir as pessoas.

Pensamos diferente.

Acreditamos que é possível, sim, fazer um varejo autêntico. Mais transparente, justo e honesto.

Um varejo que ressalte a qualidade do produto sem esconder eventuais defeitos.
Um varejo que ofereça descontos e preço baixo, sem se auto-intitular o mais barato.
Um varejo com um atendimento simpático sem se vangloriar como o mais perfeito.

Na verdade, acreditamos em um varejo mais humano.
Passível de falhas? Claro.
Mas, sem dúvida, sincero.

Um varejo que privilegia a gentileza e a autenticidade, feito de pessoas para pessoas.

Carlos Alberto Dreossi, proprietário do Irajá Móveis

1. Qual é a história do Irajá Móveis?
Trabalhei durante 22 anos no comércio de móveis e sempre tive vontade de ter um negócio próprio. Esse sonho foi tomando conta de mim, até que tive a ideia de construir minha loja ao lado de casa. Foi assim que em 1993 nasceu o Irajá Móveis. O nome foi uma homenagem ao bairro onde está localizado em Ribeirão Preto. Na época era um bairro que muitos diziam que não comportava uma loja de móveis. Mas eu acreditei que sim. Sempre enxerguei no Irajá uma oportunidade de crescimento. Na minha visão, era um bairro que prometia muito. E deu certo. Confesso que essa loja desde o início foi uma grata surpresa, tanto em vendas como em amizade com os clientes.

2. Como surgiu essa ideia da campanha “Irajá Móveis. O Aniversário é nosso e o nosso presente é você nos escolher?”
Surgiu da necessidade de ser verdadeiro com o cliente. Não tem cabimento alguns apelos publicitários que são usados por aí. O nosso cliente é o nosso patrimônio, é ele quem tem nos prestigiado com a sua preferência pelos produtos e atendimento do Irajá Móveis. Então temos que tratá-lo com sinceridade e respeito. Essa campanha é para mostrar isso.

3. Irajá Móveis. Autêntico. É só mais um simples slogan ou é uma filosofia que norteia todas as ações da empresa?
Autenticidade é um compromisso do Irajá Móveis. Os nossos produtos têm padrão de qualidade e preço justo. Nossas campanhas são verdadeiras. Não dá para fazer liquidação o ano todo e não se faz aniversário todos os meses do ano. Resumindo: quem vem aqui na loja encontra pessoas dispostas a oferecer soluções. Procuramos ter sempre o melhor custo-benefício para agradar o cliente.

4. Quais são os valores do Irajá Móveis?
Autenticidade, verdade e transparência. O compromisso do Irajá Móveis é ser transparente com o cliente em todas as fases de um relacionamento comercial. É sorrir na venda e também na hora de prestar algum serviço, de resolver algum problema.

5. O Irajá Móveis cresceu tanto que deu origem ao Irajá Decor. Qual é a proposta dessa nova loja?
Graças ao relacionamento que fomos criando com os nossos clientes, o Irajá Móveis foi ganhando espaço. E o surgimento de uma nova loja foi natural. O Irajá Decor foi inaugurado há 1 ano, ao lado do RibeirãoShopping. O prédio conta com produtos diferenciados e 5 níveis de ambientação.

6. Algo mais?
Sim. Quero agradecer o envolvimento de toda minha equipe do Irajá Móveis. Sem eles os nossos clientes não se sentiriam tão bem e tão à vontade. Obrigado a todos.

