terça-feira, 27 de novembro de 2012

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quanto tempo leva para se comprar uma casa no Brasil?


Pesquisa mostra quantos meses são necessários para comprar uma casa no Brasil –e em outros países da América Latina – e mapeia o déficit habitacional da região


FONTE: EXAME.COM

FGTS libera R$ 46,7 bi para o Minha Casa, Minha Vida


Deverão ser construídas, de acordo com o cronograma do programa, um total de 600 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 3,1 mil


Fila para Minha casa Minha Vida




















Fila para Minha casa Minha Vida: o financiamento de casa própria em áreas urbanas fora do Minha Casa e do Programa Nacional de Habitação Urbana terá R$ 1,1 bilhão
Brasília - O Programa Minha Casa, Minha Vida vai contar com R$ 46,7 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de acordo com decisão divulgada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29).
Deverão ser construídas, de acordo com o cronograma do programa, iniciado em 2009 e com fim previsto para 2014, um total de 600 mil moradias para famílias com renda mensal até R$ 3,1 mil e mais 200 mil para quem ganha até R$ 5 mil.
Serão aplicados também R$ 5,3 bilhões na construção ou financiamento de imóveis novos dentro do Programa Nacional de Habitação Urbana e do Programa Minha Casa, Minha Vida.
O financiamento de casa própria em áreas urbanas fora desses dois programas terá R$ 1,1 bilhão.
Na área da mobilidade urbana, o dinheiro do FGTS financiará R$ 4 bilhões em obras destinadas a Copa do Mundo de 2014, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para a zona rural são R$ 20 milhões do FGTS destinados ao financiamento imobiliário a trabalhadores rurais detentores de áreas superiores a 4 módulos fiscais fixados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os candidatos ao financiamento deverão ter renda superior a R$ 15 mil por ano.

FONTE: EXAME.COM

PIB brasileiro cresce 0,4% no segundo trimestre de 2012, diz IBGE


Taxa de investimento, porém, tem queda de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior


O PIB brasileiro no segundo trimestre de 2012 cresceu 0,4%, conforme anunciou na manhã desta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores, o total chega a R$ 1,1 trilhão.
Em um momento de desaceleração da economia brasileira, o baixo crescimento no período já era esperado por especialistas da área.
O resultado foi um pouco superior ao 0,2% de crescimento do trimestre anterior. A leve melhora, de acordo com o economista Rafael Leão, da Austin Rating, é um sinal de retomada da economia brasileira. Para os economistas Daniel Cunha, da XP Investimentos e Fernanda Comsorte, do Santander, os próximos trimestres deverão apresentar resultados mais positivos.
No último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira, a previsão de crescimento da economia brasileira para o ano para o ano ficava em 1,73%. Já o Ministério da Fazenda prevê um crescimento próximo aos 4% para 2013.
Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5%. No acumulado de 12 meses, a expansão foi 1,2 %. No primeiro semestre, o PIB apresentou aumento de 0,6%.
Entre os setores da economia, a maior expansão foi observada na agropecuária (4,9%). O setor de serviços cresceu 0,7%. A indústria teve queda de 2,5%.
Sob a ótica da demanda, foram observados aumento de 1,1% no consumo do governo e de 0,6% no das famílias. A formação bruta de capital fixo teve queda de 0,7% no período.
Apesar da melhora em relação ao trimestre anterior, um indicador preocupa nos números do PIB do segundo trimestre. A chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é uma espécie de termômetro dos investimentos no país, teve queda de 0,7% em relação aos primeiros três meses de 2012. Na comparação com o mesmo trimestre de 2011, o tombo foi ainda maior, de 3,7%. O sinal é inquietante porque investimento presente significa crescimento futuro. Sem recuperação nesse indicador, fica difícil projetar uma retomada mais consistente da economia brasileira.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TAXA BASICA CAI PARA 7,5%A.A. COMO PREVISTO


São Paulo - A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dessa semana reduziu aSelic em 0,50 ponto percentual, para 7,50% ao ano, sem viés. O corte é o mesmo dos últimos encontros.
De acordo com o comunicado do BC, "considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia".
A decisão foi unânime. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, Presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
A nova queda coroa um ano de cortes de juros, praticamente. O Comitê de Política Monetária começou a reduzir a Selic em 31 de agosto de 2011. Na época, o corte de 0,50 ponto percentual na taxa de 12% ao ano surpreendeu o mercado (veja infográfico na segunda página mostrando a evolução dos juros no governo Dilma). Em maio desse ano, a Selic atingiu sua então mínima histórica no Brasil (8,5%).
Com a taxa de 7,50%, os depósitos em caderneta de poupança feitos após o dia 4 de maio continuam tendo rendimento diferenciado dos antigos.
Expectativas
A redução para 7,50% está alinhada com a expectativa do mercado. O último boletim Focus, elaborado pelo BC com base em consultas feitas a instituições financeiras, indicava uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa.
As previsões para a Selic no final do ano não são tão unânimes. O Focus dessa semana previa que a Selic terminaria o ano em 7,25% ao ano. Um estudo recente do Itaú Unibanco indica Selic de 7% no final deste ano.
Também especula-se que esse pode ter sido o último corte de juros do ciclo atual. “As discussões se concentram na possibilidade de a autoridade monetária estender um pouco mais o ciclo. Nesse sentido, o comunicado emitido após o encontro poderá ajudar a traçar os próximos passos do Banco Central”, afirmou o Bradesco em relatório divulgado no início dessa semana, quando o banco dava como “praticamente certo”, na expectativa do mercado, que o Copom reduziria a Selic em 0,50 ponto percentual. 
O Goldman Sachs também defende que é importante observar possíveis indícios de fim do ciclo de afrouxamento. “A questão chave para monitorar é se a ata vai indicar que o Banco Central está se preparando para encerrar o ciclo de afrouxamento”, afirma relatório do banco. A ata do Copom será divulgada na quinta-feira da semana seguinte. O Copom terá mais duas reuniões em 2012, uma em outubro e outra em novembro.
Dada a atual situação da inflação, para o Goldman, uma continuação nos cortes da Selic após agosto demandaria uma deterioração adicional do cenário macrofinanceiro mundial e outro baixo desempenho da atividade real durante o terceiro trimestre de 2012.  
Para 2013, a expectativa do mercado, segundo o Focus, é que a Selic volte a subir. Para a Tendências Consultoria Integrada, a taxa de juros deve voltar a subir a partir de março de 2013 e chegar a 9,5% em agosto de 2013. “A aceleração recente da inflação também reforçou nosso cenário de elevação da taxa de juros a partir de março de 2013”, informa o relatório da consultoria. 

Juliana Pimenta
gráfico juros 7,50% agosto

FONTE: EXAME.COM