Orlando Furioso – Tomo II
R$260,00Dispõe enfim o leitor da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, feita por Pedro Garcez Ghirardi, publicada em dois tomos na Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial. Pedro Garcez Ghirardi ao todo traduziu poeticamente nada menos do que 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos. Lembro ainda que a tradução parcial do poema (Orlando Furioso –
Cantos e Episódios) publicada pela Ateliê em 2002 recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2003, de sorte que estamos aqui diante de um trabalho cuja excelência já é publicamente reconhecida. Entenda o leitor que, assim como é monumental a obra original de Ariosto, em correlata e obrigatória medida é também monumental sua versão poética, formalmente análoga e integral. A tradução, sendo, como é evidente, lavor extenso, mostra-se também intenso, conforme relata no Posfácio o próprio tradutor, quando de Ariosto diz que “cada uma de suas oitavas é, em si mesma, uma obra de arte. Nas estrofes, o admirável trabalho das rimas mereceria, por si só, estudo particular. A perfeita construção da ottava d’oro foi um dos mais preciosos legados de Ariosto a grandes poetas, dele diferentes em tantos aspectos, como Camões e Tasso”. [João Angelo Oliva Neto, Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo]
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
Finnegans Wake – Finnicius Revém – Vol. Único
R$272,00Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Prêmio John Jameson pela contribuição à difusão da cultura irlandesa
Prêmio APCA de Tradução 2003
“Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003
Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana.
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Por flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações…
O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova floração. Não há página sem evocações literárias – as bíblicas superam todas – como se Joyce quisesse abarcar tudo o que se escreveu, fazendo de todos os textos um livro só…
Quem vem do Ulisses ao Finnegans Wake passa da narrativa em vigília à narrativa ao despertar, relato de um sonho que envolve o universo. O romance não registra a experiência onírica de uma das personagens. Finnegans Wake desdobra o mapa de uma mente ampla como o universo. O sonhador não sonha para alguém sobre algo num código conhecido. Acontecido fora da interlocução, o sonho quebra as cadeias da subordinação. Joyce proclama na formação de palavras, de frases, de cenas processos que se avizinham do método interpretativo de Freud…
O sonho navega por águas que a vigilância comprometida com o socialmente aceito deliberadamente ignora. Desejos culposos emergem envolvidos em papel vistoso, fitas e cartão de felicitações. A beleza sonora, rítmica e verbal de Finnegans Wake esconde violência, sentimentos proibidos, indecências. Parte da obscuridade dirigida a leitores atilados tem esta origem. Para se fazer entendido, o texto oferece muitas versões do mesmo código cifrado. Os nomes e os caracteres emergem lentamente, às apalpadelas, aos pedaços…
Tradução: Donaldo Schüler
Edição, Prefácio, Projeto Gráfico e Capa: Henrique P. Xavier
Imagem da Capa: Retrato de J. Joyce, de Constantin Brancusi
Coleção rolarriuana
Prêmios:Prêmio APCA de Tradução 2003 / “Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003 / Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Bom Crioulo
[Lista UFMS 2024] O interesse de Bom Crioulo, publicado em 1895, não vem apenas do fato de ter sido o primeiro romance brasileiro a abordar a homossexualidade masculina no Brasil pós-abolicionista e republicano, e traz outros desafios que os leitores do tempo (e mesmo os nossos contemporâneos) não puderam absorver inteiramente. O ensaio de apresentação desta edição de Bom Crioulo analisa o romance e comenta sua recepção, levando em conta os modos enviesados e produtivos pelos quais a herança de um escritor como Émile Zola rendeu frutos, nas circunstâncias brasileiras.
Apresentação e Notas: Salete de Almeida Cara
Ilustrações: Kaio Romero
Divina Comédia
R$520,00Em comemoração aos 700 anos da morte de Dante Alighieri (1265-1321), a Ateliê Editorial reedita a Divina Comédia, uma das obras-primas da literatura mundial. E reedita mantendo o texto e o projeto gráfico inovador da edição anterior (leitura descendente nos círculos do Inferno e leitura ascendente no Paraíso). Além de trazer de volta a primorosa tradução do erudito italiano João Trentino Ziller publicada originalmente em 1953, em Minas Gerais – a presente reedição do poema oferece as ilustrações de Sandro Botticelli, perdidas durante séculos e identificadas somente na década de 1980.
Tradução e Notas: João Trentino Ziller
Apresentação: João Adolfo Hansen
Notas à Comédia de Botticelli: Henrique Xavier
Ateliê Editorial na 12ª Festa do Livro da USP-Leste
De 07 a 09 de maio de 2024, das 9h30 às 21h, a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP)
Bate-papo e lançamento da Coleção Bibliofilia no Centro de Formação e Pesquisa do Sesc
Lançamento de livros da Coleção Bibliofilia (Edições Sesc/ Ateliê Editorial), seguido por bate-papo com os organizadores Plinio Martins Filho e
Comemorando os 50 anos do 25 de Abril em Portugal, Ateliê Editorial relança ‘A Revolução dos Cravos’, de Lincoln Secco
Cinco décadas após o levante que mudou os rumos da história de Portugal, a Ateliê Editorial publica a segunda edição