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Ensino das Escrituras
quarta-feira, 17 de abril de 2024
A Toráh
Toráh - a árvore da vida
A palavra Bíblia é de origem grega, possivelmente uma referência a Bíblia, uma histórica cidade portuária no atual Líbano que era amplamente conhecida nos tempos antigos pelo excelente papel que exportava para muitas partes do mundo, incluindo a Grécia.
A Bíblia, então, é uma referência ao meio do próprio livro, uma forma estática originalmente concebida para funcionar como um registro do passado e não como um guia vivo para o presente.
Toráh (תורה), a palavra hebraica para Bíblia, vem da palavra horaah (הוראה), com o sentido de instruir, implicando um sentido mais dinâmico de relevância contemporânea.
Entendida como tal, a Toráh serve não apenas como um livro de história antiga, mas, mais importante ainda, como um manual de instruções para a vida.
Alguns sábios ensinam que embora a Toráh tenha sido formalmente dada no Sinai, ela antecede esse evento revelador e até precede a criação do mundo:
“O Santo, bendito seja Ele, olhou para a Toráh e usou-a como um modelo para criar o universo.” Como tal, a Toráh fornece um modelo metafísico para a compreensão das propriedades e do propósito do mundo e da existência humana.
Ao estudá-la, entramos em contato direto com os elementos fundamentais da própria criação.
A Toráh não é, portanto, uma mera peça de literatura; em vez disso, é um guia e deve ser estudado adequadamente.
Da mesma forma que uma pessoa não tentaria operar máquinas complexas sem primeiro consultar o manual do utilizador, a jornada da vida e da existência humana num mundo infinitamente complexo requer o seu próprio conjunto de instruções para uma experiência completa.
Seguindo esta linha de pensamento, pode-se perguntar com razão:
Se a Toráh é um manual de instruções para a vida, por que inclui tantas histórias e relatos da história? Por que não fornecer apenas uma lista de mandamentos, instruindo-nos sobre o que fazer e o que não fazer, o que comer e o que não comer, etc.?
O que acontece é que estas histórias não são apenas contos de personagens ou eventos passados. Elas também são instrutivas.
Na verdade, quando lidas adequadamente, oferecem insights profundos e uma sabedoria de vida comovente para iluminar nossos caminhos e nos ajudar a navegar em nossas vidas.
Simplificando, as histórias de Adão, Eva, Noé, Abraão, Sara, Rebeca, Lia, Raquel, Moisés, etc., representam as histórias de nossas vidas.
Eles foram incluídos especificamente por causa de sua ressonância universal e arquetípica e porque expressam e encapsulam de maneira tão poderosa a essência da experiência humana ao longo dos tempos.
Consequentemente, a Toráh não se destina a ser estudada como um exercício acadêmico.
Por mais informativo que seja o estudo crítico, ler apenas a Toráh dessa forma seria contornar a sua função principal, que é ser uma força transformadora e orientadora nas nossas vidas, e não apenas um fóssil da antiguidade.
O pensamento convencional é que você pode analisar, compreender e até ensinar um determinado corpo de sabedoria sem ter que praticá-lo.
Você pode, portanto, ser um acadêmico respeitado, considerado um especialista em uma determinada área, sem nunca ter sido realmente um profundo conhecedor prático das verdades contidas na Toráh.
A Toráh é um guia, não um tratado puramente teórico destinado apenas ao estudo acadêmico. Sua sabedoria primária não está em acumular ideias, mas em orientar o comportamento, a vida e a prática do dia-a-dia.
Dt 5:1 E chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis e guardá-los-eis, para os cumprir.
Portanto, qualquer pessoa que não esteja envolvida no cumprimento das instruções da Toráh é considerada como também não tendo se envolvido em aprendê-las.
Sem integrar a sabedoria da Toráh em sua vida e ações, sem, na verdade, levá-la para o lado pessoal, você pode ter aprendido alguma coisa, mas não aprendeu a Toráh.
Os sábios comparam alguém cujo estudo da Toráh excede suas boas ações a uma árvore “cujos galhos são muitos, mas cujas raízes são poucas”.
Essa árvore será, sem dúvida, arrancada pelo primeiro vento, tornando-a vulnerável e pouco provável que se sustente por tempo suficiente para dar frutos.
