Presbíteros da Diocese de São Miguel Paulista realizam retiro anual
Imagem: Pastoral Presbiteral
(a foto foi tirada apenas no último dia, razão pela qual alguns dos padres, que tinham compromisso, já haviam se retirado!)
Entre os dias 14 e 17 de maio, realizou-se no Mosteiro dos Jesuitas em Itaici, na cidade de Indaiatuba, o retiro espiritual anual dos presbíteros da Diocese de São Miguel Paulista. O encontro contou com a presença dos padres da diocese, do bispo diocesano Dom Algacir Munhak, c.s, e do nosso bispo emérito, Dom Manuel Parrado Carral.
O pregador foi o padre jesuíta Rogério Barroso, SJ, que trabalhou, ao longo dos dias, o tema da sinodalidade em perspectiva espiritual. O presbítero ressaltou, a todo o tempo, que a sinodalidade requer unidade com discernimento sem perder o foco na espiritualidade: "É preciso cristianizar nossa educação", afirmou. Além das colocações do pregador, que eram duas em cada dia, o retiro teve momentos celebrativos: liturgia das horas, terço mariano, celebração penitencial, adoração ao Santíssimo Sacramento e, naturalmente, celebração eucarística diária.
Na missa de encerramento do retiro, Dom Algacir frisou que a unidade na Igreja e dos sacerdotes se dá através do amor e da fraternidade.
Texto do Pe. Wetemberg Aires de Oliveira
Chuvas no RS: "Nossa fé em Cristo nos compromete a continuar criando laços de solidariedade e amizade social"
Os temporais no Rio Grande do Sul causaram estragos em 235 municípios gaúchos, fizeram um rio atingir a maior cheia de sua história, romperam parcialmente uma barragem e deixaram mortos, desaparecidos, centenas de ilhados e milhares de desabrigados.
O arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente do regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leomar Antônio Brustolin, compartilhou, por meio de um artigo, o seu sentimento diante do agravo da situação. “Nesse momento, ao contemplarmos ao redor, vemos mortes, desabrigados, ilhados, pontes caídas, estradas bloqueadas, destruição de casas e de construções. Nosso coração fica perturbado, nos perguntamos: o que podemos aprender disso tudo? Não temos respostas. Também o mal físico é um mistério. Saber contemplar o mistério sem fantasia ou racionalismo é uma sabedoria”.
Dom Leomar afirma que um grande flagelo veio sobre as cidades e vilas e que muito se perdeu. Garantiu que todos rezam por àqueles que partiram, mas aconselha que para os que ficaram, é necessário, diante de Deus, aprender a viver e a conviver. “Deus está conosco, disso temos experiência e somos capazes de solidariedade, sobre isso podemos enxergar”. O arcebispo enfatiza que não será a morte, o luto e as lágrimas que definirão a última palavra sobre a vida. Tampouco a destruição, o deslizamento e os alagamentos roubarão a esperança. “Somos um povo que sabe em quem depositou sua fé. A água que sacia a sede, limpa o que está sujo, refresca o calor e rega o que está seco, voltará a ser sinal de vida, de renovação e liberdade”.
Campanha em favor das vítimas das chuvas
Dom Leomar lembro, ainda que as comunidades paroquiais estão de portas abertas para acolher os desabrigados, alimentar os que perderam tudo, para atender as necessidades que emergem. “Como bem diz o Papa Francisco: somos comunidades que parecem Hospital de Campanha, que socorre imediatamente quem precisa”.
Fonte: CNBB