quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acidentes de trabalho exigem mudanças

A Bahia e o Brasil ficaram chocados com a tragédia que vitimou nove trabalhadores em uma canteiro de obras no município de Salvador. Foi o mais grave acidente de trabalho de que se tem conhecimento no Estado. Em 2011, foram 15 vítimas fatais na construção civil na capital baiana.

Neste ano, foram fiscalizados 250 canteiros de obras de 1.174 autos de infração foram lavrados por descumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho, mas apenas a atuação desse órgãos não é suficiente para evitar que acidentes de trabalho ocorram. É preciso, antes de tudo, uma mudança de cultura da sociedade em relação aos acidentes e à qualidade dos ambientes de trabalho.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um país que tenha a cultura da prevenção de acidentes de trabalho como a mais alta prioridade possui governantes, trabalhadores e empregadores que participam ativamente na defesa de segurança nos ambientes de trabalho, por meio de sistema no qual direitos, responsabilidades e tarefas são definidos, perseguidos e respeitados em todos os níveis.

Portanto, os acidentes de trabalho têm uma dimensão social e econômica extremamente importante, sendo um problema central nas sociedades contemporâneas. Essa realidade evidencia a necessidade de mudança de postura dos governantes, dos representantes dos trabalhadores e dos empregadores.

*Artigo extraído do Jornal A Tarde. Por Anastácio Pinto Gonçalves Filho, Auditor-fiscal do trabalho e Prof. Dr. da Ufba

sábado, 6 de agosto de 2011

Peças teatrais levam credibilidade para empresas

A AL Produções Teatrais realiza trabalho na capital e interior baiano, além de outros estados como Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo.  A empresa já foi recontratada para fazer mais de oito espetáculos para uma só peça.

A maioria  de nosso clientes se concetra em Camaçari, Pólo Petroquímico, CIA e Candeias. Porém, sempre surgem novos compradores que ficam sabendo através de amigos ou outras empresas. Em Salvador,  a A.L. também tem clientela fiel. Veja o depoimento de um dos clientes da AL, a Tecon Salvador tem a dizer sobre o trabalho da empresa:
"Sempre que puder vou trazer o teatro-empresa para a Tecon, pois admiro e acho o trabalho da A.L. maravilhoso. Enquanto estiver lá vou ligar e pedir algum espetáculo” (supervisor de Segurança do Trabalho da Tecon Salvador, Pedro Sarrat)

Capacitar recursos humanos com arte e entretenimento

Teatro-empresa. Como uma peça teatral pode funcionar como treinamento de Recursos Humanos? Para a A.L. Produções Teatrais, o teatro pode cumprir bem esse papel. Em vez de palestras e treinamentos convencionais, espetáculos com qualidade, humor, linguagem fácil, interação com o público e informação precisa. Com peças que não duram mais do que 50 minutos, a produtora busca inserir ações de motivação e capacitação em estratégias de desenvolvimento de Recursos Humanos.
Sob o comando do, ator, diretor e dramaturgo Agnaldo Lopes, 57, a A.L. está no mercado há 17 anos e já atingiu cerca de 200 mil pessoas ao longo desse período. Para Lopes, o trabalho do teatro nas empresas é duradouro. “O teatro não vai esgotar e nós vamos falar sempre de segurança do trabalho, por exemplo, com o teatro”, afirmou o dramaturgo, que conclui: “cada ano faço novo espetáculo sobre trânsito, meio-ambiente e segurança”.
O administrador acrescenta também que a opção por esta modalidade de capacitação e treinamento tem atraído muitas empresas. Um exemplo é a Tecon, cliente da A.L. “Não se pode colocar muita técnica, estatísticas disso ou daquilo nos treinamentos. Tem que atingir todo o público. O teatro-empresa é bom porque leva as informações mais facilmente e envolve os funcionários de uma forma mais descontraída”, disse o supervisor de Segurança do Trabalho da Tecon Salvador, Pedro Sarrat.
A A.L. conta com peças focando temas como: Segurança do Trabalho, Motivação, Peças Infantis, Qualidade de Vida, Coleta Seletiva, Preservação da Água, Meio ambiente de um modo geral, Alimentação e Saúde, além de temas “sob medida”, conforme a escolha e personalização do cliente. Cada peça dura, em média, de 30 a 40 minutos.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Empresas aprovam peças teatrais nos treinamentos

“Divulgar um trabalho é difícil, pois as culturas são diferentes, as idades são diferentes e muitos deles são ignorantes, brabos. Trabalhar com peão é complicado”, brincou o supervisor de Segurança do Trabalho da Tecon Salvador, Pedro Sarrat, em relação ao público alvo.  


Apesar de no início ter um pouco de resistência por parte dos funcionários, Sarrat garante que houve melhora, por exemplo, de como evitar um acidente no trabalho depois dos espetáculos. “É um trabalho fantástico. Procura fazer com que o trabalho e proposta da empresa dêem certo”, acrescentou.
O supervisor conta ainda que quando passou para o segmento de segurança do trabalho não viu incidentes acontecerem há dois anos. “Os números de incidentes reduziram a três desde que estou neste segmento”, comentou.  Ainda de acordo com ele, “o trabalhador fica mais preocupado com a segurança depois de ver as apresentações porque se lembra de maneira descontraída e leve as informações. Ficou mais fácil de lidar”, finalizou.
 *Pedro Sarrat é cliente da AL há mais de dez anos e sempre solicita os serviços da empresa
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AL aposta no humor como ingrediente para peças

Mais do que agradar os clientes, a preocupação da A.L. está também com o público, a quem o trabalho é direcionado. Desde que começou com o teatro-empresa, Agnaldo Lopes, diretor da A.L., procura trabalhar os textos inserindo neles boas pitadas de humor. “Tem que ter humor. Sempre gostei da veia cômica. Agora, tem que ser controlada”, adverte.
Além das boas risadas e dos aplausos durante os espetáculos, para saber da opinião do cliente e do público, são feitas pesquisas de satisfação. Os clientes recebem através de e-mail e o público preenche um pequeno formulário com suas respostas. Lopes conta que só houve uma reclamação por parte de uma empresa que não gostou do figurino de um ator, dizendo que não estava adequado para o ambiente.  “O figurino era a cueca por cima da calça, imitando o super-homem. Só que a mulher não gostou, disse que não estava adequada ao ambiente e tal”, diverte-se.

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