A sabedoria da Toráh foi projetada para centrar a pessoa, tanto corpo como alma, dentro de um mundo confuso e muitas vezes contraditório de incerteza moral.
Se tomada puramente como conhecimento e teoria, a Toráh não terá o efeito pretendido, que é ancorar-nos numa vida espiritual enquanto navegamos num mundo material.
Afinal, não é o conhecimento em si que nos torna pessoas melhores, mas como e quando agimos e atualizamos esse conhecimento. Este é o segredo da Árvore da Vida.
A principal preocupação da Toráh não é como e quando o mundo foi criado, mas por que e com que propósito.
Jo 1:1 No princípio, era o Verbo (a Toráh), e o Verbo (a Toráh) estava com Deus, e o Verbo (a Toráh) era Deus.
Jo 1:2 Ele estava no princípio com Deus.
Jo 1:3 Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.
Jo 1:14 E o Verbo (a Toráh) se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
O Verbo, a Toráh é o próprio Jesus. A árvore da vida.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Raizes 25
sábado, 26 de maio de 2012
1Jo 2:3-6 LTT
3 E nisto sabemos que O havemos conhecido (ginosko): Caso preservemos e obedeçamos aos Seus mandamentos.
4 Aquele que está dizendo: "Eu O tenho conhecido", e não está preservando e obedecendo aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está dentro dele.
5 Mas quem quer que preserve e obedeça à Sua Palavra (Escrita), verdadeiramente o amor de Deus tem sido aperfeiçoado nele (naquele homem). Nisto estamos conhecendo que estamos nEle (em Jesus).
6 Aquele que está dizendo nEle habitar, ele próprio também deve andar assim como Ele andou.
1Jo 5:1-5
1 Todo aquele que está crendo que Jesus é o Cristo tem sido gerado proveniente de dentro de Deus; e todo aquele que está amando Aquele Deus havendo-o gerado, também ama aquele outro crente tendo sido gerado proveniente de dentro dEle (de Deus).
2 Nisto estamos conhecendo (ginosko) que estamos amando os filhos de Deus: Sempre que estamos amando a Deus e em que preservemos e obedeçamos aos Seus mandamentos.
3 Porque este é a evidência do amor de Deus: Que preservemos e obedeçamos aos Seus mandamentos (Torah) e os Seus mandamentos (Torah) não são pesados;
4 Porque todo aquele tendo sido gerado de Deus vence o mundo. E esta é a vitória, aquela havendo vencido o mundo: A nossa fé.
5 Quem é aquele que está vencendo o mundo, senão aquele que está crendo que Jesus é o Filho de Deus?
Ainda há tempo.
Shalom Aleichem!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Raizes 24
Shalom Aleichem!
Na última vez que estivemos juntos, falamos sobre os espinhos e sua relação com Esaú e a
idéia expressa na semente da serpente contra a outra semente, a semente da mulher. Essa semente se manifesta através de Esaú, amalequitas e Hicsos. Deus nos deu uma imagem desses espinhos no princípio e até o fim. Vimos alguns exemplos disso. Os três solos da parábola do semeador. Isso tudo é uma ramificação da expulsão de Adam do jardim em Éden. Quando vagamos pelo deserto, esses espinhos estarão sempre na nossa face.
Nós falamos sobre o livro de números, o livro de Josué, quando Israel saiu do Egito e foi para a terra de Canaã, e Deus lhes disse para expulsar os espinhos, os inimigos daquela terra, e eles não obedeceram. Então a profecia diz que eles se tornariam espinhos na nossa carne. Agora chegamos ao Novo Testamento. Você percebe que com o passar da narrativa do Novo Testamento, quando Paulo, que era um espinho, antes da sua conversão, pois ele perseguia os que criam em Yeshua, e Paulo reconhecia mais do que qualquer outro essa imagem do espinho na carne. Quando ele encontrou com o Senhor na estrada de Damasco, “era cego e agora via”. Agora ele começa a falar do Messias, seguir Yeshua. Ser um discípulo. Paulo guarda a Torah, os mandamentos de Deus e seus estatutos. Ele não está guardando os preceitos dos anciãos, escribas, fariseus. Não. Ele está seguindo a Torah. Essa é uma das razões pelas quais os espinhos estão com tanta raiva de Paulo. Ele estava violando as tradições dos “judeus”. Muitas vezes no livro de Atos, Paulo foi acusado de violar as leis e tradições de Moisés. Paulo sempre se defende dessas acusações dizendo nunca ter violado a Torah de Deus, de Moisés. Então os perseguidores de Paulo são os que não criam, os seus irmãos na própria carne. Esses espinhos o perseguem por ele guardar a Torah, seguir o Messias.