quarta-feira


1. Grite, grite muito. Grite sem dó. Grite cada vez mais alto. Grite mais do que peixeiro na feira. Sob a ótica do varejo, gritos são como hipnose: atraem os consumidores e fazem com que eles abram facilmente as suas carteiras.
2. Repita o apelo principal quantas vezes puder. Uma, duas, três...quanto mais, melhor. O raciocínio é simples: massifique a mensagem para ganhar mais dinheiro.
3. Use bordões desgastados e exagerados: o melhor preço do mercado, oferta como essa você nunca viu, é imbatível!
4. Use e abuse dos adjetivos. Sensacional! Fantástico! Fenomenal! Magnânimo! Estupendo! Genial! Super! Ultra! Mega! Hiper! Show! E dependendo do público dá até para usar outros: Fabuloso! Sinistro! Cabuloso!
5. Sempre, sempre lance mão do sensacional 'aproveite' ou do fenomenal 'não perca'.
6. Coloque a concorrência no lugar dela, ou seja: lá em baixo. Diga que a concorrência vai tremer, vai se descabelar, vai pular do precipício de tanto medo. E que mesmo que ela tente cem anos seguidos não vai conseguir copiar.
7. Faça com que todos os preços da loja, todos, terminem em 9,90 ou 19,90 ou 29,90 e por aí vai. Você já percebeu como é infalível: esses centavos a menos passam a maravilhosa ideia de muito, muito mais barato.
8. Mostre multidão, de preferência, todos de queixo caído. Essa estratégia dá a entender que todo mundo, todo mundo, sem exceção, está aproveitando e se surpreendendo. Viu só, só você vai ficar de fora?
9. Para chamar a atenção, use cores vibrantes: amarelo, vermelho, laranja, verde limão, roxo fosforescente...e splash. Muito splash!
10. Termine todo o comercial com o indefectível mobilizador de senso de urgência: corra, é por poucos dias.
Tirania da transparência - Por Ticiana Werneck
"Cada vez mais as decisões de compra são influenciadas por todas as formas de transparência. A névoa da velha economia está se dissipando: não há mais lugar para incompetência, baixa performance, comportamento anti-socialmente responsável ou anti-ecológico, e táticas obscuras de relacionamento com o consumidor. No lugar, está a transparência, a comunicação clara e simples entre empresa e consumidor. É a tirania da transparência para uns, ou o triunfo da transparência para outros."
Leia a matéria na íntegra aqui.

terça-feira

A natureza da causa
“Quando uma dona de casa evangeliza, quando ela informa amigos e vizinhos sobre as qualidades do açougueiro e a gentileza dos caixas do supermercado, quando ela se torna propagandista da loja na qual compra, a questão que se coloca é o porquê de ela fazer isso. Por que ela toma a defesa do supermercado se ninguém lhe pediu isso? Quando uma pessoa, após ter assistido a um filme ou lido um livro que a comoveu ou lhe causou uma forte impressão, não pára de dizer a quem quiser ouvi-la que é absolutamente necessário assistir a esse filme ou ler esse livro, a questão que se coloca é o porquê de ela tomar essa iniciativa. Quando um usuário de telefone celular, após ter comprado o último modelo de uma marca, tenta converter os amigos, também nesse caso a questão é por quê. Antes de mais nada, esses clientes individuais fizeram uma descoberta. Eles descobriram o incrível, o inesperado, o incomum. O açougueiro, o livro, o celular são pérolas raras. São diferentes de tudo que se pode encontrar. Essa descoberta é essencial. É a dinâmica da evangelização. Sem ela, o cliente continua sendo um cliente clássico, tradicional. É essa descoberta que despertará nele a vontade de falar, de contar aos outros.”
Trecho do livro “Buzz Marketing, sua Marca na Boca do Cliente”, de Georges Chetochine.

segunda-feira

A função da propaganda para o público C e D (Claudio Nossa - Webinsider)

Quanto vale uma experiência nas decisões do consumo das diversas classes sociais? O público da base da pirâmide não possui a mesma experiência e para decidir prefere ouvir o anunciante de forma mais atenta.

Os últimos estudos e pesquisas em 2009 apontam um achatamento da pirâmide social fazendo com que a classe D se junte com a C, tornando-se um grande bloco com um grande poder de consumo de produtos e serviços.

Duas características principais deste bloco estão mais evidentes: o aumento da capacidade de comprar mais e a possibilidade de comprar melhor. Neste caso este público não mais troca o seu desejo por produtos substitutos ou similares. Pode-se dizer que este é um momento importante para o varejo brasileiro, mas o que percebemos é que não houve nada de novo na propaganda ou nas ações promocionais para este cenário.

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