Luto

Cada vez que o mundo da música perde um talento incrível, parece que tudo fica um pouco mais triste, mais sem graça, em um luto coletivo. Foi assim com Michael Jackson, e foi assim nesse fim de semana, com a morte de Whitney Houston. É mais triste ainda saber que mais um talento inenarrável da música mundial perdeu a vida para os remédios e para o álcool, e pior, às vésperas de uma apresentação que prometia ser triunfal, um possível retorno com toda a pompa. Impossível não compará-la a Michael, afinal toda a imprensa internacional tem feito isso.

Nesse domingo de Grammy, o mundo inteiro esperava uma homenagem à altura para ocupar o espaço que teria sido dela, e foram várias. A primeira, feita pelo apresentador LL Cool J me emocionou! Depois de dizer que perdeu um membro da família, ele fez uma prece para Whitney, e agradeceu pelos anos ao lado dela… lindo! E quando soltaram o vt dela cantando “I will always love you”? Nossa…

E aí veio aquela que eu e todo mundo estava esperando: Jennifer Hudson entra iluminada por um holofote, com a responsa de cantar “I will always love you”, ao vivo! Não fez bonito, fez lindo!

A boa notícia – se é que podemos dizer assim – desta segunda, no entando, é que o filme “Sparkles”, com a Whitney, acabou de ter a data de lançamento divulgada, provavelmente impulsionada pela morte dela. Será dia 17/08, nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil!

Whitney Houston e Jordin Sparks

Cena de "Sparkle", o último filme de Whitney, que planejava um retorno em grande estilo em 2012 na música e no cinema


Hit

Esses dias ouvindo ao programa Jazz Masters, na rádio Eldorado, escutei a nova música da Estelle, cantora que já é bem famosa hoje pelo estilo pop, mas começou lá em 2004, com uma pegada muito mais soul e R&B, até jazzy. Eu, sinceramente, descobri isso porque Sérgio Scarpelli, apresentador do Jazz Masters, falou no ar. Nunca imaginaria! Afinal, depois de “American Boy”, a música de Estelle ficou mais comercial… a boa nova é que a música atual de trabalho dela, “Thank You”, tem um pouco de resgate da pegada soul, até dá pra dizer que lembra um pouco a Sade, mas claro, com muito de pop por conta da parceria com Akon, que há tempos deixou de lado o hip hop pelo hip pop. Ainda assim a música tem ritmos impactantes, e é cheia de emoção, sem falar na voz dela.

Aperte o play!


Telinha

Gravei há alguns dias o programa do João Doria Jr., Show Business, que vai ao ar neste sábado, dia 14, às 23h40, na Band. Conversamos sobre jazz, sobre a minha vocação para cantar e também sobre Ella Fitzgerald, que hoje é uma grande inspiração. Falamos também sobre o meu sobrenome “Oak”, e João Doria quis saber se não tenho alguma vocação para a política… O que vocês acham? Hehe

Assistam!

Band
14/01
23h40


Jazz, jazz, jazz!

Achei ótimo o Guia da Folha dessa semana dizendo que o jazz invadiu bares, bistrôs e cafés em São Paulo. Nas suas mais variadas formas e influências, o jazz está atraindo muita gente para vários lugares bacaninhas e descolados há algum tempo, e acho uma delícia ver isso confirmado! Para quem quer entrar no ritmo, literalmente, eles indicam a Cervejaria Nacional, às terças e quintas, o Blú Bistrô, aos sábados à tarde e o Octávio Café & Bistrô, às quintas.

Tem também o Teta, em Pinheiros, que é bem legal e tem um clima intimista, ótimo para ir em casal.

Quem conhece outro lugar bacana para ouvir uma boa música em São Paulo?


Tipo exportação

Engraçado quando a gente ouve falar que o Brasil faz sucesso lá fora, por causa disso ou daquilo. O que tem tido muita ascenção no exterior, por exemplo, é arte urbana e música brasileira, de todos os gêneros. Mas mais engraçado ainda achei uma notícia que li esses dias, sobre uma exposição brasileira inédita no Brasil, mas já premiada em Praga! Com o título “Personagens e Fronteiras: Território Cenográfico Brasileiro”, ela mostra trabalhos de artistas nacionais da área, escolhidos por Antonio Grassi e participação dos cenógrafos Aby Cohen e Ronald Teixeira. Tem arte de rua, intervenções em site, performances com engajamento social, teatro de animação e formas convencionais de teatro. Achei divertido!

Ela chega em São Paulo no dia 13 de dezembro, na sede da Funarte, na Santa Cecília!


Roteiro

São Paulo é uma cidade realmente rica culturalmente. Clichês à parte, quem vive aqui, como eu, tem sempre mil e uma coisas interessantes para fazer nas horinhas vagas. Até dezembro, por exemplo, dá tempo de conferir a incrível Bienal de Arquitetura, na OCA, que esse ano tem como tema Arquitetura para todos: construindo cidadania. Para quem curte arquitetura ou vive em um centro urbano como o nosso é muito interessante ver como as pessoas vivem, trabalham e circulam.