2Co 12:7 LTT
7 E, para que eu não me super exalte pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para que me esbofeteie, a fim de que eu não me super exalte.
Mateus 27:29 LTT
29 E, havendo-Lhe trançado uma coroa de espinheiros, eles a puseram sobre a cabeça dEle, e na Sua mão direita puseram um caniço; e, havendo-se ajoelhado diante dEle, escarneciam dEle, dizendo: "Regozija, Rei dos judeus."
Deus nos revelou desde o principio que são estes espinhos. Eles podem vir de várias formas. Sempre serão contra a semente da mulher. Alguns dos modelos que foram apresentados foram a liderança descrente judaica do tempo e Yeshua. Liderança essa que honrava ao Senhor com seus lábios e não com seu coração. Uma coisa por dentro e outra por fora. Túmulos enfeitados por fora e mortos por dentro. Você acha que isso acontece hoje também?
Mais uma vez, eu não acho que é algo a ser deixado de lado o fato de uma visão religiosa do que as duas sementes são. Em Gênesis 3:15. Digo que o sistema dominante religioso das religiões ocidentais entendem que Israel são os judeus e que os judeus são Israel. Isto não é verdade. Os judeus, yahudim, são uma das tribos de Israel. Os judeus pertencem a Israel, mas Israel não são os judeus. Israel são todas as 12 tribos. Por causa dessa falta de entendimento, o mundo não está entendo muito bem que é a semente da serpente e nem quem é a semente da mulher.
Esse foi o pensamento de Hitler ao tentar destruir a semente através da matança dos que eram etnicamente, na carne, os judeus. Isso foi causado pela falta de conhecimento, de entendimento de quem são realmente as sementes de Deus, não nascidas da carne. Por não terem entendimento como a maioria hoje, se focaram na semente do homem e não na semente de Deus. A semente de um homem somente pode produzir outro homem.
A semente de Deus, a verdadeira semente é todo aquele que crê no Deus de Abrão, Isaque e Jacó, e que guarda os mandamentos, a Torah, independentemente de ser judeu, árabe ou brasileiro, no sangue, na carne.
Vamos falar agora sobre algumas outras palavras que são identificados com o deserto, e com as coisas preciosas que Deus tem planejado para nós no deserto, sabendo Deus que o destino do homem, começando com Adam e Eva, era tentar sobreviver no meio do deserto, espinhos, e lugares secos.
Êxodo 3:1 LTT
1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.
Horebe = chorev, deserto, ruína, assolado
Êxodo 16:1 LTT
1 E partindo de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim,(espinho) que está entre Elim (ramo) e Sinai (espinhoso), aos quinze dias do mês segundo, depois de sua saída da terra do Egito
Veja a associação entre Sim=espinho, Sinai=espinhoso. Sinai é normalmente associado ao local onde a Torah foi dada.
Agora vejamos essa imagem.
