Emilia Fuke

Arquiteta EMILIA FUKE

Colégio de Arquitetos – Quando descobriu que queria ser arquiteta?

Emilia Fuke – Escolhi esta profissão na adolescência, direcionando o curso para a área de exatas e desenhos técnicos.

CDA – Qual sua formação profissional? Onde estudou?

EM – Graduação em Arquitetura e Urbanismo na UMC e pós-graduação em Perícias e Avaliações em Engenharia na FAAP.

CDA – Quem ou o que te inspirou?

EM – Cresci brincando com argila, trabalhos manuais, tocando instrumentos musicais e origamis. Sempre admirei o trabalho do meu pai, engenheiro mecânico. Utilizava réguas “diferentes”, calculadoras e elaborava desenhos técnicos de peças e engrenagens.

CDA – Como começou na profissão?

EM – Estagiei desde o primeiro ano da faculdade em um grande escritório de arquitetura e engenharia em São Paulo. Desenvolvi vários projetos de edificações. Após formada, fiquei dois anos como responsável pelos projetos, aprovações e assinando como autora dos projetos.

CDA – Os seus trabalhos seguem algum estilo?

EM – Não existe um “estilo” EMÍLIA FUKE. Há uma maneira de pensar, conceitos em evolução. Respeito a topografia, integração com a natureza e paisagem, utilização de todos os espaços com mais de uma função e especificando novos materiais.

CDA – Dentro do ramo da arquitetura e urbanismo, qual a sua especialidade?

EM – Desenvolvimento de Projetos de Edificações Residenciais Unifamiliares e Multifamiliares, Esportivos, Religiosos e Corporativos.

CDA – Na sua opinião, o que caracteriza um bom projeto?

EM – Conseguir aliar estética, função, tecnologia e orçamento.

CDA – Como a tecnologia auxilia o seu trabalho?

EM – A tecnologia agiliza todas as etapas do escritório, principalmente na elaboração do projeto.

CDA – É utilizado algum recurso na criação dos projetos? Qual?

EM – Ferramentas 3D para criação e apresentação do projeto.

CDA – Qual o seu último trabalho?

EM – No momento, estou desenvolvendo e finalizando diversos trabalhos, posso destacar a reforma e paisagismo da área de lazer e social de um edifício residencial multifamiliar em São Paulo.

CDA – Qual sua marca registrada, algo que você sempre faz em seus projetos?

EM – Espaços multiusos com grandes vãos e iluminação natural, ponto fundamental do projeto. Ambientes sociais e de lazer integrados com área verde. Grandes abas e lajes em balanço. Baixo custo de obra evitando utilizar muros de arrimo e aterramentos. Reuso da água. Qualidade do espaço com foco no usuário usando a criatividade e novos materiais.

CDA – Qual o seu conselho para os futuros arquitetos?

EM – Assim como os arquitetos, hoje, todas as profissões exigem formação geral com visão tecnológica, ecológica, político e cultural. Acompanhar as tendências do mercado, saber utilizar novas opções de ferramentas de trabalho, atualizar em cursos e pesquisas, não se esquecendo do caráter humanístico inerente à nossa formação.

CDA – Qual sua visão sobre a profissão no Brasil?

EM – A perspectiva profissional é rica e dinâmica. O profissional tem possibilidade de atuar em diversos setores, como na área de design gráfico, design de mobiliário, design de automóveis, arte, engenharia, moda e cenografia.

O mercado de trabalho está em alta, com os integrantes do setor da construção civil otimistas e a valorização dos serviços de projetos de interiores e paisagismo.

CDA – Deixe uma mensagem ou uma frase para os colegas arquitetos.

EM – Deixo a mensagem do filósofo contemporâneo Eduardo Galeano quando trata dos sonhos: “A Utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a Utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. Enfim, nossa bela profissão, deve ter em conta também a realização de sonhos, proporcionando um constante caminhar…

Arq. EMILIA FUKE

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