Também tem uma ótima homenagem à obra de Oswald de Andrade no Museu da Língua Portuguesa, e uma exposição no Pinacoteca, que é a primeira do dinamarquês Olafur Eliasson na América Latina. Ele faz esculturas incríveis – e enormes – e também tem muita ligação com a arquitetura. Ainda não vi mas fiquei curiosa!

Difícil é escolher…

 

 

 

 


O mais incrível

Hoje vou falar de um festival que é o meu sonho de consumo: “The Montreux Jazz Festival”. Como a maioria dos festivais da Europa, ele acontece no começo de julho, quando o clima é mais ameno na Suíça. O lugar é um capítulo à parte, o visual maravilhoso do Lago Genebra. Ele foi criado em 1976, no Casino Montreux, e tinha apenas apresentações de jazz. Hoje, assim como o Glastonbury é um festival enorme, com várias atrações culturais. E sabem quem já passou pelos palcos do Montreux Jazz naqueeeles tempos? Nina Simone, Aretha Franklin, BB King e claro, Ella Fitzgerald. Surreal, né!? Ainda bem que todo o acervo fotográfico – são 45 anos de festival – foi salvo por um projeto de digitalização, em 2010.

No fim dos anos 1970 ainda teve um mini festival de rock dentro do Montreux, com show de Pink Floyd, Led Zeppelin, Frank Zappa, Deep Purple…  e muitos artistas do mundo todo, como o Brasil. Elis Regina foi uma das estrelas em 1979.

Hoje artistas de todos os gêneros tocam lá, para um público de mais de 100 mil pessoas.

Fuçando no Youtube, encontrei esse vídeo histórico de Elis Regina lá, adorei!


O maior

Um dos festivais de música que mais gosto, e acho que é o mais bacana para quem gosta de curtir a música e outras formas de arte, é o Glastonbury, que acontece todos os anos em Somerset, na Inglaterra, em meados de junho, que é verão por lá. Pra quem não sabe ele é também o maior festival do mundo, olha só os números:
Tamanho: cerca de 3,5 Km²
Apresentações: 385, ao vivo
Público: 150 mil pessoas, em média
Incrível, não? O primeiro ano do festival foi 1970, e vários artistas e bandas incríveis já passaram por lá. Alguns até foram descobertos no Glastonbury. Em 2010, o jornal inglês “The Independent” fez uma lista dos top 10 que já tocaram lá, entre eles Paul McCartney, David Bowie e mais recentemente Jay-Z. Clique aqui para ver a lista completa.

E olha que incrível esse vídeo, de uma entrevista do Johnny Cash, em Glastonbury, minutos antes de subir no palco!


O mais pop

O segundo festival que eu vou falar é o Coachella, que acontece em Indio, na Califórnia, desde 1999, também em meados de abril, e é queridinho de muitos atores, artistas e gente do mundo todo! São três dias de muita música alternativa, rock, hip hop e eletrônica, ao vivo e a céu aberto. Há quem diga que ele foi inspirado em Glastonbury, o maior do mundo, que acontece na Inglaterra. Vou falar dele ainda nesta semana.

As bandas tocam em seis palcos espalhados por um lugar lindo, um vale. Na primeira edição teve Beck e The Chemical Brothers como destaque – super anos 90 – e um público de 25 mil pessoas. Hoje são cerca de 100 mil por dia e em 2011 o destaque foi Kanye West, além de Kings of Leon e Black Keys. O brasileiro Emicida, que foi convidado para tocar, pouco não conseguiu visto, mas no fim deu tudo certo e dizem que ele fez um show ótimo!

UPDATE 09/01/2012: mais um line-up vazou, como acontece quase todo ano, e dá pra dizer que em 2012 vai ter muita música eltrônica e indie rock no Coachella. Radiohead, The Black Keys, Dr. Dre & Snoop Dogg, Cat Power, David Guetta, Justice e Florence and The Machine são apenas alguns na programação.


Start

Com o SWU rolando no próximo fim de semana, começamos hoje a semana dos festivais! Vou falar dos festivais de música que mais gosto, do mais antigo, do maior, e claro, do que eu mais gostaria de participar como cantora!

E, como não se fala em outra coisa por aqui, que tal começar com a versão brasileira do Lollapalooza? Tudo indica que o lineup oficial deve ser divulgado em alguns dias, mas tudo mundo já aposta em bandas como Arctic Monkeys, Yeah Yeah Yeahs e Foo Fighters.

O Lollapalooza foi criado em 1991 pelo cantor Perry Farrell, da banda Jane’s Addiction, e a ideia era apenas fazer uma turnê de despedida para a banda, mas acabou tendo edições até 1997. Depois de um gap, voltou em 2003, foi reformulado em 2005 e em 2010, foi anunciada a estreia do Lollapalooza no Chile. Aqui no Brasil quem comanda a produção é a Geo Eventos, e o festival acontece nos dias 7 e 8 de abril, no Jockey Club de São Paulo.

21/11/2011 UPDATE: Saiu o line-up oficial! Vou colocar só os principais aqui, o resto vocês conferem em www.lollapaloozabr.com.

Os gringos
Foo Fighters
Arctic Monkeys
Jane’s Addiction
MGMT
Calvin Harris
Friendly Fires
Peaches

O brasileiros
O Rappa
Marcelo Nova
Pavilhão 9
Blubell
Marcio Techjun
Daniel Brandão