Assim, tais palavras que são tradicionalmente associados com a Toráh é dada, Sinai, é um lugar espinhoso. Deus já sabia que Adam e Eva, porque eles se afastaram de Seus mandamentos, seriam exilados e que agora estariam lutando lá fora no deserto selvagem, contra os espinhos e abrolhos, que crescem diante deles. Mas Deus nos ama. Deus ama seu povo. Ele sabe que estávamos em trevas. Deus sabe que onde nós estamos, no deserto, no lugar selvagem, não é o lugar onde Ele gostaria que estivéssemos. Deus deseja nos ter de volta em Sua casa. Deus sabe que, por definição, somos seres humanos feitos de carne e sangue que falhamos e somos pecadores, normalmente não guardamos os Seus mandamentos, então a Sua idéia de nos trazer de volta para a luz, não aconteceria por nós mesmos. Então o que Ele fez. Montou a sua tenda (graça) no meio de nós. Ele veio até onde nós estamos e sempre provê uma fonte de água viva no meio de lugares desertos. Esse é um padrão consistente em toda a bíblia do principio ate o fim. Não se esqueça que a palavra Graça significa “montar uma tenda”. Então, em outras palavras, o Deus está dizendo é que pela nossa incapacidade de chegar até Ele, o nosso Deus montou a Sua tenda, Sua casa, Sua habitação, entre nós, para que pudéssemos então entrar e habitar com Ele. Isto é verdadeiramente a Graça de Deus. Não importa onde estejamos, Deus sempre vai prover uma maneira de voltarmos para Ele. Diante disso, a Torah foi dada a nós no meio de um lugar espinhoso, referencia direta aos lugares desertos, selvagens, espinhos, no meio dos espinhos, esav, bem no meio disso tudo nosso Pai nos deu uma fonte de água viva, a Torah. A Torah foi dada bem no meio do Monte Sinai, um lugar no meio do deserto , espinhoso e selvagem. Lembre-se da imagem que sempre falamos. Da imagem da Torah, a agua viva que desce das nuvens no topo da montanha, sem contaminações, pura. E que ao descer a montanha, outros elementos são acrescentados. Lá embaixo, os homens ainda retiram coisas desse rio e colocam coisas nesse rio. Ao chegar perto do mar esse rio que era puro lá no topo da montanha, já está irreconhecível, poluído, não se pode mais beber dele. Quando Moisés desce da montanha, os homens já tinham outras coisas para tirar sua atenção do verdadeiro Deus. A atitude do mundo e da religiosidade é essa. Você está querendo nos levar de volta a maldição da lei. Agora vivemos na dispensação da graça. Podemos comemorar o dia das mães, dos pais, o natal, a páscoa dos coelhinhos e está tudo bem. As festas de Deus, como diz a Escritura, na verdade não são festas de Deus, mas sim dos judeus. O que Jesus diz para essas pessoas ? Afastai-voz de Mim. Não há liberdade sem a Torah, sem os mandamentos de Deus. Voltemos ao topo da montanha.
Ex 25:40 LTT
40 Atenta, pois, que os faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte
Deus diz:
“agora que tirei você do Egito, que a Minha Semente está em você e irá guiá-lo, quero que construa uma morada no meio do deserto, para que você possa habitar comigo. O modelo dessa casa Eu te dei no topo da montanha, no meio dos espinhos”.
E assim o fizeram. Trouxeram todos os seus materiais, ouro e os reuniu para fazer o tabernáculo.
A palavra traduzida como “modelo”, é a palavra “tabniyth” que tem a mesma raiz “banah” da palavra “filho” em hebraico. O tabernáculo deveria ser construído segundo o Filho, segundo o Messias, e já que sabemos que a Torah é o Messias e o Messias é a Torah, o tabernaculo deveria representar o Messias e seu corpo.
A religiosidade de plantão continua querendo fazer do Messias uma coisa e da Torah outra coisa. Pensamento greco-romano. Ou uma coisa ou outra. Quando o Messias é a Torah e a Torah é o Messias. As duas entre as maiores religiões do mundo estão vivendo esse padrão. Um aceita o Messias e rejeita a Torah, e a outra aceita a Torah e rejeita o Messias. E o que o Pai está desesperadamente tentando dizer é que não importa o que vem primeiro, os dois são importantes. Quando eu uso o meu tzitzit e sigo a Torah, as pessoas me dizem que tenho de escolher entre a Torah e Jesus. Dizem que não posso ter um ou o outro. Meu Deus.... A realidade é que a Torah se fez carne e habitou entre nós e que eu só entro no Reino sendo enxertado na Torah.
Mateus 3:12 LTT
12 De Quem a pá está em Sua mão, e completamente limpará a Sua eira , e recolherá o Seu trigo para dentro do celeiro, e completamente queimará a palha (motz) em fogo inextinguível."
A palavra palha aqui (motz) não é a mesma palavra para joio. Aqui, a palha é o trigo que não produz fruto. Portanto se você é trigo e não joio e não está produzindo fruto, voce sera queimado junto com o joio na colheita final
Shalom Aleichem!
Ed Sant Anna, ap
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