Rumo à qualidade
de vida, PAUSE
OS SINTOMAS.
Rumo à qualidade
de vida, PAUSE
OS SINTOMAS.
Presente na mesa de muitos brasileiros, glúten
é uma proteína encontrada em cereais como
trigo, centeio e cevada. É recomendado que seja
consumido com cautela, em uma dieta equilibrada.1
CONTUDO,
não são todos que podem consumir glúten, como aqueles que possuem:
A DOENÇA CELÍACA É UMA CONDIÇÃO DESENCADEADA PELO CONSUMO DE
GLÚTEN QUE CAUSA SINTOMAS EM TODO O CORPO
É UM PROBLEMA MAIS COMUM DO QUE AS PESSOAS IMAGINAM E COM
com DC são incorretamente diagnosticados com síndrome do intestino irritável. 9
PARTE DA POPULAÇÃO APRESENTA RISCO AUMENTADO DE DESENVOLVER DOENÇA CELÍACA,
POR ISSO DEVE-SE TER ATENÇÃO A ESSES CASOS:
NA BUSCA POR UM ESPECIALISTA
AO PERCEBER ALGUNS DOS SINAIS MENCIONADOS
OU OUTROS, O PRIMEIRO PASSO É BUSCAR UM MÉDICO.
Por ser uma doença com muitos sintomas, vale mencioná-la a um médico especialista em
gastroenterologia e garantir que sejam feitos exames laboratoriais específicos para a doença celíaca.
VOCÊ SABIA QUE HÁ EXAMES LABORATORIAIS QUE PODEM AJUDAR NO DIAGNÓSTICO?
A INVESTIGAÇÃO INICIA-SE COM EXAMES DE SANGUE: É FUNDAMENTAL QUE HAJA DOSAGEM DE IGA TOTAL E DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS:
Por apresentar mais especificidade e sensibilidade tanto na população adulta quanto na infantil, o exame de primeira escolha é a antitransglutaminase IgA.
Importante: é necessário estar consumindo glúten diariamente e, por pelo menos 2 meses antes da coleta do sangue, para obter resultados conclusivos.
FIZ O EXAME! E AGORA?
Caso o resultado de algum dos exames laboratoriais seja positivo, para complementação diagnóstica e confirmação da doença celíaca, uma endoscopia digestiva alta com biópsia de duodeno poderá ser necessária.
Caso o diagnóstico de doença celíaca seja confirmado, é importante que seus parentes também investiguem essa condição.
Caso negativo, pode ser ainda que a doença venha a se manifestar no futuro, portanto é importante sempre consultar um especialista em gastroenterologia.
COMO TRATAR A DOENÇA CELÍACA?
O único tratamento para a doença celíaca é uma rigorosa dieta isenta de glúten, afinal, se o corpo não tem mais
contato com o glúten, a doença não é ativada e, dessa forma, não apresenta sintomas nem complicações.
Contudo, não se trata de uma dieta fácil, considerando que muitos alimentos que ingerimos frequentemente
contêm alto teor de glúten. Por isso, é fundamental conversar com um especialista em gastroenterologia e
nutrição sobre o assunto para que ele indique os melhores alimentos e possíveis reposições necessárias.
Uma dica importante é ficar de olho na hora da compra:
A legislação no Brasil exige que os produtos alimentícios apresentem no rótulo
o alerta se não contém glúten ou contém glúten, para proteger o consumidor celíaco.12
MAS POR QUE É TÃO IMPORTANTE TRATÁ-LA?
OSTEOPOROSE;
DÉFICIT DE CRESCIMENTO INFANTIL;
CÂNCER INTESTINAL;
DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS DOENÇAS AUTOIMUNES E OUTROS.
Referências bibliográficas: 1.Glúten: o que você precisa entender. Asbran – Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Disponível em: <https://www.asbran.org.br/noticias/gluten-o-que-voceprecisa-entender>. Acesso em 16 de agosto de 2021. 2. Schuppan D, Zimmer KP. The Diagnosis and Treatment of Celiac Disease. Dtsch Arztebl Int. 2013; 110(49): 835-846. 3. Celiac Disease Foundation. Sources of Gluten. https://celiac.org/live-gluten-free/glutenfreediet/sources-of-gluten/. Acessado em setembro de 2017.4. Hus¬by S et al. (2012). European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition guidelines for the diagnosis of coeliac disease (Diretrizes da Sociedade Europeia para Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica para o diagnóstico de doença celíaca). JPGN 54: 136–160. 5. Celiac Disease Foundation. Long-Term Health Conditions. https://celiac.org/celiac-disease/understanding-celiac-disease-2/what-isceliac-disease/24477-2/. Acessado em setembro de 2017.6. Green PHR. Lancet 2003, 362: 383-391. 7. Duggan JM. Medical Journal of Australia 2004, 180: 524-526. 8. National Institute for Health and Clinical Excellence. Coeliac Diseases – Recognition and assessment of coeliac disease (CG86). 2009. London: National Institute for Health and Clinical Excellence. 9. Green PHR, etal. Am J Gastroenterol. 2001;96:126-131. 10. Stenson WF et al. Increased prevalence of celiac disease and need for routine screening among patients with osteoporosis. Arch Intern Med 2005,165: 393-399. 11. Howard MR et al. A prospective study of the prevalence of undiagnosed coeliac disease in laboratory defined iron and folate deficiency. J Clin Pathol 2002, 55: 754–757.12. Tenorio G, Pinheiro C. Doença celíaca: sintomas, alimentação, diagnóstico e tratamento. Veja Saúde, 2020. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/doenca-celiaca-sintomasalimentacao-diagnostico-e-tratamento/>. Acesso em 16 de agosto de 2021.